Complexo de Cinderela

Complexo de Cinderela Colette Dowling




Resenhas - Complexo de Cinderela


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Ailauany 05/07/2021

Tudo na forma de sermos educadas continha a mensagem de que seríamos parte de alguma outra pessoa - que seríamos protegidas, sustentadas, alimentadas pela felicidade conjugal até o dia de nossa morte
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Karliana.barbosa 03/07/2021

Ninguém pode nos salvar, a não ser nós mesmas
Livro instigante que retrata a dependência emocional das mulheres e o quanto fomos educadas para esperar que alguém nos salve, no caso, um homem. Embora muitas vezes ela retrate uma realidade dos ano 60,70 e 80 em relação ao medo das mulheres de se lançarem no mercado de trabalho e assumir o destino de suas vidas, o livro continua atual se entendermos que ainda hoje o mito do amor romântico está muito presente em nossa cultura, infelizmente. Em pleno século XXI, algumas mulheres são questionadas por não terem um relacionamento e vistas como fracassadas se estiverem sozinhas, mesmo que sejam bem sucedidas profissionalmente. Recomendo muito a leitura para todas as mulheres entenderem que somos frutos de uma sociedade que nos quer seres fusionais e que buscar nossa individuação é imprescindível para nos vermos como seres autônomos e capazes de nos responsabilizarmos pelas nossas vidas.
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Maria.Laura 02/04/2021

Uma leitura fundamental!
Estudar o feminismo é uma forma de dar nome a vivências que de certa forma perpassam a nossa vivência como mulher. O complexo de Cinderela é, portanto, a expectativa de que em algum momento seremos salvas da vida assim como o príncipe salva a Cinderela.

Como mulheres passamos a vida na expectativa de que um homem nos salvará porém, quando esse homem chega(se chega), ainda não nos vemos livres de toda a ansiedade que a vida pode trazer.

Ao sermos salvas, perdemos as rédeas da nossa vida e também a responsabilidade sobre ela. No livro, discute-se como podemos nos libertar do complexo e assumir a responsabilidade por nós mesmas. Definitivamente, uma leitura que mudou minha vida.
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Sabrine 20/03/2021

que tapa na cara foi esse?
tá doendo até agora
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Ana Luisa 18/03/2021

Dos anos 80, porém extremamente atual
Como coloquei no título, o livro foi escrito nos anos 80, porém é absurdamente atual. Eu - pessoalmente - me identifiquei muito com um dos capítulos apenas, mas ao longo de toda a leitura é possível identificar mulheres de nossa vida que de alguma forma sofrem com o complexo de Cinderela. Vale a pena.
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Pollyanna.Rigon 15/03/2021

Auto conhecimento dói, depois melhora
Li o livro no clube de leitura da livrarista, então as lives e discussões conjuntas dão outra percepção da leitura ?crua?.
Como de costume, mta coisa ligada ao patriarcado, o que se passava a 60 anos, segue acontecendo agora.
Apesar de ser um livro dos anos 60, muita coisa não mudou.
Ler sobre coisas incomodas no passado, incomoda ainda mais no presente.
Vale cada página da leitura, especialmente se vc estiver aberta a se conhecer mais, aceitar que por mais que a gente venda a imagem da independência ainda existe uma parte de nós que quer ser salva...
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Quel Spell 14/02/2021

Incômodo e bom
Queria dizer que o livro está datado, mas seria mentira. Infelizmente ainda bem fácil identificar os comportamentos nocivos descritos pela autora, porém o livro não contempla todas as mulheres. O público alvo aqui são mulheres brancas de classe média que tem a opção de ficar em casa enquanto alguém se responsabiliza por pagar as contas. Mulheres que são chefe de família não fazem parte deste universo. A autora também aponta as diferenças na criação de meninas e meninos e como o complexo de Cinderela tem início nessa diferenciação. De modo geral é um livro incômodo e por isso mesmo muito bom. Ajuda a jogar luz em algumas questões e pode ser que você questione coisas que não havia questionado ainda.
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Tatiane Roff 14/12/2020

Leia
livro Complexo de Cinderela que aborda a dependência psicológica da mulher, são misturados reflexões pessoais com depoimentos de mulheres de várias idades e profissões, relatos de psicanalistas, psiquiatras, entrevistas e pequenas bibliografia.
Colette Dowling foi levada a acreditar que sempre haveria alguém mais forte para protegê-la. Mas, com o fim de seu casamento, ela se deparou com uma nova realidade - agora precisava assumir suas responsabilidades sozinhas e cuidar de si mesma, mas porque o título complexo de cinderela ?
Apesar de referência a um conto de fadas, Complexo de Cinderela, faz um critica ao medo das mulheres ainda têm dependência. Apesar que o feminismo avançou sobre questões sociais, há ainda barreiras psicológicas ecoando para que impeça a mulher ser autônoma. Onde entra no ciclo vicioso de relacionamento e emprego em que a sua existência esteja vinculada à subordinação de um homem.
Porém, a Colette Dowling com as suas experiências dolorosas, ela descobriu que ela não estava sozinha nesta situações que passou, que também tinha outras mulheres na mesma situações.
É interessante de se ler, por mais que avançamos no direitos da mulher e ainda temos muito que avançar, existe ainda mulheres na procura de um príncipe encantado irá salva- lá.
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Biancabcp_ 03/09/2020

