spoiler visualizarBooleticia 02/02/2022
Você está bem hoje, Magnet?
"Tive muitos momentos na vida, momentos que me transformaram, que me desafiaram, alguns que me assustaram e me devoraram. No entanto, nos mais importantes ? os mais dolorosos e os mais empolgantes ?, em todos eles, ela estava comigo. Tudo terminou com dois filhos, um cachorro chamado Skippy, um gato chamado Jam, e uma mulher que sempre me amou."
No início, eu ri muito. As cartas que os dois trocavam quando eram crianças eram muito engraçadas, dois lelés da cuca!!
Depois houve o >momento< fatídico, e eu fiquei realmente assustada com o que a Maggie May presenciou. Juro, o pavor dela era o meu, assim como o da Julia.
Em seguida, foi muito sofrimento. Ver a família se deteriorando, os pais cada vez mais distantes e as brigas mais frequentes, a maioria da família sem saber o que fazer, pessoas estúpidas que não sabiam o que dizer. Tudo isso foi muito desgastante de acompanhar.
Em meio a tudo isso o amor da Maggie e do Brooks florescia, muito fofos eles dois.
Sra. Boone, toda vez que você aparecia eu morria de rir, às vezes eu também tinha raiva e também fiquei triste por você. Mesmo depois que o Stanley se foi você nunca esteve sozinha de verdade, isso me fez feliz.
The Crooks, cada integrante é único e eu gostei de todos vocês por motivos totalmente diferentes.
Pai da Maggie, você me fez querer chorar. Você é um bom pai. "As batidas do seu coração fazem o mundo continuar girando."
Mãe da Maggie, você me decepcionou, mas no fundo eu ainda gostava de você, e gosto mais agora que terminei o livro.
Cheryl, patroa demais, Bookstan e ativista que eu amo. Casa comigo mulher.
Calvin e Stacey, os dois são muito lindinhos.
Gostei: das piadas do pai da Maggie (que eu passava um tempinho tentando entender) dos livros que eles trocavam (me deu vontade de fazer isso com alguém algum dia, inclusive anotei alguns dos títulos que eles leram e coloquei na minha lista de leituras) de algumas músicas que o Brooks apresentou para a Maggie (teve algumas músicas que eu achei muita poluição sonora)
Parte 1: Ri muito, senti medo e gostei bastante do desenvolvimento.
Parte 2: Fiquei com raiva, triste, decepcionada, esperançosa e reflexiva.
Parte 3: A história desandou aqui.
Eu até consegui engolir a Maggie sair de casa depois de 20 anos para o hospital, mas depois disso ela se mudou e ainda foi para a cabana onde estava o Brooks, tipo sério?! E o melhor: ela saía para a rua, ia ver as lojinhas, ia na biblioteca SENDO QUE ELA FICOU EM CASA POR MAIS DE 20 ANOS!!!
E quando ela falou depois de MAIS DE 20 ANOS sem dizer uma única palavra?? A voz dela não tremeu, não gaguejou, não estava nem rouca!!! Ela falou claramente com uma voz límpida e sem dificuldades!! O realismo passou longe. De repente, o livro se tornou a Disney onde tudo é curado com o poder do amor!! Fiquei muito irritada e decepcionada com esse desenrolar, o Brooks que estava no fundo do poço, ressurgiu das cinzas após escutar a voz da Maggie *emoji de palhaço* AAAAAAAAA EU SURTEI COM ISSO, PÔ O AMOR NÃO É A CURA PRA TUDO NÃO!!!!!!!! E quando ela encontra o "diabo" e a voz dela não vacila nenhuma vez? Ela nem teve nenhuma recaída de querer voltar para casa ou algo assim. Parte de mim ficou orgulhosa, mas a outra parte sente que faltou realismo. Mas afinal, todas as pessoas são diferentes né? Cada um reage de uma maneira única.
A escrita da Brittainy é bem fácil, os capítulos são curtos (o que me agrada muito) senti que algumas partes da história eu me arrastava para ler, mas logo depois a autora me prendia e eu só queria largar quando terminasse a história. Esse é um livro com muitos altos e baixos. Mas num todo é até bom, te traz algumas reflexões bacanas e algumas frases muito lindas e tocantes. Os momentos românticos também são legais e bonitinhos.
O relato da Brittainy mexeu muito comigo, me senti muito mais conectada com a história depois de ter lido o que ela passou. Que mulher forte amgs!! Patroa mesmo.
O Epílogo me deixou muito felizinha!
Eles realmente tiveram um cachorrinho e um gato *emoji chorando de felicidade*
Não derramei uma única lágrima durante a leitura, mas tive vontade muitas vezes.