Batman: O Cavaleiro das Trevas

Batman: O Cavaleiro das Trevas Frank Miller




Resenhas - Batman - O Cavaleiro das Trevas


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Dan 06/03/2013

O morcego é o diabo dos outros diabos.
O homem morcego está envelhecido, mas o diabo é temido não por ser diabo, mas por ser velho, não é mesmo?
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BrunoMais 02/04/2013

Obra prima de Frank Miller
Está para a arte sequencial, como O Poderoso Chefão está para o cinema.
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Jonathan 24/04/2013

Cara, isso é com certeza a coisa mais foda que já li até hoje, os elogios de todo mundo não são pra menos. Quando terminei de ler a primeira parte, achei que fosse quase impossível curtir a segunda, mas me surpreendi novamente, não se iguala a primeira, mas ainda é muito foda e superior a maioria das coisas que saem hoje em dia.
Ainda estou no início dessa aventura pelos clássicos, mas pelo jeito comecei bem, partindo agora pra Sin City e depois Watchmen.
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Livreiro Bruno 17/10/2013

Frank Miller rules!
"Histórias em quadrinhos são coisa de criança"
O cara que falou isso chorou feito um bebê quando leu "O Cavaleiro das Trevas" de Frank Miller em 1988.

A obra, considerada até hoje uma das melhores não só do personagem, mas de toda a história dos quadrinhos americanos, foi um marco na história das estórias de super-heróis, lançada numa época em que as editoras não conseguiam emplacar nenhum grande título por causa do esgotamento de ideias dos roteiristas e da banalização dos comics americanos, julgados "futilidades infanto-juvenis".
O roteiro chocou a população americana e mais tarde leitores de todo o mundo. Frank Miller, também conhecido pela criação do personagem "Demolidor" e mais tarde por "300" e o noir "Sin City" (que COM CERTEZA vai dar as caras em breve aqui no blog) apresentou uma Gotham City utópica anos mais tarde do que o leitor de quadrinhos estava habituado, onde o Batman já não era mais necessário e Bruce Wayne era um cinquentão que gozava de sua fortuna e não mais passava as noites esmurrando bandidos pelos becos agora protegidos por uma estranha força policial.
Com um pingo de cyberpunk e litros de sangue, Miller nos mostra do que é feito um herói "mortal" e como a população, cada vez mais, se entrega à sensação de falsa-segurança que a tecnologia e a mídia querem que acredite...e isso foi escrito em 1988!!!

O traço violento de Miller e as cores acertivas de Linn Varley nos fazem questionar "Quem foi o imbecil que disse que ISTO é coisa de criança???"
Anos mais tarde, já no novo século, Miller foi convencido a conceber uma continuação à saga do Cavaleiro das Trevas que, infelizmente, foi um fracasso à vista de seus fãs (eu incluso!), pois a essência anarquista já não estava mais lá...enquanto um Superman pau-mandado do governo enfrentava uma crise existencial (crise da meia-idade?) e dava dor de cabeça aos heróis (já velhinhos) do mundo.

Publicado e re-publicado centenas de vezes no país, a obra recebeu uma versão definitiva pela editora Panini em 2007 recebendo tratamento de luxo em duas edições (capa dura e brochura) recheadas de extras das duas mini-séries. Definitivamente reliquias para os fãs de quadrinhos.
Para presentear aquele seu namorado que insiste em gastar mais em quadrinhos que numa entrada de cinema ou pro pai que deixou de ler quadrinhos na época em que isso era coisa de criança...

Para ler e pedir desculpas!

site: http://livreirobruno.blogspot.com.br/2011/05/o-cavaleiro-das-trevas.html
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Gustavo Simas 28/10/2013

Seria uma boa morte
Que Batman é esse?
Que Bruce Wayne é esse?
Que HQ é essa?

Batman e Bruce Wayne são duas coisas distintas para Frank Miller.
A reformulação do Batman é... impressionante.
O novo Batman é um Batman velho muito diferente do velho Batman.

Ira, desastres, problemas, caos.
Gotham City é um inferno na visão do Homem-Morcego.
E ele está certo.
Acontece que são as pessoas que ditam o que uma cidade é.
E acontece, ainda, que Batman é uma grande influência para o que as pessoas de Gotham City são.

Em O Cavaleiro das Trevas, Frank Miller vira sociólogo, filósofo, poeta e... profeta?
E o nosso velho (literalmente) Batman é o antagonista mais instável da Era de Ferro.
Até o Superman cai na porrada.

É... esse é o Pós-Crise.

Prós: reformulação do Batman, diferentes visões dos fatos, noticiários televisivos, Gotham City.

