É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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George 12/10/2021

Boa biografia
Muito chamativa essa biografia contando os relatos dos campos de concentração as vezes dá pra sentir o que ele passava as dificuldade que ele transmiti recomendo
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Luiza Carvalho 03/10/2021

"No Campo, pensar não serve para nada, porque os fatos acontecem, em geral, de maneira incompreensível; pensar é, também, um mal porque conserva viva uma sensibilidade que é fonte de dor, enquanto uma clemente lei natural embota essa sensibilidade quando o sofrimento passa de certo limite."
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Luh 02/10/2021

Este é um livro no qual o autor discorre sobre suas experiências no campo de concentração. Os fatos não são necessariamente contados em ordem cronológica, e o que torna essa leitura especial é a forma como o escritor demonstra seus pensamentos e suas sensações, sempre através de questionamentos bem elaborados.
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Emily 24/09/2021

Destruição
Dizer que esse livro foi um soco no estômago seria diminuir a sua totalidade. Ele foi uma surra mesmo.
Em uma história de não-ficção, o que torna tudo mais triste e dolorido, temos a retratação do que era um campo de concentração pelo autor, que vivenciou por um ano, todos os seus terrores : o frio, a fome, o esgotamento, a humilhação e a total ausência de humanidade.
A obra nos questiona a todo momento baseado sobre o que faz de alguém ser um homem, um ser humano, e todas as características que lhe cabem, como: aparência, higiêne, organização social, moral, ética, e o quão longe as pessoas são capazes de ir para garantir a sobrevivência, em uma Babel dos tempos modernos. Por
fim, é possível retirar dele que o mundo e razões de ser que conhecemos, nada mais são que construções racionais coletivas, e que assim sendo, podem ser readaptadas, desconstruídas, ou, no caso do campo de concentração, ser destruída completamente, deixando apenas um animal vazio de qualquer racionalidade.
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@thereader2408 22/09/2021

Incrivelmente real, triste e poético
Em 11 de abril de 1987 a polícia italiana finaliza um relatório sobre a morte de Primo Levi: "Possibilidade de Suicídio". Elie Wiesel (Prêmio Nobel da Paz de 1986 e autor de "A noite") disse: “Levi não morreu hoje. Morreu há quarenta anos, em Auschwitz.” Na idade de 24 anos Levi foi a Auschwitz em 1944 com mais 650 judeus italianos, somente 120 foram admitidos no campo, os outros homens, mulheres e crianças foram assassinados na câmaras de gás. Levi foi libertado pelo exército soviético em 1945, ao fim de 11 meses de encarceramento. Essa experiência o permitiu escrever a "trilogia de Auschwitz", Isto é Um Homem”, “A Trégua” e “Os que Sucumbem e os que se Salvam”.

Levi se destaca ao usar sua visão de pesquisador para narrar o horror de forma sóbria e objetiva sobre a vida no mais sangrento dos campos do Terceiro Reich. A pedido do exército soviético, Levi redigiu, em detalhe, como eram as condições de vida em Auschwitz. O resultado foi um dos primeiros testemunhos literários do abismo de desumanidade do Holocausto. Os textos de Levi, têm um valor histórico imensurável, pois analisa o tratamento dado aos prisioneiros. Escrevia Levi: “Os campos não eram um fenómeno marginal: a indústria alemã baseava-se neles; eram uma instituição fundamental do fascismo na Europa e os nazis não o escondiam: mais do que mantê-los, alargavam-nos e aperfeiçoavam-nos.”

É isto um homem? foi escrito em 1947 mas teve dificuldades para ser publicado, pois muitos não acreditavam ou não havia interesse. Apenas em 1958 a editora Einaidi republicou o livro. Hoje, É isto um homem? é uma das grandes obras da literatura mundial. Foi necessário, portanto, mais de uma década para que o mundo reconhecesse o valor dessa obra. Seus relatos contribuíram também para as investigações contra o comandante de Auschwitz, Rudolf Höss; o médico do campo, Josef Mengele; e o arquiteto da "solução final", Adolf Eichmann.

"Nós, sobreviventes, somos uma minoria não apenas insignificantemente pequena, mas também anômala; somos aqueles que, por faltar com o dever, por destreza ou sorte, não tocamos o ponto mais profundo do abismo. Quem o tocou, não pôde mais voltar para contar, ou ficou mudo."


