Fazendo as pazes com o corpo

Fazendo as pazes com o corpo Daiana Garbin




Resenhas - Fazendo as pazes com o corpo


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Henrique609 18/08/2022

Preenche algumas lacunas
É um livro bom. Não se pretende ser um livro excelente mas também não é ruim. Porém tem algo de muito bom nele: é sincero.

Daiana Garbin fala de seu transtorno abertamente e incentiva a pessoas que tem o mesmo problema a fazer o mesmo.

Ela conta sobre seus problemas e inspira outros a fazerem o mesmo.

Não é um livro de diagnósticos, tampouco de soluções. Acaba não dando um direcionamento aos leitores, mas ainda assim dá algumas dicas.

Resumindo em poucas palavras é um livro sobre a história de sua relação mental com a comida e sobre os primeiros passos para enfrentar isso.
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Milena 17/09/2022

Um livro sincero!
Sempre tive curiosidade para ler esse livro, pois sempre acompanhei o trabalho da Daiana na TV, e também no canal do YouTube, e quando enfim tive a oportunidade de ler esse livro não me arrependi em nada.

Aqui ela vai contar a história dela. Como, quando e porquê começou o transtorno alimentar. E a parte boa, é que ela não esconde nada, diz o que precisa ser dito, já que eu acredito que meias palavras num tema como essa não ajuda praticamente nada.

Eu não tenho nenhum transtorno alimentar, então não me identifiquei com a maioria das coisas que ela falou, mas tentei me colocar no lugar dela e das pessoas que vivem isso, e como deve ser difícil. Difícil tanto o preconceito dos outros, quanto o que vive na nossa cabeça. Como deve ser difícil aceitar que se tem um problema séria, e ainda mais procurar ajuda.

Acredito que esse livro deve ser lido por todos, pois tem um foco grande nos transtornos alimentares, mas também dá uma pincelada em outros transtornos mentais.
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gabidecarle 26/01/2023

Faça as pazes com seu corpo
Leitura fácil. Me identifiquei em muitos momentos e muitas falas da autora. Só quem passa por isso é capaz de entender sem julgamentos.
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Flá 06/04/2023

Livro bom!
Me identifiquei em vários momentos com a falta da escritora mas achei um pouco repetitivo em alguns momentos
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Maria1691 15/04/2023

Esse livro fala sobre transtorno alimentar, é um livro interessante pra quem nunca leu sobre. Eu como uma pessoa com t.a não gostei, cada transtorno funciona de um jeito e isso é fato, mas eu como uma pessoa muito envolvida com o livro (e principalmente com o tema) não gostei de alguns pontos do livro:

1. Ela nunca fazia o suficiente. Não estou aqui para julgar a Daiana, ela sofreu muito com o t.a, mas se ela queria emagrecer precisava demais coisas.

2. Autoaceitação. Ela mesma falou no livro que não é porque funcionou com ela que vai funcionar com a gente, mas ela veio com aquele papo de que temos que nos amar e nos aceitar, aquela coisa que todo mundo ouve.

É só isso que eu tenho a comentar.
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Dyeni 27/04/2023

Acredito que seja uma boa leitura para pessoas que, como a Daiana, sofre algum tipo de transtorno alimentar. Eu sou nutricionista. Então, tudo que ela falou na segunda parte do livro, eu já tinha conhecimento. Gostei de como ela abordou o tema de forma bem didática.
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Karina.Nishiyama 11/05/2023

Seu corpo?
Realmente uma jornada profunda de conhecer o seu próprio corpo! Quantas pessoas sofrem porque possuem imperfeições que a sociedade abomina!

A vida real de uma pessoa que mostra a luta em se tornar quem ela não é. Que padrão de beleza é esse que pode destruir quem você é.

Não pode sequer existir um padrão de beleza em um
Pais tão miscigenado como o Brasil.

