Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Dani 15/11/2021

Inspirador
Meu inicio na leitura dos livros de Paulo Freire foi a disciplina de Estágio Supervisionado, em que buscamos referencial didático para afirmar as nossas experiências dentro de uma sala de aula.
Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira chamava atenção da turma pelas críticas a camada da sociedade que oprimia e as afirmacões sobre a possibilidade de uma pedagogia libertadora e revolucionária fazia nossos olhinhos de estudantes brilharem.
Em busca da alternativas a pedagogia tradicional com escolas fechadas e com grades, alunos que viram um caixinha pra serem enchidos de conteúdos promovendo uma educação bancária.
Paulo Freire se mostra consistente numa educação libertadora, que é necessária aos futuros professores para que continuem tendo esperança nos alunos e na sociedade.
Como o mesmo afirma no final do livro "Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mindo em que seja menos difícil amar."
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Gabriel Brandenburg 12/11/2021

Paulo Freire.
Escolhi esse livro para ser o primeiro de Freire, gostei da escrita dele, porém não entendi porque não tem a tradução do que está em outra língua.
Acredito que vou voltar a ler algo dele, principalmente quando tiver mais experiência. Mesmo assim, aprendi bastante com o livro e correspondeu às expectativas.
Ler uma obra de Freire foi motivado pela polarização dos adjetivos frente seu legado.

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão"
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mari 27/10/2021

sobre a ânsia necrófila de oprimir
Um bom e curto livro. Freire é referência internacional acerca da educação e inclusão. O capítulo 1 e 4 são excelentes, maravilhosos. O 3 é um pouco complexo porque fala sobre métodos de abordagem e acaba exigindo ainda mais atenção.
Creio que cabe uma releitura no futuro.
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Jhess 19/10/2021

Como se identificar dentro do sistema opressor
~ Durante muito tempo em minha vida, ouvi a frase ?A criança é uma página em
branco para ser preenchida? e por muito tempo me vi como essa página a ser
preenchida por outras pessoas que na minha concepção ?sabiam mais do que eu? e
infelizmente na maioria das minhas ações ainda me porto assim, mesmo aos 26 anos
de idade.

Creio que esse tipo de sistematização, acaba oprimindo muitas crianças
durante seu crescimento e resulta em uma gaiola na fase adulta que contribui
negativamente no ser em sociedade, seja de forma individual ou coletiva, afinal
qualquer ação individual seja ela positiva ou negativa gera impactos na coletividade.

No decorrer da leitura do livro ?Pedagogia do Oprimido? me vi e vi diversas
pessoas que foram corrompidas de alguma forma pela concepção ?bancária? de
educação, para Freire (2013, p. 63) ?Na visão ?bancária? de educação, o ?saber? é uma
doação dos que se julgam sábios aos julgam não saber nada?.

Provavelmente até
ingressar na vida acadêmica, para minha pessoa essa era a educação correta quando
as temáticas eram escola, professor(a), universidade e outros espaços que ofertam
algum tipo de ação educativa, ou seja, um único modo de ensino, o ?tradicional? no
qual o(a) educando(a) senta-se na cadeira, deve apenas ouvir o(a) educador(a) e
depois olhar, copiar e reproduzir o que se falava, o que estava nos livros e quadros.

Com a leitura da obra, é possível desconstruir essas ideias e compreender como ocorre o processo do opressor hospedeiro dentro do oprimido.
Monique Baliza 19/10/2021minha estante
Muito boa sua resenha, deu até uma vontade de ler.
É uma leitura difícil?


Jhess 19/10/2021minha estante
Monique é uma leitura nível médio. Em alguns momentos eu fiquei perdida rsrsrs, mas de modo geral você consegue relacionar bastante com as vivências educacionais, socioculturais e politicas. Principalmente no tocante ao cenário que estamos vivenciando em nosso país. É uma leitura muito pertinente para todas as pessoas. ??




