Resenhas - O Ódio Que Você Semeia

Anne_Smiths 31/03/2022

Incrível
Ele se tornou meu livro favorito até agora. O jeito com que é explicado toda a violência policial, racismo, opressão...mesmo que você não saiba sobre, ou saiba pouco, o livro te mostra de forma real os casos. Você sente tudo o que a Starr sente, a tristeza, o luto, a raiva.

Laura 31/03/2022

O Ódio que Você Semeia
Sempre ouvi muito bem sobre esse livro, ouvi muitas pessoas falarem que é um livro importante e necessário.
Então eu resolvi ler, mas eu jamais imaginaria que era tão forte assim, dói muito saber que o que aconteceu lá, acontece todos os dias com alguém por aí.
Senti tantas coisas lendo esse livro, me fez "entender" como são as coisas, mas não me sinto confortável dizendo que entendo mesmo porque sou branca, eu entenderia de verdade se passasse por aquilo, mas não é o caso, então sinto que não tenho como falar isso.
Esse livro é muito poderoso, a Starr é uma pessoa extremamente forte pra passar por tudo aquilo, e falo como pessoa, não como personagem, porque sei que existem muitas Starrs por aí, passando pelo que ela passou.
Não tenho palavras pra descrever o quanto esse livro me tocou, eu simplesmente amei, e vou recomendar ate não aguentar mais.

LEIAM O ÓDIO QUE VOCÊ SEMEIA

Larissa.Dantas 30/03/2022

Um livro que todo mundo deveria ler.
A trama segue Starr Carter, que ao ver seu amigo ser vitíma da brutalidade policial, se torna a única testemunha do crime. Ao decorrer da trama acompanhamos os medos e dúvidas de Starr. O livro é genuinamente bem escrito, a forma em que o racismo, colorismo e protagonismo preto é abordado é incrível, é uma estória crua e realista, o núcleo ao redor da familía da Starr é muito bem desenvolvido, a trama dela sendo uma garota preta em uma escola de brancos é identificavél. Uma das minhas leituras favoritas, tem a pitada necessária de drama, comédia e romance, todos deveriam dar uma chance a esse livro.

Paulinha 30/03/2022

Sem palavras
Muito triste, impactando e extremamente necessário, todo mundo deveria ler, tentar entender, a gente imagina que dói, sabe que é revoltante, mas é outro nível, sentir o que a protagonista sente, vivenciar tudo o que ela passou.

Precisamos mudar e lutar por igualdade racial, de gênero, de humanos. Ninguém é diferente de ninguém, muito menos melhor do que os outros.

Precisamos ser é ajudar a ser rosas que crescem no concreto, até não existir mais concreto.

LEIAM

Analu 26/03/2022

a justiça é cega
?O ódio que você semeia? narra a vida de uma garota chamada Starr, após essa ter visto seu melhor amigo ser morto pela polícia. Ela é a única testemunha do caso, a única que viu e ouviu as balas entrarem no corpo de seu amigo e tirarem a vida dele ali, do nada, levando a justificativa de que ele carregava uma arma, que na verdade era uma escova de cabelo. Será que os disparos foram pela ?arma? ou porque ele era negro?
Esse livro mexeu muito comigo, por me mostrar uma realidade que não é a minha. Senti medo e raiva junto com Starr, nas entrevistas que dava sobre o assassinato, no júri, na decisão. Senti cada emoção junto com a personagem. Adorei a escrita e a história.