Delícia de leitura! Super recomendo!
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Luiza Sant'Ana 23/06/2023

Indicação da psi
Minha psicóloga me indicou esse livro e, confesso, estava extremamente cética quanto a ele. Não achava que ia ser válido pra mim, mas dei uma chance. Que bom que dei uma chance. Vi que alguns pontos da minha vida se parecem com a dela e outros que não. Vi onde erro e onde acerto. Bem legal
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camilapiassa 17/03/2024

Achei o livro muito acolhedor! Abriu minha mente para muitas coisas que nunca passaram pela minha cabeça, para alguns preconceitos que eu tinha comigo mesma, entendi muitos comportamentos e, consequentemente, aprendi como mudá-los. Senti que sou uma pessoa diferente da que eu era antes de ler e sentir esse livro.

Recomendo para todas as mulheres e especialmente àquelas que lutaram com a balança e com o espelho a vida toda, assim como eu.
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Jenifer.Ruzin 23/03/2024

O livro me ajudou a ver que há cura!
Acredito que muitas pessoas que leram o livro não foram o público que a Daiana tentava atingir. Vi diversas resenhas que falam que o livro é repetitivo e tudo mais.
Mas eu, uma pessoa que sofre de transtorno alimentar a 4 anos, pude ver muito bem os pontos que ela tratou no livro e como eles são necessários e relevantes para uma pessoa que sofre com isso diariamente.
Além de a Daiana ter contado a sua jornada, ela fala como foi o seu processo de cura e como não é algo fácil e podemos ter muitas recaídas.
Até mais ou menos 50% do livro a leitura flui melhor, porque basicamente é ela contando a sua história. A partir disso se torna um pouco maçante, já que é trazido estudos e depoimentos. Mas o final do livro é maravilhoso.

Se você sofre de T. A. Eu recomendo muito a leitura.
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Dayane60 21/04/2024

Livro leve e reconfortante
Amei a leitura, bem leve e fluida. Mostra que a cobrança pelo corpo perfeito é real e nos machuca todos os dias. Trás textos reais e pesados sobre a dificuldade das mulheres lidarem com seus corpos.
Mas trás principalmente luz no final do túnel, dicas de aceitação.
Muito bom!
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Barbara.Schirato 24/05/2024

Livro bom
Ele é um livro bom, achei relevante o tema e as cartas ao final de cada capítulo me tocaram muito. gostei mais do inicio dele e mais do final, o meio achei um pouco repetitivo, não sei bem explicar, de forma geral gostei, mas não é meu favorito no sentido de que, por exemplo, ler o mito da beleza na época em que eu li foi uma bomba caindo sobre a minha cabeça, mostrou os problemas, mas também toda a estrutura por trás, já esse livro ele te dá todo o baque da realidade, que é bem sofrida, mas não trata sobre o problema tão na raiz quanto eu esperava e isso me pegou um pouco, mas entendo que o livro tem todo o recorte da vida da autora e isso provavelmente não passa por esses lugares que eu gostaria de ver sendo mais discutidos...
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 26/01/2018

Maravilhoso...
É impossível resenhar esse livro de maneira normal, sendo honesta é impossível resenhá-lo. Porque não se trata apenas de uma leitura comum, é um livro que toca, que esmaga, que inspira, ensina e nos leva a refletir, analisar e até compreender a importância de se prestar atenção sobre como se esta vivendo.



Não tem como negar que o mundo de hoje é voltado à imagem, as redes sociais estão cada vez maiores e mais presentes na vida das pessoas para provar isso. Foi estabelecido um padrão de beleza que convenhamos é praticamente inalcançável, enraizou-se a ideia de que bonita é a pessoa magra, alta, esguia e delicada, e que tudo que foge a isso é inaceitável. A cobrança, a exigência sobre manter a aparência perfeita é enorme e vem de todos os lados, na vida pessoal, dentro da família, na escola, no trabalho, na sociedade. Valoriza-se mais o que está por fora e se esquece do que realmente é importante... SER FELIZ.