Luana 12/10/2021

Escrito para os tempos atuais
Paulo Freire amplia a visão de educadores diante de uma sociedade que necessita de uma formação de seres mais conscientes sobre como o conhecimento é sua maior arma diante da opressão.
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Lusqkinha 05/10/2021

Contraditório
O livro em si tem algumas mensagens interessantes e consegui tirar proveito de algumas delas, porém a maioria restante são mensagens completamente hipócritas e contraditórias.
O autor tenta esconder o posicionamento político e usa o seu "método de ensino" para tentar convencer o leitor que seu posicionamento político é o correto.
Paulo Freire, autor de frases como: "Che Guevara é um exemplo de amor", e "A família é Opressora" não me passa vontade alguma de continuar lendo seus livros, ou até mesmo aprovar seu "método de ensino".
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Thais Dorighello 27/09/2021

Pedagogia
Paulo Freire mestre, que sabe dizer exatamente do que a sociedade falha precisa, de amor na educação, de lecionar por paixao.
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Eduardo Vitins 15/08/2021

Os Novos Mandamentos
Esta obra é simplesmente inimaginável! É um guia básico para a vida, lhe ensina como ser um ser humano.
Diria que há dois núcleos no livro: o sociológico e o pedagógico. Não vou mentir, comprei o livro pelo lado pedagógico e sim, me interessei mais por ele. Como uma pessoa decente, sou um crítico do sistema educacional vigente hoje na maior parte do mundo (o que inclui o Brasil). Então, estou feliz em dizer que a proposta da educação problematizadora de Freire é simplesmente como eu sempre imaginei a educação perfeita.
Porém, não posso deixar de falar sobre um ponto que me impossibilitou de dar cinco estrelas ao livro. Sei que a visão de que "a linguagem é complexa demais" nunca é bem vista pelos meus colegas leitores, mas, você não pode dedicar toda uma obra aos "esfarrapados do mundo" e cobrar um entendimento mínimo, - eu diria, deles a partir de como o livro foi escrito. Diria ainda que o cúmulo são os trechos inteiros (sem tradução) em outras línguas (inglês, francês e italiano, - se não me engano).
Mas, no geral... Acaba que é uma tábula preenchida por mandamentos que deveriam ser seguidos por toda a espécie humana.
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Deise.Vargas 03/08/2021

Essencial para os dias de luta
Pedagogia do Oprimido é uma obra essencial para quem quer ler Paulo Freire. Fala de educação popular para um mundo mais justo e com equidade social. Bela leitura para uma práxis mais humana. Vale a leitura!
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Yumi 23/07/2021

Pedagogia libertadora
Discutir a fundo sobre a reverberação do fatalismo é essencial, assim como a construção de uma consciência sobre a visão de mundo. Criticar não te faz um transformador.
"Na verdade, se admitíssemos que a desumanização é a vocação histórica dos homens, nada mais teríamos que fazer, a não ser adotar uma atitude cínica ou de total desespero. A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens."
A pedagogia libertadora exige união já que, ninguém liberta ninguém, sozinho não se consegue mudar toda uma estrutura social. E quem não luta tá morto.
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Carlos_e_Bianca 15/07/2021

"Manual do Guerrilheiro Educador"
Tive curiosidade de ler o livro pois na universidade Paulo Freire é muito famoso e tratado basicamente como um deus que não se pode contrariar. Se você fizer isso, acabará sendo excomungado da vida acadêmica.

Achei o livro muito chato, ele é dividido em quatro capítulos, mas na verdade, só o terceiro chamado "A Dialogicidade" acaba por atender mais os requisitos pedagógico-educacionais. O resto da obra é um misto de panfletagem marxista com elogios à assassinos e genocidas, como, Che Guevara e Mao Tsé-Tung.

Paulo Freire, patrono da educação brasileira, o teórico da educação mais famoso nos meios acadêmicos, têm em sua principal obra literária, não assuntos pedagógicos, mas sim, panfletagem política.
Carlos_e_Bianca 15/07/2021minha estante
"A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida."


