A origem da desigualdade entre os homens

A origem da desigualdade entre os homens Jean-Jacques Rousseau




Resenhas -


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nicolly 13/05/2024

Não é resenha!!
Conheci esse livro por meio dos textos que tive que ler no incio da faculdade, não conhecia rosseau mas dps desse livro quero ler tudo dele
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Rebecca.Lucena 26/03/2024

Tipo de livro que vai te fazer querer todos os autores do iluminismo. Me lembrou bastante a origem da propriedade privada do Engels.
Mickael13 27/10/2024minha estante
Eu comprei os dois, tô lendo esse primeiro, muito bom




Icaro 05/03/2024

Instigante
A origem da desigualdade entre os homens - Jean-Jacques Rousseau

Discurso construído pelo filósofo antes da sua grande obra-prima, Contrato Social. Leitura instigante e com aspectos bastante modernos para a época.

A força expressiva e simples em demonstrar o início da propriedade privada também chama bastante a atenção.

???
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Noany1 15/08/2023

?O que primeiro cercou um terreno e disse ?isto é meu? (?)?
Texto muito importante para entender um pouco sobre a relação da ?questão da propriedade? em Rousseau e em como esse discurso, foi muito difundido e pode ser analisado como grande influência para o desenvolvimento de ideias de outros pensadores!
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Pedro.Goncalves 06/05/2023

A Sociedade é Desigual em seu Pressuposto?
Um dia, ao andar de ônibus, deparei-me com uma cena que de quotidiana ao extremo até me é natural: mil pessoas se expremendo no transporte público, eu entre elas, e um jovem como eu, em carro do ano. Se essa realidade é nos tão comum é porque a desigualdade social fática engendrou-se na sociedade. Entretanto, o mundo é assim desde sempre? Se não sempre foi assim, qual a origem da desigualdade entre os homens? Movido por essa pergunta li essa obra de Rousseau que muito me agradou.
A princípio, o autor distingue uma condição fundamental aos contratualistas, e por sê-lo não faz diferente, isso é o Estado de Natureza em oposição ao Estado Cívil. Essa distinção- pautada na divisão entre direito natural e positivo, visa à compreensão do homem em seu estado puro, atingindo-lhe aquelo considerado por sua essência, antes que essa pudesse ser alterada pela sociedade. Haja vista que mudamos a sociedade na medida em que também somos mudados por ela. Nesse sentido, a definição de um estado natural do homem serve ao propósito de conhecê-lo para que se entenda a sociedade, sem que confunda-se um com o outro. Para esse fim, o autor retornando à máxima do Oráculo de Delfos e dedica a primeira parte de sua redação na definição do homem natural. A partir desse raciocínio, Rousseau em uma linha de conjecturas e hipóteses enxerga o homem em seu estado de natureza como um ser puro destituído de vícios ou virtudes por não os conhecer. Em seu Estado primitivo o ser humano aspira à manutenção de sua vida pelo amor-próprio, ao mesmo tempo que se compadesse de seu semelhante se vir-o em dor. Nesse viés, esse homem pré-civilização é em sua essência quase um animal não busca danar seu semelhante na medida que saceia seus anseios na natureza e vive alheio a quaisquer preocupações. Todavia, o autor muito bem define aquilo que diferencia o ser humano do animal, isto é, a capacidade de escolher dando-lhe o meio de sair do Estado Natural. Dessa forma, definindo o homem natural em toda sua pureza e liberdade pode-se notar que a desigualdade pouco aparece, se aparece, no estado de natureza. Ou seja, a desigualdade não é um princípio natural do homem.
No que tange ao homem natural do Rousseau, vejo-o similarmente ao homem pré-histórico, preso as circunstâncias naturais no período na pedra lascada e pólida. Entretando, o autor acaba por perder-se em seu raciocínio ao, a partir de um juízo de valor, pensar o homem natural com estima; uma vez que tal qual fez Aristóteles ao definir a suposta origem da sociedade na família, princípio social e ,portanto, incompreensível ao homem natural- argumento e exemplo de Rousseou para opor-se a Aristóteles. Nessa perspectiva, o autor baseia-se em juízos morais para enxergar seu "selvagem" como bom. Ou seja, utiliza um princípio posterior ao Estado Natural- a ideia de bom e mal- para definir homen pré-sociedade entrando, assim, em um contradição.
Posteriormente, a obra em sua segunda parte debruça-se sobre o conceito de propriedade e como esta é a origem da desigualdade. Vale ressaltar, que ao descrever o processo que conduziu o homem a cercar um campo e defini-lo seu, o autor demonstra como a propriedade é intríseca ao contrato social e, logo, a sociedade. Assim, a desigualdade é um pressuposto da vida civilizada, tendo em vista que surgem conectadas à medida que esta expande-se, nascendo então a necessidade de se definir as posses de cada um, aquela aparece subsequentimente. Desse modo, ainda que não natural ao homem a desigualdade é natural ao conceito de sociedade segundo o autor.
Ademais, em uma série de argumentos Rosseau evidencia que a origem dos vícios humanos encontram-se no ideal de posse e ele vai além, elaborando como a partir da vontade de se possuir o homem, agora em sociedade, abre mão de sua liberdade para tiranos e passa a obedecer a outro, dando origem a hierarquia.
Quanto a minha percepção da parte final do livro, tenho para mim que a propriedade é de fato a origem da desigualdade social; entretando, penso que aquela não é instríseca à civilização, apenas ao modo de sociedade ocidental, por falta de um termo melhor. Haja vista que é possível se viver em sociedade sem que a propriedade seja considerada um direito legítimo, como ocorre, por exemplo, em alguns sistemas tribais. Outrossim, creio que Rosseau é demasiadamente ingênuo ao valorar o Estado de Natureza e condenar a vida em sociedade, pois ambos possuem seus aspectos positivos e negativos. Contudo, nenhum deles é essencialmente bom ou mal.
Portanto, por fim conclui a leitura da obra na convição que escoli um bom livro para pensar sobre a temática, bem como recomendo a leitura àqueles que possuem dentro de si a vontade de entender o porquê uns andam em ônibus lotados outros em carros com ar condicionado.
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Marcos606 03/04/2023