Lidando com a dependência
Ter coragem de agir para o seu próprio desenvolvimento e abraçar o processo de individuação não é fácil. Principalmente quando existe um acordo tácito na sociedade normalizando a sua dependência emocional e financeira apenas por ter nascido mulher.

A autora aborda essa dependência inconsciente que faz com que as mulheres repitam padrões de comportamentos que as matém no status quo .

Todavia, ao perceberem e admitirem esse processo interno decorrente de diversos fatores, tais como a questão da feminilidade e a função no lar , essas mulheres podem lidar com o processo de libertação do campo interno para o externo, alcançando, assim, a verdadeira independência pessoal.
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regina 17/08/2020

Necessário
Em alguns momentos achei o contexto um tanto repetitivo pelas tantas histórias de mulheres que negligenciaram suas vidas e agiram de forma dependente, porém, foi necessário o bastante para fixar na mente que a dependência só nos traz prejuízos, principalmente às mulheres. Esse é o complexo de Cinderela, é o modo como fomos criadas para não enfrentar os perigos da vida e assumir nossa assertividade, e desse modo, sermos dependentes e abdicar dos nossos sonhos para viver em prol dos sonhos de nossos companheiros.
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Julia 13/04/2020

Muito interessante a abordagem sobre tantas questões femininas... mais interessante (ou chocante) ainda é pensar que esse livro foi escrito na década de 80 (a edição que li é de 86), e muitas dessas questões permanecem atuais!
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Uly 11/12/2019

Boa leitura
Trata se de um ótimo referencial para repensar a forma de ver a vida a nível de relacionamento amorosos, interpessoal e profissional.

Então meu bem, após essa leitura aproveita e segue meu IG literário no Instagran. Confere as publicações, você vai gostar e vai ser de grande icentivo para min: https://www.instagram.com/3l_ler.legar.livro/
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Pipoca Nerd 07/10/2019

Resenha do livro “Complexo de Cinderela” de Colette Dowling!
O livro Complexo de Cinderela foi lançado pela Editora Melhoramentos com a primeira publicação em 1981. Parece romance, mas não é. Parece conto de fadas, mas também não é. Esse livro é, na verdade, um tratamento de choque para todas as mulheres.

A psicóloga e também pesquisadora Colette, assume que sofre do funesto Complexo de Cinderela e a partir daí narra sua vivência pessoal e também de outras mulheres que teve a oportunidade de conhecer através de seus estudos sobre o tema.

Para começo de conversa, o que seria o Complexo de Cinderela? Partindo do pressuposto dos contos de fadas, a Cinderela é aquela donzela que almeja encontrar um príncipe encantado para ser salva de todos os seus problemas. Para enfrentar a madrasta e as irmãs, ela não tem nenhum outro plano que não seja casar-se com um príncipe e abandonar as mazelas que assombram sua vida. A sua salvação não é responsabilidade dela, é exclusiva de um homem.

As mulheres do século XXI também querem ser cinderelas e salvas, ou seja, que alguém seja responsável por sua vida e sua felicidade. A mesma mulher que briga por igualdade salarial, que tem orgulho de trabalhar fora, de estudar, é a mesma que sofre porque quer casar, quer ser dependente. A palavra do momento é empoderamento. Diz-se que as mulheres estão empoderando-se, entretanto as mesmas mulheres que estão gritando nas ruas que querem empoderar-se estão tomadas pelo estigma da dependência.

“Queremos tão desesperadamente crer que alguém cuidará de nós! Queremos tão desesperadamente crer que não temos de nos responsabilizar por nosso próprio bem-estar”.

No livro Complexo de Cinderela, a autora conta casos de mulheres que têm trabalhos maravilhosos, mas se sentem infelizes por que sua felicidade depende do fato de encontrar o príncipe encantado que irá gerir e guiar a vida dessas mulheres.

“Como cinderela, as mulheres de hoje ainda esperam por algo externo que venha transformar suas vidas”.

O que mais assusta no livro é que por maior que seja o discurso de mulher independente e livre, todas as mulheres que eu conheço sofrem do Complexo de Cinderela. Conheço mulheres lindas, inteligentes, que têm ótimos trabalhos e passam a vida infelizes porque não casaram, não tiveram filhos ou uma casa para cuidar. A felicidade dessas mulheres está intrinsecamente atrelada à outra pessoa.

“Desejamos – intensamente – ser atraentes para os homens: não ameaçadoras, doces, “femininas”.

