Vox

Vox Christina Dalcher




Resenhas - Vox


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Marlonbsan 15/09/2020

Vox
O governo decreta que as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. Nesse cenário, a Dra. Jean McClellan se vê em negação, diante de algo tão absurdo.

O livro é narrado em primeira pessoa e acompanhamos os pensamentos e o que acontece com Jean, a leitura é fluída, com poucos momentos de maior densidade, os capítulos são curtos e isso ajuda no dinamismo. No início, não há uma transição muito clara de quando se tem uma lembrança e algumas partes ficam confusas.

O plano de fundo da história do livro é muito pertinente e traz um tema importante a ser abordado, há momentos que dá muita raiva do que acontece e da forma como algumas situações são apresentadas, algo intencional da autora. A situação geral de todo o contexto da ambientação causa incomodo e indignação. Mas algo que pesou foi a falta de motivação para aplicar o sistema, pois não explica como houve um retrocesso absoluto da sociedade e vai contra a tendência de esclarecimento das pessoas.

Outro ponto que me incomodou está na sociedade em si, nos moldes em que foi apresentada, retirando mais da metade da força de trabalho do país, a sua economia iria colapsar e as explicações dadas não foram convincentes. Assim como mostra que todos os homens e até boa parte das mulheres foram coniventes em aceitar o que foi implantado ?do dia pra noite?. Senti que faltou desenvolver mais o próprio sistema e acaba focando mais em questões de relacionamentos e sentimentos de Jean, apesar dela se mostrar indiferente em relação ao seu filho em certo momento. Da metade em diante muda-se o foco e acaba tendo um bom dinamismo, mas com uma condução não tão bem desenvolvida e o final é muito corrido.

Um ponto interessante é conseguir traçar um paralelo entre os ideais de alguns governantes e a situação apresentada no livro, muito por conta de suas crenças. O fato de abordar a importância das mulheres em falar, se expressar e dar opinião é fundamental e necessário para que nunca mais retorne ao que era décadas atrás e jamais permitir que lhes retirem seus direitos.
Atrasdolivro 01/07/2021minha estante
Amei




Aelita Lear 07/06/2020

Mais uma distopia assustadora!
Vox segue a mesma linha do Conto da Aia. Quando comecei a ler, logo disse: - Nossa, que cópia do conto da Aia!!
Mas depois vi o quanto eu estava enganada. Mesmo sendo no mesmo sentido, não trata-se de uma cópia, mas sim, de algo que pode perfeitamente acontecer. Não é a toa que a autora seguiu os mesmos passos que a Margaret Altwood. Para nossa sociedade virar algo assim, é fácil... Já temos muitos fanáticos religiosos que acreditam que a mulher deve ser submissa ao homem, o machismo ainda é muito presente...
Por isso que a distopia é assustadora, por ser tão real. Quantos homens e mulheres querem que outras mulheres se calem?
Para não entrar num longo discurso sobre esse ponto, que não é meu objetivo com a resenha, digo que todo mundo deve ler esse livro.
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Nana_tsur 01/09/2022minha estante
Eu fiquei um pouco decepcionada com esse livro. Ele tinha tudo pra dar certo, mas parece mais aqueles livros com "prazo" para ser entregue.
A história é interessante, mas pouco explorada e desenvolvida, ficaram muitas coisas sem explicação e de maneira muito corrida no final (sendo que no começo é arrastado pra caramba).




Priscila 09/06/2021

Vox
Achei a história ótima. Só de pensar nessa situação da um sentimento de raiva, apesar que não é uma realidade tão distante. Nós mulheres precisamos nos impor bastante nessa sociedade.
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desventuras 18/01/2023

?Você pode tirar muitas coisas de uma pessoa: dinheiro, emprego, estímulo intelectual, qualquer coisa. Pode tirar até suas palavras, mas isso não vai mudar sua essência.?

Meu primeiro contato com esse livro foi uns dois anos atrás, quando o recebi de presente de uma das minhas melhores amigas. Lembro de ter começado a leitura, mas diferente do que pensei na época, não a conclui.

Vox ficou na estante esperando pacientemente o momento em que o pegaria de novo e esse momento chegou há alguns dias atrás. Recomecei a leitura e me senti fisgada desde o primeiro momento, o que tornou a leitura rápida ? mas não menos frustrante e difícil.

Os sentimentos relatados acima não são relacionados à escrita e sim ao enredo do livro. Gosto muito da maneira como a autora descreve as situações e das falas dos personagens, mas me senti extremamente desconfortável lendo e isso só aumentou conforme as páginas iam passando.

