Guerra e Paz, vol. I

Guerra e Paz, vol. I Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Andreia759 18/08/2022

Muito bom!
Uma leitura difícil ao meu ver, pois a história em si foi muito bem elaborada, muito bem tramada e é de uma exatidão dos fatos históricos que impressiona. De fato eu pesquisei as datas e lugares para confirmar se os acontecimentos estavam sendo bem explicados e eram verídicos. A trama se desenvolve em duas partes basicamente, a vida normal da época e a vida na guerra e suas dificuldades. Confesso que as partes da guerra são muito mais atrativas e menos enroladas que as partes em que a vida "decorre" normalmente.
Gostei muito de como a vida dos personagens foi tratada e o final que teve, me surpreendi com algumas mortes, mas elas fizeram sentido e deram um ar de realidade ainda maior à obra. Realmente um leitura indispensável.
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Aline 20/07/2022

Não sei nem resenhar esse livro
Livraço em todos os sentidos. Nele acompanhamos quatro famílias russas antes, durante e depois da guerra com os franceses liderados por Napoleão.
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Sérgio dos Santos Paleta 15/07/2022

O ritmo acelerado dos dias atuais parece jogar contra o tempo da leitura (na verdade contra nós). Ler, refletir, voltar parágrafos, escrever, parar, discutir com alguém a leitura etc. No começo do ano decidi que iria me empenhar para ler toda a obra de Tolstoi. Foram mais de 4 meses para terminar a leitura de Guerra e Paz. Terminei agora há pouco.
O que posso dizer é que estou impressionado com esta jornada literária. É um livro que certamente retomarei. Tô achando que a segunda leitura vai ser ainda melhor.
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Silvestarley Oliveira 18/06/2022

Guerra e Paz
Publicado pela primeira vez em formato de periódicos entre os anos de 1865 e 1869, "Guerra e Paz" se tornou não só a Magnum opus do escritor russo Liev Tolstói, mas também uma das maiores obras da história da literatura mundial. A ideia inicial do autor era escrever um romance relacionado à Revolta Dezembrista de 1825, movimento no qual oficiais do exército russo chefiaram soldados num protesto contra a coroação do tsar Nicolau I. Mas para contextualizar a obra, Tolstói descobriu que teria que retroceder um pouco no tempo e tratar da invasão napoleônica na Rússia, em 1812. E que para contextualizar a invasão de Napoleão, teria que retroceder mais um pouco, até 1805. E assim a obra foi tomando proporções colossais, não só em volume como também em profundidade. Tido como um romance histórico, "Guerra e Paz" foi muito incompreendido em sua época. Críticos acusaram Tolstói de não seguir o formato tradicional no qual os grandes romances europeus do século XIX eram concebidos. Suas digressões eram muito malvistas e o autor sofreu duras críticas por sua tendência a filosofar. Olhando em retrospectiva, é compreensível o rebuliço que "Guerra e Paz" causou no meio literário na época de seu lançamento. A obra não segue mesmo a cartilha dos romances tradicionais.

Tolstói era contrário a ideia dos historiadores de delegar a causa de um acontecimento histórico a poucas pessoas tidas como heróis (ou vilões). O exército francês invadiu a Rússia porque Napoleão ordenou? Mas por que mais de 600 mil pessoas se submeteram a um só homem e, seguindo suas ordens, marcharam até outro país, saquearam, incendiaram e mataram seus semelhantes? O que conferiu tamanho poder a um só homem? Ele realmente foi o único responsável? Essas são algumas das perguntas que levaram Tolstói a investigar mais a fundo a origem das guerras e a lançar um olhar mais humano aos acontecimentos históricos. Diferente dos historiadores, Tolstói acreditava que a força que move os povos e que conduz a marcha dos acontecimentos não vinha dos chamados heróis, mas sim do próprio povo. É disso que se trata "Guerra e Paz".

Aqui vamos acompanhar uma grande variedade de personagens (históricos e fictícios) reagindo (ou não reagindo) a invasão napoleônica da Rússia. Tolstói vai esmiuçar a sociedade russa do século XIX para que possamos acompanhar de perto essas reações nas mais diferentes esferas. Enquanto a marcha dos acontecimentos segue o seu curso, os holofotes permanecerão virados para o povo. Nas altas esferas, vamos ser levados a grandes salões onde as pessoas estão ocupadas com jantares luxuosos, propostas de casamento, disputas de herança, jogos e intrigas. No front, onde a sombra de Bonaparte se faz mais presente, vamos acompanhar as tensões, o medo, o senso de patriotismo à flor da pele e a tentativas de manter elevada a moral das tropas enquanto essas estavam face a face com a morte. Conforme as tropas francesas avançam em terra russa, as condições de vida anteriores vão se desintegrando e passamos a acompanhar também as esferas mais baixas, como a dos mujiques, dos prisioneiros e das famílias desabastadas. Mas, em meio a tantos personagens, quem é o protagonista nessa história? Aí está, não temos um protagonista. Seria natural imaginar que esse papel seria dado a Napoleão ou ao tsar Alexandre I, mas aqui esses personagens históricos não têm mais importância, por exemplo, do que o príncipe Andrei Bolkónski ou do que o conde Pierre Bezúkhov. O protagonista em "Guerra e Paz" é a teoria do Tolstói sobre a origem das guerras e a marcha dos acontecimentos. Como podemos ver, "Guerra e Paz" não segue mesmo a cartilha dos romances tradicionais.