Você já sentiu vergonha do seu corpo?



FAZENDO AS PAZES COM O CORPO é um relato, é o abrir de uma alma que enfrentou e amargou a dor de se viver sem controle sobre suas emoções, aprisionada dentro de si, com vergonha. É uma obra que fala sobre o respeito à adversidade, sobre respeitar o fato de que as pessoas podem ser felizes exatamente como são, porque se amam, se aceitam e estão satisfeita com suas aparências. É um grito de BASTA, de tomar as rédeas da sua vida, de recuperar o controle do seu corpo, da sua mente, das suas vontades.



É muito importante ressaltar que a autora não faz apologia à obesidade, muito pelo contrário, a mensagem que ela quer nos passar é a de saúde, paz, harmonia, EQUILÍBRIO, manter uma relação saudável entre o corpo e a mente. Aceitação, entender que você é linda como é. A briga com a imagem distorcida que se está enxergando no espelho começa muito cedo, de maneira inocente, praticamente imperceptível e vai muito além de números na balança. Não precisamos ser escravos do nosso corpo. Precisamos ampliar a visão e ter em mente que a beleza é subjetiva, abstrata e encontrada em todos os aspectos e qualidades.



"Precisamos reaprender a ser amáveis com nós mesmas. Com frequência somos gentis com os outros e cruéis conosco. Quantas vezes você disse a outra pessoa como ela é linda? Por que não consegue dizer a si mesma que é bonita,competente, forte, inteligente, que é suficiente? Trate-se com carinho, com compaixão, gentileza, amor, paciência, delicadeza, generosidade. Você não trata as pessoas que ama dessa forma? Então por que se trata com ódio, impaciência, rigidez? Você chamaria alguém de baleia, porca, gorda, preguiçosa, sem determinação, fracassada, incapaz de conter os próprios impulsos e se controlar? Teria coragem de fazer isso? Então por que faz com você?"



Não sei se essa foi à intenção da autora, mas Daiana Garbin oferece AJUDA ao entregar este livro. Ela nos faz refletir, analisar, pensar sobre o que estamos fazendo conosco. Nos faz compreender que muitas vezes estamos doentes e não sabemos. A dor é invisível, o desespero, a angustia, não fica visível. Não existe um único tipo de transtorno alimentar, não existe apenas uma doença emocional. Depende de cada uma de nós darmos o primeiro passo, ter coragem, força e determinação para pedirmos ajuda, para aceitar que temos sim um problema e que ele pode ser curado, mas que essa luta é constante, é diária e não é fácil, não é rápida, mas é possível.



"Queira ser você! Permita-se ser linda como você é. Queira ter a sua bunda, as suas pernas, o seu rosto e pare de pensar e verbalizar que eles são feios ou defeituosos. Sabe como vai aprender a gostar do seu corpo? Somente no momento em que aceitá-lo como ele é."



A minha vontade é de somente agradecer, chegar na Daiana Garbin e dar um abraço apertado, chamá-la de melhor amiga e dizer que a entendo, porque passo por tudo que ela relatou, porque também já fiz loucuras, já tentei ter anorexia, bulimia e até hoje choro, me tranco em casa e não me olho no espelho de corpo inteiro por vergonha do meu corpo. Há quem pense que isso é frescura, exagero, que basta emagrecer que tudo vai passar, mas não é só isso, não se trata apenas do peso, é muito maior, é mais intenso, é mais complicado. RESPEITE o próximo, RESPEITE as diferenças, se RESPEITE.



Precisamos aprender a nos amar, a amar quem somos, nossos corpos. Fuja desta obsessão, você é melhor do que isso, você é mais que um número, que um tamanho. Você é única e especial, não se deixe engolir por uma sociedade gordofóbica. Não seja cruel com si mesma. Não se maltrate. LUTE, GRITE, VIVA.



