Édipo Rei

Édipo Rei Sófocles
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Resenhas - Édipo Rei


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r.morel 31/08/2017

Resenha Telegráfica
A tragédia das tragédias e o herói mais infeliz e desafortunado da história: Édipo, meu rei, seria bom não ter nascido. Que má sorte perseguidora. Sófocles (495 a.C.-406 a.C.) escreveu sobre o homem que tenta fugir do seu destino: o atormentado Édipo, assassino do pai, marido da mãe. Perfeita antiga história até hoje adaptada e reatualizada e retransmitida e copiada.

Trecho: “E Creonte disse: ‘Pois bem, eis a resposta que me foi dada em nome do deus. O grande Apolo nos dá a ordem expressa de limpar a imundície que corrompe este país, e não deixá-la crescer até que se torne inextirpável.’ E Édipo retrucou: ‘Sim. Mas como limpá-la? Qual é a natureza do mal?’”

site: popcultpulp.com
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Flavio 21/05/2017

Clássico da literatura grega antiga, está tragédia, apresenta uma inovação para a escrita deste gênero, pois a partir de Sófocles, os deuses não interferem mais diretamente na vida dos mortais, porém o fazem, de maneira indireta, seja a partir de oráculos ou através de videntes...é a transformação da cultura grega, que aos poucos vai deixando a mitologia e se aproximando da razão. Está obra tornou-se importante para Freud, ao ser considerada como protótipo da relação que todos nós estabelecemos com nossos pais, no início de nosso desenvolvimento como sujeitos.
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Jon O'Brien 20/05/2017

Édipo Rei
Édipo Rei é uma tragédia grega que conta a história do governante de Tebas, Édipo, que tem de lidar com as súplicas dos tebanos, que pedem para que ele faça algo que acabe com a peste que assola a cidade. A peste está trazendo muitas muitas mortes, e os tebanos já não sabem mais o que fazer.
O governante fala que já está tomando providências, pois já pediu para o seu cunhado, Creonte, ir até o oráculo de Apolo, em Delfos. Creonte então aparece e diz que para salvar a cidade da peste que a dizima, é preciso purificá-la de um crime antigo. Se trata do assassinado do antigo rei, Laio, que ficou sem explicação.
Para desvendar o crime, Édipo vai ter que contar com o depoimento de testemunhas, e o que ele vai descobrir é incrível. Não posso falar mais que isso, senão é spoiler na certa. Mas é uma peça muito boa, mesmo, cheia de reviravoltas.

site: https://resenhasedicasparaescritoresblog.wordpress.com/2017/05/20/resenha-edipo-rei-sofocles/
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Carlos531 08/05/2017

Livros obrigatórios da escola...
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Lucas 05/05/2017

Ao ser abandonado pelos pais biológicos por causa de uma profecia que dizia que iria ser um parricida e casar-se-ia com sua mãe, Édipo é acolhido pelos reis de Coríntio. Cresce com a dúvida de suas origens até quando, mais uma vez, o Oráculo o avisa de seu fatal vaticínio. Achando que assassinaria Pólibo, Édipo foge para Tebas, sendo que no meio da jornada se depara com uma comitiva do rei Laio e acidentalmente o mata. Ao chegar em Tebas, consegue resolver o enigma da esfinge e recebe Jocasta, sua mãe biológica, como recompensa. Alea jacta est...

Em Édipo Rei, assim como em outras obras clássicas gregas como Prometeu Acorrentado e Ilíada, o desejo do ser em conquistar sua individualidade e fugir das amarras do destino é retratada através da trágica estória de um homem que toma múltiplas alternativas para fugir de seu destino. A inadmissão por parte de seus pais com o que é previsto pelo oráculo, faz com que Édipo seja expulso de sua terra natal pelos seus próprios genitores e que mais tarde retorne como rei. Inconscientemente, Édipo é encaminhado ao seu trágico final, por mais que ache que logrou em fugir dela.
Sofócles por meio destra obra busca evocar na mente dos espectadores o quão inútil e infrutífero é a tentativa do débil ser que é o ser humano em extinguir e esquecer algo que já está determinado pelo destino há muito tempo.

"[...] visto que somos mortais, quem ainda não viu aquele último dia não poderá ser considerado feliz antes de transpor o termo da vida sem ter padecido nenhuma dor."

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Guilherme.Marques 24/04/2017

Comum
Do jeito que Aristóteles e todos os que vieram depois dele falam da peça, eu esperava mais. Talvez ter começado a ler já sabendo mais ou menos como ela se estruturava tenha diminuído um tanto do impacto, mas considerando que as peças deveriam ser encenadas e reencenadas bem mais de uma vez, isso não deveria acontecer. Daqui, só se "salvam" Tirésias e Creonte, sendo que o último seria bem mais explorado no terceiro drama da trilogia (ou último da "nonalogia", dependendo da teoria a que se adere).
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J Bruno 27/01/2017

Édipo Rei
"Édipo Rei" é a obra mais representativa do tragédia grega, estão lá todos os elementos do formato clássico de narrativa sob o qual até Aristoteles se debruçaria; o herói com uma falha de caráter que lhe conduz à ruína, a peripécia, a catarse e o peso da moral constituída.

