O Medo à Liberdade

O Medo à Liberdade Erich Fromm




Resenhas - O Medo à Liberdade


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Carla.Parreira 30/09/2023

O medo à liberdade - Erich Fromm
Mais uma leitura concluída...

O livro relata sobre o livre-arbítrio, ou seja, a liberdade ligada às questões religiosas antigas, fala de Santo Agostinho, do purgatório seguido à questão de se comprar do papa a remissão do castigo, Martinho Lutero, Calvino, o capitalismo, Kant, Freud, Hitler, Sócrates, dentre outros. É um livro que me encantou pelo seu vasto aspecto de abordar um mesmo assunto em ideias e opiniões diferentes.

No geral a conclusão é que a liberdade acompanhada da felicidade só se faz possível ao pensar, sentir e dizer o que é de nós mesmo.

Além da questão da liberdade o livro decorre sobre outros assuntos não menos importantes ou interessantes. Gosto muito desse tipo de leitura que ensina a refletir sobre conceitos e formas de vida, tanto do passado, presente e do que poderá ser no futuro. Existem muitas coisas por trás do nosso caráter e personalidade que ainda desconhecemos, se é que conhecemos nosso próprio ser.
comentários(0)comente



Charles 27/07/2023

Fromm nunca decepcionar.
Farei tópicos que resumem tudo que verá nesse livro.
.
- Lutero e calvino os maiores ressntidos da história.
.
-nalise psicológica de Hitler.
.
- os três caracteres patológicos ditador, sadomasoquista e autômato.
.
- transição da era mediaval ao capitalismo que nos deu uma liberdade insuportável.
.
-liberdade positiva e liberdade negativa.
.
- caminho para se atingir uma liberdade positiva baseada no amor e no trabalho.
.
comentários(0)comente



Estrobooks 03/05/2023

Publicado em 1941, Escape from Freedom já foi traduzido no Brasil pela editora Zahar sob o título Medo à liberdade, mas atualmente não há novas edições.

Felizmente, ainda existem exemplares para venda no site da estante virtual, mas é uma pena que grande parte dos livros de Fromm não sejam mais publicados por aqui?

Essa obra integra o estudo do autor acerca da estrutura do caráter do indivíduo na modernidade, considerando a interação entre fatores psicológicos e sociais. 

É uma narrativa instigante e acessível a qualquer interessado no tema. A problemática da liberdade é concebida pelo autor como um resultado da ruptura com o mundo medieval, em que o papéis existenciais eram preestabelecidos por uma rígida estrutura social. 

Assim, no decorrer de seu percurso histórico, o homem superou o domínio da natureza, o controle exercido pela Igreja e pelo estado absolutista. Tais rupturas pareciam ser não apenas uma condição necessária, mas também suficientes para atingir o objetivo almejado: a liberdade do indivíduo. Entretanto, fica demonstrado que o caminho a ser percorrido ainda é longo, pois não basta termos o direito à expressão se nossos pensamentos são forem autônomos.

Entre as abordagens realizadas na obra, estão as origens psicológicas do autoritarismo e o papel social das doutrinas religiosas. Nesse sentido, Fromm estabelece que o grau de influência de qualquer doutrina ou ideia dependerá do seu apelo às necessidades psíquicas daqueles a quem se dirige. Somente se a ideia atender às carências psicológicas intrínsecas de certos grupos sociais, ela se tornará uma força poderosa na história. Daí a importância da compreensão do caráter humano para pautar nossa evolução e amadurecimento. 


É um livro que te faz repensar muitas coisas sobre si mesmo e mundo ao redor, com uma temática que não poderia ser mais atual e mais necessária. 
comentários(0)comente



Brito 28/04/2023

Erich Fromm - O Medo à Liberdade
Este livro ilumina uma grande fatia da realidade dos nossos tempos, esta frase talvez soe um pouco estranha mas, parafraseando Wittgenstein no seu prólogo, creio que aqueles que já tiveram esta ideia compreenderão o que digo.
Fromm faz situar muito bem o que existe no real através dos conceitos psicológicos com que explica as realidades, nomeadamente, a luta entre a liberdade de ser e enfrentar o destino que se quer para si, e a submissão a uma ordem mais geral que apoie, ajude e nos permita ser sem duvidar e sem nada perguntar, nem escolher por si próprio. Deixamos de existir para aparentemente sermos mais.
Este livro chama a atenção para o facto da maioria de nós ter optado pela submissão para ganhar. Sim, submeto-me a uma verdade pré existente, interiorizo toda uma forma de pensar, viver e ser, lado a lado com milhares ou milhões e, em contrapartida, todos juntos vamos impor a nossa visão ao mundo, vamos vencer. Perco-me para vencer, daí o uso do poder ser a pedra de toque, bem como a ausência de ego.
Os fascismos como algo que já vem de nós e só espera pelo sistema social certo que o faça desabrochar, o sistema social, ou o partido que inflame corações pequeno burgueses, aparentemente sem futuro, dando-lhes uma razão para lutar.
Não sei se a análise que Fromm faz de Hitler, aliás exatamente dentro desta lógica de submissão em algo maior como a natureza, e o poder e a vitória, em interação com um sistema económico capitalista pequeno-burguês, é completamente abrangente.
É que, apesar de tudo, Hitler e os seus apaniguados mais chegados inovaram no mal, apontarem ao mal puro, ao puro ódio. Parece haver mais qualquer coisa, falta saber se é loucura ou autonomia no mal; ou as duas coisas.
Sinceramente, concordando que realmente as questões psicológicas estão sempre presentes e têm impacto na realidade social, não podemos esquecer que existem variáveis da parte social, variáveis que aprofundam ainda mais determinadas características psicológicas dos indivíduos e tendem a transformar os seres humanos em meios. Ajudam-nos a ser as roldanas de algo maior que eles que os desmembra pela alma, pelo espírito. Fromm não as aceita, mas não significa não existam.
Está muito interessante a análise do homem da idade média, ainda sem liberdade abstrata e a análise sobre o início da construção do homem moderno como o conhecemos hoje, com a Reforma.
Para ler, mesmo até por quem já saiba que é para ganhar mais consciência e também porque, uma vez por outra, é bom sentir não se está só.
comentários(0)comente



Wagner 15/09/2019

AS HIENAS E SEUS BANDOS...

(...) Tanto as tendências sádicas quanto as masoquistas são provocadas pela incapacidade do indivíduo isolado para sustentar-se sozinho e por sua necessidade de um relacionamento simbiótico que supere esta solidão (...)

SADISMO - poder absoluto sobre o outro - destrutividade
MASOQUISMO - desintegração da própria pessoa

In: FROM, Erich. O medo à liberdade. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. pg 177.
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR