Vidas Sêcas

Vidas Sêcas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Mariana 27/10/2024

Leitura obrigatória brasileira
O livro é incrível, trazendo para o leitor uma pitada de drama, junto ao emocional, nos colocando em vivência com os personagens que mesmo não desenvolvidos como tantos outros em outras obras, não deixa oara traz a emoção e o carinho pelo personagem.
O livro contém algumas palavras que devem ser pesquisadas para melhor compreensão da leitura.
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floritassz 26/10/2024

Falou no passado, confundiu-o com o futuro.
Infelizmente minha situação atual me impede de transcrever algo digno, mas um clássico é um clássico e guardar para mim o que poderia ser dito (ainda que a grosso modo e meias palavras) acaba virando um grande erro.

Apesar de estar sendo um desafio e tanto para mim atualizar minhas leituras dos clássicos da literatura, a narrativa do Graciliano carregada no lirismo me prendeu do início ao fim. Confesso que me peguei aos prantos no capítulo da baleia (mesmo tendo jurado que não iria chorar por nada) e acredito que o fato dela ser o personagem mais humanizado do romance tenha sido a maior influência, mas o fato é que se tiver cachorro, vai ter eu chorando também.

Lamento não ter tirado essa obra antes da minha estante, pois apesar da narrativa carregada de temas sensíveis e ainda muito atuais, o dinamismo da escrita do Graciliano nesse meu primeiro contato transformou a leitura numa experiência e tanto. Com toda certeza tornarei a ler outra vez.
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pedroroocha01 26/10/2024

? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
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Toninha 25/10/2024

Uma leitura curta, porém impactante. Tocante e triste, impossível não se emocionar. No final são apresentadas as obras e a vida do autor.
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Mari.13 25/10/2024

O pior livro que já li na minha vida!
A narrativa é carregada de detalhes desnecessários, tornando a leitura cansativa e chata. Em muitos momentos, fica confuso entender se os acontecimentos estão no passado ou no presente. Não há nada realmente interessante na trama; o único personagem que chama a atenção é a baleia.
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marinaqz 25/10/2024

Que experiência é ler um clássico!
Apesar de antigo, o livro segue atual em diversos aspectos (analfabetismo, exploração de trabalho) e é uma leitura super fluida e rápida. A forma que o livro foi escrito ? em uma linguagem sertaneja ? o torna mais interessante e característica, como se ele carregasse a identidade de uma povo. Chorei horrores no capítulo da Baleia,nunca vou te perdoar Graciliano!!!!
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Anna 24/10/2024

Graciliano conseguiu transmitir toda a aridez do sertão em 100 páginas de um livro. Eu conseguia quase sentir o clima seco na boca e me via usando as alpercatas, praticamente me transmutei em uma sertaneja enquanto lia.
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Oerickcamargo 24/10/2024

Vidas secas
A falta de conhecimento imputada de forma subliminar (ou não) em algumas tribos que tem o desprazer de viver em um país como o nosso, é bem representada nesse clássico, tendo em vista que o contexto social da família de Fabiano, pode de uma forma os castigar, ou lhe fadar ao fracasso, em TODOS os sentidos.



(RIP baleia ?)
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Sarinha 24/10/2024

O que a seca roubou?
Depois de terminar a leitura, percebo que devo um pedido de desculpas a um dos personagens .
Sinhá Vitória, muitas vezes deixada de lado, não só pela família, mas pela narrativa em si. Entendo que sua identidade não se extinguiu apenas pela seca, mas foi roubada, tirada e arrancada de seu corpo, assim como a água foi do sertão.
A seca roubou e arrancou, a força, o que havia de humano. Somos todos bichos. Eu sou um bicho.
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Erick.Poubell 24/10/2024

A Aridez da Existência: Uma Reflexão Profunda em "Vidas Secas"
Graciliano Ramos, com sua escrita seca e precisa, nos presenteia em "Vidas Secas" com uma narrativa que vai muito além de uma simples história de sobrevivência. A obra, pertencente à segunda fase do Modernismo brasileiro, retrata com maestria a vida de uma família sertaneja que, assolada pela grande seca, busca incessantemente por um lugar melhor para viver. Em suas breves páginas, o autor consegue explorar com profundidade as relações familiares e a luta diária por sobrevivência, conferindo ao livro uma notável densidade emocional e temática.

A singularidade do romance reside, em parte, na maneira como os personagens são animalizados, com sua comunicação limitada e suas vidas reduzidas ao essencial. Há uma constante troca de papéis simbólicos, onde humanos assumem características de bichos, e a cadela Baleia, por sua vez, ganha traços mais humanos. Essa inversão de papéis traz uma reflexão pungente sobre a condição de alienação e a falta de consciência crítica que assola os personagens, vítimas de uma seca que não afeta apenas o ambiente, mas também seus sonhos, suas emoções e sua capacidade de expressão.

