O mal-estar na civilização

O mal-estar na civilização Sigmund Freud




Resenhas - O Mal-Estar na Civilização


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Marcos 03/12/2021

Uma obra clássica para compreender o ser humano
Freud trás diversas reflexões, algumas delas abalaram o mundo não apenas pelas novas interpretações dos problemas do indivíduo que geram problemas sociais, mas também por trabalhar com assuntos tidos como tabu. Os conceitos trabalhados nessa obra me causaram certo estranhamento, mas creio que isso aconteceu por não ter muita afinidade. Tenho minhas visões quanto a noção de instinto e super-eu que é trabalhado, mas creio que essas já podem ter sido revistas ou, ao menos, melhor elaboradas. De qualquer maneira, é uma obra essencial e recomendo para todos que buscarem um novo olhar sobre o eu.
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Isa 17/11/2021

Tive que ler esse livro para minha aula de Economia Política. Como sou estudante de direito e sei bem pouco das teorias de Freud, essa leitura foi dificil, pois é bem densa e cheios de conceitos. Mas ainda sim é muito interessante o tema! Para quem também não é familiarizado com os conceitos pai da psicanálise, recomendo deixar aberto uma pagina com os resumos e analises por capitulo! Me ajudou muito e espero que ajude vocês também :)
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CAcera3 23/10/2021

Neste ensaio, Freud problematiza a organização social. Com um que de ironia ele conjetura situações hipotéticas para um bem estar social e nos direciona a uma conclusão.
São abordados os conflitos entre civilização e sexualidade com apontamentos para a causa das principais doenças psíquicas de nossa época.
Será possível para todos os seres humanos viverem em perfeita harmonia? Não seria utopia um mundo de igualdade e paz? Até onde os interesses comuns se sustentam mediante a individualidade de cada ser? O quanto a sublimação dos extintos sexuais afetam nossa existência?
Questionamentos como esses nos trazem um conhecimento enriquecedor através das palavras do famoso Sigmund Freud.
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Patricia Pietro 11/10/2021

Nesse livro, o famoso psicanalista aborda a infelicidade que a evolução cultural trouxe aos indivíduos que fazem parte da comunidade. Ou seja, a origem do mal-estar na civilização.

Primeito Freud trata a respeito da cultura - sua significação e suas características. Depois, trata da infelicidade trazida pela repressão dos instintos, como ocorre na sociedade civilizada (o Super-Eu cultural). E a partir daí, relaciona a repressão ao sentimento de culpa, que é a origem da infelicidade na civilização. Esse sentimento de culpa pode ser observado nas crianças quando cometem algo que seus pais (autoridade) desaprovam, e mais tarde, pode ser observada nos adultos, quando cometem ou intencionam cometer algo que sua consciência (ou Super-Eu - autoridade) desaprova. É importante destacar que neste último caso não há diferença entre o propósito e a execução, pois o Super-Eu é onisciente.

Esse livro é bem diferente dos que estou acostumada a ler. Por isso, achei particularmente difícil alguns trechos do texto, nos quais Freud faz referências a outros livros seus ou teorias que desconheço. Mas, de qualquer forma, acredito que o essencial da obra é compreensível a qualquer um.
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Claudio.Kinzel 22/09/2021

O verdadeiro mal-estar é o próprio homem
Livro curto e denso, uma leitura que pode ser classificada como um "soco no estômago". Freud nos apresenta a sua visão pessimista de mundo (logo, realista), onde o processo evolucionário do homem desembocou na criação de um monstro chamado civilização. Tal monstro, representado pelo "super eu", combate permanentemente outro monstro, o id, que é o indivíduo com seus instintos por vezes agressivos e destrutivos. Daí decorre o mal-estar, já que somos, afinal de contas, animais, e a razão que tanto nos causa orgulho, é apenas uma inquilina na casa cujo verdadeiro senhor é o subconsciente irracional. Na visão freudiana, o ser humano é dual, tanto Eros (instinto de vida), quanto Thanatos (instinto de morte), como pulsões básicas da vida, portanto a segurança que a civilização fornece requer a limitação dos instintos, assim num conflito que gera infelicidade. Não há fórmula mágica, tampouco salvação, são problemas inerentes da condição trágica do ser humano.

