Resenhas - Valsa Brasileira

Vinicius 22/08/2024

Como alavancar nossa economia?
Um panorama interessante sobre a economia brasileira do século XXI.

Daqueles temas que todos damos pitaco, mas nunca nos aprofundamos tanto. Ao menos posso falar por mim... são tantas variáveis macroeconômicas que nem sempre fica claro como uma influencia as outras. Às vezes nem entre economistas há consenso, então acho que tudo bem...

Laura Carvalho traz sua visão, baseada em diversas referências, da importância do investimento público como motor da economia. E o que aconteceu quando Dilma e Temer tentaram conter a crise freando os investimentos.

Também ficou mais claro o papel da FIESP nestes últimos anos, da pressão para reduzir a carga tributária e o preço de energia, que em nada contribuíram para aquecer a economia, até o momento que pularam pra fora do barco e ainda pagaram de gatinhos... patinhos na verdade, um pato amarelo que adquiriu um simbolismo forte nos movimentos de rua.

E por fim, como nosso imposto regressivo favorece os mais ricos, que pagam proporcionalmente menos que os mais pobres. E o quanto isso ajudaria na diminuição das desigualdades e aumento do poder de compra.

Triste é que essas discussões quando chegam ao Congresso se perdem no lobby político e os representantes do povo passam a representar o 1% da população. Quando há tentativa de discutir sobre o assunto sabemos o rumo que isso toma numa sociedade que desaprendeu a divergir e só sabe agrupar os interesses em duas caixinhas, a da esquerda e da direita.

Quero ter esperança de que vamos nos aprofundar nas soluções para alavancar o Brasil, mas ainda não vejo a luz no fim do túnel nessa era da pós-verdade das mídias.