Independente do seu tipo físico, LEIA esse livro e esteja ciente que irá chorar, se emocionar e ter suas emoções embaralhadas. O prefácio da obra foi escrito pelo jornalista e marido da autora Tiago Leifert e está incrível, através de suas palavras podemos entender que o problema com a aparência, peso e essa luta não afeta somente quem enfrenta a doença, mas também a todos que estão a sua volta e verdadeiramente te amam.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2017/12/resenha-fazendo-as-pazes-com-o-corpo.html
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Leituras e Delírios 31/01/2018

Fazendo as Pazes com o Corpo é o livro de estreia da jornalista Daiana Garbin e um livro que trata de um assunto importantíssimo para as mulheres do mundo moderno: nossa relação com nossos corpos. Quando decidi ler esse livro eu estava passando por um processo bem pesado na minha vida profissional que refletiu e muito na minha vida pessoal, o que eu descontei comendo, a capa me chamou muito a atenção pois lembrei que já havia visto essa pessoa em algum lugar e a diagramação que a Sextante construiu nesse livro me deixou de queixo caído, tem depoimentos de pessoas "comuns" dentro do livro, além de fotos de Daiana em várias fases da vida e o prólogo é do marido dela Tiago Leifert.

Em Fazendo as Pazes com o Corpo Daiana aborda um problema da sociedade moderna que é: o culto ao corpo e a pressão em cima de uma magreza exagerada. A jornalista passou por um processo de cobrança e automutilação que a levou a desenvolver um distúrbio alimentar. Durante anos ela tomou remédios inibidores de apetite, fez cirurgias plásticas e milhões de procedimentos estéticos em busca do corpo perfeito até que em um momento de desespero ela decidiu pedir ajuda.

Assim como ela, várias de nós sofremos com nossa relação com a comida. Como falei no começo dessa resenha, esse livro veio em uma ótima hora, me identifiquei muito em vários trechos da fala de Daiana, pois assim como ela não mantenho uma relação saudável com a comida, sempre que passo por situações de pressão acabo comendo sem medidas e depois me sinto culpada por isso. Sempre me orgulhei de ser equilibrada e levar muitos do preceito da ioga, que pratico desde 2012, a sério mente sã, corpo são, mas como lidar quando sua mente não está sã? E é exatamente isso que Fazendo as Pazes com o Corpo aborda, nossa relação entre corpo e mente que muitas vezes é expressa através do consumo exagerado de comida.

"Precisamos reaprender a ser amáveis com nós mesmas. Com frequência somos gentis com os outros e cruéis conosco. Quantas vezes você disse a outra pessoa como ela é linda? Por que não consegue dizer a si mesma que é bonita,competente, forte, inteligente, que é suficiente? Trate-se com carinho, com compaixão, gentileza, amor, paciência, delicadeza, generosidade. Você não trata as pessoas que ama dessa forma? Então por que se trata com ódio, impaciência, rigidez?
Você chamaria alguém de baleia, porca, gorda, preguiçosa, sem determinação, fracassada, incapaz de conter os próprios impulsos e se controlar? Teria coragem de fazer isso? Então por que faz com você?"

Através de depoimentos de especialistas, de pessoas reais que passam por problemas com autoaceitação e autoestima Daiana Garbin nos leva a refletir sobre nós mesmos e nossas pequenas atitudes. Desde o motivo que você não veste aquele maiô para ir a praia, ou a quanto tempo não aprecia um jantar com amigos em uma boa pizzaria sem se sentir compelida a fazer um detox no dia posterior. Pequenos momentos que são tirados de nós e não apreciados por um sentimento de culpa e uma obsessão para nos manter nos padrões de uma sociedade que está doente.