Um leitor mais atento perceberá a grande influência da filosofia de Schopenhauer (o conceito de id é derivado da vontade), bem como de Dostoievski e Nietzsche. Autores que exploraram com maestria os aspectos sombrios do irracional. Conclui-se que o "empreendimento" civilizatório no homem foi até aqui um retumbante fracasso, e a felicidade poderia ser melhor alcançada se retrocedêssemos a condições primitivas de existência. No fundo, se o mal-estar na civilização decorre da luta entre o indivíduo e a civilização, pode-se afirmar que o mal-estar no mundo é o próprio homem, este animal que rejeitou o rótulo de animal e vive em constante conflito com sua própria natureza.
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Nicolas.Morges 21/09/2021

Uma grande obra pra quem já lê Freud
Um ótimo livro para se aprofundar nos conceitos de pulsão de morte e vida, mad um péssimk livro para começar a ler Freud (como foi o meu caso).
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conteachart 20/09/2021

tomar cuidado para não cair nas bobagens que Freud fala, que são muitas
é bom de se ler? sim. é importante? tem lá seus detalhes relevantes, vai. mas tem muita suposição duvidosa, especialmente as teorias sobre a sexualidade, que vem sendo rebatidas há tempos; e confesso que em alguns momentos até cheguei para minha amiga que é bióloga para discutir alguns erros, e é isso. tem uns pontos que marquei porque são bons, mas, o que mais marquei foram absurdos e um pensamento limitante acerca do homem. desculpa!
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Gustavo.Henrique 08/09/2021

Mal estar na civilização é mais um dos ensaios de Freud, mas do que discutir psicanálise ele vai refletir sobre como esses problemas afetam a ordem social e suas origens.
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Cibele.Marques 06/09/2021

O mal-estar da civilização, Freud deixa evidente que, na ótica dele, a cultura produz mal-estar na humanidade. Freud fala que é preciso que exista um controle para que possamos viver em sociedade. Nisso a religião religião exercer uma influência, e se ela se extinguisse, outro sistema com características semelhantes seria criado. Ou seja, ao mesmo tempo em que quer se libertar, o homem cria freios a si mesmo.
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Henrique.Andrade 05/08/2021

As respostas que não queremos ouvir
Ouvi muitas vezes comentários sobre a obra de Freud que diziam que seu trabalho era permeada de pessimismo, de abordagens de assuntos asquerosos e de respostas encontradas em temas excessivamente ligados à necessidade de satisfação de prazeres como aquilo que norteia, acima de tudo, a vida humana.

Após ler esse livro (que, veja bem, no meu caso foi uma espiada, apenas uma breve introdução ao pai da psicanálise. Admito a proporção da minha ignorância) não consigo deixar de pensar que quem rejeita de maneira branda as ideias de Freud, simplesmente rejeita as respostas que buscam para o dilema do mundo por falta de coragem de admitir que o sentido da aventura humana reside em aspectos tão insuportavelmente humanos que tornam a sua aceitação um doloroso desafio.

Sem sombra de dúvidas, o melhor livro que já li
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Renata 27/07/2021

O mal-estar da civilização
Primeira vez lendo Freud,achei uma leitura difícil,e gostei bastante e ele descreve a mente humana com sabedoria.Uma leitura atual e muito importante.
Kappa 12/09/2021minha estante
?


Renata 12/09/2021minha estante
Este livro é fantástico


Kappa 12/09/2021minha estante
Já vou adicionar a minha lista, também quero ler ? o significado dos sonhos ? dele, deve ser top demais


Renata 12/09/2021minha estante
Pretendo ler tbm




Aline 25/07/2021

Muito bom
Livro bem curtinho, MAS, que leitura complexa (em alguns momentos tive que reler os parágrafos para compreender haha).

Freud fala sobre a busca da felicidade. E a influência que a cultura que construímos tem sobre ela, nesse caso, uma influência negativa, por isso ?Mal estar da civilização?. Pois na busca da felicidade, nos colocamos tantas restrições que acabamos ?infelizes?.

Da para explorar muitas reflexões ao ler esse livro, a que eu expus acima, é apenas uma delas.
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Guilherme 16/07/2021

Primeiro contato com a obra de Freud e, mesmo sendo um leigo da área, consegui aproveitar bem a leitura.
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LeomaxCOF 08/07/2021