@thereader2408

site: https://www.instagram.com/p/CS8PjULL_Gq/
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GiseleGilink 20/09/2021

Verdades
É isto um homem?
Sim.
Leiam e percebam que somos capazes de atitudes inomináveis uns com os outros.
Leiam para que tudo isso não se repita.

A frase que me mudou:

"Eu pensava que a vida, lá fora, era bela, que poderia ser bela ainda, e que seria uma pena deixar-se afundar justamente agora."




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Diana Vila 16/09/2021

Somos nós humanos? ?
Esse é um depoimento pessoal de Primo Levi sobre os onze meses em que foi prisioneiro no campos de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial, um relato impressionante e importantíssimo para não nos deixar esquecer do absurdo que foi esse período vergonhoso da nossa história.

Primo Levi foi um químico italiano, que, durante a ocupação nazista, sem nenhum treinamento militar entrou para o movimento de resistência italiano, mas no final de 1943, aos 24 anos, foi capturado pela Milícia fascista.

Assim que os milicianos descobriram que ele era judeu, o deportaram com outros 650 para o campo de concentração de Auschwitz, em fevereiro de 1944, o que segundo ele foi sorte, já que "o governo alemão, em vista da crescente escassez de mão-de-obra, resolveu prolongar a vida média dos prisioneiros a serem eliminados, concedendo sensíveis melhoras em seu nível de vida e suspendendo temporariamente as matanças arbitrárias."

É pra ficar dilacerado ao se pensar que tudo o que ele relata já estava com 'sensíveis melhoras'?

"A sua vida é curta, mas seu número é imenso; são eles os submersos, são eles a força do Campo: a multidão anônima', continuamente renovada e sempre igual, dos não-homens que marcham e se esforçam em silêncio; já se apagou neles a centelha divina, já estão tão vazios, que nem podem realmente sofrer. Hesita-se em chamá-los vivos; hesita-se em chamar ?morte? à sua morte, que eles já nem temem, porque estão esgotados demais para poder compreendê-la."

É isto um homem?

É preciso ler, reler, recomendar e divulgar obras como essa. Não podemos esquecer?
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M. Machado 14/09/2021

Fundamental
Um livro maravilhoso. No mundo em que se confunde defender direitos humanos com ?defender bandidos?, esse livro vem esfregar na cara da sociedade a importância de se preservar a dignidade do ser humano independentemente de sua história e de quem seja. Temática pesada, triste, mas vale a leitura demais!!
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Higor Flávio 11/09/2021

Maravilhoso
Livro que gera empatia, um misto de sentimentos e questionamentos sobre a vida. Recomendo muito para quem quer aprofundar um pouco na subjetividade daqueles que já viveram o campo de concentração. Livro de uma história real.
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Bia 10/09/2021

é isto um homem?, é o testemunho dos horrores vivido por Primo Levi no campo de concentração em Auschwitz.
No testemunho ele nos apresenta o dia a dia de humilhações, assassinatos, fome e trabalho duro.
Tudo o encarregou de desumanizar o que antes era um homem.
É um relato forte, triste onde conseguimos saber como funcionava os campos de concentração.
O livro nos deixa perplexo com tudo o que aconteceu.
Escrita fluida muito boa a leitura.
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Lari Guimarães - @lendocomanatureza 09/09/2021

leitura intensa!
Apesar de ser uma obra bem curtinha, essa leitura foi bem difícil e delicada para mim.

Se você gosta de ler obras sobre segunda guerra e biografias, super indico esse livro. Mas já deixo avisado que é muito forte!
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Lorena 05/09/2021

triste!

é só o que posso dizer.
ao contrário dos muitos livros sobre a segunda guerra que li, e chorei, nesse não me veio as lágrimas. talvez pela escrita do Primo, foi tudo tão cru, eu me senti anestesiada. tentei imaginar o inimaginável, viver naquelas condições sem vida. fiquei com aquela tristeza quase palpável dentro do peito, uma amargura! acredito que é realmente isso que Primo quis passar, ele já não sentia nada ali, ele já não era um homem.

?já não sou vivo o bastante para ter a força de acabar comigo.?