Fabiano, o protagonista, é um homem rude e endurecido pelas circunstâncias, cujas falas curtas e ações repetitivas reforçam a brutalidade de sua existência. Sinhá Vitória, sua esposa, tem uma rotina igualmente dura, mas é capaz de sonhar com pequenos confortos, como a desejada cama de couro. Já os filhos, que sequer recebem nomes, acentuam a condição de anonimato e invisibilidade social da família. A cadela Baleia, entretanto, destaca-se como o personagem mais afetivo e complexo da trama. Suas ações e sentimentos são retratados com mais humanidade do que os dos próprios humanos, o que gera uma reflexão profunda sobre o valor da vida em meio à degradação.

A obra transcende a descrição do ambiente árido. Ele se expande para significar a aridez emocional, educacional e existencial dos personagens. O sertão se torna um espelho da miséria humana, onde os sonhos são tão secos e escassos quanto a terra que eles habitam. Contudo uma crítica social poderosa, onde a verossimilhança nos confronta com a dura realidade do sertanejo, que, ao lutar contra a natureza implacável, também se vê preso em um ciclo contínuo de alienação e repressão.

A força de "Vidas Secas" reside em sua simplicidade e em seu poder de síntese. Cada palavra é cuidadosamente escolhida para expressar o máximo de sentimento e significado, sem excessos. Ao final, o leitor não apenas acompanha a jornada de Fabiano e sua família, mas também se depara com questões atemporais sobre sobrevivência, dignidade e a busca por uma vida melhor, ainda que essa vida continue distante e inatingível.
BookGlam 24/10/2024minha estante
Clássico da literatura que eu gosto muitíssimo!




jojonotfound 24/10/2024

PELO AMOR DE DEUS BALEIAAAAAAA li pela primeira vez na ensino médio e comecei a chorar no meio da sala de aula e agora 7 anos depois sigo chorando de novo
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jjyschn 24/10/2024

Vale muito a leitura
É um livro triste, sofrido, mas carregado de amor - entre fabiano e a esposa, entre pais e filhos e entre a família e baleia.
Consegue apresentar personagens e suas relações com aprofundamento em 124p, acho isso um negócio incrível.
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Bookdreamer 24/10/2024

...
A novela da segunda fase do modernismo, escola literária brasileira, trata da história de uma família do sertão buscando sair de um local que, no momento, causa-os grandes desvantagens - a grande seca - à procura de um lugar melhor para viver.
Na obra, é evidente uma característica de animalização dos personagens humanos, como também a humanização de um animal, o que traz uma grande reflexão frente ao vivido pelos personagens, com pouco vocabulário em suas falas, simbolizando o sentimento de inferioridade quando comparados a outros.
O título pode ser associado não só à seca do ambiente - que está presente tanto no início da história quanto no seu fim -, mas também na seca da educação, dos sonhos, da qualidade de vida dos personagens e da sua comunicabilidade, o que retrata a continuidade de uma alienação e uma repressão vivida por eles sem nem mesmo se darem conta.
É uma obra bastante tocante porque a verossimilhança está presente e muitas frases servem de objeto para análise e analogia à realidade da época e de hoje em dia.

"[...] Fabiano atentou na farda com respeito e gaguejou, procurando as palavras de seu Tomás da bolandeira:
? Isto é. Vamos e não vamos. Quer dizer. Enfim, contanto, etc. É conforme.
Levantou-se e caminhou atrás do amarelo, que era autoridade e mandava. Fabiano sempre havia obedecido. Tinha muque e substância, mas pensava pouco, desejava pouco e obedecia."

"Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo."

"Olhou as cédulas arrumadas na palma, os níqueis e as pratas, suspirou, mordeu os beiços. Nem lhe restava o direito de protestar. Baixava a crista. Se não baixasse, desocuparia a terra, largar- se- ia com a mulher, os filhos pequenos e os cacarecos. Para onde? Hem? Tinha para onde levar a mulher e os meninos? Tinha nada!"

"Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, sinha Vitória e os dois meninos."
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Thais645 24/10/2024

Vidas Secas. Um suplemento de leitura
Uma verdadeira obra de arte, um grande clássico imprescindível, um livro necessário, comovente... relata a vida de uma família nordestina durante uma severa seca, vivendo na estrema pobreza, uma luta pela sobrevivência de um mundo de desigualdades social. Que nos conduz a uma profunda reflexão.
"A primeira coisa que nos diz uma obra de arte é que o mundo da liberdade é possível, e isso nos dá força para lutar contra o mundo da opressão."
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Mateusmesquita1 24/10/2024

Se no angústia tudo é angustiante, aqui tudo é literalmente vidas e coisas secas; principalmente os personagens que mal falam durante o livro, não à toa o personagem mais expressivo dele é o cachorro
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