Diogo518 15/02/2024

O livro propõe uma análise da política econômica brasileira desde o primeiro governo Lula até o governo Temer (2003-2016), e tenta compreender os motivos que levaram o esplendor econômico que vigorou até mais ou menos 2010 para a crise sem precedentes que se abateu a partir de então e que permanece até hoje.
Capítulo 1
O esplendor econômico é atribuído ao que Laura chama de "milagrinho", receita econômica que combinou três pilares fundamentais para o crescimento que o Brasil experimentou naquelas décadas: Distribuição de renda (valorização do salário mínimo, diminuição da disparidade salarial e da desigualdade social, inclusão dos mais pobres no mercado de consumo e de serviços), Acesso ao crédito (via bancos públicos, com taxas de juros relativamente baixas, famílias passam a se endividar de maneira sustentável, já que acompanhado do aumento da renda, o que reforçou o dinamismo da economia) e Investimentos públicos (em obras de infraestrutura, o ajudou a gerar empregos e a dinamizaram o mercado, estimulando a iniciativa privada. esses investimentos foram possíveis em parte porque o governo tirou as despesas com o PAC da meta fiscal, o que trouxe certa flexibilidade). Esses pilares, aliados à alta no preço das commodities no mercado externo, fez o país passar relativamente bem pela crise mundial de 2008, já que dinamizou a economia e o mercado interno, segurou o preço do dólar, ajudou a controlar a inflação e fez aumentar a arrecadação.
A inflação de serviços gerada pelos três pilares, embora tenha beneficiado todas as classes, gerou insatisfação na classe média porque a aproximou dos pobres. Além disso, houve mais concentração de renda no topo da pirâmide, graças aos desajustes do sistema tributário brasileiro.
Capítulo 2
Influenciada pelo lobby industrialista (Fiesp) no Congresso e no executivo, Dilma muda a agenda econômica, e foca agora na redução de juros e na desvalorização do real, e muda também a política fiscal, com cortes de gastos e investimentos públicos e desonerações tributárias a setores industriais que, segundo o argumento, aumentaria o emprego e estimularia novos investimentos por parte das indústrias, o que garantiria a retomada do crescimento. Trata-se de uma mudança de foco do estímulo ao mercado interno (serviços, importações, crédito etc.) para o mercado externo e para os investimentos. Os resultados foram desastrosos, o que levou ao abandono dos pilares do milagrinho. Além de tirar os investimentos públicos do protagonismo (o que torna complicado chamar o governo Dilma de "desenvolvimentista", o dinamismo da indústria não veio, de modo que a política fiscal e as desonerações oferecidas pelo governo apenas aumentaram a dívida pública ajudaram a indústria a manter suas margens de lucro. Um governo de esquerda acabou caindo na armadilha do incentivo a grandes corporações: "De fato, a maior parte das desonerações fiscais concedidas parece ter servido como política de transferência de renda para os mais ricos, contribuindo também para deteriorar sobremaneira as contas públicas".
A defesa de um ajuste fiscal passou a corresponder à defesa de um Estado menor, mote que concentrou o empresariado quando ele abandonou o barco do governo Dilma e passou a defender o impeachment.
Capítulo 3
Os investimentos públicos e o tamanho do Estado tornaram-se o principal alvo dos defensores do ajuste fiscal em 2015. A previdência tornou-se a maior preocupação. A popularidade de Dilma despencou, abrindo margem para o uso político das pedaladas fiscais como mote para o impeachment: "enquanto a parte legal do processo de impeachment concentrava-se em supostos crimes orçamentários, os discursos políticos ignoravam o ajuste de 2015 e atribuíam à irresponsabilidade fiscal da presidente um papel central na crise vivida pela população". Atacaram-se os direitos adquiridos pela sociedade brasileira (que não caberiam no orçamento público) em vez de imaginar estratégias para estimular o crescimento econômico. O mote da Fiesp era o combate ao aumento de impostos. Na verdade, os setores econômicos esperavam que a saída de Dilma e a entrada de Temer criassem bases para a resolução das crises política e econômica, o que não se concretizou. Não esquecer o estímulo que a lava jato deu para o congresso desejar a saída de Dilma. Temer assumiria para encampar as reformas estruturais e estancar a sangria das investigações.
O plano A de Meirelles, ministro da economia de Temer, era controlar as despesas do Estado, o plano B era privatizações e o plano C era aumento de impostos. Mas não havia ajuste fiscal possível sem o crescimento de receitas. Impôs-se, ainda, a PEC do teto de gastos, que congelou os investimentos públicos em saúde e educação, o que vai sucatear os serviços público e a redução da taxa básica de juros, que foram vendidos pelo governo como sinais de sucesso. A crise econômica ajudou a barrar o crescimento de agendas democráticas, já que o neoliberalismo de Temer não tinha pudores em passar medidas impopulares. A troca da presidência não trouxe estabilidade à economia. O corte de gastos públicos não é solução para crise econômica, porque por si só ele não é capaz de gerar confiança e estimular investimentos. "O que presenciamos foi o abandono das metas de superavit primário em nome da redução do tamanho do Estado, que passou a ser um fim em si mesmo". Laura atribui à própria austeridade parte da culpa pelo desempenho pífio das receitas entre 2011 e 2016: "Uma recuperação capaz de reduzir de uma vez por todas a capacidade ociosa das empresas e dar início a um novo ciclo de expansão dos investimentos privados depende de aumentos mais substantivos da renda e do nível de emprego. Mas, se uma recuperação substantiva do consumo das famílias e dos investimentos privados requer uma retomada da própria economia, seria necessário algum outro motor - mais autônomo - para nos tirar da estagnação.
Capítulo 4.
Medidas de austeridade não estimulam o crescimento. Elas tendem, na verdade, a serem contracionistas e a estimularem a desigualdade. Tendem, ainda, a funcionar como mecanismo de distribuição de renda para o andar de cima, via subsídios, desonerações e desequilíbrios fiscais. No Brasil, a diminuição dos investimentos públicos e a ausência de motores de crescimento em nome de subsídios levou a mais desequilíbrios, que custaram caro às contas públicas e ao Estado de bem-estar social e à infraestrutura.
Há desequilíbrios evidentes em querer pagar poucos impostos (especialmente considerando os já evidentes desequilíbrios tributários do Brasil) e querer um Estado de bem-estar social provedor. No Brasil, o Estado de bem estar social fraco contribui para o aumento da desigualdade e de índices de violência, encarceramento, etc.
Uma agenda econômica, defende a autora, deve levar a economia a uma trajetória de crescimento sustentável, que gere empregos e melhore as condições de vida da população. A democracia não é um entrave ao desenvolvimento econômico. Essa reconstrução precisa ser por meio da ampliação de direitos e de acesso à saúde e educação, e não o contrário, através de concessões a pressões de setores empresariais fortes. É preciso uma reforma tributária mais justa, que taxe lucros e dividendos de pessoas físicas, e diminua os impostos proporcionalmente aos mais pobres - já que o Brasil taxa muito o consumo e a produção. Aumentar também os investimentos públicos em infraestrutura enquanto pilar da política econômica. Por fim, é preciso controlar em patamares aceitáveis a taxa de juros. Reduções drásticas geram efeitos inflacionários. Além do retorno dos pilares da distribuição de renda, investimento em tecnologia e em infraestrutura física, ambiental e social também é fundamental para diminuir a dependência de produtos agroindustriais e commodities. para isso, a presença do Estado é fundamental. Não é possível esperar a iniciativa privada.
Capítulo 5
Períodos de recessão tendem a fomentar violências e ditaduras, enquanto períodos de crescimento tendem a estimular a liberdade e a tolerância. É, segundo Laura, o que vem acontecendo desde 2011. É preciso dialogar com demandas concreta dos que ainda sofrem com a crise e a desigualdade.