Na história somos apresentados a uma nova realidade dos EUA após um governo de extrema direita subir ao poder, onde as mulheres podem falar apenas 100 palavras por dia. Nada mais que isso ou sofreriam consequências.

Seus documentos, passaportes, direitos de ir e vir, de se expressar livremente, foram tomados e não havia nada que elas pudessem fazer além de se adequar ao novo sistema.

É perturbador ler uma realidade onde as mulheres são silenciadas nesse ponto, mas o mais perturbador ainda é conseguir relacionar coisas que ocorrem na obra com coisas da nossa realidade.

A distopia escrita por Christina consegue criar uma atmosfera claustrofóbica e em vários momentos senti vontade de entrar dentro da história apenas pra sacudir os ombros de alguns personagens (em especial de Steven, filho adolescente da protagonista) até o juízo entrar novamente em suas cabeças.

Talvez o único ponto negativo ao meu ver tenha sido o final, mas apenas por ter achado ele muito rápido e não tão aprofundado assim. Tirando isso, Vox é uma leitura interessante e merece atenção.
Guilherme2580 18/01/2023minha estante
1984 tirou tanto do personagem principal que no final parece que arrancaram até a alma dele, então eu acredito que dá pra tirar a essência de uma pessoa com a técnica certa


Thábata 18/01/2023minha estante
Concordo super com suas colocações. Me senti exatamente assim com o livro e com o fim tmb.


Yuri 18/01/2023minha estante
AAAAAAAAAAA esse livro é simplismente maravilhosoooooooooo




@biblioteca.da.alma 27/08/2020

Uma grande reflexão
Apesar de ser muito angustiante em diversos pontos (quase que no livro inteiro hahaha) a história é magnífica. Como uma boa distopia, ela te causa muito incômodo, te fazendo sair da zona de conforto (e também te fazendo refletir demasiadamente). Achei que tem um bom plot twist no final da história, o que é muito bom. É um livro que te faz pensar muito nas relações sociais, no machismo e no fanatismo religioso, o quão interligado isso pode estar. Enfim, vale muito a pena.
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@lendocomjulian 05/07/2022

Plot bom, desenvolvimento interessante, final sem sal
O livro é bom em tornar a atmosfera opressiva e demonstrar como é a realidade das mulheres naquela sociedade.
A construção e o que levou a sociedade ficar dessa forma foi muito bem desenvolvida.
A ideia de você reduzir as palavras e isso ser uma forma de opressão do estado totalitário é infelizmente muito real.
Do meio para o fim do livro, fica meio sessão da tarde e o final do livro é muito corrido (mas o livro é curtinho também, se tivesse mais páginas, talvez fosse melhor)

Uma boa leitura, necessária.
Gerlan3 05/07/2022minha estante
Deve ser um livro bem impactante.




maria 25/10/2022

A premissa da história é incrível, mas achei muito mal desenvolvido. A escrita é muito bom, mas ao mesmo tempo é muito densa.

As coisas demoraram muito pra acontecer e quando acontece, é muito rápido, deixando muitas respostas pra trás.

Enfim, só terminei de ler porque não gosto de abandonar livros.
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Queria Estar Lendo 06/10/2018

Resenha: Vox
O que são 100 palavras em um dia? Nada significante. Algumas frases aleatórias. Pouco mais de um tweet. Imagine que um governo estabelece que você, mulher, não tem o direito de falar mais do que essas 100 palavras por dia - se o fizer, vai ser punida. O tipo de punição que se expande terrivelmente até seu fim. Vox, lançamento da autora Christina Dalcher, é a história sobre um país dominado pela opressão, onde as mulheres foram forçadas a se calar.

Este ARC foi cedido em cortesia pela Editora Arqueiro. As quotes citadas nesta resenha não estão de acordo com a revisão definitiva, então podem mudar na edição final.

Na trama, os Estados Unidos estão sob um governo extremista; conservador e regido pela religião. Desde a vitória desse presidente, o terrorismo corre solto na perseguição aos Direitos Humanos, mas principalmente às mulheres. Subjugadas pela religião, que prega sua inferioridade diante dos homens, foram obrigadas a se calar. 100 palavras por dia é determinado como suficiente para que elas vivam e se comuniquem. Se falarem uma palavra a mais do que isso, as pulseiras presas aos seus corpos disparam choques como punição; não precisam mais trabalhar ou interagir com as pessoas fora de sua casa e de sua família. Não precisam ter uma voz quando significam tão pouco para a ideologia perigosa do governo.

