Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma

Lucas.Viana 04/06/2020

Patriotismo cego
Um livro muito interessante,ainda mais se você morar no Rio de Janeiro,trás algumas ruas históricas e locais da cidade,esse livro não foi muito fácil de lê-lo pelo fato de ter uma línguagem bem erudita,ele me fez pensar em como alguém se entrega tanto a uma ideia e faz tudo por aquilo,vale a leitura em 1 dia pode-se lê-lo.

Lucas Felpi 02/06/2020

Um dos melhores reflexos da realidade brasileira. A sátira sobre um homem coitado bem-intencionado que termina em tragédia (como diz seu titulo) constitui a crítica que Lima Barreto faz à dificuldade brasileira em resolver seus problemas de base: na cultura, na agricultura, na guerra. Uma obra histórica que se mantém pertinente e atual.

Lais Machado 02/06/2020

Livro maravilhoso, ja faz parte dos meus favoritos. É antigo, mas as críticas seguem atuais. Até onde nos leva o patriotismo? Poderia ser uma crítica ao "Brasil acima de todos"

Zi 02/06/2020

Clube BMA #DesafioSkoob
Virei fã de carteirinha do Lima Barreto. Pensava que não tinha lido, mas já tinha sim, o conto "O homem que falava javanês" é dele e é maravilhoso também.
Esse livro é incrível, a introdução da Lilia é perfeita, aah, que loucura, amei tudo!!

É falha de caráter deixar de ler essa obra. Totalmente obrigatória.

#DesafioSkoob

Lanuch 02/06/2020

" De tudo que há nacional, eu não uso estrangeiro "
Foi essa máxima do título da resenha que eu me encantei. Policarpo Quaresma, cheio das boas intenções, sempre foi mal visto perante a parcela da sociedade que se achava culto, ou que simplesmente gostava de ser ignorante. "Se não é formado, lê livros para quê? Pedantismo ". Foi uma leitura divertida que serviu-me como mais um exemplo vivo de que o amor cego à pátria e a fidelidade para com políticos não serve para absolutamente nada. Policarpo amava o Brasil e só queria coisas inocentes como plantar e usar tudo que nasce neste solo riquíssimo que possuímos, e falar o bom e velho (e originalíssimo nosso) Tupi-guarani. Por tais ideias foi tomado como louco. Recluso no campo, descobriu que por ali também tinha falcatruas, e conheceu o que não lhe foi apresentado antes, outra beleza típica brasileira na época do marechal: o voto de cabresto. Na guerra ele viu a solidão, a disciplinaridade que mata a criatividade e a liberdade do homem e viu (infelizmente) seu triste fim anunciado ao se importar com o que faziam com os presos políticos. O fim desse personagem tão julgado e ingênio é, de fato, triste.

Lívia | @livteraria 27/05/2020

RESENHA - bookstagram @li_teraria
O livro é uma sátira à sociedade brasileira, e que, apesar de lançado em 1910, é mais atual do que gostaríamos que fosse, talvez por isso me prendeu tanto.
A narrativa trás temas como o patriotismo, governo, injustiça e até uma ideia feminista, já que estava surgindo na época o questionamento das moças nascerem e morrerem apenas tendo como objetivo o casamento.
Assim, trás uma reflexão sobre como alguns fatores da sociedade continuam tão comum quanto a 120 anos atrás.

O personagem principal é o patriota Policarpo Quaresma, que tem sua vida baseada nos seus estudos sobre seu tão amado país.
Visionário, como ele mesmo foi chamado, começou a elaborar projetos nacionalistas, expressando todo seu entusiasmo pelas terras brasileiras, suas farturas e sua história. Porém, foi tido como louco pelas próprias figuras de poder que não aceitavam suas ideias revolucionárias de conduzir o país de maneira independente, e que acreditavam na ascensão da República.

Após um longo período de sua vida que o fez se afastar da cidade e dos grandes debates, Policarpo volta para servir ao presidente Floriano na revolta que estava acometendo ao Brasil.
Lá, ele começa a se questionar sobre seus posicionamentos e sobre o que os poderosos tem em mente para o país. E, após lutar pelo o que ele tanto ama, percebe que a dona de sua devoção foi exatamente o que o levou ao seu próprio fim.

Rhiana 26/05/2020

Triste fim de Policarpo Quaresma
Se não fosse leitura obrigatória da escola, não teria nunca lido este livro. É um livro interessante e aborda assuntos bastante pertinentes, como o patriotismo, relação do homem com a terra, casamento para mulheres no início do séc.XX, etc. Gosto muito da história de Lima Barreto e tudo o que ele representa, porém não gostei tanto dessa obra, já li alguns contos e gostei mais.
Pode ter sido por conta da pressão por ser um livro que eu tive que ler, pois a leitura não foi tão prazerosa. Porém, as reflexões que tive que fazer para realizar os trabalhos relacionados ao livro, fizeram a leitura valer a pena, e me fazer pensar que talvez esse não fosse o momento para lê-lo. Portanto, deixo aqui meu compromisso registrado a posteriormente ler essa obra, porque tenho certeza que não absorvi tudo o que essa obra incrível me tem a oferecer.

Dira 24/05/2020

Ótimo para contextualizar com o ufanismo dos incautos do Brasil atual.

Déh Favalli 24/05/2020

Retrato da fase pré modernista brasileira. Policarpo é um velho patriota, ama sua terra, porém, ao fim passa a ter suas dúvidas..

ricardo marçal 24/05/2020

Para escapar do cinismo e da pequenez de que se crêem cercados, os personagens dedicam sua vida a um ideal. Um casamento, uma carreira, ou mesmo a realização plena dos potenciais enxergados nos outros - uma auto-alienação aparentemente desculpável por supostamente generosa. Todos, ao buscar algo, em verdade fogem; mas Quaresma sofre com coragem a desilusão final.

Ericles Santos 22/05/2020

UFANISMO
Dentre tantas figuras consagradas pelo patriotismo pelo mundo e também no Brasil, a exemplo: Tiradentes, Vargas e o panaca do Bolsonaro. Encontramos na obra de Lima Barreto, Policarpo Quaresma, um brasileiro idealista.

Felipe.Bachetti 22/05/2020

Bom mas não é perfeito
Achei o segundo ato fantástico, o terceiro me decepcionou um pouco. Mesmo assim tive uma experiência satisfatória, além disso foi o primeiro livro da literatura brasileira clássica que eu achei genuinamente interessante, me parece ser ótimo pra quem quer começar.

Dandara 22/05/2020

Triste fim de Policarpo Quaresma
A história do "Dom Quixote brasileiro" nos choca pela semelhança com o atual momento que vivemos. Policarpo é um personagem criticado e tido como estranho por ser adepto a leitura, mesmo sem ser um acadêmico, e tem suas maiores frustações ao se dispor ao governo e se deparar com Marechal ditador e sem importância com o próximo.

Carolzinha 22/05/2020

Bacana
Eu achei sensacional essa criação do Quaresma, porém com um final infeliz