?
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DaniK 14/08/2021

A aniquilação do ser humano
Gostei demais deste livro. Acho que gostei até mais do que Em Busca de um Sentido de Viktor Frankl.
Mostra o campo de concentração em sua aniquilação do ser humano.
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Pedro 02/08/2021

Em "é isto um homem?", Primo Levi nos relata a sua experiência no Campo de Concentração (KZ) de Auschwitz-Birkenau.

Desde a sua chegada, Levi - um jovem químico da Itália - aprende paulatinamente as normas escritas e não-escritas do Campo: sempre se deve tirar o chapéu para saudar um oficial da SS, os sábado eram reservados para a raspagem obrigatória do cabelo e barbearia, perder a sua própria camisa era considedarada uma transgressão, ninguém deveria pegar mais do que a porção diária de 1 L de sopa, etc ...
Essa sensação de alerta constante complementava (e aprofundava) a rotina estenuante de trabalho braçal, que se extendia além da capacidade que julgamos ser humanamente possível.

E é aqui que mora a chave da obra: o Campo constitui uma ferramenta que extirpa seus prisioneiros (Häftlinge) de toda e qualquer autonomia. Quando bem-sucedido, não se sentem mais importante do que o carvão que se carrega ou da estúpida lama que se deve enxovar.

Em meio a meticulosidade das normais alemães, os prisioneiros eram constantemente surrados, punidos e, por vezes, enforcados publicamente se não seguissem à risca o impiedoso estilo de vida imposto, renegado à repetição do trabalho forçado, adoecimento, fome e frio.

Como resultado, as normas e morais convencionalmente aceitas são abandonadas: entre os próprios prisioneiros, roubo, tráfico de itens, violência e mesquinhez tomam conta da população, que se agarra a qualquer meio para sobreviver. A todo momento, inclusive durante o sono, era preciso estar atento aos seus itens pessoais e procurando possíveis vantagens que lhe permitissem sobreviver. Observamos o florescimento de um mercado negro perto de um dos Blocos, nos quais as cotações entre artigos simples varia dia a dia, sendo muitas vezes pago em rações de pão.

Em meio a isso, Levi levanta uma questão interessante: Será que podemos realmente julgar com nossos padrões as atitudes de pessoas forçadas a condições tão degradantes?

Para mim, entretanto, a verdade é muito mais complexa: pelas palavras do autor podemos vislumbrar como o Campo impõe suas próprias normas de Mem ou Mau, sua própria linguagem e seu próprio entendimento de vida, que, por sua vez, não se preocupa mais com o amanhã.
Isso porque o frio, a dor, a fome, o cansaço, a aniquilição final já estão aqui - no presente - e não sabemos se iremos durar até o próximo dia.

Com o fim próximo da guerra, as condições de Levi e os demais prisioneiros melhoram gradualmente, mas ainda em um período cheio de dificuldades, ainda que menos pior. É aqui que observamos a retomada da dimensão humano do autor. Até então, vivendo no limiar das condições que o corpo é capaz de aguentar, agora se podia finalmente voltar a sonhar, sentir (dor ou alegria) e raciocinar. A condição de máquina a qual se havia acostumado enfim estava lentamente sendo abandonado.

Com a chegada dos russos e a libertação, Levi retoma a vida pós-Campo, começando a escrever essa obra ainda em 45.

Assim, respondendo à pergunta do título "é isto um homem?", para mim a resposta é clara:

O Campo consegue reduzir a condição humana até seu aspecto mais básico e deplorável. Posteriormente, vemos um início na trajetória que leva à desmaquinificação do homem. Mesmo nesse caminho final, entretanto, muitos não sobrevivem, acrescendo às estatísticas mais um número, daquele ser que há muito já não se sabia mais o que era.

por Pedro Henrique Portugal
Livia 02/08/2021minha estante
Adorei a resenha ?????? o livro parece ser excelente




Karina.Carvalho 02/08/2021

Soco no estômago
Livro forte, desses que nos dão um soco no estômago.
Foi uma descrição muito minuciosa e imagino o quanto não foi difícil para o autor reviver os momentos, a fome, o frio, e os pensamentos que ele tinha naquela época.
Livro necessário para nos ensinar que não há limite para a maldade humana contra outro ser humano.
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