Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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cassaraujo 20/02/2024

O homem que acreditava na pátria
Acompanhamos nesta obra a vida do major Policarpo Quaresma, um entusiasta da cultura brasileira. Ele passava horas estudando tupi, ouvindo trovas legitimamente brasileiras, e estudando sobre a história do país. Idealizava o Brasil como a melhor pátria do mundo, em todos os quesitos. No entanto, nosso querido acaba se dando conta que nem tudo são flores na nossa terra, da pior forma possível.

Lima Barreto explora com inteligência a escrita caricaturesca para retratar o personagem principal, de forma a passar ironia e contradição em diversas situações, criticando assim o patriotismo exacerbado através da língua, agricultura e política.

No contexto histórico, é interessante, ou no mínimo curioso, a obra ser considerada pré-modernista, uma vez que uma das fases do modernismo é justamente a idealização nacional ufanista. Lima Barreto, na época, era aliado às ideias socialistas e crítico ferrenho do movimento político que flertava com o fascismo. Obra altamente recomendada.
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Freddy.Cosme 17/02/2024

Um visionário.
Já fazem algumas semanas que li o Triste Fim de Policarpo Quaresma, e algumas passagens simplesmente não saíram da minha cabeça, como a carta que Quaresma envia para sua irmã, próximo do final do livro, palavras extremamente tocantes de um homem frustrado com tudo aquilo que acreditava, seguido de uma passagem que ilustra bem toda sua decepção:

“A sua sensação era de fadiga, não física, mas moral e intelectual. Tinha vontade de não mais pensar, de não mais amar, queria, contudo, viver, por prazer físico, pela sensação material pura e simples de viver.”

Policarpo era um Nacionalista que não tem nada a ver com o que chamamos de Nacionalistas hoje em dia. Era alguém que enxergava o local, o desenvolvimento sustentável com bases regionalistas, e se sentia frustrado a cada momento que alguém tinha como principal referência algo vindo de fora.

Mais recentemente li “A Terra dá, A Terra Quer”, e não teve como não linkar a história escrita por Lima Barreto. Será que o modo de vida e de sociedade descrito pelo Nego Bispo, algo que já vem sendo construído em sua comunidade por gerações, seria o modo de vida em que Policarpo Quaresma se encontraria?
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Rayvboliveira 17/02/2024

Chato
Primeiro livro que li de Lima Barreto e achei a história chata, vazia, sem muito propósito.
Além de uma escrita prolixa.
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aretaaparecida 13/02/2024

O Triste Fim de Policarpo Quaresma foi um livro que passou de forma mais lenta para mim, não consegui manter o ritmo, porém, achei a linguagem mais acessível e a mensagem, apesar da linha temporal, conseguiu ser passada de forma mais clara comparada a outras leituras da literatura que exigem um esforço maior para compreensão e que muitas vezes dificulta a leitura. Em muitos momentos, senti por Policarpo, que tinha tanta preocupação em realmente conhecer o país em que vivia, valorizando nossas raizes, nossa cultura, nossas terras, me perguntei em diversos momentos no que ele estava errando afinal, até chegar em seu fatídico fim em que ele percebe que há uma discrepância entre seu país ideal e o que ele realmente é, talvez valorizando demais suas origens e não levando em consideração as falhas atuais do sistema no contexto político e social em que estava inserido.
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emi0004 11/02/2024

Lutando constantemente contra os moinhos de vento...
QUE LIVRO BOM! Lima Barreto não é conhecido como defensor das pessoas a margem da sociedade a toa. Policarpo Quaresma é um idealista, um romântico sonhador com uma evolução e desenvolvimento da pátria e dedica a vida a esse ideal, estudando tudo o que pode e que não pode sobre as terras brasileiras. Ele é ingênuo e alheio às segundas intenções e maldades daqueles que os cercam e esse é o grande erro dele. No seu "triste fim" percebe que tudo foi uma ilusão e que de nada valeu sua dedicação no embate da sua terra ideal e a terra de verdade em que vivia. O triste fim em si é a decepção com o real.
E a leitura é fluida e fácil :)
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Ju_allencar 05/02/2024

Um fim triste e injusto
O livro é muito bem escrito, os personagens são bons, eu gostei muito do quaresma e do Ricardo. O autor faz muitas críticas à sociedade, o personagem principal é muito bom. É um bom clássico pra quem quer conhecer a nossa literatura nacional.
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Fabyany.lacerda 26/01/2024

Meio doidinho, mas é um homem bom
Leitura recomendada pela minha professora, no começo não entendi nada e no final parecia ser o começo... Brincadeiras a parte um livro muito levinho pra se ler com ressaca literária. Um homem louco pela sua pátria, falta pessoas assim hoje em dia mas n fãs daquele político lá que não irei comentar, mas patriotas de verdade que tenham orgulho do seu país e além do orgulho saibam valoriza-lo sem babar outro país, pq é isso que esses patriotas fazem hoje, dizem amar a pátria mas ficam dizendo que EUA é melhor que Brasil. Policarpo um homem sensacionallll, louco, mas de boa índole, um verdadeiro homem de valor, um exemplo de insanidade, mas mesmo assim boa peça.
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Flavio 22/01/2024

Clássico
É sempre bom ler clássicos, ainda mais os da literatura brasileira.
Este livro é muito bom. Acompanhar a trajetória do major Quaresma é estar em proximidade com o espírito de patriotismo (o verdadeiro, sem estar ligado a politica), de lealdade e de entrega.
É um escrito icônico, que além de nos contar a história de Policarpo até chegar ao seu triste fim, nos insere e nos relata uma parte importante da história da primeira república.

É um livro que todos deveriam ler e por esse motivo indico essa leitura a todos que posso!
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Piovesan1 23/01/2024

Eu gostei muito do livro, achei a leitura meio difícil por se tratar de acontecimentos históricos. Me fez ter vontade de ler mais Lima Barreto. Ele foi muito corajoso em escrever da forma como faz nesse livro sobre acontecimentos tão recentes.
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Amanda.Lima 23/01/2024

Ah, o Brasil...
Quaresma é um personagem patriota que em certos momentos nos faz refletir sobre o valor que damos ao nosso país e nossa cultura. O personagem supervaloriza a nacional e por isso torna-se motivo de chacota, mas será que Policarpo está de todo errado? Por que não enaltecer aquilo que temos de bom e mudar/melhorar aquilo que não é?
Lamento o fim que triste (como o próprio título sugere), mas foi um final digno do homem que Policarpo foi.
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Mateus 02/02/2024

Incompreensão/incertezas
Dentro da busca pelo intento, as decisões que tomamos baseadas na nossa mais pura subjetividade nos levam aos lugares mais inóspitos, tira de nós a nossa dignidade e nos reduz a nada.
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