guh48 06/12/2023

Bom
Uma boa análise do cenário brasileiro 2008-16.

Senti falta, nas análises, de um enfoque maior nas causas dos problemas. Os problemas são, sim, o principal objeto de pesquisa mas as origens também são importantes.

De resto, bem legal.

filipetv 13/11/2023

"Valsa Brasileira: do Boom ao Caos Econômico", da economista Laura Carvalho, já nasceu clássico. E todo o hype que se formou em relação a esse livro se faz justo após o término da leitura, afinal através dele é possível entender os porquês da derrocada econômica brasileira que ocorreu a partir do segundo mandato de Dilma Rousseff.

Lançado em 2018, às vésperas da eleição que alçaria ao poder vocês sabem quem, essa obra analisa, com base em referências e dados riquíssimos, a economia brasileira desde o chamado Milagrinho, iniciado em 2006, no fim do primeiro mandato de Lula, até 2017, no segundo ano do governo Michel Temer.

Embora se utilize de algum economês e recorra a conceitos que talvez só iniciados apreendam em sua totalidade (e eu não me incluo nesse grupo), o texto é, em geral, bastante acessível, principalmente se o leitor acompanhou o alvoroço que se instalou no país a partir de meados da década de 2010.

No capítulo 3, que abarca o momento em que a presidente Dilma foi apeada do poder, a autora foca sua análise essencialmente na política e, se o leitor ainda tiver dúvidas se o que aconteceu foi um golpe de Estado disfarçado de processo político legítimo, elas são sanadas sem qualquer apelo.

É importante ressaltar, porém, que o livro em nenhum momento alivia a barra dos governos petistas. O texto é muito lúcido ao elogiar o que funcionou e ao criticar o que fracassou, com destaque para os mecanismos implementados no segundo governo Dilma, que a autora adjetiva de estelionato eleitoral, avaliação com a qual infelizmente tenho que concordar.

Ao avaliar os antecedentes e as consequências do golpe, a análise ganha outra dimensão, considerando também os desdobramentos nocivos à democracia que a aplicação de um neoliberalismo violento podem causar.