Deyzelena.Moreira 23/07/2021minha estante
Tudo que vc disse é verdade




gabriel 28/06/2021

Interessante e rico, mas mal escrito

Pode parecer uma heresia falar que Paulo Freire escreve mal, e na verdade com isso não quero dizer que ele "pensa mal" (ao contrário), mas sim dizer que seu estilo de redação é simplesmente péssimo e horroroso. Se você duvida disso, tatue "unidade epocal" no seu braço, ou então "ação editanda", e outros muitos dos termos que Paulo usa (alguns emprestados de outros teóricos), que soam muito mal aos ouvidos. Parece um detalhe bobo, mas não é, acredito que suas ideias se beneficiariam com um texto mais limpo.

Esta avaliação, para mim, tem três dimensões: a do estudante, a do interessado em política e a do leitor. Como o Skoob é um site para leitores, e não um site de pedagogia ou de ciências humanas, acredito que o aspecto literário deva ser relembrado. E Paulo Freire, apesar de não divergir muito em estilo de outros teóricos de humanas, é especialmente doloroso de ler, tanto pela escolha dos termos, quanto pela maneira como ele faz as frases.

Muita coisa escrita dá uma sensação tediosa de obviedade, até porque quem geralmente o lê, já concorda com ele. Duvido muito que uma pessoa no espectro oposto político sequer arrisque a leitura, na primeira citação de Marx o cara já tem um infarto (e quando ele cita o Che Guevara então, é morte na certa). Então, apesar de ser um texto interessante e com muitas ideias novas (e importantes alertas), é impossível não sentir um leve soninho com a leitura.

As frases são meio redundantes (talvez não sejam literalmente, mas soam redundantes). É comum uma frase ser concluída com o começo, o que dá uma sensação modorrenta de circularidade. Ele segue, na redação, aquela lenda que diz que "não podemos repetir palavras". Então você lê uma frase enorme, e na segunda frase ele retoma com termos do tipo "os primeiros blablablá, e os segundos blablablá aquele outro". O mestre Machado já ensinou: repita o segundo termo no final, pois o leitor já o esqueceu. Pronto, texto muito mais claro e limpo (e elegante, aliás).

Isso, no entanto, são chororôs de quem gosta de um texto bem escrito, e se você está estudando algo e não lendo para se divertir, isso tem um peso muito relativo. Então não acredito que isso chegue a ferir de morte a leitura, até mesmo porque se for aplicar este critério, sobraria muito pouca coisa em ciências humanas.

Então, como leitor, minha nota é dois (de cinco).

Como estudante, interessado em questões de pedagogia e ensino, é um texto riquíssimo. Gostaria que ele tivesse falado mais das suas experiências práticas (são um pouco minguadas no texto), mas mesmo assim elas aparecem pontuando alguns tópicos. As ideias, ainda que um tanto repetitivas (dá a impressão de você estar lendo sempre a mesma coisa ao longo do livro), são ótimas e teoricamente embasadas. São muitas referências a outros teóricos, como Althusser, Fromm e até Hegel (que parece embasar suas ideias sobre dialética). E, claro, o nosso bom e velho amigo barbudão, o camarada Marx marcando presença (ainda que, não sei se por estratégia, ele aparece um tanto timidamente nas análises).

Então, se há o desenvolvimento de uma pedagogia "de libertação" prática no seu dia-a-dia (enquanto profissional da educação), o livro é um material rico para que estes planos ou atividades práticas encontrem um solo firme, para que você possa fundamentá-los com uma maior segurança. A ideia central é que a pedagogia não torne objeto o educando, mas o convide a ser mais participativo (desde o início, no desenvolvimento do tema), sendo então uma educação "com ele" e não "para ele".

Sei que já bati nesta tecla, mas o uso recorrente dos termos "sujeito/objeto", e termos hegelianos do tipo "ser-para-si" me parecem desnecessários, pois não há um diálogo mais concreto com os autores que fazem uso destes termos. A única serventia deles é entravar o texto, mas ok, esta questão da redação já foi tratada (e criticada). De toda a maneira, é fácil acompanhar a sua linha de raciocínio, de uma maneira geral.

Então é um texto mais do que válido e rico para quem é interessado em pedagogia, e mesmo para outras áreas, é um texto que vale ser lido.