Assim como "Os Miseráveis" de Victor Hugo, apesar de volumosa, "Guerra e Paz" não é uma leitura difícil. A escrita do autor é bem simples e o maior desafio fica por conta da grande quantidade de personagens e, é claro, dos nomes russos, que sabemos que podem se tornar confusos, ainda mais quando vêm em quantidade. O cenário muda de Moscou para Petersburgo, do front russo para o front francês, do ponto de vista de um personagem para outro, e leva um tempo até assimilarmos tudo, mas depois de algumas páginas as coisas começam a se encaixar e a leitura passa a fluir. A obra também conta muitos trechos em outras línguas, como francês, alemão e italiano, mas as impecáveis notas de rodapé estão ali para não deixar a gente na mão.

Esse é aquele tipo de livro que a gente leva para a vida toda. Personagens como o conde Pierre, a condessa Natacha, seu irmão Nikolai e, principalmente, o príncipe Andrei, são personagens com quem eu criei um vínculo e que deixaram uma marca muito forte em mim, como aconteceu quando li "Os Miseráveis" e fui tocado por Jean Valjean, Cosette, Fantine e outros. Gostei demais!
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Reginaldo Pereira 07/06/2022

Foi uma bela jornada!
Foram 2 volumes, um total de quase 1.500 páginas, dezenas de personagens tanto históricos quanto fictícios (e a maioria com aqueles nomes e sobrenomes russos impronunciáveis!! rs), em uma imersão total que durou 50 dias de leitura!

E como valeu a pena!!!

E pra falar de tudo isso, na minha visão, considero que Tolstói escreveu esta obra através de 3 grandes "ondas":

1) a história privada, centrada sobretudo nas famílias Rostóv (Nicolai e Natacha), Bolkónski (Andrie e Mária), além do Conde Bezúkhov (o estranho herói (??) Pierre). Ao longo de 20 anos da vida destes e de uma série de outros personagens periféricos, o autor retrata a vida na Rússia, as diferenças de classe, os romances, as intrigas, a política e a "disputa" entre Moscou e Petersburgo. Essa onda me fez lembrar muito o mesmo ambiente de Anna Kariênina!

2) a história pública, que descreve os mesmos 20 anos (1800-1820), mas com o foco nas guerras promovidas por Napoleão, principalmente contra a Rússia de Alexandre. A riqueza desta onda está nos detalhes políticos, estratégicos, nas decisões de ataque, espera, movimento e recuo das tropas, com a participação de uma série de personagens que de fato fizeram parte deste momento da história da Europa, mas também dos personagens fictícios em suas respectivas vidas privadas.

3) o entendimento da história pelo próprio Tolstói (a minha "onda" preferida!), pois o autor critica de uma forma inteligente e convincente a história escrita pelos historiadores, e ao colocar o seu peculiar ponto de vista, agrega à leitura uma grandiosidade e uma riqueza inesperadas ao leitor! A última parte do Epílogo e uma publicação do próprio Tolstói a respeito (ao final desta edição) são incrivelmente valiosas ao tratarem destas questões.

Enfim, foi de fato uma bela jornada!

O meu último ponto nesta resenha é algo muito particular pra mim, mas que acho legal compartilhar: esta obra é a 2ª de Tolstói que leio, e decidi lê-la justamente por todo o encanto que me causou Anna Kariênina (uma das minhas obras preferidas!). Confesso que são obras distintas, que inclusive se me fosse dito que foram escritas por autores diferentes, eu até acreditaria! Por outro lado, isso em nada diminuiu pra mim a grandiosidade de Guerra e Paz. Se não foi uma obra que me "arrebatou", seguramente será uma daquelas que levarei comigo pra sempre, e que me farão pensar no futuro!! E só livros extraordinários são capazes de fazer isso!!!

