Carolina 22/12/2017
Melhor que o primeiro, mas ainda assim não tão bom
Na minha opinião esse livro foi um pouco melhor que o primeiro. Ainda não me importo com os personagens ou com a história, mas foi menos doloroso para mim.
Já fiz uma resenha do primeiro livro, The Hundredth Queen. Se quiser lê-la, clique aqui: https://www.goodreads.com/review/show/2189796234
Para mim The Hundredth Queen foi um livro bem ruim. Não achei o desenvolvimento dos personagens muito bom e a história foi meio... meh. The Fire Queen melhora isso? Bem... não muito. Mas consegui ver mais pontos positivos que no primeiro livro.
De forma resumida, a história dessa série se passa em um universo onde a mulheres são objetos que existem apenas para servir os homens. Kalinda viveu sua vida toda em uma espécie de convento onde as mulheres são preparadas para um dia serem escolhidas por benfeitores, que vem escolhê-las para serem suas esposas, concubinas ou criadas.
Rajah Tarek, governante do império todo, escolhe Kalinda como sua esposa. Ela será a centésima rainha. Toda vez que ele escolhe uma nova esposa as cortesãs que desejarem podem desafiar essa nova esposa para um duelo e tomar seu lugar. E como Kalinda é a última, é a última chance delas.
Vou tentar falar desse livro sem dar spoilers do primeiro. Após os acontecimentos do primeiro, nossos personagens estão fugindo. Estão à procura do príncipe do reino. Esse príncipe sempre foi escondido de tudo e de todos em um reino vizinho. Circunstâncias acontecem para que o grupo se divida e nossa personagem principal chegue no palácio onde está o príncipe sozinha. E devido a circunstâncias complicadas, ela precisa participar de outro torneio.
Então... vamos lá. Meu problema com esse livro é que Kalinda e Deven (o interesse amoroso dela) continuam sendo MUITO chatos! A parte boa é que eles passam quase o livro todo separados. A parte não tão boa é que temos dois pontos de vista: o dele e o dela.
Gostei de saber mais sobre os Bhutas, uma raça que controla poderes elementais e que é brevemente mencionada no primeiro livro. Gostei também das personagens que participam do torneio com ela (pelo menos consegui lembrar de boa parte delas).
E temos o príncipe Ashwin. Eu até gostei dele. Não é o melhor personagem do mundo, mas até que é legalzinho. Mas nesse livro acontece a mesma coisa que no primeiro: amor à primeira vista. Gente do céu, o cara fala com a garota por cinco minutos e já fica jurando amor eterno! Tá bom, eu exagerei. Não são cinco minutos para o amor eterno, mas são cinco minutos para ele ficar maravilhado. E ela diz que não é bonita nem nada (e repito, ela é muito chata!). E o mais interessante é que ela fala para si mesma, sem a menor cerimônia, o quanto ela é importante para ele, como se não fosse nada. Exemplo:
"Ele sorri para mim como se eu fosse o mundo inteiro dele"
Sério mesmo? Como é que você sabe? E, mais para frente, temos a seguinte interação:
Ela diz para ele: "Eles têm medo de mim, mas você não"
E ele responde: "Tenho sim. Tenho medo do poder que você tem sobre meu coração"
Sério mesmo isso? Enfim, isso não é spoiler. Na sinopse fala já do interesse dele por ela. Enfim, achei o motivo do torneio idiota e sem sentido, mas achei o livro menos pior que o primeiro (nem sei por que), então estou dando três estrelas ao invés de duas. Acho muito difícil a história melhorar no terceiro livro, mas vamos lá.
Resenha com spoilers: https://www.goodreads.com/review/show/2199907195