No entanto, a autora não se detém na crítica, ela também propõe soluções baseadas em estudos e experiências estrangeiras, mas levando em conta as características próprias da nossa sociedade. A aplicação dessas propostas, porém, esbarra na mesquinhez típica das nossas elites, que minam qualquer vislumbre de sequer aliviar nossas desigualdades.

Maria Fernanda Greiner 29/10/2022

Laura Carvalho faz uma análise muito bem fundamentada da economia brasileira entre os anos 2006 e 2017, utilizando dados confiáveis e não hesitando ao apontar as medidas benéficas e as questionáveis de cada governo.

É um livro essencial que acredito que se todo mundo lesse teríamos menos desinformação vagando pela internet no que se diz respeito aos governos desse período.

Deixo aqui meu apelo: política e economia você aprende lendo livro, não grupo no whatsapp e thread no twitter.

Claudio 28/09/2022

Análise precisa e palatável da economia brasileira
Uma análise precisa da última década da economia brasileira. Laura torna o tema palatável ao grande público, com muita clareza. Talvez as opiniões da autora fiquem evidentes demais em determinados momentos, principalmente no que tange o governo Temer.

Igor13 19/09/2022

Interessante até começarem as recomendações de políticas
O livro faz uma análise bem interessante do período do Lula e da Dilma e toda aquela 'confusão' do impeachment. Desconhecia algumas manobras do legislativo para se aproveitar da situação temerária do orçamento no meados de 2017 para empurrar mais emendas que pioraramm ainda mais a situação, colocando 'na conta' da Dilma. Enfim, é como as coisas são.

Legal. Aí vem as recomendações de políticas que deveriam ter sido feitas e que poderiam ter gerado melhores resultados e tal. Meu problema com essas 'políticas' teóricas é que teriam que ser analizadas no contexto da população brasileira. O que tem a população brasileira? Sejamos sinceros.... Não queremos 'nada com nada'. O mercado internacional está cada vez mais exigente porque as tecnologias estão mais sofisticadas. Usamos celulares de última geração, postamos fotos com efeitos automáticos e até alguns ficam milhionários com Instagram e Tik Tok e tal... isso quer dizer que o Brasil possui muita gente que saiba realmente mexer, criar, tecnologias? Não. Mas a criatividade? Sim, pode ser pra usar algo já pronto. Agora, vai inventar esses softwares e apps no mercado mundial em líguas diferentes, contextos diversos e com competição. Não, não sabemos fazer isso numa escala suficiente.

Aliás, a maioria da nossa população não sabe nem o básico, o mínimo de português e matemática pra entender o que lida hoje, quanto mais num futuro próximo de mudança incrível e acelerada de tecnologia. Pode até ficar chateado lendo o que escrevo, mas é verdade, basta estudar os relatórios do setor e dados comparativos nossos com o resto do mundo. E olha que não estou falando só da população mais humilde não. Estou falando da nossa 'elite', do que temos de mais preparado. Sinto muito, mas essa também está longe dos níveis dos países da OCDE ou Asiáticos. Escrevo isso preocupado porque tenho um filho de 5 anos. E o que fazer? Esperar o 'governo' acertar as coisas? Melhora das universidades federais? Políticas mais certeiras de burocratas? Acho que não.

Não há política pública que irá mudar isso de uma hora para outra. De novo, sinto muito. Minha recomendação de políticas: rezar para que o agronegócio continue lucrativo (o que parece que continuará) e que não se abra demais nosso mercado. Sim, 'fronteiras altas', burocracia de importação dura, para que possamos manter uma reserva de mercado para nossa mão de obra pouco quaificada (e bem acomodada). No geral seria isso... e rezar um pouquinho mais.

Vini 12/05/2022

Necessário a qualquer economista
Quem quer entender o Brasil ou estudar economia deve ler o Valsa Brasileira para compreender o que se passou nos governos Lula, Dilma e Temer

Marconi Moura 09/01/2022

9,0
A autora é economista e professora da USP. Tem um pensamento econômico e uma postura política identificados com a esquerda. Faz uma avaliação da economia no período entre o primeiro governo de Lula e o segundo de Dilma. Avalia de maneira bastante critica, tentando identificar causas, consequências, e fatores relacionados aos sucessos e as falhas das estratégias adotadas. O texto é curto e muito acessível, sem linguagem técnica. Muito bom.

