Memórias póstumas de Brás Cubas

Memórias póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Amante de livros 31/10/2024

Memórias ...
Brás Cubas está morto. Mas isso não o impede de relatar em seu livro os acontecimentos de sua existência e de sua grande ideia fixa: lançar o Emplasto Brás Cubas. Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa. O medicamento anti-hipocondríaco torna-se o estopim de uma série de lembranças, reminiscências e digressões da vida do defunto autor.
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Andresa Costa 31/10/2024

Péssimista, desbocado e engraçado
O povo bota um bicho de sete cabeças nesses livros históricos clássicos. O protagonista é bastante engraçado, mimado, egocêntrico, preconceituoso e egoísta, mas não incomoda muito por causa do carisma.

Gostei bastante de saber um pouco mais do dia a dia das pessoas da época.
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Victória 31/10/2024

BRILHANTE E IRRETOCÁVEL!
Memórias Póstumas de Brás Cubas foi uma leitura que me pegou de surpresa e me fez pensar de uma forma que poucos livros conseguem. Senti que estava diante de uma obra genial, e não consigo dar menos que uma nota 5 para Machado de Assis. A ironia com que ele expõe as hipocrisias da sociedade é tão afiada que eu me vi rindo, mas também desconfortável ? talvez por perceber o quanto esses comportamentos ainda se repetem hoje. É como se ele tivesse me dado um espelho para ver a fragilidade e o egoísmo humanos de forma nua e crua, sem filtros.

O que mais me marcou foi a crítica ao positivismo e à busca cega pela razão. O livro mostra como Brás Cubas e outros personagens descartam qualquer vestígio de moralidade em nome da racionalidade, e isso me fez refletir sobre como essa obsessão pelo ?lógico? e ?científico? pode acabar sufocando a empatia e a ética. Achei incrível como Machado traz essa discussão, de uma maneira que vai muito além do século XIX e chega até a nossa realidade.

Outro ponto que me pegou foi a forma como Brás enxerga a vida: um pouco cínico, ele vê seu próprio destino como algo quase determinado e imutável, e se deixa levar, observando a vida passar enquanto ele se lamenta, sem agir. Essa visão me incomodou, no bom sentido ? me fez pensar sobre como, às vezes, podemos cair na mesma armadilha, culpando o destino ou as circunstâncias enquanto o tempo escorre pelos dedos.

Esse livro é uma obra-prima, mas não só pelo enredo ou pelo estilo brilhante de Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas me trouxe uma sensação rara de estar diante de algo muito maior, uma obra que nos convida a confrontar nossos próprios defeitos e a questionar nossos valores. Para mim, é uma leitura essencial, e com certeza entrou para a lista dos meus favoritos.
ChielleK8 31/10/2024minha estante
que capa linda


Victória 31/10/2024minha estante
Simmm, e a diagramação dessa edição é muito boa. Super confortável de ler




Ana Flávia 30/10/2024

Esse livro é narrado em primeiro pessoa por Brás Cubas que, após sua morte, narra como foi sua vida. O livro é irônico e faz uma forte crítica a elite econômica da época.
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Kamilly.Carneiro 30/10/2024

Pra mim o melhor livro da literatura brasileira.

Apesar de não simpatizar com Brás Cubas, o famoso mesquinho que só espera a vida passar diante de prazeres e aventuras, é impossível não notar a genialidade do autor mediante a sinceridade que o personagem principal tem sobre si e sua vida.

Depois que você morre, é fácil ser sincero sobre sua vida, seus erros, onde você deveria ter tomado outro caminho, e é essa reflexão que o livro me trouxe
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Cassio65 30/10/2024

Sei la. Demorei horas lendo e tentando entender oque machado de assis queria dizer!. Me sinto exausto. Não demorei muitos dias para ler memórias póstumas e pra falar a verdade não ligo para o tempo em que demoro lendo. Oque me deixa indisposto para digerir isto, é o tempo que perdi tentando entender as entrelinhas e enredo.
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@bibliotecadadi 30/10/2024

Um clássico que merece ser lido.
Estou voltando a ler mais clássicos, e esse foi uma releitura que fiz com algumas amigas.
Já tinha gostado na primeira vez quando li na adolescência, e estava até com receio de não gostar agora mas no final foi uma ótima leitura.
Esse livro perto dos outros que li do Machado é mais leve, usando do sarcasmo e ironia para contar a história de Brás Cubas.
Como o narrador está morto, ele não precisa se preocupar com a opinião dos outros, então não tem papas na língua e não é nem um pouco comedido na hora se expor suas ideias, e isso deixa a história muito interessante.
Através da suas memórias conhecemos a vida de Brás Cubas desde a infância até a fase adulta, onde vemos seus fracassos e desilusões, tentando ser alguém na vida, ser deputado, criar um emplastro, ter uma familia. Brás Cubas é aquele personagem anti herói, mesquinho, que só quer ficar na busca do prazer, sem ter que trabalhar, esperando o tempo passar, e até vi um vídeo no youtube da Isabella Lubrano, que se fosse feita uma comparação com dias de hoje ele seria um playboy, e é bem isso.
Machado usa de um linguagem até rebuscada, mas pesquisando os significados de algumas não conhecidas é tranquilo de ler.
É um livro que traz várias críticas, e a gente vê porque Machado é um autor que todos precisam ler.
Já quero ler outras obras dele.
Recomendo a leitura de Memórias póstumas.
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estevsamm 30/10/2024

Machado de Assis é a perfeição da literatura brasileira.
Os pontos que fazem eu me envolver mais na leitura dos livros deste grande autor, sem dúvidas, são a escrita e a linguagem. Eu gosto de coisas com um toque antigo; principalmente linguagem antiga ? que acho muito satisfatória.
Os devaneios do personagem, também, faz com que eu fique delirando junto com ele de tão bem feita que é a história.
No final do livro eu tive a conclusão de que a vida do Brás Cubas foi uma merda. Ele alcançou grandes objetivos na vida acadêmica mas, para mim, ele demonstrou na narração inteira, sentir falta de uma família com filhos etc. E ao meu ver, isso pesou bastante na mente dele.
Isso foi o karma viu? coitado do Lobo Neves.
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Jamile332 29/10/2024

Resumo da Genialidade de Machado
? Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de D. Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: ? Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.?

