The Bell Jar

The Bell Jar Sylvia Plath




Resenhas - The Bell Jar


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Duda 20/02/2023

Eu comprei esse livro por causa das críticas que faziam sobre ele e à fama de Sylvia Plath. Eu li The Bell Jar na versão original, em inglês e foi uma das obras com a personagem principal mais complexa que já tive contato.
Enquanto eu lia, eu tive a impressão que a história é bem linear, acho que é pelo fato de não envolver tantos dramas de relacionamento e tantos personagens, mas sim por estarmos muito mais conectados com o mundo de Esther e seus conflitos internos. Não foi o melhor livro que eu li, mas consigo ver muito bem o motivo dele ser um clássico.
Sylvia tem uma escrita maravilhosa e genial, quero ler mais livros dela!
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Julia.Nalio 21/02/2023

Li esse livro ano passado e agora li em inglês. Dei 5 estrelas pra ele pelo o que significou pra mim quando eu li e continuo me identificando com diversos momentos do livro, mas agora tenho uma visão diferente dele e acho que a releitura tirou estrelas dele, é um livro ótimo e não é pra todo mundo, afinal é sobre o desenvolvimento de uma personagem em depressão e não recomendo ler dependendo do momento da vida que você se encontra.
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mel 08/05/2023

"I saw myself sitting in the crotch of this fig tree, starving to death, just because I couldn't make up my mind which of the figs I would choose. I wanted each and every one of them, but choosing one meant losing all the rest, and, as I sat there, unable to decide, the figs began to wrinkle and go black, and, one by one, they plopped to the ground at my feet."
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Kimberlly 19/05/2023

Pensativo.
O livro é bom, apesar de ser muito profundo. O mais interessante é como a Esther se relaciona com a própria autora. Muitos acontecimentos e pensamentos da protagonista remetem à Silvia, que sofria dos mesmos pesares.
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Luanna.Aracelly 29/05/2023

?Is Esther gay for Doreen??
?How did I know that someday?at college, in Europe, somewhere, anywhere?the bell jar, with its stifling distortions, wouldn?t descend again??
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umbookaholic 15/06/2023

Sendo direto e rápido: um bom livro com altos e baixos

dito isso, gostei muito de várias passagens da primeira metade, apesar de achar bem sofrível. a trama em si pouco me prendia, mas eu queria ver mais da mente da Esther e saber o quão fundo a autora conseguia ir na mente dessa personagem. grifei trocentos trechos sobre a "redoma" e momentos em q a protagonista contava como se sentia em relação às outras pessoas, pq me identifiquem com ela diversas vezes

a metade do livro é enfadonha e sinto que só me conectei de verdade com a Esther por volta das 75% do livro. acredito q boa parte disso venha da dificuldade de empatizar com uma pessoa q faz comentários xenofóbicos & racistas (e preconceitos de toda a sorte) à torto e à direto. longe de mim querer iniciar uma cancelamento da Sylvia, pq, como já disse algumas vezes, não sou um adolescente twitteiro, mas isso definitivamente criou uma barreira entre a personagem e eu

no mais, gostei dessa leitura e acredito q esse seja um livro que vai ficar comigo durante um tempo. pretendo ler os diários da Sylvia algum dia; vamos ver o que o futuro me reserva :)
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Natalie39 24/06/2023

Destruída
Eu li esse livro sem ter ideia de que se tratava de uma semi autobiografia e tudo faz sentido da pior forma possível.
É um livro sensacional que faz você se ver em pequenos detalhes na personagem desde o começo, por isso é irresistível não se render aos pensamentos da Esther como os seus próprios.
O que traz certo desconforto mesmo julgando certos atos, você entende o porque de estar acontecendo e só torce para ela conseguir o que ela quer.
Dito isso acho que é importante dizer que é um livro com muitos gatilhos, ele vai te colocar em situações que você enxerga a pior solução como a única.
Já li livros do gênero e agora entendo o porque de dizerem para não ler em um estado fragilizado, é um livro estonteante, muito bem escrito mas que te deixa extremamente vulnerável.
De fato um clássico moderno.
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jonevesa 09/08/2023

The Bell Jar
Eu realmente esperava muito mais dessa leitura, fiquei muito decepcionada.
Eu vejo muita gente elogiando esse livro e falando como ele é revolucionário. Li porque ele é exatamente o tipo de livro que eu amo ler, o subgênero mulheres depressivas e ansiosas. Mas o que eu quase não vi é sobre o quanto ele é racista e homofóbico.
Ao longo do livro todo é muito fácil perceber o racismo da personagem e da autora, considerando a forma como ela escreve e que essa obra é uma semi-autobiografia. Eu li o livro em inglês então não sei como isso foi traduzido, mas muitas vezes quando Esther se achava feia ou até mesmo os outros, ela se comparava a uma chinesa ou indiana, até mesmo sua amiga Doreen foi comparada a uma mulher negra como um insulto.
São comentários que não podem ser ?justificados? pelo tempo em que o livro foi escrito. Em certo momento do livro a protagonista chuta um homem negro na perna simplesmente porque ele a serviu dois tipos de feijão. Além disso, a autora passa um tempo absurdo descrevendo esse homem, o demonizando, com tanta atenção que nenhum outro enfermeiro recebeu.
Esther critica relações entre duas mulheres e diz que não as compreende. Plath também utiliza a palavra ?queer? repetidas vezes ao longo do livro. No dicionário essa palavra significa ?estranho? ou ?esquisito?. Mas acho difícil a Plath não saber na época que escreveu o livro, em 1961, que a palavra era usada de forma pejorativa direcionada a pessoas LGBT desde 1922 (mas que depois a comunidade ressignificou o uso).
O livro realmente aborda a depressão de forma muito realista, e Sylvia usa metáforas muito interessantes, como a da árvore de figo para descrever o seu propósito e a incerteza do seu papel na sociedade, ou até mesmo a da redoma de vidro. Mas mesmo me identificando com algumas passagens sobre a depressão, não consegui me conectar com a personagem desde o começo do livro, porque, além de todas as problemáticas que já citei, a Esther é apenas uma péssima pessoa. Logo nas primeiras páginas ela abandona uma amiga bêbada e desmaiada no próprio vômito no corredor do hotel, só porque ela está com sono demais pra lidar com a situação e ela não conseguiu se importar.
Essa obra é muitas vezes considerada um ?documento feminista?, mas não vejo como seria feminista se o livro não só exclui mulheres não brancas e/ou LGBTQ+, mas também as demoniza.
Demorei mais de um mês pra terminar essa leitura porque não gostei da personagem, não consegui me importar com ela e não apreciei a leitura como eu gostaria. O fato de isso ser uma semi-autobiografia me preocupa mais ainda. Não vou apenas criticar a Sylvia Plath, ela escrevia bem, mas ela escolheu usar isso de forma péssima. Não tenho mais nenhuma vontade de ler qualquer outra coisa da autora.
PS.: Não estou cancelando a Plath ou dizendo que ninguém deveria ler suas obras, mas sim que não podemos ignorar os problemas de seu livro, porque é o que vejo acontecendo.
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luh lantsov 19/08/2023