A Dra. Jean McClellan tem experimentado o inferno. Cientista e fonoaudióloga, ela estudou a fala e as palavras durante toda a sua vida para vê-las arrancadas de seu alcance com brutalidade e repressão. Porém, quando Jean é a única capaz de ajudar o presidente em uma tarefa tida como impossível, quando é estendida a ela uma chance de recuperar suas palavras para, quem sabe, fazer desse acontecimento uma tentativa de rebelião,Jean precisa confrontar sua realidade, sua família e o perigo de erguer a voz em um mundo silenciado pela violência e pelo medo.

"Pensem em expressões como "permissão do cônjuge" e "consentimento paterno". Pensem em acordar um dia e descobrir que não têm voz em nada."

Vox foi uma montanha-russa de emoções do início ao fim. Um livro visceral e desesperador, com uma narrativa frenética e equilibrada. É o tipo de história que te faz virar as páginas ansiosamente, curiosidade e medo trilhando os capítulos por vir. Tal como O Conto da Aia, é uma distopia extremamente atual; fala sobre machismo em sua mais vil e "pura" intenção, que é a de rebaixar as mulheres única e exclusivamente por seu gênero. Fala também da tirania contra outras minorias, do quão nociva e mortífera é a ideia de superioridade. De que alguém se coloque acima de todo o resto unicamente por algumas características que os diferenciam.

Os Puros da história são, em sua maioria, homens. São os detentores da voz, os responsáveis por roubar das mulheres sua liberdade, sua presença no mercado de trabalho e no dia-a-dia. São aqueles que olharam para o louco que pregava tais ideias e o consideraram o salvador da pátria.

"Talvez tenha sido isso que aconteceu na Alemanha com os nazistas, na Bósnia com os sérvios, em Ruanda com os hutus. Às vezes eu refletia sobre isso, sobre como crianças podem se transformar em monstros, como aprendem que matar é certo e a opressão é justa, como em uma única geração o mundo pode muar tanto até ficar irreconhecível. É fácil, penso."

O livro também dá uma amostra de mulheres que escolheram acreditar nas pregações da religião e do governo como o discurso mais sensato, a "única saída". Assim como fala sobre o apoio, também fala sobre o arrependimento que cresceu quando o poder chegou às mãos daquele monstro.

"O que as meninas estudam agora? Um pouco de soma e subtração, ver as horas, saber contar o troco. Contar, claro. Devem aprender a contar até cem."

Parece familiar? A gente conhece, através da História, o poder de um discurso extremista. Vimos o que o nazismo fez com o mundo - o que ainda faz -, as marcas que a Ditadura Militar deixou em nosso país. Vox nada mais é do que um retrato da atualidade; não me surpreenderia nada ver um candidato subindo ao palco e clamando que as mulheres devem ser caladas. Não me surpreenderia nada uma multidão louvando sua candidatura.

Quanto mais próxima da realidade que vivemos, mais assustadora é uma distopia. A leitura de Vox me deu angústia, me deu raiva, me deu vontade de sair gritando 101 palavras, 201, 301 palavras só para ter certeza de que elas ainda me pertenciam. Ler a jornada da Dra. Jean foi uma experiência revoltante e esperançosa; saber seus pensamentos e seu desejo de liberdade, ler seus pequenos atos de rebelião ascendendo a coisas mais notáveis foi aquela faísca de esperança sempre tão presente e necessária em histórias desse tipo.

"- Tenha cuidado, querida. Você tem muito mais a perder do que sua voz."

Achei Jean uma protagonista sensata e coesa. Madura e bem desenvolvida. É uma cidadã que, num passado, foi apática à política e ao chamado à luta das feministas e agora vê a consequência do seu silêncio. É uma sobrevivente da opressão e da tirania. Uma guerreira que riu e se deliciou ao ver que a única esperança do homem que tirou sua voz estava em suas mãos. Uma mãe. Uma filha. Uma cientista. Uma mulher.

Sua relação com o marido, Patrick - uma figura sensata, mas cautelosa dentro do cenário político em que vivem - é pautada em um misto de revolta pelo silêncio dele e compreensão pelo cuidado. A relação dela com o cientista Lorenzo foi mais interessante, mas acho que eu estava tão fisgada pela trama política e revolucionária que acabei não me ligando tanto à parte amorosa da história. A familiar prendeu mais minha atenção.

"A insensatez dos homens sempre foi tolerada."

Jane tem três filhos; Steven, o mais velho. Os gêmeos, mais apagados dentro da trama. E Sonia, sua caçula - já punida com a presença da pulseira de choque. Com Steven, os embates são revoltantes. Com Sonia, são desesperadores. Jane confronta vários lados das ideologias extremistas e da doutrinação religiosa que vêm crescendo no país. Steven, um peão das ideias absurdas, me fez revirar os olhos e querer gritar em dezenas de cenas. É o retrato de como se constrói um fascista. Como se faz acreditar que ideais de supremacia são corretos.

