Os sete minutos

Os sete minutos Irving Wallace




Resenhas - Os sete minutos


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Our Brave New Blog 15/03/2016

RESENHA OS 7 MINUTOS - OUR BRAVE NEW BLOG
Nada do que eu disser nesse texto chegará aos pés do que Os 7 Minutos merece. Nadinha. Abençoado seja o falecido Irving Wallace por ter escrito uma coisa dessa. Não sei nem por onde começar, mas vamos tentar...

A obra de Wallace fala sobre assuntos como censura, liberdade sexual e o tabu acerca do sexo. Sendo assim, você já deveria largar isso aqui, abrir uma aba no seu computadorzinho e comprá-lo. Porém, digamos que isso ainda não tenha sido o suficiente, falarei então de outros pontos que tornam essa obra uma das melhores coisas que eu já li.

Pode parecer spoiler para alguns o que eu direi agora, mas juro que não é. Está em algumas sinopses espalhadas pela internet e não prejudicará em nada a sua leitura. Dado o aviso, vamos lá: o caso parece simples de início, mas ganha grandes proporções quando Jerry Griffith estupra uma menina e alega que foi influenciado pelo livro (o fictício) a cometer tal crime (pode isso?! por favor né). A acusação é uma aliança formada por fortes interesses pessoais e políticos, com figuras super importantes para a comunidade e se aproveita do crime de Jerry para embasar seus argumentos, complicando a vida do advogado Mike Barrett, representante de Ben Fremont, o livreiro.

O lance de empurrarem Griffith como VÍTIMA do livro quase me fez vomitar, mas para isso tínhamos Mike tentando provar que as palavras impressas de J J Jadway não tinham nada a ver com isso. O julgamento acaba não sendo somente sobre um vendedor distribuindo material obsceno, mas também sobre as intenções do autor por trás da obra e acaba levantando a questão da liberdade de expressão. Até a Igreja decide se meter na coisa, aí já viu né: mais polêmica.

RESENHA COMPLETA NO NOSSO SITE!!!
(Sério, vem ler que tem muito mais hahahaha)

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/os-7-minutos-por-irving-wallace
Gabi.Brito 17/03/2016minha estante
Muito legal sua resenha, deixou-me curiosa para ler o livro :)


Our Brave New Blog 18/03/2016minha estante
Gabi, então não perca mais tempo e leia hahaha. É um livro maravilhoso!! Um dos melhores que já li. E quer uma dica? Às vezes ele aparece no site da Americanas por 11 reais, 14... Só ficar de olho :)


Raphael 20/03/2016minha estante
Tenho esse livro aqui a anos. Nunca consegui lê-lo, depois dessa resenha tomei coragem. Começarei a ler amanhã!


Our Brave New Blog 21/03/2016minha estante
Oi Raphael. Fico muito feliz em ler um comentário desse ? Espero que consiga ler e que não se arrependa do meu conselho haha. Depois me conta o que achou??




Marlon Teske 27/10/2010

Apenas isso...
Ele trata diretamente da censura e da liberdade de expressão, usando para isso a condenação e julgamento de um livro fictício dentro da própria obra, também denominado Os Sete Minutos. Citando uma frase do próprio texto:

“Descrever um assassinato não é crime. Cometer um assassinato é. Fazer sexo não é crime. Descrever o sexo é.”

A trama em si gira em torno da prisão de Ben Fremont , um livreiro acusado de vender material obsceno, no caso o livro Sete Minutos, de J J Jadaway, considerado pela Igreja Católica e os sensores da década de 30 como o mais pornográfico e pervertido livro já escrito. Para defendê-lo, entra na roda o advogado Michael Barrett, secundado pelo seu sócio Abe Zelkin. Sua missão: provar que o livro não é nada do que a censura prega. Contra ele está o promotor público Elmo Duncan, apadrinhado pelas maiores companhias de comunicação do estado, que querem fazer dele um novo senador dos EUA.

Como agravante, Jerry Grifft, o filho de um conhecido herói local, se envolve em um crime de estupro e põe a culpa no livro pornográfico que havia lido recentemente. Adivinhem de que se trata. Sim, o próprio Sete minutos. A obra fictícia de Jadaway que relata os pensamentos de uma mulher durante os sete minutos de uma relação sexual. Cada capítulo corresponde a um minuto do ato. Durante a obra, em pleno êxtase, a protagonista imagina-se transando com figuras ilustres, inclusive o filho de Deus e Lincoln. Aos mais animados, essas cenas não estão descritas no livro em si, apenas citadas durante seu julgamento.

