Não pise no meu vazio

Não pise no meu vazio Ana Suy




Resenhas - Não pise no meu vazio


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Saiane 23/07/2021

Esse livro não é sobre amor romântico
Os textos que compõe o livro são errantes, uma hora nos acertam em cheio, noutro já não cabe bem nos meus espaços vazios. Vai dando espaço para uma respirada, como deve ser a vida. Às vezes a gente se encontra ali e vê muito da gente, noutras a gente escuta, mesmo que não toque tanto em algo nosso. Os textos me levaram para outros lugares, pensar no amor e no olhar para o outro a partir do que eu vejo de mim e em mim. Sempre é assim, né?! Amamos com nosso próprio corpo, coração...

Na época que concluí a leitura, escrevi: Obrigada por meus vazios pisados, mas não preenchidos.
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Deise Leal 13/07/2021

Sobre os excessos de sentir muito.
Um livro de poemas que parece uma mastigação inquietante de algo que parece já dito mas que nunca sequer pensamos em dizer porque o sentimento chega antes das palavras.

Não pise no meu vazio é sobretudo fazer contorno ao vazio. É delimitar a profundeza desse vazio. Lembrei da música do Gil ?É sempre bom lembrar/Que um copo vazio/Está cheio de ar?, esse livro nos lembra que não conhecemos o amor e é exatamente por isso que o desejamos e que pulamos no seu abismo, pra se aventurar num encontro.

É sobre a linguagem do amor.

Há, e é um texto psicanalítico acima de tudo.
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Camila 28/04/2021

Um livro que faz pensar.

É escrito em formato diferente, eu gostei. São vários contos para refletir sobre a vida!

Quem gosta e entende um pouco sobre psicologia deve ler esse livro, garanto que irá gostar!
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Laris 09/04/2021

Vazios
Poemas sobre o existir, os desejos que nos movem, as dores das rupturas e a busca pelo preencher os vazios, sem entender que a falta é que mantém nossa vida.
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Sarah 26/03/2021

Mais uma vez fui enganada por um título excelente mas que o seu conteúdo é maçante. Os textos apesar de profundos não me prenderam. Não sou fã destes autores que propagam a ideia de que a vida só é completa se você tiver um amor romântico que corresponda a todas suas expectativas; é uma mania de colocar sempre no outro a sua própria felicidade. E isso me incomoda bastante.
Os textos de prefácio e posfácio são excelentes e prometem um conteúdo que para mim não foi entregue de forma alguma. Foi um livro curto, mas muito chato de ler e não recomendo a leitura.
André | @oantipoda 26/03/2021minha estante
Legal seu comentário.


Sarah 26/03/2021minha estante
Obrigada, André.


Piffer 26/03/2021minha estante
Uma característica própria do romantismo (que ainda influencia muito a poesia atual...). Mas isso se deve (e posso estar enganado) ao fato que falar de amor e tristeza é muito fácil... Todos nos sentimos incompletos, por que quando não estamos nos sequer pensamos sobre. São temas que precisam de muita originalidade e inteligência pra se fazer original, se não, se repete sendo sempre o mesmo, amor e dor. (Não li o livro, escrevi com base no que você disse).


Sarah 26/03/2021minha estante
Creio que as pessoas falam de amor e sofrimento porque é quase impossível que não se identifiquem com isso. Mas no caso desse livro, os textos não me agradaram por diversos motivos, além de nunca saírem do "só o amor pelo outro salva".


MiriA.JoAo 07/06/2021minha estante
Se puder leia o meu, Mulheres no Divã, pois é difícil divulgar a maioria só lê gente famosa!


Marcio 27/11/2023minha estante
Assim como você, não gostei do livro.




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Nay__ 15/03/2021

Sobre situações extremas, rompimentos, abandonos, excessos
Li este livro avisada que a autora é psicanalista e flerta com a práxis nos textos, por isso, discordo de algumas pessoas que disseram que é a romantização de relacionamentos que não são saudáveis. Onde tem romance? É quase visceral. A meu ver a autora está sempre falando de situações extremas, de rompimentos e de situações que ouviu no momento de fragilidade das pessoas.
O que não gostei foi justamente essa sensação de estar falando de outra pessoa, as narradoras não me pareciam autênticas, talvez por serem muitas, por serem tão diferentes e termos tão pouco contato com cada uma. Alguns textos tocam em algo em comum, lá no fundo, outros não. Por isso não sei ao certo como avaliar esse livro.
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Clarispectiana 24/02/2021

Não pise no meu vazio
"Não pise no meu vazio" é um livro de crónicas poéticas da professora, escritora e psicanalista Ana Suy Sesarino Kuss.

É um livro que fala sobre o nosso vazio, de coisas que o preenchemos, de como envaziamos e enchemos...
Achei uma leitura muito gostosa, e que tem um quê de romantismos exacerbado!
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Paula 23/02/2021

Um encanto!
São extratos profundos de relações e em muitas me identifiquei completamente...
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Fernanda 14/02/2021

A autora em seus poemas busca abordar suas dores e questionamentos sobre o viver. Livro de fácil leitura. Alguns dos escritos mais longos não me prenderam e acabei avançando no livro.
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Nayana 29/01/2021

Bom!
Livro bom, me fez sorrir em alguns momentos, rir em outros, me identificar tambem.
Creio que é um livro de poemas de amor para todos os tipos de amantes... Mesmo quando não me identifico, vejo amigos e familiares ali.
Escrita simples, leitura leve e rápida, vale a pena.
Capítulo "3.6 mas não muito" é perfeito!
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Claudia 20/01/2021

Abordagens delicadas
O livro aborda temas pertinentes, mas senti que não foram maiores que as problemáticas vistas: excessiva dependência emocional em uma relação amorosa hétero classe média branca, passagens complicadas quanto ao estereótipo de gênero, cor e padrão estético, enfim. Achei cansativo a partir da metade, uma submissão extrema e não gostei, portanto. Amo a autora como psicanalista, em ?Amor, desejo e psicanálise?, os outros não gostei.
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Bia 11/01/2021

Livro de crônicas poéticas.
Alguns textos meio??? outros bonitinhos outros meio doidos...
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Dara 30/12/2020

Acontecimento
Esse livro mudou os rumos do meu ano.

"Te amo com a urgência de um ansioso que estoura plástico bolhas. Te amo com a urgência de uma borboleta que tem mais tempo de casulo do que pra voar e com a cautela que se tem para manter contato físico com uma joaninha. Te amo com o desespero de uma mãe que perdeu o primeiro filho por morte súbita e que checa a cada vinte e sete segundos a respiração do segundo filho, nascido há treze dias e meio. Te amo com a alegria de uma mulher que esperava pouco da vida e tem muito dela mas mesmo assim quer mais e no entanto está satisfeita. Te amo com a satisfação que tem um adolescente que passou trinta e três dias acampando com os amigos no meio da floresta ao tomar banho com chuveiro a gás e enfiar cotonetes nos ouvidos. Te amo com a necessidade de quem precisa dormir mas também precisa calar o poema que fica ecoando em sua cabeça e por isso escreve."
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