Obrigado, Tolstói!!!
Carolina 07/06/2022minha estante
Você leu rápido!




clichesliterarios 30/05/2022

Obviamente um clássico!
Tá explicado porque é um clássico da literatura!! O desenvolvimento é incrível, o cenário é sensacional e o melhor de tudo são as personagens!! Gostei muito e recomendo, mas já aviso que precisa de muita paciência e vontade pra ler esse calhamaço! Mas prometo que vale a pena rs
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Lalalala 26/05/2022

Guerra e paz
Eu gostei muito do assunto do livro, é muito interessante, mas gostei mais do primeiro. Achei meio chatinho (entendo que seja a escrita da época mas o primeiro estava melhor) e estava esperando outro final... de qualquer maneira, é impossível discordar do fato de ser uma obra genial, e do autor saber se expressar muito bem. Estou feliz por ter lido, não acho que tenha sido perda de tempo e quem gosta de romances históricos vai adorar.
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Maria.Cecilia 25/05/2022

Fascinante!
Como descrever essa obra prima e este autor sem ficar totalmente biquiaberta? Leon Tolstói, o prodígio, conhecedor da alma humana, nos faz viajar para a Rússia do começo do século XIX.



A ameaça de uma guerra paira no ar. Napoleão teima em invadir a pátria dos hussardos e dos czares. E quando ocorre essa invasão, muitas pessoas sofrem, se lamentam, morrem e se angustiam.



Neste belíssimo livro não há apenas um protagonista. Não há simplesmente o bem e o mal. Vários núcleos se interagem através do amor ou do ódio. Entre a guerra e a espera angustiante por ela, conheceremos o Príncipe André e sua irmã Príncesa Maria. Nos emocionaremos com Nicolau Rostov e sua doce irmã Natasha. Sofreremos juntos com Pierre e sua trajetória de vida e superação. Todos esses personagens amam, odeiam, se martirizam e se regozijam.



As mazelas da sociedade russa, a intolerância, a hipocrisia dos fidalgos, enquanto o povo passa fome e sofre, tudo isso é relatado através de uma narrativa forte e fluida. Os bailes, as festas regadas a intrigas, as batalhas terríveis com inúmeras perdas de vidas e a destruição de cidades nos fazem refletir:



O que é o poder?

Qual a força que move uma nação?

Quais as manifestações da liberdade humana?



Leon Tostói é um dos maiores escritores da literatura universal e Guerra e Paz um produto de exaustiva pesquisa. É um manifesto anti- bélico, por isso realmente fascinante.

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Nelson 17/05/2022

Resenha
Interessante o desenrolar da história, o destino de alguns personagens foi legal e outros foram um pouco tristes.
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Atalita.Zonzini 11/05/2022

Pq mesmo que eu demorei tanto pra ler esse livro mesmo
"QUANDO UMA PESSOA VÊ UM ANIMAL QUE MORRE, UM HORROR A DOMINA: AQUILO QUE É ELA MESMA DEIXA DE EXISTIR - SUA ESSÊNCIA ESTÁ OBVIAMENTE SENDO ANIQUILADA DIANTE DE SEUS OLHOS. MAS QUANDO O QUE MORRE É UMA PESSOA - E UMA PESSOA QUERIDA - EXPERIMENTA-SE ENTÃO, ALÉM DO HORROR DIANTE DO ANIQUILAMENTO DA VIDA, UMA SENSAÇÃO DE DILACERAMENTO E DE UMA FERIDA ESPIRITUAL QUE, A EXEMPLO DE UMA FERIDA CORPORAL, ÀS VEZES CICATRIZA, MAS SEMPRE DÓI E RECEIA QUALQUER TOQUE EXTERNO QUE A IRRITE."

Pq mesmo que eu demorei tanto pra ler esse livro mesmo?!
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Luis793 01/05/2022

Uma história muito interessante que parece uma novela de TV
Apesar de o número de páginas ser um pouco intimidador, vale muito apena o desafio, pois a escrita é bem fluída, com excessão de algumas partes em que o texto está em francês e aí você tem que ler as notas de rodapé pra ver a tradução. Além disso, o livro trás muito contexto histórico e muitos personagens reais que participaram das guerras napoleônicas, então para quem gosta de romance histórico essa obra é um prato cheio. Sobre os personagens, gostei muito de todos, mas os que mais me chamaram a atenção foram o Pierre, o Andrei, a Natacha e o os Rostov como um todo. No final fiquei muito surpreso com o desfecho deles e nem imaginava que iria acontecer o que aconteceu, por isso acho bastante positivo esse aspecto, já que não é uma obra previsível. Para finalizar, recomendo que leve o tempo que precisar pra terminar o livro, pois é uma experiência muito legal, mas só o começo eu acho um pouco lento, pois quando você já acostumou com o ritmo, a leitura flui super bem. A única parte que achei um pouco desnecessária foi a parte dois do prólogo, em que o autor não falou nada dos personagens e quis passar suas reflexões sobre certos temas.
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