Mas engana-se quem acha que os Sete Minutos é um livro apenas sobre sexo, jurisprudência e advogados inteligentes. É antes de tudo, um livro sobre a liberdade de expressar-se. O autor, Irwin Wallace, coloca claramente sua opinião sobre a censura burra e puritana que imperava nos EUA na época, e que lentamente está assombrando nossa propaganda e mídia nos dias de hoje, aqui no Brasil.

É impossível ler e não se indignar quanto as atitudes tomadas pela mídia em favor da acusação, as inúmeras boas provas que se perdem por cobiça e corrupção dos envolvidos no julgamento, e com o pré-conceito que todos carregam quando o tema exposto está além do conveniente. Se tiverem chance de correr os olhos sobre essa obra, agarrem. Respirem fundo e mergulhem no mundo sórdido de os Sete Minutos.

Lido em Fevereiro/2008
José 01/12/2012minha estante
eu li esse livro em 2009, e confesso que no começo estava muito masante a leitura, mas como sou um cara teimoso, li até a ultima linha e não me arrependo, e mais, eu recomendo, é muito envolvente e vc se delicia com a leitura.


Lucia.Ferreira 19/05/2020minha estante
Esse autor é muito bom, o livro começa devagar, mas depois, a busca fica muito boa.


mica 28/02/2023minha estante
Obrigada pela descrição, vou procurar ler, fiquei instigada.




spoiler visualizar
AndrA 29/09/2022minha estante
Como faço pra ler ele??)....sou novo no app e não sei o que fazer pra ler?


Carlos.Jose 29/10/2022minha estante
Oi, AndrA. Nessa plataforma vc apenas registra os livros que você leu ou está lendo. Também serve para vc apenas ver o título dos livros que outras pessoas estão lendo. Você pode tentar obter o pdf na internet mesmo, pode adquirir o livro físico em alguma loja ou emprestado de um amigo (a).




Lyeti 04/03/2009

Cansei
Tentei ler esse livro 3 vezes e em todas elas desisti. Um livro de leitura cansativa e lenta. Mas vou tentar uma quarta vez, quem sabe acontece.
Lari 17/12/2014minha estante
Pensei que era só eu no mundo. :(
Ao ver tantos comentários positivos...dá vontade de retomar a leitura.




Ag_nes 23/08/2024

Vivemos em um looping que os problemas sempre se repetem?
O livro trata de um crime, cometido por um jovem rapaz, o qual condenam um livro, o culpado. Pois o chamam de imoral e pornográfico, concluindo que foi após a leitura deste livro que o jovem rapaz se revelou e cometeu o crime. A Trama se desenvolve nos Estados Unidos da América, com advogados de defesa tentando juntar a todo custo, provas suficientes para inocentar o livro e, assim, evitar a censura do mesmo. Enquanto, do outro lado, há pessoas poderosas que também usam de todos os recursos que têm em mãos, sem medir esforços para incriminar tal literatura.

Na minha opinião, de início, a história não me chamou tanta atenção, além de achar cansativo a escrita. Porém, ao me acostumar com a forma da escrita, "apaixonei-me" no mesmo instante, como tudo é narrado, todos os detalhes (mesmo que alguns sejam irrelevantes), que tornam o enredo ainda mais real.

Ademais, aborda temas muito importantes, que ao meu ver, são cruciais para nós, como indivíduos que convivem em sociedade, refletirmos. Além de que, há muitos problemas citados que podemos ver que ainda se repetem constantemente (Lembrando que o livro foi escrito em 1969), nos levando a pensar que tudo é cíclico.

Este livro me despertou extrema curiosidade como funciona a lei, julgamentos, jurisprudência, e tudo que envolve o direito constitucional. E vindo de mim, que sempre achou esse conteúdo entediante, mostra como está obra literária é verdadeiramente uma fonte de inspiração. Podendo com toda certeza, influenciar um jovem a seguir pelo caminho do direito. (Assim como grey's anatomy influenciou pessoas a seguirem a medicina kkkkkkk).

Indico para todos maiores de 17 anos, ao menos, pois há cenas bem explícitas, mesmo que não fique totalmente nisso e sim, no desenvolvimento do julgamento entre outros.
Leitura excepcional para ter maior percepção da realidade, do direito constitucional, defesa da liberdade de expressão, o que é, de fato, imoral ou não. Afinal, quem dita as regras?
Vinicius871 24/08/2024minha estante
Incrível, você me deixou com muita vontade de ler esse livro. Parabéns pela resenha???




kaka 12/04/2012

Fantástico
Livro que prende a gente do início até o fim.E o principal é daqueles finais que deixam a gente de queixo caído.Li 2 vezes!!!!
Lari 17/12/2014minha estante
Corajosa! Parabéns!