Ayrtonmcn 29/12/2021

Compasso Ternário
Ótimo livro para entender e assimilar os movimentos da economia brasileira durante os governos Lula, Dilma e Temer - com alguns respingos no governo FHC.

O ponto que destaco na leitura são os 3 pilares apresentados pela autora e que propiciaram um crescimento durante o governo Lula, principalmente no segundo mandato: distribuição de renda, maior acesso ao crédito (tenho meus poréns) e investimento público em infraestrutura física e social, e como eles foram sendo abandonados durante os governos Dilma atendendo a demandas empresariais e que culminaram em Temer.

Laura Carvalho nos apresenta um livro bem embasado, com uma escrita leve e linguagem acessível para todos que iniciam no tema.

“... a política de desenvolvimento produtivo, assim como todos os demais elementos da política econômica, não deve ser moldada pelo interesse de grupos econômicos específicos, e sim por uma análise dos benefícios gerados para o conjunto da sociedade.”

#desafioleiamais

Karla Borba 27/12/2021

Antídoto contra economistas de whatsapp
Valsa Brasileira é um livro de linguagem simples, direta e sem artifícios linguísticos que se proponham a ter mais destaque do que o tema em si, mas é acima de tudo um livro de Economia. Então caso não se tenha algum conhecimento prévio relacionado à área pode ser que em alguns pontos seja necessário parar consultar o Google ou a Wikipédia. Nada que impeça de seguir e compreender o panorama econômico do Brasil que Laura Carvalho nos brinda. Ele é sim um antídoto na medida em que explica o que de fato tem sido a economia brasileira desde o finalzinho da era FHC até o governo Dilma. E embora não seja um manual de economia explica, entre críticas e elogios, as medidas implementadas no período e as suas consequências. Então para aqueles que querem compreender o que foram essas duas décadas em termos econômicos sem explicações enviesadas sobre as medidas adotadas pelo PT partindo de um ponto de crítica sem fundamento é um bom início para pensar economia e então escalar para outros autores tão sérios e criteriosos quanto à Laura e assim ter o mínimo de fundamento para debater e não somente se basear nas fake news propagadas por mensagens curtas e rasas.

Dude 03/08/2021

Dança Brazuca
Livrar traz os ciclos econômicos do Brasil nesse século de forma clara e com linguagem acessível. Dividido em três momentos: Milagrinho; Agenda FIESP e panaceia fiscal.

Gabriel 29/06/2021

A falácia da retomada econômica
Valsa brasileira se propõe a analisar uma história recente da política econômica brasileira. É interessante entender as características que levaram o Brasil a um crescimento econômico excepcional no Governo Lula, e uma queda abrupta que se inicia com a crise de 2008.
Com uma tendência a defender o estado de bem-estar social, a Professora Laura embasa seus conceitos com dados concretos e sem tomar lados. De forma coesa ela desmistifica a demonização de Lula, e a falácia do impeachment de Dilma, sem poupar críticas as políticas econômicas de ambos.
Laura mostra a necessidade do estado como gerador de investimentos e como agente redutor de desigualdades sociais, coisas que não vemos no Brasil.
A leitura não é trivial. O livro é compacto mas bem carregado, com muitos conceitos técnicos misturados com politicagem, nomes e porcentagens. Vale a pena ler com calma e aos poucos.

Didi 26/06/2021

Valsa Brasileira
Um livro tecnico q de forma muito interessante consegui fazer uma leitura do período em análise, ressaltando a falta de vontade e capacidade grandes empresas para investir e desenvolver o país.
Inclui análise sociais relevantes onde características do estado opressor, encarcerador e concentrador de renda são destacados.