A Vida Compartilhada em Uma Admirável Órbita Fechada (e-book)

A Vida Compartilhada em Uma Admirável Órbita Fechada (e-book) Becky Chambers




Resenhas -


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Leo 06/11/2023

Me trouxe uma série de ótimas reflexões
O Livro traz uma narrativa muito prazerosa e fluida de se acompanhar em um primeiro plano, ao passo que trabalha diversas reflexões profundas e densas, fundamentalmente atinentes aos aspectos éticos da tecnologia e dos seus avanços em um plano de fundo.
Encantou-me a estrutura da obra, onde a autora se mostrou muito competente ao narrar à trajetória de diferentes personagens de forma quase “paradoxal”, colocando em oposição à “desumanização do humano” e a “humanização da máquina”, discutindo para tanto, direitos, sociedade, leis, existência, valor e consciência.
Em tempos de avanços tecnológicos e de expansão das inteligências artificiais, a obra traz à tona a discussão em relação ao “Cogito ergo sum”, e aspectos como cidadania, direitos individuais e outros questões relevantes que se tornam mais complexas à medida que a tecnologia muda o mundo e a forma de se relacionar com ele.
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Lais Souza 25/10/2023

Que história linda, não consigo expressar o quanto eu amei, a ambientação, os personagens, que são extremamente carismáticos, os dilemas e questionamentos sobre empatia e humanidade, sério, é muito bom, me arrependo de não ter lido antes.
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Ana 21/10/2023

A Vida Compartilhada em Uma Admirável Órbita Fechada é a continuação independente de A Longa Viagem a Um Pequeno Planeta Hostil. Ambos os livros fazem parte de uma série de ficção científica criada pela autora Becky Chambers. As obras podem ser lidas separadamente, uma vez que têm arcos bem fechados, mas eu indico fortemente que sejam lidas em ordem de lançamento e logo mais vocês vão entender o porquê.

Eu li A Longa Viagem em 2021, e foi uma história que me surpreendeu bastante pela forma como a autora construiu seus personagens e as relações entre eles. Em A Vida Compartilhada, tive certeza que a vibe da Becky Chambers é realmente abordar questões sociais, e ela faz isso de uma maneira muito bonita e convincente. Diferentemente do primeiro, em que os personagens tinham que resolver alguns conflitos externos além de lidarem com suas próprias existências, nesse volume, temos uma trama muito mais pacata, que gira em torno de duas protagonistas, Lovelace e Sálvia.

Esse é o principal motivo de eu recomendar que vocês leiam os livros em ordem. Conhecemos Sálvia e Lovelace de A Longa Viagem, e os acontecimentos finais desse volume são cruciais para que a gente entenda as motivações dessas duas protagonistas em A Vida Compartilhada. Resumidamente, para não entregar muito do enredo, Lovelace é uma inteligência artificial (IA) que atuava no núcleo de uma nave, a Andarilha. Eu não vou dizer exatamente o que acontece, mas saibam que é tiro, porrada e bomba, e Lovelace precisa — e escolhe — ser transferida para um kit corporal.

Lovelace, que a partir de determinado momento passa a se chamar Sidra, está acompanhada da Sálvia, uma humana geneticamente modificada que vai tentar fazer essa experiência ser o menos terrível possível para ambas. Vale destacar que colocar o núcelo de uma IA em um corpo que imita o humano é ilegal e elas não podem ser pegas. Dessa forma, Sálvia e seu companheiro Azul vão tentar fazer com que Sidra se adapte à sociedade.

De modo geral, eu gostei muito mais de A Vida Compartilhada do que de A Longa Viagem. Como eu disse anteriormente, não há grandes acontecimentos na trama, mas acredito que esse seja o diferencial dela. Imaginem só uma história ser tão boa a ponto de se sustentar sem grandes conflitos? E isso só acontece porque é muito fácil se conectar com essas protagonistas — o que é muito "engraçado" se levarmos em conta que uma delas é uma máquina.

