Imperador Deus de Duna

Imperador Deus de Duna Frank Herbert




Resenhas - O Imperador-Deus de Duna


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LucasFaeru 19/04/2024

Que livraço!
Uaaau. Frank Herbert não decepciona. Depois de usar muita ação para conduzir e concluir suas histórias, em Imperador Deus ele flerta com o que há de mais profundo do existencialismo em discussões que tocam a profundidade da condição humana. Excelente. Mais um final impactante que consegue amarrar as várias tramas desse colosso. Eu confesso que precisei ler discussões para compreender alguns dos temas trabalhados no livro. Vou voltar a lê-lo um dia, mas agora meu caminho é o Dourado diante de mim.
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Bruno 16/04/2024

Não gostei muito do terceiro livro, mas este voltou com força total. Acho que a presença maior de diálogos deixou o ritmo da leitura mais acelerado e menos maçante. Enquanto em filhos de Duna a história parecia se arrastar, aqui ela voa.

As críticas sociais e políticas do autor também ficaram bem nítidas nesse volume, assim como os questionamentos a modelos de governo e regimes políticos e ao Messianismo que o povo parece procurar em seus lideres (sim, bem atual).

Gostei bastante de Imperador Deus de Duna, e até o momento é o segundo favorito da série para mim.
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Silas.Bandeira 14/04/2024

"É difícil viver no presente, inútil viver no futuro e impossível viver no passado."
Esse livro marca o início de um novo ciclo para o universo de Frank Herbert. Apenas 2 personagens dos livros originais fazem presença nessa realidade de quase 4 mil anos no futuro. A ação toma papel terciário nessa entrada da série, o que marca esse livro, e possivelmente a nova trilogia de Duna são as longas e profundas discussões entre os personagens.

Leto II Artreides, segue em seu Caminho Dourado, uma via que nem mesmo Paul Muad'dib ousou seguir, e com ela encontra-se num tempo e corpo alienígena para si. É justamente o preço que o Imperador Deus teve que pagar para garantir sua paz que é o foco de toda a trama do novo livro. Leto garantiu a paz, 3 mil anos de paz, mas ao custo de sua humanidade e o de se tornar um tirano violento, como a "Pax Letona" será vista no futuro.

Que desafios verdadeiramente aguardam o Império dos Artreides e a própria humanidade, para os quais Leto II tanto se preparou? Em Imperador Deus de Duna, terminamos, por fim o ciclo de Paul, e entramos num universo muito diferente do que foi há quase 4 mil anos no passado.
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folkorian 03/04/2024

Sensacional!
Terminei ontem e ainda estou estarrecido com esse aqui.
Ouso dizer que foi o melhor livro de Duna que já li, não contando com o primeiro, claro, que é uma obra prima.
As questões e dilemas que o Frank levantam nesse aqui são primorosos e bem pontuados. Deixa tudo bem mais as claras do que o primeiro livro, por exemplo.
O que acontece aqui é uma verdadeira manipulação da historia e dos acontecimentos. Vemos aqui o que acontece quando um déspota tem tanto poder para si.

Já falando sobre o déspota. O Leto é um personagem incrível, absurdamente bem construído. Eu só gostaria que algumas coisas a respeito dele não fossem tão misteriosas e floreadas pelas próprias palavras dele (ele manipula até a própria história).
Ele certamente é a grande que está por trás do caminho dourado (que só ele sabe qual é).
Todas as questões que passaram pela minha cabeça nesse meio tempo foram.
"okay, talvez ele realmente queira salvar a humanidade, mas a troco de que? A humanidade deve realmente ser salva de sua própria destruição eminente? A humanidade quer realmente ser salva através de tanta repressão?"
Fora os questionamento sobre liberdade, força policial, prisões, moral, ética, história que são tão atuais mesmo este livro tendo sido escrito a décadas atrás.

A TAYLOR SWIFT E O FRANK HERBERT SÃO OS DOIS UNICOS ESTADUNIDENSES QUE EU AMO.
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AnaP14 03/04/2024

.
Dos livros de Duna, esse foi o que mais me prendeu. O enredo é bom, só não gostei muito dos romances, que pareceram bastante forçados pelo autor.
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Carol 31/03/2024

Fremen raiz vs Fremen nutella
" ? Moneo descobriu que o instante que acaba de passar por ele está fora do seu alcance para todo o sempre."