Contras: arte de Miller (com exceção dos traços do Batman), megalomania em certas partes, sensação de que aparição de Superman é desnecessária e um pouco forçada (apesar de ser épica).
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JoAo.Goulart 20/02/2015

O duelo final
A maneira que a trama é desenvolvida é espetacular e única , a superação e a duvida em cima de nosso protagonista foram extremamente bem construída , os constantes conflito de idéias entre o Batman e o Superman é fantástico , resultando no ultimo e inevitável combate final. Uma das melhores HQs que já li escrita por um dos maiores de todos os tempos.
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Fabio 18/03/2015

Edição Definitiva
Batman – O Cavaleiro das Trevas

Toda arte tem os seus destaques, os seus clássicos, nos quadrinhos, considero Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, um clássico.

O livro saiu em quadro volumes em 1986, e trouxe uma visão de um futuro próximo no universo DC onde os heróis haviam abdicado de seus mantos cessando assim suas vigílias. Neste futuro, uma diatópica Gotham é tomada por gangues de adolescentes que não respeitam nada nem ninguém. Incomodado com a situação um Bruce Wayne já de meia idade resolve vestir novamente o manto do morcego e voltar a fazer justiça com as próprias mãos.

Mais atual do que nunca, O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller traz a discussão exatamente para o momento atual, onde a policia prendem e a justiça solta. Onde o menor pode transgredir a lei e ser levado para a delegacia de PROTEÇÃO ao menor. Onde o bandido vira mídia e ganha sucesso e a vítima tá sempre errada.

Na ficção profética de Miller a mídia é o grande destaque. Dali se molda a opinião pública despontando seus extremos. Não muito diferente da nossa realidade, aonde chegamos a apoiar extremidades como linchamentos, pena de morte, etc...

Já o quadrinho que marcou época é recheado de imagens emblemáticas, verdadeiros pôsteres que tornou ainda mais icônica a imagem do Homem Morcego. Talvez não seja a historia definitiva de Batman, mas acredito que seja a sua mais famosa historia.



Batman – O Cavaleiro das Trevas 2

Ouvi muitos boatos dizendo que Miller escreveu essa segunda parte por pressão dos editores da DC, para beber na fonte do sucesso que foi Cavaleiro das Trevas. Se foi falta de esmero ou não, esse segundo livro ficou bem aquém do primeiro. O que antes era uma critica a sociedade, a mídia e ao vigilante encapuzado que faz justiça com as próprias mãos, aqui virou mais uma saga de quadrinhos, com grandes heróis, com grandes vilões e planos mirabolantes.

Dando sequencia quase imediata ao final do primeiro livro, a enredo aqui busca justificar o porquê do sumiço dos vigilantes. Que tudo não passava de um maligno Plano dos vilões para dominarem o mundo. Batman percebe a falácia e inicia uma missão de resgate aos demais heróis, aparamentado por um grupo que recrutou ainda na primeira parte da historia.

É uma boa historia de quadrinhos, mas se perdeu na principal característica que a original conseguiu se destacar. A parte critica, ácida, adulta ficou apenas na primeira. Neste quadrinho a historia é mais entretenimento. Enquanto o primeiro livro tem alem entretenimento traz também reflexão.


Quanto a edição em si, é uma edição de luxo, em capa dura, com mais de 500 paginas, somando as duas publicações, O Cavaleiro das Trevas de 1986 e o Cavaleiro das Trevas 2 de 2001. Alem de diversos extras com esboços e comentários do próprio Frank Miller. Um livro obrigatório para o fã de HQ.
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Samuel Simões 03/03/2016

BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS é maravilhoso!
O que dizer dessa obra ? É simplesmente maravilhoso e um roteiro IMPECÁVEL a meu ver.. é muito bem desenvolvido os personagens. E o que Frank Miller faz é lindo de se ver, pois ele trata de assuntos muito interessantes. BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS é um quadrinho que deve ser lido por todos! ( Lembrando que li apenas a primeira parte nessa edição maravilhosa de luxo da Panini ). LEIAM!!! 5 ESTRELAS! FAVORITADO S/ DUVIDAS!
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Rodrigo 22/03/2016

Agora eu sei o que o Filme pode me oferecer, mas tomara que aborde da mesma forama temas pertinentes e intrigantes. #teanbatman
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Rafael 03/04/2016

Um clássico dos quadrinhos
Nunca fui muito fã da DC, mas sempre tive curiosidade de ler Cavaleiro das Trevas. Conforme esperado, é uma excelente graphic novel, apesar de algumas falhas que prefiro não citar pra não dar spoilers, como um final apenas razoável. Mas, com certeza, deve ser lido por quem gosta de quadrinhos.
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Grillo_silva 12/04/2016

