spoiler visualizarMoreno 31/10/2022
Perfeito em todos os sentidos em todas as surpresas
Pela resenha, imaginei mesmo uma versão fantasia da Júlia Quinn e seus casamentos arranjados q terminam em romance, mas acho q nunca fiquei tão feliz de não ter um romance no livro(???)
Não pq não gostei do casal, de forma honesta eu espero do fundo do coração q Ophelie e Thorn sintam alguma coisa um pelo outro, mas vou justificar.
Pelo começo: eu a escrita, a forma como vamos descobrindo o mundo como se tivéssemos simplesmente caído lá sem instruções foi muito bem feita; amei a história das arcas e quando entendi que o antigo mundo era nossa vida, a Terra redonda que conhecemos e q agora são arcas, fragmentos de algo contínuo e como isso foi incrível. Amei Anima, o poder deles era comunitário, saudável e parecia ter um clima confortável de uma vida de trabalhar pelo q se ama, além de parecer aconchegante, caloroso e acolhedor de uma forma que o Polo, por outro lado, não é de forma alguma. O Polo tem inspiração nórdica e eu sei agora pela referência a igreja dos deuses nórdicos, o altar de Thor e também as características físicas dos descentes de Farouk. Ah, os poderes deles são assustadores, a teia, Miragens, as garras, os Niilistas e Cronistas, todos incríveis e assustadores na medida certa, apesar que por enquanto ter apenas empática e esperança de conhecer mais sobre Niilistas e Cronistas. Até lá, quero saber o pq a família da Berenilde, a garra, morreu toda; quero saber mais sobre O cabeleiro e saber se a Ophelie vai lembrar em algum momento da conversa que eles tiveram no quarto de Mime, sobre o Cavaleiro controlar a vida da Berenilde por uma obsessão talvez? Foi dito q eles tinham feito um arco, mas oq houve de verdade?
Sobre a Berenilde, foi incrível ver a recepção estranha q Ophelie teve no Polo por ela, a forma como ela acolheu como uma necessidade, mas ainda de forma bruta e com as torturas da garra. A Berenilde é infantil como todos os descentes de Farouk q estão na côrte (todos), ela é temperamental e mimada, além de manipuladora e bem debochada , não consigo imaginar tão bem a imagem dela já que a Ophelie pinta ela tão linda, mas a única cena que me importa foi a dela chorando nas pernas da Ophelie sobre os filhos q tiraram dela, cinco crianças mortas de formas horríveis. Farouk de fato acolheu ela, apesar de ainda ser estranho pensar nessa relação que espero q se desdobre melhor agora; ela é uma boa tia pro Thorn apesar de eu ficar curiosa sobre oq levou ela a acolher ele, não me parece só por querer ser mãe na verdade.
O Thorn: li uma resenha por curiosidade antes de chegar no meio do livro e lá dizia q o Thorn era um saco de batatas e passei o livro inteiro frustrada com isso: ele é simplesmente morto por dentro! A falta de educação em Anima só me fez pensar em como aquele ambiente acolhedor e sem agressividade faria bem pra alma dele tão machucada (corpo também); um menino q tentaram matar no nascimento, filho de um Dragão e de uma Cronista, a alquimia foi incrível, mas a forma como ele tratava a Ophelie com indiferença foi angustiante, não consegui ver romance ali, até chegar na cena do escritório. O que era aquilo? "Ele não tem o direito" dizia a Ophelie, e mais tarde descobrimos q talvez onde ela vai paixão, tinha apenas ambição, mas será? Ele parecia verdadeiramente afetado quando ela disse que não o amava, ele parecia sincero quando disse que estava se acostumando com ela e também na preocupação a respeito do estado físico dela, sem falar claro, na mini discussão(?) q tiveram sobre "se não eu, quem?", ele queria ver os machucados e diria q ficou ofendido dela se negar a se mostrar pra ele, ela se nega a ter ele, mas ainda sim se sente mal em rejeita-lo, pelo menos se sentia até tudo. A Berenilde contar que o casamento, a cerimônia q daria a ele o poder da leitura, a vontade de ler o livro de Farouk, tudo isso, foi demais pra mim tanto quanto pra ela, pq onde EU via romance agora só existe afastamento, e um afastamento que eu não quero, ele pareceu pouquíssimas vezes no livro mas sempre q aparecia era empolgante sabe? Além da leitura sem querer q a Ophelie fez nos dados de infância dele, aquilo foi tão triste, ver como quanto mais jovem, mais emocional ele era,, ele só queria alguém q lamentasse sua morte quando ela chegasse e me dói pensar q a Ophelie será essa pessoa é. Ele simplesmente não vai ser capaz de ver por conta de tudo q já fizeram com ele. Ela é uma animista e pra mim isso já basta pra ela ser acolhedora, mas não dá o direito dele tratar ela igual boneca, mas admito q fiquei aliviada de ele não ser violento, só bobo mesmo.
Ophelie tudo q você faz é perfeito garota mas nossa como eu vivi pelo momento de ver ela agindo. Se confessar pro Raposa que pfvr deus apareça dnv, pedir ajuda da Gaelle e que mulher INCRÍVEL, o poder dela me fez feliz em, ela reagindo pra ajudar a tia por causa do cavaleiro, além de claro minha cena favorita: ela jogando água na cara da Berenilde e também quebrando o copo da mão dela, foi simplesmente lindo de ver ela levantar a voz, ela demonstrar o sentimento, se ela chorar em algum dos livros eu me dou por satisfeita, pq sinto q apesar disso tudo ela se priva demais de sentir. Eu acho q ela gosta de Thorn sem saber, mas talvez seja coisa minha, além do mais com ou sem par romântico, ela ainda vai ser a passa espelhos e meudeus que coisa incrível, que poder legal, espero de verdade que agora que assumiu isso, essa postura e se deixou entender que é muito mais q suas mãos, ela use o dom dos espelhos, pq vai ser necessário, ela seria incrível usando isso! Principalmente agora q pelo q entendo, ela vai viver na torre de Farouk, oq me deixa bem desconfortável, mesmo ela tendo apoio do Archibald que por sinal, muito curioso, um personagem que fico feliz em ter mais cenas pq eu quero entender tudo dele. Mas além de tudo, espero q por estar naquele lugar, Thorn apareça mais na história! O meu maior e sincero medo é a família INTEIRA da Ophelie estar vindo pro polo. O que vai acontecer sabe? Como vai ficar o Raposa e a Gaelle? Sinto que existem tantas coisas mais nesse livro, pq foi tudo perfeito, todas as frases de efeito, a morte repentina de todo o clã Dragões, a vinda da família, os comentários comunistas sobre existir uma classe trabalhadora, servos, q em Anima nunca se ouviu falar. A escrita deixa espaço pra muitas curiosidades e especulações sobre os sentimentos dos personagens e eu amei isso, também sinto falta do Tio avó né? Um personagem que mesmo longe sempre se manteve presente nas falas da Ophelie e nas atitudes q ela decida tomar. Espero uma postura mais direta dela na verdade, como por exemplo todas as vezes q ela falou com o Archibald, foram cenas incríveis da personalidade dela.