Do ponto de vista político, tenho muitas ressalvas ao que Freire propõe aqui. Em primeiro lugar, a crítica que ele faz a questão dos "slogans". Acredito que os fatos políticos, principalmente em momentos agudos, tem uma agilidade muito pronunciada. Você piscou, perdeu o bonde. Isto pode ser analisado em detalhes no caso de (por exemplo) junho de 2013, mas os exemplos recentes sobre isso (nacionais e internacionais) são abundantes. Então a escolha de palavras de ordem claras, com uma linha política definida, fazendo bom uso da linguagem publicitária (com confecção de cartazes e materiais específicos, bem como escolha correta de simbologia), me parecem essenciais. No entanto, concordo com suas ressalvas ao excessivo dirigismo, e à objetificação da militância.

Seria um completo exagero também dizer que Freire possui um "ranço elitista" quando ele repete em vários momentos que o povo tem uma visão "ingênua" das coisas. Mas é um exagero que eu quero cometer. Realmente, dá pra entender o que ele quer exatamente dizer quando opõe ingenuidade a um conhecimento crítico/científico das coisas. Mesmo assim, me parece que uma certa arrogância permanece, e se é para aprender "com o povo", um maior radicalismo seria desejável.

Os cruzamentos entre pedagogia e política são muito bons, mas como o texto tem uma estrutura de ensaio, achei que faltou uma relação um pouco mais concreta entre eles. Não há aprendizado que não seja político, e que não seja um agir sobre o mundo. Isso aí ok, porém não acho que tudo está "ou a favor", "ou contra" o opressor. Às vezes as coisas são só as coisas mesmo, e exagerar quanto a isso pode se tornar um radicalismo inócuo.

Em alguns momentos, Freire diz (acertadamente) que a ação libertadora não deve ser piegas. O seu texto, no entanto, soa dolorosamente piegas em vários momentos, o que não é muito do meu agrado, mas pode soar bem para algumas pessoas. É um ensaio que tem um ar meio panfletário, então acho que isso pode se justificar dentro deste estilo (eu, no entanto, gosto de uma coisa um pouco mais objetiva e sóbria). O sentimentalismo sempre abre portas para o moralismo, que abre portas para o messianismo que ele tanto critica.

Enfim, é um texto muito amplo, algo arrastado de ler, num estilo propriamente acadêmico e com muitas citações e cruzamentos com outros teóricos. Do ponto de vista político, é um texto bem engajado, e com uma opção política clara (ainda que ele dilua o Marx na coisa toda, dando preferência a teóricos secundários). É um texto que vale a releitura e a reflexão, a nota reflete um pouco a importância do tema (e como ele é trabalhado), e o meu desgosto com a redação ruim dele, o que me fez tirar uma estrela.
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Mari 18/06/2021

Denso porém intenso
É isso, linguagem técnica, que precisa de raciocínio enquanto lê, o que não torna a leitura fluida. Já o conteúdo é excelente! Não é a toa que Paulo Freire é tão consagrado. Consegue perceber e descrever a pedagogia para além do bê-a-bá, e leva para a estrutura cultural e política que inevitavelmente estamos inseridos
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Daniel1906 30/04/2021

Fantástico
Felicidade tremenda de reler este livro. Uma obra de fato revolucionária, não a toa odiada pelos que desejam a manutenção da condição de opressão. Mas ao contrário do que pregam estes, a revolução a que este livro faz alusão é uma revolução pela liberdade, contrária à tirania de qualquer espécie, com o fim de encerrar a dicotomia opressor-oprimido. Adquirir, coletivamente, a consciência libertadora é o objetivo da pedagogia do oprimido. Essa consciência libertadora, necessária a oprimidos e opressores, é o que nos levará a ser verdadeiramente homens.
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Rony 21/04/2021

Esclarecimentos
Essa leitura me marcou muito positivamente, ainda que ela tenha sido demandada por uma disciplina da faculdade. Consegui observar vários pontos em minha vida que pareciam ter saltado do livro. O conceito de consciência hospedeira e da importância de uma educação dialógica.
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