Para bem ou para mal, a tragédia grega influenciaria praticamente toda a produção literária/teatral produzida no ocidente nos últimos milênios. Críticos do formato, como Bertolt Brecht e Augusto Boal, chamariam a atenção para o fato de que a tragédia tem por objetivo primário o controle social e manutenção de uma determinada ordem.

Ao reler a obra (já tinha o feito há quase 15 anos, mas não lembrava se era o texto original ou uma adaptação), não tive como fugir de uma leitura mais crítica sobre os elementos que a constitui e isso só a tornou ainda maior aos meus olhos. A crítica de Brecht e de Boal faz todo o sentido e a necessidade de desconstruir e superar o modelo só mostra o quanto este é poderoso e o quão consolidado ele ainda está.

Na história, um período de sofrimento e dor se abate sobre Tebas, o reino de Édipo. Questionado sobre as causas do grande mal, o Oráculo de Apolo revela apenas que a agrura não cessaria enquanto não fosse encontrado o assassino de Laio, antecessor de Édipo no trono. Tirésias, o cego vidente, personagem mitológico que também aparece na Odisséia de Homero, revela a Édipo que ele próprio era o responsável pelo crime.

Édipo, que decidira não voltar nunca mais à sua terra natal, fugindo de uma outra professia, a de que estava condenado a matar o próprio pai e desposar a própria mãe, se atromenta com a ameaça do destino, e passa a questionar a idoneidade e fidelidade de Tirésias e de Creonte, seu cunhado, que lhe recomendara a consulta ao velho vidente. Ele amaldiçoa os deuses do Olímpo e lança descrédito sobre todos os adivinhos e oráculos, sem saber, no entanto, que o seu maior pecado fora acreditar que podia fugir daquilo a que estava predestinado desde o berço.
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Robson.Abrantes 07/01/2017

Sófocles e o determinismo.
Por ser escrito em forma de peça, alguns elementos essenciais de narrativa para leitores mais ávidos podem fazer falta, como descrição de cenários, aprofundamento psicológico e maiores detalhes intrínsecos. Consiste basicamente em troca de diálogos, no mesmo lugar, apenas mudando os personagens em cenas.
É bom ir para o livro com essa limitação em mente, o que não tira nem pouco a riqueza do livro. O que carece em gestos, olhares, entonações de vozes, não falta na rapidez dos diálogos. Cada vez mais você se vê coberto no mistério, querendo chegar ao fundo dele. O que no começo sai como enigmático confuso, vai se revelando impensável de trágico. Impossível não se chocar com o caminhamento da trama. Chamar qualquer outra obra de tragédia depois de Édipo é um sacrilégio. O cara levou o termo a outros níveis de desgraça até hoje, mais de 2k anos depois, inimaginável e chocante. R.R. Martin ficou com inveja.
Foi minha primeira experiência com esse tipo de texto, tragédia grega em forma de peça, e não poderia ter começado melhor. Além de ser uma leitura simples, qualquer adolescente poderia gostar sem dificuldade, é viciante de sair devorando páginas sem pena em nome do desfecho e rápido, dando para ser lido em uma tarde sem problemas (dã, é uma peça, como se ia decorar as falas e apresentar se não em curto intervalo).
A peça não se resume a bons diálogos e revelação chocante. Há todo um fundo filosófico por trás. Levanta interessantes questões, algumas diretamente nas falas, como a impensáveis desgraça as quais nos mortais estamos suscetíveis, outras implicitamente, como o livre arbítrio, debate novo para seu tempo (Santo Agostinho que começou isso, né non?) e ainda intrigante e atual, que rende bastante em teses filosóficas e cientificas, sem ser possível chegar a um consenso.
Segundo o autor, dá para se tirar que o livre arbítrio não existe. Édipo por mais que correu, não teve como fugir do seu destino. Já estava marcado antes mesmo de nascer pelos oráculos. Não importa o que ele fizesse, sua vida ia convergir para aquele fim. Todos os desvios no caminho, todas as fugas, tentativas de escapar, só o empurraram na direção da qual ele corria.
Contra o destino não dá para correr, pode-se dizer. Até onde você acredita nisso? Nos achamos especiais, donos de nossa vida, mas a verdade é que temos pouco poder de escolha sobre o nosso percurso. O local onde nascemos, o ano, a família que nos trouxe, é ai que sua vida é praticamente decidida. Vai dizer para uma criança africana que ela pode ser o que ela quiser. Ou para uma mulher da idade média, ou para uma criança com alguma deficiência genética adquirida pelos pais. Até mesmo você, que quando for ver, vai estar casado, filho, emprego chato, cabou. Édipo somos nós.
Fatalismo. Se ele tivesse ficado parado, sem fazer nada, talvez o destino fosse diferente. Ou não. Quem sabe. Não tem como saber. A verdade é, estamos exatamente no lugar que deveríamos estar. O que está acontecendo agora, é exatamente o que devia estar acontecendo. Claro, não dá para se acomodar e deixar tudo a mão do destino. Faça suas escolhas, renuncias, história. E não estranhe quando estiver de um modo que jamais imaginaria, é isso a vida. O mundo dá voltas, outra importante lição dado por Sofocles.
Recomendo. Por favor, por mais peças assim no colégio.
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Kronna 19/11/2016