Minha opinião sobre algumas coisas que achei interessante.
1- Respeito bastante a forma que ele colocou os seus pontos. Logo no começo, mostra o sinal de sua genialidade na discussão do argumento do ''sentimento oceânico'' que rege a ideia de ''Deus'', mesmo que esse não necessariamente exista.
2- Eu tinha uma percepção semelhante a ele sobre a existência desse instinto primitivo, porém, com o uso de LSD, consegui compreender este sentimento... mesmo que não necessariamente acredite nele, talvez, algumas pessoas não consigam perceber este fenômeno; estímulo imperceptível, bloqueio devido a questões empíricos, ou por razões meramente fisiológicas (esta última acho mais improvável)
3- Eu discordo da conclusão entre o desamparo infantil dar causa a necessidade de crer em uma divindade; Pode ser um dos fatores, mas acho improvável englobar tudo. Vejo como um instinto de sobrevivência... uma necessidade de adequação coletiva. Concordo, entretanto, que o desamparo é a mais provável causa. (Toda ideologia cresce nesses moldes, não apenas a religião).
4- Seu argumento sobre a finalidade do ser humano é fantástico: ''Ele busca a felicidade, o princípio do prazer.'' Uma busca constante em suprimir os impulsos a muito reprimidos, para daí então alcançar um algo temporário.
5- A necessidade precisarmos buscar a felicidade, não por uma constante fixa e sim através de uma constante variável de indivíduo para indivíduo, faz seu argumento ganhar bastante força. Não tem caminho errado, apenas caminhos e inadequação de trajetos opostos a natureza individual.
6 - Concordo com a visão de estarmos abdicando de nossa vida refreando nossos impulsos, ideia semelhante a de Alan Watts: alguém que não sente, é um dançarino que não dança. (Péssima paráfrase)
7 - Acho meio estranho essa fixação com o impulso sexual, pois mesmo julgando ser um dos maiores impulsos que possuímos, julgo ser uma simplificação crua da condição humana, embora acredito que possa ser apenas um delírio individual em complicar a natureza humana; talvez sejamos simples assim, quem sabe?
8 -A ideia de consciência de culpa: É a maior constatação de inferno para um indivíduo que entrou em ciclo de autossabotagem.
9 - Se ao tentar manter seus ideais culturais: o indivíduo torna-se neurotico, por que não consegue suportar as renúncias que tem de fazer em favor da sociedade... Se essa proposição dele estiver correta, então, o que acontece quando dois grupos ideológicos são totalmente distintos? É possível duas culturas antagônicas conviverem? - Se não for o caso, a própria ideia de forçar diversidade cultural pode ser um problema, a não ser que os valores basilares dessas sejam semelhantes.
10 - Sobre o ponto que ele suscitou: ''É possível um equilíbrio entre as exigências culturais e exigências individuais, mediante uma organização cultural.'' Eu diria que não, deve ser irreconciliável, mas isso é puramente opinião pessoal.
11- O argumentos dele sobre amor, são ao meu ver, quase todos fantásticos.
12 - Eu concordo com sua alusão a ''liberdade sexual'' e a restrição monogâmica poder ser um detrimento, mas eu acredito ser um processo. Quando limitado desde cedo (motivos religiosos): Pode haver uma redução do impulso sexual e satisfação de um relacionamento através de outros meios, mesmo que frustre sexualmente o casal; em seguida, temos uma libertinagem irrestrita das relações sexuais, que embora parece interessante do ponto de vista biológico, acredito trazer certas mazelas em um conexão mais intensa entre pares, pois a relação serve apenas como um critério fisiológico, dirimido por um excedente de estimulo sexual; a terceira, seria uma espécie de relação ''Dr. Felix'', ao qual, essa seria consubstanciando em um prazo de validade, ou enquanto a química durar.
Não consigo acreditar que uma ampla promiscuidade seja a solução, mas o envolvimento completamente monogâmico, parece de certo modo ser contrário a natureza humana.
13 - Concordo veementemente sobre sua explicação sobre a natureza humana.
14 - Concordo sobre o conflito entre a pulsão de thanatos x eros. Acho que os gregos conheciam bem essa dualidade, principalmente, através de Dionísio. Porém, acredito que a visão Freudiana de Eros é muito restrita a sexualidade. (embora o nome faça sentido)
15 - Sobre o sentimento de culpa ser uma subespécie do medo... julgo fazer muito sentido, principalmente quando atrelado as pressões do superego. A culpa ser acentuada pela negação de seus impulsos, é outra observação deverasmente interessante.
16 - Terminar com esta frase fantástica: ''apenas sei que os juízos de valor das pessoas são sempre determinados pelos seus desejos de felicidade, portanto, são uma tentativa de sustentar suas ilusões com argumentos.'' E o pior problema... podemos ser presos pelas amarras de uma convicção poderosa e estaríamos a sua mercê, a não ser que fossemos obrigados a enfrentar de frente elas, mas nunca ocorrem sem forças influência externa.

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Rafaela 29/06/2021

Apesar de ser uma leitura um pouco densa é possível entender o ponto de vista de Freud em relação à como o ser humano vive em busca de satisfazer seus prazeres e como os outros e a civilização interferem nisso.
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