O ponto alto do livro, para mim, é o estilo da narrativa, que alterna presente e passado. No presente, acompanhamos essa adaptação da Sidra, que não se sente à vontade dentro desse corpo humano, mas que não tem muita escolha a não ser permanecer nele. É muito interessante, porque ela é uma IA, mas com consciência e sentimentos, digamos assim, e que está buscando pertencimento dentro dessa sociedade tão diferente dela. No arco do passado, por outro lado, tivemos a oportunidade de conhecer as origens de Sálvia, antes de ela se tornar o que é no presente.

Foi aí, meus amigos, que eu soube que iria amar A Vida Compartilhada. É sob esse ponto de vista que entendemos o porquê de Sálvia ser geneticamente modificada e, principalmente, o porquê de ser tão importante para ela ajudar Sidra. Gostei muito que história dela é contada em uma crescente dentro do livro, já que acompanhamos essa trajetória por muitos anos, até coincidir com o momento atual. Eu amava as partes sob o ponto de vista de Sidra, mas ansiava ainda mais por conhecer a história da Sálvia.

O mais incrível da Becky Chambers, tanto em A Longa Viagem, mas sobretudo em A Vida Compartilhada, é que ela consegue levar para os personagens dela dilemas que nós vivemos diariamente a partir de uma jornada de amadurecimento. O mais doido de tudo é que a autora escolhe justamente uma IA para nos mostrar isso, algo que é totalmente fora do nosso Universo e, evidentemente, muito fora da nossa realidade.

A Vida Compartilhada conversou muito mais comigo que A Longa Viagem justamente por ter menos elementos e, consequentemente, mais espaço para desenvolver cada um deles. Emocionalmente falando, é uma história muito mais carregada, e grande parte disso se dá por falar majoritariamente sobre pertencimento. De certa forma, é como se eu tivesse me encontrado um pouquinho também. Indico demais e não vejo a hora de finalizar a Saga Wayfarers!

site: https://www.roendolivros.com.br/
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Amanda 16/10/2023

Tenho nem palavras...
...para descrever a perfeição desse livro. Cada palavra, cada acontecimento, traz um leque de ensinamentos, sem nunca ser invasivo, e sim de uma maneira bem natural e progressiva com a narrativa. Amo demais a escrita da Becky Chambers.
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Bruna2012 15/10/2023

Becky sempre surpreende com seus livros, não esperaria menos nesse. Como o primeiro, muito bom. Esse foca na Lovey, e posso dizer que não teria imaginado nada diferente disso pra ela ??
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Wesley 09/10/2023

Mágico, novamente
Eu tenho sérias dúvidas de se chegará um dia em que eu não goste de um livro da Becky Chambers. E só li dois deles até agora.

O que mais me encantou em "A longa viagem..." e agora em "A vida compartilhada..." é a capacidade dela de contar história focadas totalmente em seus personagens e ainda assim contar no plano de fundo a história de um universo riquíssimo e cheio de detalhes.

Nesse segundo livro é impossível não se encantar por Sidra (A Lovey do primeiro livro) e a emocionante história de superação de Jane/Sálvia. Que escrita linda!
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Juliana.Ferreira 20/09/2023

Se descobrindo um ser humano
O livro intercala os capítulos entre dois narradores diferentes, sendo que um conta a história da Sidra e o outro a de Jane. Sidra é a IA do livro anterior que precisou viver no corpo de um humano. Jane é uma criança que descobre que o mundo que ela conhecia até o momento era uma realidade criada. A história que o livro conta é sobre o que torna ou não a gente seres humanos, ou como tratado no livro seres sapientes, e sobre a sociedade em que elas vivem que determina o que ou quem pode ser considerado um ser sapiente ou não.
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Kristal 15/09/2023