Este trecho retirado do livro é uma breve descrição do que é a genialidade de Machado de Assis na escrita de memórias póstumas, um livro extremamente profundo e leve ao mesmo tempo. Passamos a nos identificarmos com os personagens, nos mostra que mesmo sendo bons ainda estamos suscetíveis aos erros.
Brás cubas não foi alguém exatamente relevante a nível nacional, mas acredito que isto se deu somente por suas escolhas e as consequências das mesmas. E acredito que a maior genialidade desse livro é justamente o fato de que Brás Cubas foi alguém comum e que possível o enxergarmos em nosso cotidiano.
Machado de Assis sempre cordial com a elite brasileira rsrs ( contém ironia )
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Rapha Ramos 29/10/2024

Para o vestibular em 2015, mas adorei!!!
Leitura um pouco cansativa, mas super expressiva...fiquei pensativa por dias na época que li e foi há quase dez anos!
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andy_pendiuk 28/10/2024

Memórias Póstumas de Brás Cubas
"Eu, que meditava ir ter com a morte, não ousei fitá-la quando ela veio ter comigo."

Machado de Assis sabia muito bem o quanto um pequeno vislumbre do futuro é capaz de prender a atenção do leitor. Assim como em "Dom Casmurro", nesse livro vemos por primeiro o destino de nosso narrador, e assim, de forma simples, nossa atenção é amarrada e a sede por descobrir o que o levou à tal destino é selada.

Armado de ironia e sarcasmo, Machado escreve uma narrativa envolvente. Com frequência suas palavras sobressaem das páginas e são dirigidas diretamente ao leitor.

"Estou com vontade de suprimir este capítulo. O declive é perigoso. Mas enfim eu escrevo as minhas memórias e não as tuas, leitor pacato."

Quanto mais obras do autor eu leio, mais eu entendo toda sua fama. De um talento incrível, ideias inovadoras e uma mente muito à frente de seu tempo, Machado de Assis continua cativando leitores muitos e muitos anos depois da publicação de seus escritos.

Neste livro, o autor faz uma ponte direta com a filosofia, até desenvolve uma linha de pensamento e à nomeia Humanitismo. Quincas Borba, personagem frequente na trama, faz uma ligação à outro livro do autor, que leva seu nome.

"Matamos o tempo; o tempo nos enterra."

Brás Cubas é um personagem bem escrito, tem sede de sucesso mas pouco faz pra alcançá-lo. Gasta seus dias olhando com cobiça a vida de seu amigo e se perde em um romance sigiloso. Após diversas tentativas fracassadas de lançar seu nome à luz da fama, termina sua vida e sua autobiografia de forma pessimista: comemorando por não ter passado seu sofrimento e má sorte à uma próxima geração.

"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."
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Peter.Molina 28/10/2024

Memórias de um morto
Neste romance clássico de Machado de Assis, temos a história de Bras Cubas, narrada por ele mesmo após a sua morte. São lembranças pouco importantes, amores esquecidos, amarguras e desilusões, que fazem o personagem bem humano e cheio de defeitos. Escrito de uma forma única e original, com alguns capítulos só com pontos, outros sem frases, permanece como uma obra marcante, diferente e um estudo da vida humana na época. Muitas alusões à escravatura, que fazia parte da vida naquele momento histórico, final do século XIX.
Ibn.Al-Ahlam 28/10/2024minha estante
Ótima resenha, Peter! Acho incrível o fato de Machado utilizar de um personagem da nobreza, branco, para fazer uma crítica, digamos, indireta... Informou-nos detalhadamente o que faziam com pessoas escravizadas, entre outras atitudes vis, dessa burguesia. Um ótimo livro para se ter uma ideia do nosso passado.
Ainda não o li, mas em 2025 é certo que lerei.




Caroline 28/10/2024

É obviamente um livro super bem escrito, inteligente e revolucionário para a história da literatura brasileira, mas a história em si não me causou fortes emoções.
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giselle 28/10/2024

Matamos o tempo, o tempo nos enterra
é um livro bom a história é interessante, porém comparado com o dom casmurro que eu li recentemente não é taaao legal assim, a história fica monótona e um pouco cansativa, mas tem algumas frases de impacto q eu amei
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victoria 27/10/2024

"a natureza é as vezes um imenso escárnio"

"O nosso amor era daquelas; brotou com tal ímpeto e tanta seiva, que, dentro em pouco, era a mais vasta, folhuda e exuberante criatura dos bosques."

"Leitor ignaro, se não guardas as cartas da juventude, não conhecerás um dia a filosofia das folhas velhas, não gostarás o prazer de ver-te, ao longe, na penumbra, com um chapéu de três bicos, botas de sete léguas e longas barbas assírias, a bailar ao som de uma gaita anacreôntica. Guarda as tuas cartas da juventude!
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