Vale pela história
Terminei!(9/30): Batman O Cavaleiro das Trevas - Edição definitiva. De Frank Miller, Janson e Varley. Publicado pela Panini Books e DC comics. Esta HQ faz parte do Panteão do Batman, e eu precisava saber porque. 3 coisas saltaram aos meus olhos enquanto lia. 1st: os desenhos não são bonitos, 2nd: a história tem duas partes bem distintas (vou falar disso daqui a pouco), 3rd: a história... Que história... Vamos lá então: sobre a história: você acompanha um Batman aposentado, que não se conforma com a forma que os governantes estão administrando o país e volta para botar ordem. Como ele começa a enfrentar todo mundo, o governo manda o bom soldado superman ir controlar Batman. A treta está formada. A história se divide em duas partes. Livro 1, que tem umas 200 páginas, e é séria, pesada, intensa. Frank Miller não dosou no vocabulário, então é super comum ler um xingamento ou uma ameaça que na vida real daria processo. O final do livro 1 é impactante, e se tivesse acabado ali, eu já estaria realizado com a história que eu li, perfeita! Mas aí vem a parte 2, que muda bastante o tom da história, continua intensa sim, mas está tão cheia de críticas à governos e religiões, que dá a impressão que mudaram o autor, é como se vc estivesse lendo uma história bem diferente. Eu gostei, mas se tivesse seguido o mesmo ritmo da parte 1, com certeza teria me agradado mais. De qualquer forma, a história é muito boa, não é a toda que é uma das melhores. Sobre a HQ: a capa desta edição foi publicada no que foi chamado de livro 4. Eu acho a capa do livro 1 mais bonita, mas esta tem seus méritos sim. Como falei, os desenhos não são bonitos, alguns dão a impressão de terem sido feitos à pressa. Esta edição compensa pela quantidade de extras incluídos, como rascunhos e trechos do texto original. Top. Conclusão: nota 5 de 5 possíveis. Você deve estar perguntando: "mas você reclamou dos desenhos, ainda sim é nota 5?", o meu amigo @thiagoalves do @agentesdolivro costuma dizer que se é uma história que eu vou lembrar daqui uns 10 anos, e ainda vou curtir, então é nota 5. Neste caso, foi o que aconteceu... Que história!!! E você? O que achou da leitura?
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ricardomalias 13/04/2016

Fantástico com final merda
O Cavaleiro das Trevas me prendeu do início ao fim, a volta de Batman me fascinou e me fez voltar a criança ao ler como se estivesse assistindo pela primeira vez a um filme do meu herói preferido.

Simplesmente não sei o que aconteceu em O Cavaleiro das Trevas 2, começou mais fraco, mas deu para ir seguindo, porém o final ficou completamente sem pé nem cabeça. Prefiro acreditar que foi um delírio de Bruce que ainda estava em sua caverna como o próprio cita e dessa forma fico com o final do Cavaleiro das Trevas 1 lá da década de 80.

Artes incríveis, acho que são do Varley, algumas delas quero até fazer quadros para colocar na parede de tão sensacionais que são.
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Na Nossa Estante 18/06/2016

Pensando aqui com qual “agaquê” eu iria estrear aqui no blog, decidi que faria com aquela que foi a minha primeira “agaquê” de super herói. A história que me fez ser fã incondicional do Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight Returns - Frank Miller - 1986).

Escrito em 1986 por Frank Miller, que já tinha iniciado sua fama na indústria das agaquês nos EUA com a reformulação do personagem Demolidor da Marvel, O Cavaleiro das Trevas, junto de Watchmen (1986) de Alan Moore, se tornou paradigmático para o universo dos super heróis, pois tornou esse universo mais maduro e um pouco mais distante do infantil. O Batman de Miller inaugurou o estilo "grim and gritty" (durão e amargo) que transformou as histórias de herói pelo resto dos anos 80 e início dos anos 90, período em que temos diversos autores como Neil Gaiman e Grant Morrison escrevendo roteiros ligados a temas mais adultos e filosóficos.



Li pela primeira vez essa agaquê em 1989 (em uma edição encadernada da editora Abril) aos 10 anos de idade e foi como um soco no estomago de um garoto que até então só lia Turma da Mônica.

Dividido em duas partes, esse clássico marcado por rancor, amargura e brutalidade narra o retorno de um Bruce Wayne, já em idade avançada e aposentado após a morte do Robin Jason Todd, às atividades heroicas do lendário vigilante conhecido como Batman. Esse retorno se dá por conta de uma onda de violência que assolava Gotham City, da inoperância da polícia local e da necessidade de alguém que confrontasse um grupo chamado de Mutantes (que interessantemente usam visores idênticos ao do mutante Ciclope da rival Marvel) e seu líder. E assim se encerra o primeiro arco.



O segundo arco é o famoso enfretamento entre o Morcego de Gotham e o Filho de Kripton (Day x Night, Man x God ... entendeu a referência? rsrs). Superman personifica o governo americano que exige o retorno do Batman ao seu exílio e não mede esforços para isso. O pau quebra entre os dois até o maravilhoso final onde o Batman consegue dar uma brilhante e surpreendente solução ao problema.

Vale ressaltar que a história traz importantes debates políticos acerca do vigilantismo fascista de um herói que age acima da lei. Apesar de ser uma história “Elseworld” (fora do cânone do personagem), O Cavaleiro das Trevas vai se refletir em toda a continuidade da cronologia do Batman.

Gustavo

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/06/o-cavaleiro-das-trevas-hqs.html
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