Aqui Duna abre mão um pouco da ação, para se aprofundar (ainda mais) no religioso e em questões filosóficas.

O que confesso ter adorado, tanto que Moneo (um personagem profundamente humano) foi o que mais me chamou atenção, com suas questões e a busca constante por respostas.

É quase uma nova saga, assim como Arrakis se apresenta tão diferente do que sempre foi (agora com muita água e campos), porém com uma reserva da essência de sempre (o Sareer).

Leto II e Duncan, dois personagens difíceis de se gostar em alguns momentos, Leto acredito que por ser tão complexo e existir entre ser bom e mau, já Idaho se vê perdido numa realidade muito distante da conhecida por ele há milênios atrás.

E Siona, ein? Uma rebelde no começo, porém é inegável que ela é uma Atreides no fim.
Leto II, criou nela os 'novos Atreides', mas será mesmo? Confesso, fiquei curiosa sobre o rumo de Siona, como foi o império dela? Tirana? Criou guerras e cultos para si mesma? ...

No fim, Duna é isto! Essa rica fonte de possibilidades e histórias a serem contadas, e que eu tanto amo ler.
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Miguel.Boechat 31/03/2024

Leto: Tirano ou salvador?
É o mais lento dos livros até agora, as frases complexas e reflexivas do Imperador Deus podem se tornar um pouco cansativas, mas esse é o único defeito do livro. Passei o livro todo tentando entender se o Leto era só mais um tirano ou o salvador da humanidade, mas acredito que essa era a intenção do autor e funcionou muito bem. Leto funciona como o herói e o vilão da história ao mesmo tempo, um dos personagens mais complexos que já vi.
Os outros personagens também são todos muito bons. Siona representa a juventude e toda sua rebeldia e desejo por mudança. Moneo apenas segue tudo que diz o Imperador Deus, sacrifica sua própria liberdade por um ser e um futuro que não compreende completamente. Duncan está perdido em uma realidade desconhecida, não aceitando bem as mudanças que ocorreram nesses últimos 3 milênios. Um personagem cheio de conflitos interessantes: servir a uma família que já não mais tem os mesmos valores ou buscar sua própria felicidade e valores?

Tudo isso se conclui em uma final grandioso e cheio de perguntas, como nos outros três livros. Começa muito bem essa nova trilogia.
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Séh 29/03/2024

Viagens
O conceito do livro em si já é uma viagem pelo que o personagem principal se tornou, junto a isso tem uma série de reflexões filosóficas muito bem encaixadas na realidade do livro. É um livro que tem que ser lido com mais atenção para que o leitor não se perca em meio as ideias apresentadas a meu ver e traz bem menos ação mas nem por isso se perde em qualidade, pelo contrário.
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Caio.Cesar 19/03/2024

Diferente, porém continua bom.
É diferente da primeira trilogia, não tem quase nada de ação e é bem mais filosófico, muito por causa do personagem com mais de 3.500 anos de vida, que acaba sendo um dos personagens mais interessantes de todos os livros (até o 4, pelo menos). Confesso que no começo eu só estava lendo por curiosidade de ver para onde a história iria, mas depois de umas 70 páginas a história já me ganhou e fui com prazer até o final. No entanto não acho tão bom quanto os dois primeiros, que, para mim, são obras primas.
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Cosmonauta 18/03/2024

A verdadeira felicidade
"Mostro a falsa felicidade e a catástrofe sombria chamada Leto, o Imperador Deus. Será que agora vocês aprenderão a verdadeira felicidade?"
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Arthur.Borel 14/03/2024

Imperador Deus complexo e estranhamente excitado de Duna
Absolutamente todos os personagens desse livro tinham que ir pro Horny Jail. Única coisa que essa galera consegue pensar o tempo todo é em ir pra cama kkkkkk

Piadas aparte, esse livro é completamente diferente da primeira trilogia. Tem muito menos ação (na realidade não tem nenhuma) e muito mais momentos reflexivos e introspectivos dos personagens.

Leto já é meu personagens favorito de toda a saga. Ele quebrou totalmente as expectativas de como eu imaginava que seria sua personalidade e participação na história. Ele é arrogante, debochado, cruel e estranhamente emotivo e digno de pena, simplesmente fantástico de acompanhar esse ser tão misterioso.

Em contra partida o Duncan é simplesmente insuportável de acompanhar, pra piorar eu li esse livro sempre imaginando ele como o Jason Momoa, e nunca que um personagem desse ator seria um chato sem carisma assim.