Sara 25/03/2022

Absurdamente emocionante
Em O Ódio que Você Semeia, acompanhamos a vida de Starr, uma adolescente de 16 anos com uma vida normal (uma vida normal dupla, mas normal): ela mora em um bairro com pessoas que ama muito, tem uma relação feliz com sua família, amigos, tem um namorado e vai para a escola. Mas um dia, esses aspectos da vida dela começam a entrar em conflito quando presencia seu amigo ser assassinado a tiros por um policial (que confundiu uma escova de cabelo com uma arma). Agora, Starr precisa enfrentar uma justiça que não cumpre seu papel, enquanto lida com os embates da sua vida dividida entre dois mundos completamente diferentes.
Encurtando o título, T.H.U.G. conseguiu me fazer sentir (raiva, tristeza, dores de cabeça), questionar e me emocionar com a história de Starr. O tempo todo são mencionados assuntos (naturalmente, dentro da realidade dela) de cunho racial que proporcianam um excelente debate sobre as desigualdades e as disparidades da vida dela no Garden, e da sua vida na escola de ricos, com seu namorado branco e rico e suas amigas brancas (exceto Maya) e ricas.
Toda a relação fraterna da família de Starr é simplesmente um abraço no coração: são todos excelentes adultos e excelentes pessoas também, mas com defeitos e com profundidade. O Sekani provavelmente é o alívio do livro, porque praticamebte todas as cenas com ele eu ri MUITO. Seven é um irmão carismático e disposto a defender as pessoas que ama e a sua família (mesmo a sua mãe, com quem teve várias conflitos a vida inteira). Tio Carlos, o pai e a mãe são simplesmente os melhores personagens adultos de parentesco que eu já devo ter visto na minha vida: são compreensíveis, gentis, demonstram seu amor pelos filhos e com certeza dão os melhores conselhos do mundo.
Chorei na morte de Khalil e chorei depois. Ele não existe, é claro, mas se tivesse existido, ele não foi o primeiro e, infelizmente, nem a última pessoa negra a morrer por violência policial. Acho que ele estaria orgulhoso da Starr, por tudo que ela e sua família (e todas as pessoas de Garden) fizeram por ele. Enquanto o pai do policial dizia os atributos do filho para mostrar que ele era uma "pessoa de bem", dói lembrar quando Starr disse que a Khalil não foi dada a oportunidade de viver todas essas coisas (e ele queria, muito).
Por fim, acho que não desgostei de nada desse livro. Amo a protagonista e amo os personagens que ela ama. Amo também a sensibilidade dessa obra e a importância dela (espero que, se não for atemporal, que seja um registro histórico lembrando para sempre).

Cleberson5 25/03/2022

FODA!!!!
Eu já sabia da existência desse livro há uns dois anos. Via várias pessoas falarem bem dele e eu sempre dizia que um dia iria ler mas vivia enrolando e deixando pra depois. Até que há alguns dias atrás eu vi o anúncio de que a Globo exibiria o filme, a chamada me instigou bastante e eu fui louco para a leitura porque queria muito assistir a adaptação.

Eu estava ciente de que o livro ia retratar temas fortes e que teria alguns gatilhos... e sim, teve, mas não esperava que ao mesmo tempo a história fosse tão divertida e gostosa de se ler. Algumas cenas são tão engraçadas e leves mesmo tendo outras tão cruéis.

Em alguns momentos eu fiquei com raiva e indignado com as situações que aconteciam porque eu sei exatamente tudo o que aqueles personagens estavam sentindo; a dor, a tristeza, a angústia em ver injustiça e negligência em tantos cenários de sua vida. Me senti muito bem identificado e representado na história.

Acho que esse é o tipo de livro que todo mundo deveria ler, principalmente as pessoas brancas que vivem em sua grande bolha de privilégios... O fato de tudo aquilo ser apresentado pelo o ponto de vista de uma adolescente negra e pobre é muito interessante, ainda mais ao vê-la convivendo em dois mundos completamente diferentes e tendo que lidar diariamente com as pessoas deles.

A história foi incrível do início ao fim. Com um desenvolvimento perfeito e sem nenhuma ponta solta, a trajetória de todos os personagens é muito bem construída, muitos evoluíram bastante ao decorrer e acredito que isso deve-se ao fato da escrita da autora ser, além de fluida, muito boa.

Recomendo demaisss!!!

luiza2815 20/03/2022

devia ser leitura obrigatória
esse livro conta uma história bem emociante, um garoto preto que morreu injustamente.
é triste pensar que no mundo atual ainda sofremos com isso todos os dias :(

nismuel 20/03/2022

Livro extremamente necessário
Comecei essa história sabendo q seria um livro forte, mas não imaginava tanta força. Ele não só aborda temáticas extremamente necessárias e que devem ser discutidas, ele é divertido e emocionante também. Você consegue rir, chorar, se indignar e se apaixonar com ele, é uma escrita fenomenal.