Tormenta
Édipo é quase tão atormentado quando Hamlet. Claro que por razões bem diferentes. Passou boa parte da vida exilado com medo de cometer um crime horrível (dois, aliás) e descobriu que era adotado e sua esposa se matou, enfim... As coisas na vida dele confluíam para que Édipo fosse um rei quase louco. Quem o traía? Quem falava a verdade? Quem era o oráculo?

O livro deixa aquela coisa pra você pensar: se o oráculo de Delfos jamais tivesse aparecido, ele teria feito o que fez?

É o princípio que os irmãos Wachowski fizeram no primeiro filme de Matrix, na cena de Neo com o vaso na cozinha da casa do Oráculo.
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Caio Chaves 12/11/2016

Achei impactante. Bem fácil de ler, gostei da edição da Martin Claret pelo glossário de termos utilizados durante a época e introdução do Ordep Serra sobre a história e o autor.
Sobre a narrativa, ela fluí muito bem porque é um texto teatral, segundo, é um texto que acaba te prendendo e as situações vão acontecendo de maneira bem rápida, embora quisesse um pouco mais de desenvolvimentos na situação final, senti falta.
Sobre a questão do mito que envolve essa história, vale a leitura mesmo por curiosidade. Há falas lindas durante toda a peça, além de ser um "dramalhão" para nossos padrões.
Abdullah 16/10/2017minha estante
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Natalie Lagedo 12/11/2016

O maior mérito dos clássicos é que não importa o quanto o leitor saiba sobre o enredo, o livro sempre vai conseguir surpreender. Nesta obra, Sófocles conta a história de Édipo, que tornou-se o rei de Tebas após desvendar a famosa charada da Esfinge. Foi considerado um homem sábio e prudente. Por isso, num momento em que a população tebana passava por graves dificuldades, recorreram ao seu auxílio. Para melhor poder ajudar-lhes, Édipo manda consultar um oráculo, o qual responde que todos os infortúnios são causados pela ira dos deuses, que estão insatisfeitos com o homicídio de Laio, que foi rei tempos antes dele.

Após consultar Tirésias, o rei fica tomado de ódio ao ser acusado de ter cometido o regicídio. Porém, depois de recorrer ao testemunho de um servo e de um mensageiro, fica constatado que ele realmente não só matou Laio como também era seu filho e tinha desposado Jocasta, a então viúva e sua mãe. Horrorizado com a situação, arranca seus olhos e vai viver no exílio.

Mais uma vez o Destino marca a trajetória das personagens implacavelmente. Gostei particularmente dos diálogos com o Corifeu, que parece traduzir as dores da plateia para dentro da peça. Uma obra prima. A leitura é um deleite. Nota 100000.
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albert4 30/10/2016

''Os males que nós próprios nos causamos são precisamente os mais dolorosos.''
Daí provém o suposto complexo que todo estudante de Psicologia estuda, mas cuja origem poucos conhecem.

Nunca havia lido por medo dos gregos antigos. Pensava que Sófocles fosse difícil, denso, palavrudo. Que nada. A leitura é leve e muito agradável. Algumas palavras fugiram do meu vocabulário, mas quase todas puderam ser deduzidas do contexto.

O conceito freudiano torna-se muito mais charmoso depois de conhecida a tragédia grega, mesmo para os que não compactuam com a Psicanálise e com o pressuposto teórico em questão, como é o meu caso.

''Qual a criatura humana que já conheceu felicidade que não seja a de parecer feliz, e que não tenha recaído após, no infortúnio, finda aquela doce ilusão?''

''[...] Assim, não consideremos feliz nenhum ser humano, enquanto ele não tiver atingido, sem sofrer os golpes da fatalidade, o termo de sua vida.''

Recomendo a todos, sejam estudantes de Psicologia/psicólogos ou não.


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val silva 05/09/2016

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Kallyssa 29/08/2016

Clássico
um clássico trágico e cruel...
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