Os relacionamentos durante a trama são extremamente forçados, sem desenvolvimento e surgem do absoluto nada. Casais na minha opinião são o ponto mais baixo no universo de Duna, todos até agora foram muito sem sal.

Sinto que Frank Herbert foi extremamente revolucionário nos temas tratados nesse livro, considerando sua época (ainda que ele seja extremamente retrógrado em outras questões sociais presentes aqui). Esse autor sim sabe escrever uma sociedade futurista que, mesmo pautada em algumas morais conservadoras da época que foi escrita, ainda consegue parecer autêntica e única (bem diferente do universo de um certo autor de ficção científica famoso aí...cof cof Asimov cof cof).
LucasFaeru 19/04/2024minha estante
Hauahauahau pra mim o Duncan é o Jason Momoa também. Mas é foda imaginar o Momoa triste durante todo esse livro.




Rodrigo 11/03/2024

Um novo caminho pra Duna
Eu sempre tive uma certa dificuldade em ler Duna pela complexidade da escrita do Hebert. Confesso que o Filhos de Duna me deu uma desanimada em continuar investindo tempo na história, alem de ter sido uma história que considerei ter muitos problemas, também foi uma narrativa que por muitas vezes me deixou perdido somente pela confusão em que a história é apresentada.

Impsrador-Deus de Duna vem quase 20 anos depois do primeiro livro de Duna e a primeira coisa que posso pontuar é a maturidade que o Frank Hebert adquiriu durante esse período. Que livro fácil e prazeroso de se ler! Sem dúvidas foi o que li com mais velocidade.

Sobre a história, se antes a história já tinha tirado um pouco o pé do chão em relação as esquisitices do universo, aqui nesse quarto livro, ela realmente foi longe em nos apresentar conceitos totalmente diferentes, a começar pela aparencia do protagonista que sinceramente, até o final da obra é muito difícil de ler, imaginar e não se sentir incomodado. E sinceramente? Isso é fenomenal!

A Ficção é feita para nos chocar e desde Messias de Duna, isso tem sido feito cada vez mais. Frank Hebert é um verdadeiro gênio em pegar a nossa realidade e distorcer de modo que nos incomode a todo momento e mesmo assim não questione o quão verossímil é aquilo.

Enquanto visualmente esse quarto livro nos traz várias doses de esquisitices, é nesse livro também que Duna volta a trazer sua complexidade em relação religião, política e discussões sociais. E é sempre mágico acompanhar alguns pontos que mesmo que estejam sendo usados em uma sociedade que se passa a milhares de anos do nosso, ainda é totalmente aplicável para a gente.

Imperador-Deus de Duna é um livro que mantém os objetivos dos livros anteriores mas também abre caminho para os próximos de maneira fenomenal. Gostei muito de como se inciou essa nova trilogia e já estou empolgado para ver como o que aconteceu aqui vai se desdobrar.
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Rubens.Ricardo 22/02/2024

Razoável
Sinceramente não curti muito essa estória, porém persisti. A leitura e fui até o fim, nunca abandono um livro.
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marcolino451 16/02/2024

Imperador Deus de Duna
Acho que até agora é o final mais broxante da saga. Leto e Moneo carregam o carisma do livro nas costas. Duncan é o homem mais chato do império galático mds que homem chato insuportável, morte aos Duncan.
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Marcella2 08/02/2024

Eu vi o Caminho Dourado
Essa leitura foi extremamente arrastada, muitas vezes pensei que já havia entendido as razões e condições que fizeram o autor construir esse universo, a mensagem que ele queria passar (aconteceu com Tolstói também). Fiquei fatigada com os extensos monólogos e pensamentos de Leto, me irritei com sua postura e grosseria com Moneo, me questionei sobre Idaho, detestei vários termos apresentados aqui (os quais realmente considero que foram muito toscos, e que ficaram consideravelmente piores com a tradução literal), fiquei me perguntando se essa rebeldia de Siona era só um blefe. Esse livro muito mais nos contou do que nos mostrou o governo tirânico de Leto, mas, por incrível que pareça, as últimas páginas me entregaram todos os acontecimentos e ?conclusões? que eu esperava, não em relação a história em si, as continuações me aguardam, mas sobre os personagens: entendi Leto, entendi Siona, entendi Idaho. Eu vi o Caminho Dourado.
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