Claire Scorzi 23/02/2009

Ambivalência
Confesso minha ambivalência com esse livro: ao mesmo tempo em que apresenta situações um tanto chocantes para mim como cristã, ainda o considero um dos melhores livros a pôr em discussão inteligente a questão da censura. Dentro da ficção, dos que li é o melhor ("Jo", de Tracy Hughes, acaba ficando na superfície do assunto). Também é um ótimo exemplar de 'metalivro' - um livro que faz contínua referência a outros livros; suas citações cobrem diversas obras famosas como "imorais" (vai entre aspas porque tal conceito também seria discutível, como pergunta no romance um dos personagens: Imoral para quem?) como "O Amante de Lady Chatterley" (um de meus romances favoritos) de D.H. Lawrence, "Fanny Hill" de John Cleland, "Pamela" de Samuel Richardson, "Madame Bovary" de Flaubert, entre outros.
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Andre_Sch 12/03/2011

Irving é um gênio da escrita, suas palavras conquistam e levam a estória de uma maneira leve e genial. A meu ver um dos melhores livros que eu já li, best-seller mesmo.
Eu recomendo para aqueles apaixonados em literatura, esse livro tem que estar em sua estante como lido e jamais se esquecerá dessa empolgante estória.
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Fabio 18/11/2009

Cansativo, mas envolvente.
A leitura no começo foi muito cansativa, pois o autor se detém a detalhes as vezes não muito interessantes para a grande maioria que não vive nesse mundo jurídico.

Mas a temática de liberdade de expressão versus censura é interessante, e foi o que me fez continuar a ler.

Depois da metade do livro eu consegui fluir mais com a leitura, e a trama vai se desenvolvendo e prendendo-a ao livro.

Valeu a pena, no fim das contas.
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Danielle 23/04/2010

Um livro bem escrito, que superou minhas expectativas. Em dado momento, parece que algumas pontas vão ficar soltas, mas o autor surpreende e amarra todos os fatos e personagens de forma que não fica nenhuma falha. O suspense criado em torno da figura de Maggie me fez trapacear e pular algumas páginas, tamanha minha ansiedade em saber se ela ia ajudar de fato Barret no julgamento ou não.
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Priscilla 04/05/2010

Adorei o livro e a história, é uma leitura instigante e interessante. Recomendo!
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Vi 10/07/2011

Clássico da literatura norte-americana da segunda metade do século XX que marcou época e foi um grande sucesso comercial no Brasil na década de 1970. A trama mistura o jogo de argumentos nos tribunais, ambições políticas, censura e uma boa dose de erotismo. A história começa quando um livreiro é preso por vender livremente Os 7 minutos, livro que narra as experiências sexuais de uma mulher e acaba banido pela justiça da Califórnia por seu conteúdo obsceno. A censura ganha as manchetes de todos os jornais, e o julgamento, que expõe personagens díspares como prelados do Vaticano e produtores de filmes eróticos, coloca dois grandes advogados em lados opostos e torna-se assunto de conversas por todos os Estados Unidos.
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Amanda3913 02/05/2013

Simplesmente incrível. Trata de uma forma bem dinâmica a questão da liberdade de expressão, um tema muito difícil de ser abordado até os dias atuais.
Conseguiu me cativar a cada palavra e fez com que eu me apaixonasse mais ainda pelo Direito.
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Jaqueline 05/07/2013

Somente anotações
pg 73 " (...) eu pensava em livros que provocaram verdadeiros terremotos, deslocando massas humanas e civilizações inteiras para a prática do mal, para realizar mudanças, para fazer o bem. Quantos milhões não morreram por causa de um livro chamado Minha lita, de Adolf Hitler? Quantas pessoas morreram ou foram escravizadas por causa de um livro chamado O Capital, de Karl Marx? (...)Elmo, não menospreze o poder incendiário de um livro".