It wouldn't have made one scrap of difference to me, because wherever I sat I would be sitting under the same glass bell jar, stewing in my own sour air.
Leia sabendo que se trata de um livro antigo, escrito em 1962, tem falhas, falas problemáticas, racistas, homofóbicas e gordofóbicas.
Um bom livro que retrata a depressão de uma maneira dura. Recomendo sim o livro, mas se atente aos gatilhos pois tem muitos
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Marreco. 24/08/2023

Nós, mulheres sentadas sob figueiras...
"Eu via minha vida se ramificando à minha frente como a figueira verde daquele conto.
Da ponta de cada galho, como um enorme figo púrpura, um futuro maravilhoso acenava e cintilava. (...) Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés."


Essa passagem foi uma das que mais me marcou do livro, justamente por conseguir visualizar tão bem o que Plath tentou comunicar.


Muitos se referem a esse livro como apenas mulheril (o quê realmente já seria bastante levando em consideração o que era provocar os papéis de gênero nos anos 60), mas só quando eu li que compreendi que é um livro sobre depressão. Depressão feminina? Também, mas não somente. A narrativa toda é feita pela Esther, nossa protagonista meio autobiográfica de Sylvia. Pouco se aprofunda nos demais personagens, mas, na minha visão, exatamente porque o livro é da ótica de uma pessoa já muito auto centrada que vai caindo em depressão profunda. Não acho que ela era uma boa pessoa mas também não acho que ela foi escrita pra ser, o que quero dizer é que ela não é mesmo pra ser uma régua moral. Não acho que Sylvia escreveu Esther na pretensão de que ela fosse uma mocinha perfeitamente respeitosa e generosa, mas que mesmo sabendo de seus egoísmos, falhas de caráter, futilidades e vários preconceitos inaceitáveis mesmo pra época, conseguíssemos criar um laço de identificação com o declínio de sua sanidade, e até mesmo de simpatia (ou falta dela) em alguns momentos pela situação da mesma. Ela soube nos fazer entrar no declínio de Esther de forma que mesmo não se compadecendo da moça pudéssemos nos ver nessa situação. Eu me vi, ao menos. Apesar de o tema não ser nem um pouco alheio a mim, consegui mergulhar na narrativa e ver ainda mais verdade em sua história.
Como citei há pouco, não é um livro perfeito. Realmente tem umas questões de racismo, gordofobia e outros preconceitos injustificáveis, que provavelmente permeiam da própria autora, e o perceber foi de certa forma decepcionante. Não acho que devemos apagar esse fator nas discussões sobre esse livro, é importante que isso seja demarcado para não ser engolido tão facilmente, independente de sua época.
No fim das contas, pesando tudo, ainda gostei bastante do livro. A escrita de Plath é realmente digna de uma poeta (que ela é), suas alusões e metáforas são tão precisas quanto capturantes. É pesado e eu não recomendaria para outras pessoas passando por momentos delicados, mas a mim a experiência valeu muito a pena e identifiquei sentimentos que nunca tinha conseguido pôr em palavras. Estou com a cabeça tão aérea e deprimida que esse foi o primeiro livro que eu terminei esse ano, talvez por isso tenha sido tão significativo para mim. Quando eu li Esther não podendo escrever e ler como antes, até não poder de jeito nenhum, aquilo me atingiu. Mas chega de experiência pessoal aqui, creio que apesar da má organização consegui transmitir meus pontos.

E para nós, que nos vimos mesmo que ligeiramente retratados pela obra, digo: sigamos! Que em algum momento escolhamos os figos...
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Sofia 16/09/2023

I am I am I am
Demorei a ler, fiquei confusa, não entendi muitas coisas mas gostei.
Vou ter que ler novamente em inglês e depois reler em português.
Não me gerou muitas reações nem nada do tipo mas continua sendo um bom livro
Gostei muito da analogia da figueira.
Só descobrimos no final o significado (importantíssimo) do título
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du_mach 26/09/2023

The Bell Jar
Um livro genial
não admira que este seja um clássico,
tão perturbador e comovente
wow
acho que muitas garotas conseguem se identificar com a Esther.
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Danily 23/10/2023

Levei meses e meses para terminar esse. não por ser ruim ? muito ao contrário ? mas por ser angustiante a forma como é possível se identificar tão facilmente com Esther. Amei, apesar de reconhecer alguns detalhes e pontos negativos da obra.
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