O autor distingue dois tipos de desigualdade, natural e artificial, o primeiro decorrente de diferenças de força, inteligência e assim por diante, o segundo das convenções que governam as sociedades. São as desigualdades deste último tipo que ele se propôs a explicar. Adotando o que ele considerava o método propriamente “científico” de investigar as origens, ele tenta reconstruir as primeiras fases da vida humana. Ele sugere que os humanos originais não eram seres sociais, mas inteiramente solitários, e nessa medida ele concorda com o relato de Thomas Hobbes sobre o estado de natureza. Mas, em contraste com a visão do pessimista inglês de que a vida humana em tal condição deve ter sido “pobre, desagradável, brutal e curta”, Rousseau afirma que os humanos originais, embora reconhecidamente solitários, eram saudáveis, felizes, bons e livres. Os vícios humanos, argumentou ele, datam da época em que as sociedades foram formadas.

Rousseau assim exonera a natureza e culpa a sociedade. Ele diz que as paixões que geram vícios quase não existiam no estado de natureza, mas começaram a se desenvolver assim que as pessoas formaram sociedades. Ele continua sugerindo que as sociedades começaram quando as pessoas construíram suas primeiras cabanas, um desenvolvimento que facilitou a coabitação de homens e mulheres; que por sua vez produziu o hábito de viver em família e conviver com os vizinhos. Essa “sociedade nascente”, como a chama Rousseau, foi boa enquanto durou; foi de fato a “idade de ouro” da história humana. Só que não resistiu. Com a terna paixão do amor nasceu também a paixão destruidora do ciúme. Os vizinhos começaram a comparar suas habilidades e conquistas uns com os outros, e isso “marcou o primeiro passo para a desigualdade e ao mesmo tempo para o vício”. As pessoas começaram a exigir consideração e respeito. O amor-próprio inocente transformou-se em orgulho culposo, pois cada um queria ser melhor do que todos.

A introdução da propriedade marcou mais um passo em direção à desigualdade, pois tornou necessária a lei e o governo como meio de protegê-la. Rousseau lamenta o conceito “fatal” de propriedade em uma de suas passagens mais eloquentes, descrevendo os “horrores” que resultaram da saída de uma condição em que a terra não pertencia a ninguém. Essas passagens excitaram revolucionários posteriores, como Karl Marx e Vladimir Ilich Lenin, mas o próprio Rousseau não achava que o passado pudesse ser desfeito de forma alguma.
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dani 19/03/2023

Apesar de ter achado algumas partes maçantes, entendo a contribuição desse trabalho para época. Mais uma bagagem para mim em questão histórica
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Stephany65 18/02/2023

Tão atual quanto polêmico, a obra de Rousseau traz a tona as perspectivas sociais das quais perpassam a construção do homem e da sociedade. Argumentos sobre os primórdios, as capacidades primitivas, comparação com os antepassados até a construção do homem nos dias atuais e o que perpassa seus interesses e reflexões sobre a vida.
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LuAza 13/01/2023

a esquerda pré Marx
recomendo para aqueles que acreditam na meritocracia
livro que precede a ideologia marxista e inícia um pensamento anti-capital
por ser escrito lá em 1700 acaba acarretando uma visão machista presente na época mas dá pra relevar .
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Ramon F. 11/12/2022

...
"[...] se um gigante e um anão andam na mesma estrada, cada passo que eles darão proporcionará nova vantagem para o gigante"
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Rodrigo.Rodrigo 29/10/2022

Nossa desigualdade é natural e legítima ou é algo criado artificialmente através do progresso humano? Este livro tenta responder a questão.
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Gribes 12/10/2022

Um esforço imenso para terminar ?
Tive muita dificuldade para conseguir acompanhar a exposição das idéias, mas o assunto é interessantíssimo na minha opinião. Mas a leitura foi sofrida pela minha falta de costume em leituras dessa linha.
Mickael13 27/10/2024minha estante
cara, eu tinha acabado de sair de crepúsculo dos ídolos pra esse, então tô achando tão tranquilo de ler KNKKKKKKK pq Nietzsche é difícil pra caramba




Van Jales 10/10/2022

Rousseau
O livro traz um bocado de informações importantes e eu me peguei no seguinte trecho: "O primeiro que pensou em dizer isto é meu foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes não teria poupado ao gênero humano aquele que houvesse gritado: não escutem este impostor; vocês estarão perdidos se esquecerem que os frutos são de todos e que a terra não é de ninguém!" Aqui nesse ponto imagino diversas situações para que o ser humano não fizesse absolutamente nada,
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Jonathas dos Santos Benvindo 07/08/2022

Mais uma obra de Rousseau concluída com sucesso. Ele me deu muita coisa no que pensar. Tanto com esse quanto com o Emílio, percebo que ele é um autor às vezes um pouco enrolado e de fala muito elaborada, mas era um cara muito inteligente, sagaz, e via coisas em sua sociedade que poucos teriam tido a genialidade de pensar.
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Maikom.Abreu 23/06/2022

Meu primeiro contato com Rousseau
Meu primeiro contato com Rousseau, agora vou partir para Do Contrato Social. Espero poder aprender muito, e depois ler um romance que ele escreveu figurado por uma mulher (Julia) como personagem principal.
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