pg 165 '"Não se aliem aos queimadores de livros" recomendou ele à plateia. Ele achava que não se podem dissimular erros escondendo a prova de que existem". (nota minha: O erro não pode ser escondido escondendo-o)

pg. 167 "(...) um judeu é perseguido e trancado na ilha do Diabo, e pode-se bradar 'J'accuse!' e sublevar o mundo inteiro por causa de um a única injustiça. O mundo pode identificar-se com um mártir desamparado. Mas, quando seis milhões de judeus foram perseguidos e assassinados na Alemanha, o mundo ficou perturbado intelectualmente, mas emocionalmente calmo, tratando de sua própria vida, porque, ora, que diabo, quem é que pode identificar-se com seis milhões de mortos?" (nota minha: Quando não se tem uma causa, ou elas são difusas, o apoio não aparece")

pg. 178 "(...)A última, redigida recentemente, era para lembrar-lhe o problema básico e insolúvel de toda censura: 'Quem montará guarda aos próprios guardas?' - Juvenal". (nota minha: Guardar os que guardam)

pg. 285-286 "A memória levava-o de volta ao segundo ano de faculdade, quando colecionava epigramas, aforismos, citações, achados inteligentes para aconselhá-lo, orientá-lo e torna-lo mais criterioso. Sentira um prenúncio de realidade ao anotar, tomando de empréstimo a Juvenal, que a integridade recebe elogios, mas passa fome. E tinha havido um compreensão final de si mesmo ao perceber que, tal como o velho marinheiro de Coleridge, ele era
Como aquele que numa estrada solitária
Caminha com medo e temor
E depois de voltar-se uma vez, segue em frente,
E nunca mais vira a cabeça;
Porque sabe que um inimigo terrível
Acompanha-lhe os passos de perto."

pg. 337 '"A perda da liberdade geral viria logo após a supressão da liberdade de imprensa... nenhuma nação, antiga ou moderna, jamais perdeu o privilégio de falar, escrever ou divulgar com franqueza seu sentimentos sem imediatamente perder a liberdade geral e tornar-se escrava".

Pg. 353 '"A lei, tal como é concebida na Declaração de Independência, não é um expediente protetor que assegura a liberdade e as oportunidades de que os homens necessitam para sua felicidade e evolução. A liberdade não é o direito de ser virtuoso; é o direito de fazer o que se quer... limitada apenas quando seu exercício individual arrisca a liberdade alheia, ou quando resulta em ações públicas que a sociedade considera ruinosas para seus próprios objetivos"'.

Pg. 441 "O bar não constava da lista telefônica de Nova York. Uma novidade. Anticonformismo, anticomercialismo, anti-sistema. Barret supunha que isso talvez tivesse alguma lógica para Charles Dodgson, alias,Lewis Carrol. Afinal de contas, o país das maravilhas tinha endereço? E o Éden? E um oásis?"

Pg. 509 '"não existem livros obscenos, apenas homens obscenos com mentalidade obscena (...)qualquer autor pode desnudar o corpo humano, mas poucos têm a ousadia ou o gênio de desnudar o espírito humano (...)'Por eu é que o amor, que forma o assunto principal ou subsidiário em oito de cada dez romances, deve parar na beira da cama, na hora em que caem as cortinas?(...) A maneira de as pessoas fazerem amor é capaz de ser mais reveladora do que qualquer análise da alma humana. Ela revela também uma forma de verdade que é interessante por ser geralmente dissimulada'".

Pg. 593 "Um traço comum parece distinguir os censores das pessoas em geral. Somente os membros dessa estirpe são presunçosos, categóricos e até íntegros em sua crença de que sabem o que é bom e o que é ruim para nós. Um livro como Os sete minutos pode ser nocivo para nós, dizem eles, pode mesmo levar-nos a cometer crimes de violência. Mas por que somos "nós" que temos de ser protegidos, e nunca "eles"? Por que o censor, que está exposto à mesma literatura perigosa que nós, nunca se transforma num estuprador depois de lê-la? Por que goza o censor dessa imunidade, e ninguém mais? Por que serão outros os prejudicados, mas nunca o próprio censor?"

Pg. 603 'Por que vim? John Milton já deu minha resposta há três séculos: "Matar um homem quase equivale a destruir um bom livro; quem mata um homem mata um ser racional, criado à imagem de Deus; mas quem destrói um bom livro destrói a própria razão, a imagem de Deus" (...)'.

Pg. 627-628 'Agora chegamos justamente onde eu queria chegar. Regras. Quem as estabelece? Você? Eu? Frank Griffith? O senador Bainbridge? (...)"A Constituição protege tanto a expressão grosseira como a refinada, e a vulgaridade não menos que a elegância. Um livro sem valor para mim pode transmitir algo válido a meu próximo. Na sociedade livre a que nos destinou a Constituição, cada um escolhe por si mesmo." Elmo, não pode haver árbitros para todos, não em questão de gosto.
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