Confira a resenha completa no blog!

site: http://www.leiturasedelirios.com.br/2017/11/fazendo-as-pazes-com-o-corpo-daiana.html
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Cheiro de Livro 19/03/2018

Fazendo as pazes com o corpo
Quando vejo uma mulher como a Daiana Garbin, é difícil acreditar que ela tenha um problema de imagem. Para mim, ela é linda e perfeita, mas quando li seu livro “Fazendo as pazes com o corpo”, entendi como eu estava errada.

Primeiro erro que cometemos é julgar, não é mesmo? Sempre olhamos para outras mulheres e ou falamos mal de quem não gostamos ou de quem gostaríamos de parecer com (Santa Gisele, sua LINDA!) porque tudo isso, na verdade, é um reflexo do que queríamos para a gente ou do que fazem conosco. Porque julgamos sim e somos muito julgadas, mas quem começou esse ciclo vicioso? Difícil dizer, mas tem como parar, né? Tem que ter.

Em seu livro, Daiana explica como, desde jovem, tem problemas com a imagem. Ela já fez lipoaspiração, inúmeros tratamentos, todas as dietas possíveis e tomou verdadeiras bombas em forma de remédios para emagrecer. Porque, embora o seu corpo esteja matematicamente correto na proporção altura/peso, aos seus olhos, não é o suficiente. E quando o problema está na nossa cabeça, é muito mais difícil resolvê-lo.

Nós, mulheres, lutamos constantemente com a balança, com a numeração do jeans, com a letra G (letra, mas o ponto é outra coisa! Hahaahha), mas embora a nossa luta seja nossa, sempre julgamos as outras, né? Acho que isso só agrava as coisas. Por exemplo, minha família é grega e isso me trouxe geneticamente pernas grossas, bundão, peitão o que resultou em numeração inexistente pra mim neste país. Gosto do meu corpo, mas estou sempre me debatendo com algumas gordurinhas e não pelo tal padrão – que, pra mim, é geneticamente inviável -, mas porque não gosto mesmo. Embora não tenha passado pelas experiências que Daiana passou, entendo completamente a situação dela e, mesmo com diferenças, me identifiquei muito. Vivi durante muito tempo cercada por mulheres que integram esse tal padrão e que achavam (e algumas ainda acham) que o tamanho do meu jeans define quem eu sou. Tipo, se você veste mais do que 38 tá gordinha. Isso na cabeça delas. Na minha, tô nem aí pro número que visto ou que você, leitora, veste. Desde que você se sinta linda na roupa, o tamanho não importa. Mas dói quando somos julgadas por outras, né? Dói porque parece que invalida nossa personalidade, nosso sorriso, nossos sonhos. Tudo se resume ao XG na etiqueta da camiseta …. mas não deveria.

Li “Fazendo as pazes com o corpo” não só porque parecia uma boa leitura, mas porque valorizo muito a coragem de mulheres admitirem suas fragilidades. Acho que isso as torna ainda mais guerreiras. Ao expor a nossa ferida, não nos deixamos de guarda aberta, muito pelo contrário! Ajudamos outras pessoas feridas a entenderem que tem cura e não está em números menos no jeans ou na balança, mas na compreensão de que medidas e peso não definem o esplendor de uma pessoa. E que tudo bem estar passando por uma barra por causa de pressão da sociedade, mas você não está sozinha nessa e vai conseguir sair dela sim!

O livro é dividido em duas partes: a primeira traz a jornada da autora, com diversos relatos sobre sua vida relacionados ao distúrbio de imagem que tem. A segunda é intitulada “Nossa luta” porque é exatamente isso: nossa. E se é nossa, não julgue uma colega mulher. Um sorriso diz muito mais do que uma letra na etiqueta.

É fácil a gente falar uma das outras, mas tenho empregado uma estratégia para evitar julgar outras. Ela chama empatia. Se eu não gostaria que fizessem comigo, por que farei com outros? Quem sabe assim, aos poucos, seremos mais compreensivas e menos julgadas, né? Bora tentar?

site: http://cheirodelivro.com/fazendo-as-pazes-com-o-corpo/
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