Me encantei de cara com a família e o amor foi só crescendo porque eles são muito fodas. Todas as cenas me davam um gaz pra continuar lendo, é extremamente viciante.

Por outro lado ele é também muito real, o que se torna triste, mas é por isso mesmo que se torna necessário. Tudo isso deve ser mostrado, e como Starr mesmo fala, a gnt torce pra que um dia acabe.

Heloisa 19/03/2022

nota 11
que livro INCRÍVEL! amei demais a escrita simples e fluida, os personagens, a Starr e a família dela maravilhosa! a crítica desse livro é muito forte e muito importante, chorei demais com tudo, infelizmente é uma realidade que continua viva a anos e a forma como as personagens lidam com isso nossa.. é de partir o coração esse livro, muito incrível sai com depressão nota 10

Duda 18/03/2022

O ódio que você semeia
Emocionante!!! A história é muito real seja nas situações em que a polícia aborda as pessoas ou as de preconceito velado por pessoas próximas.

Virginia9 15/03/2022

Um livro poderoso
Depois de ter lido duas sagas uma a seguir à outra, achei que estava na altura de ler uns livros soltos só para descomprimir um pouco (afinal, ler uma saga pode revelar-se cansativo). Na altura em que foi lançado, O ódio que semeias foi muito falado por ter sido inspirado no movimento Black Lives Matter - além disso a sua lombada é vermelha e eu tenho um cantinho só para livros com capas e lombadas vermelhas.

O ódio que semeias acompanha a história de Starr depois de ter testemunhado a morte do seu melhor amigo às mãos da polícia. Este é um daqueles livros que deve ser incluído no Plano Nacional de Leitura. É poderoso, realista e cruel. É uma verdadeira chamada de atenção para a situação dos afro-americanos nos Estados Unidos da América (e quem sabe do mundo). A escrita de Angie Thomas é simplista - afinal, a história é contada a partir do ponto de vista de uma adolescente -, mas é essa simplicidade que torna o livro tão poderoso: porque ela expressa a raiva de Starr com a situação; ela apresenta-nos as coisas tal como elas são, sem tentar embelezá-las com palavras bonitas.

Starr é uma protagonista apaixonante. Ela tem as suas virtudes e os seus defeitos como qualquer ser humano, mas esforça-se ao máximo para tentar fazer aquilo que considera ser o mais correto. Starr retira a sua força da sua família, dos amigos e do namorado. São essas interações que vão ajudá-la a encontrar a sua voz e a lutar por Khalil.

Inspirado igualmente numa rima do famoso rapper Tupac, o livro aborda principalmente a questão do ódio e de como este se perpetua num ciclo que, com o passar do tempo, se torna cada vez mais difícil de quebrar. Não é só o ódio interracial que assola Garden Heights, é também o ódio dos gangues, da vida de pobreza a que muitos são votados por conta do sistema capitalista. No fim, o livro termina sem de facto apresentar uma solução (afinal, quando tudo o que conhecemos é o ódio, é difícil sair desse ciclo). Pelo contrário, Thomas encerra o livro mais numa nota de apelo para que as pessoas, principalmente os jovens, ergam as suas vozes e quebrem esse ciclo de ódio.

Em suma, O ódio que semeias é um livro poderoso, uma verdadeira chamada de atenção para o ódio que existe nos Estados Unidos da América.

Duda 06/03/2022

Esse é um livro que te faz sentir
Digo que esse é um livro que te faz sentir por que quando eu li ele em nenhum momento eu parei se sentir pelo que a personagem estava passando, sendo esse sentimento raiva, ódio, ou remorso a autora conseguiu transmitir as emoções muito bem.Tinha capítulos aonde eu não conseguia parar de chorar eu realmente senti tudo o que a Starr sentiu.
Amei a história e eu achei ela muito necessária isso é uma história real que acontece todos os dias pelo mundo todo.
Eu vi o filme antes de ler o livro e eu prefiro mil vezes o livro por ter mais detalhes e mais personagens mas a adaptação também foi boa.

Ketly 06/03/2022

O livro pode parecer lento em alguns momentos, e você pode ter vontade de abandoná-lo, mas por favor não o abandone!