"A vida é assustadora. Ninguém tem um livro de regras. Ninguém sabe o que a gente está fazendo aqui, então a maneira mais fácil de encarar a realidade e não surtar é acreditar que tem controle sobre ela. E se você pensa assim, então também acha que está no topo. E se você está no topo, bem, então as pessoas que não são como você devem estar em algum lugar mais abaixo, não? Todas as espécies fazem isso. de novo e de novo e de novo. Não importa se fazem isso entre seus semelhantes, contra outras espécies ou alguém que criaram. A história de todas as espécies consiste em uma longa cadeia das atrocidades que cometemos uns contra os outros".
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alinneasilva 05/09/2023

Essa série de livros é tudo pra mim e eu tinha esquecido disso até começar esse segundo livro.
Essa é uma história sobre pessoas diversas tentando evoluir além do objetivo pro qual elas foram criadas, buscando encontrar o próprio propósito e o que isso significa. É também uma história sobre o mal que foi e segue sendo feito a essas pessoas mas também sobre o bem que elas encontram no caminho. Sobre como a realidade, a forma como enxergamos e como somos impactados pelas coisas podem variar tanto de uma pessoa pra outra e ainda assim as pessoas podem conseguir se entender, se isso for o que elas querem.
Esse é o tipo de livro que me dá uma sensação meio surreal de familiaridade, pertencimento, esperança. Uma sensação parecida com a que sinto assistindo Star Trek Discovery. De que indivíduos diversos existem e importam. De que é possível achar uma família onde menos se espera.
Não há romance nesse livro é eu gosto muito disso. Existe um foco no se reconhecer e nos laços entre os personagens e em tudo o que eles enfrentaram pra chegar onde estão.
lara 05/09/2023minha estante
amo essa série apesar de que não li o terceiro e quarto livro ainda, mas vendo suas atualizações até que deu vontade de retomar a leitura ?


alinneasilva 05/09/2023minha estante
Pois vamooos. Quero começar o 3 mas vou me dar mais um tempo com esses personagens na cabeça kk




Taís 27/08/2023

Essa trilogia me fez apaixonar por ficção científica
Gostei muito do livro, ele traz muitas indagações e problemas que temos nos dias atuais, mas de uma forma distorcida e no futuro. Apenas não superou o primeiro, mas é difícil mesmo
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Allison 13/08/2023

A epitome das obras de Becky Chambers
Becky Chambers consegue, no final dessa trilogia, sintetizar tudo o que havia de melhor dentro dos seus antecessores.
Apesar de não conseguir dizer o seu titulo sem dar uma olhada (segue neste os títulos eloquentes) me senti preso e vivendo cada momento com os personagens aqui presentes, situações, que, diferente dos outros capítulos, não necessariamente são um mote para as historias aqui contadas.
Becky preenche as páginas com questionamentos que só uma mente muito criativa conseguiria, criando problemáticas para o cotidiano de naves espaciais e organizações sociais que em nada chegam perto do que nós (enquanto humanos) vivemos, mas, não por isso o livro deixa de ser sentimental, muito pelo contrario, é exatamente ao usar da literatura de ficção cientifica que Chambers consegue abordar temas que são constantes em nossa sociedade.
Em muitos momento, o livro funcionou como um conforto, uma sessão de terapia, as vezes, em alguns instantes, era possível sentir o calor de um abraço lendo estas páginas, talvez por isso, me vi preso a este livro por quase dois meses, seria muito doloroso chegar ao fim.
Vejo, em Chambers, a sucessora natural de Ursula Leguin.
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Maiza 05/08/2023

Maravilhoso
Que história gostosa de ler, muito boa. O primeiro livro é muito interessante e legal, mas esse foi simplesmente maravilhoso, amei demais
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Grace25 09/07/2023

Na leitura acompanhamos a IA Lovel em suas primeiras experiências estando no corpo humano, com a ajuda de Sálvia e Azul ela conhece as sensações humanas e vai se descobrindo, enquanto vamos conhecendo a vida de Sálvia quando ela aínda era uma Jane e como ela conhece coruja e Laurian, uma jornada gostosa e interessante.
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