“Elas parecem ser facilmente influenciáveis, adaptar-se a seus companheiros e compreendê-los. São companheiras adoráveis e não agressivas, e desejam permanecer nesse papel, elas não insistem em ter seus próprios direitos – muito pelo contrário.”

Defendendo o ponto de vista da autora, o objetivo do livro é desmistificar o padrão de que as mulheres só serão felizes se forem dependentes de alguém. Esse “só serão” é que está errado. Em contrapartida as relações humanas precisam sim ser conservadas e incentivadas, todavia não é certo o sofrimento ou anulação da mulher em detrimento de um relacionamento que muitas vezes não é nem amoroso, é meramente uma dependência. Certamente, você já ouviu muitas mulheres afirmando que não estão felizes no relacionamento, mas que não querem ficar sozinhas.

Não é exclusivamente culpa das mulheres, estamos sempre sendo instadas a desejar ser dependente de alguém, seja através da literatura, da educação familiar, por outras mulheres, etc.

O blog homoliteratus traz essa reflexão na literatura (veja link abaixo) em que alguns estereótipos são marcados para definir a mulher como submissa e o que mais assusta é que parte dessa literatura é de mulheres, ou seja, são mulheres reiterando o Complexo de Cinderela para outras mulheres.

Na saga Crepúsculo, temos a Bella Swan que é caracterizada como desastrada, feiosa, insegura e que sua grande redenção se dá com o relacionamento com Edward Cullen. O mesmo estereótipo é apresentado na série Cinquenta Tons de Cinza em que Anastasia Steele chega aos tropeços para encontrar o Grey e apesar da história querer retratar que é talentosa, há momentos que ela abre mão de compromissos profissionais em detrimento do relacionamento com Grey. Como esses, temos vários exemplos na literatura que estão aí incentivando mulheres a buscarem um relacionamento custe o que custar.

Fonte: http://homoliteratus.com/30min-176-estereotipos-femininos/

Eu considero a leitura de Complexo de Cinderela obrigatória para todas as mulheres e até sugiro uma releitura a cada seis meses.

O livro é chocante, assustador e necessário. Gostaria de ter lido há muitos anos, pois apesar de ser difícil assumir ter o complexo de cinderela, essa leitura pode ser transformadora.

site: http://pipocanerd.com/livros/resenha-do-livro-complexo-de-cinderela-de-colette-dowling/
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Bá.Coimbra 26/05/2019

Uma excelente reflexão limitada pelo seu tempo
Subjetivamente, dividi a obra entre aspectos positivos e negativos:
Pontos positivos: analisa padrões de comportamento, inconscientes ou não, que direcionam o indivíduo para sua zona de conforto. Nesse sentido, depender de alguém para tomada de decisões, prover sustento ou lidar com imprevistos parece cômodo e remete à infância. Essa dependência, no entanto, acaba por minar nossos sonhos e perspectivas, bem como nossa liberdade.
Pontos negativos: a obra limita-se ao tempo, por vezes reproduz concepções machistas e culpabiliza as mulheres por isso. É bastante determinista, restringe "o complexo de cinderela" às mulheres, ignora diferenças sociais e de criação, colocando-as em um mesmo pacote de "garotinhas protegidas" e, por fim, isenta a sociedade e o machismo de culpa por esse padrão.
Abstraindo-se dessas questões, o livro é excelente e fomenta a busca por autonomia e autenticidade, principalmente no universo feminino, onde ela é sempre mais inibida.
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Gladys Angélica 29/01/2018

O buraco é sempre mais fundo do que imaginamos
Ao meu ver, esse é muito mais do que um livro escrito por uma mulher, cujo público-alvo são outras mulheres, mas os homens também deveriam ler porque ele trata de questões que estão relacionadas à sociedade!
Muitos conceitos já pré-estabelecidos socialmente são resultado de ensinamentos incompreendidos e transmitidos erroneamente de geração em geração.
Sabe aquele papo de encontrar o príncipe que irá resgatar mulheres que estão afogadas em problemas emocionais e de dependência? Isso não é coisa da cabeça feminina, mas um conceito arraigado no inconsciente coletivo quanto ao papel que homens e mulheres devem exercer! Graças a Deus que hoje em nosso atual contexto social muita coisa tem se modificado para melhor, mas ainda assim, a luta é grande quanto ao feminino na sociedade, e não se engane, do masculino também.
A verdade é que precisamos de mais inteligência para entender o que acontece conosco e o que se passa na mente dos outros também. Está aqui uma dica de como agir com mais inteligência quando o assunto é independência feminina (mesmo que você seja um homem, pois além de se relacionar com mulheres, um dia você poderá ser pai de uma garota).

Esse livro é EXTREMAMENTE RICO em conteúdo antropológico e sociológico, mesmo que de forma subjetiva já que a linguagem não é puramente técnica ou teórica.
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