Sonia, por outro lado, é a vítima em todo seu cerne. Uma criança que não vê o terror, vendada para a parte ruim de todo aquele cenário, doutrinada a segui-lo à risca para ser recompensada. Se não falar, pode ganhar um sorvete. Se ficar quieta durante todo o dia, vai ser a melhor aluna da turma - o fato de Jane temer pelo que a tortura física faria pela filha bate de frente com o medo de vê-la subjugada pelo sistema.

Além dos filhos, Jane tem grandes momentos de flashbacks, voltando a tempos onde ainda havia liberdade e voz, onde escolheu não ouvir Jackie, sua melhor amiga, ativista feminista, a respeito das atrocidades que o candidato à presidência vinha espalhando. É bastante interessante como a Jane oprimida encara a que desconhecia a opressão; como ela se vê ingênua e cega a coisas que agora são tão óbvias. Como escolheu fechar os olhos a fazer alguma coisa para mudar uma possibilidade - possibilidade essa que agora é a realidade e seu maior pesadelo. Como batia de frente com a Jackie em relação aos protestos e às críticas diárias e como percebeu, da pior maneira, o quanto sua amiga tinha razão.

"- Honestamente, Jacko... Você está ficando histérica.
- Bom, alguém precisa ficar histérica por aqui."

Eu poderia me estender muito mais a respeito dessa história, mas parte da grandiosidade de Vox está no meio do livro. Nas reviravoltas mais do que inesperadas, dos caminhos obscuros e questionadores que a obra toma. Todo o desenvolvimento de Jane em relação ao pedido do presidente e dos rumos que sua aceitação a levam são grandiosos e chocantes.

Uma única ressalva sobre o livro, para mim, fica com o final. Acho que 90% da história estava indo muito bem, mas aqueles 10% do fim soaram um pouco... distantes. A ideia que uma parte da trama me vendeu não batia com o que estava sendo entregue. Não é ruim, longe disso. É conciso e carregado em adrenalina e faz com que você não consiga respirar até entender o que vai acontecer. Aos meus olhos, no entanto, não me convenceu por completo.

A Editora Arqueiro deu um salto grandioso e empoderador ao trazer esse livro para cá e eu só posso agradecê-los e garantir que vou indicar Vox para todo mundo.

"Todas aquelas casas são pequenas prisões, penso, e dentro delas existem celas na forma de cozinhas, lavanderias e quartos."

Vox é uma história sobre as mulheres. As sobreviventes de uma tirania. As vozes forçadas a se calar que encontraram outros meios para se fazer ouvir. É um livro poderoso, inestimável e extremamente necessário nos tempos sombrios que estamos vivenciando; onde a força da voz de um opressor é e sempre vai ser calada pelo grito de milhões de mulheres.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/10/resenha-vox.html
Barbara 12/10/2018minha estante
Que resenha maravilhosa, estou louca pra ler esse livro.


Tamara 21/10/2018minha estante
Resenha maravilhosa


estante.da.gabi 10/03/2019minha estante
Devorei esta resenha a fim de conseguir encontrar uma opinião sobre o final do livro e finalmente encontrei alguém que percebeu a mesma coisa que eu. O livro é simplesmente genial e não tenho nada mais a acrescentar a esta resenha incrível, mas esse final não me convenceu. Nem um pouco. Meu lado leitor achou legal, mas meu lado crítico não entendeu como as coisas terminaram assim, principalmente para uma distopia. A sorte é que isso não estragou a história e nem tirou a assustadora atualidade da trama do livro, mas eu sei que se acontecesse na vida real, esse fim nunca aconteceria. Idealizado demais.




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Joe Silva 17/09/2020minha estante
Tbm tive a mesma impressão. Um livro que seria facilmente 5 estrelas se perdeu bastante :(




polianabraga 21/04/2021

incrível
que distopia viu!! estou apaixonada, a autora consegue te prender no livro desde a primeira página até a última palavra, com muitos ensinamentos e acontecimentos chocantes. merece 5 estrelas de olhos fechados, deveria ser leitura obrigatória.
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Rodolfo.Salgado 15/05/2020

Vox
Mulheres silenciadas sempre me revolta, um livro incrível e 5 estrelas com certeza.
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Aliane.Felix 07/02/2022

Triste comparação
Não é um livro ruim, mas acredito que fui com a expectativa errada (por isso acho muito melhor ler um livro sem saber direito sobre o que se trata).
A obra me foi apresentada em comparação ao livro O Conto de Aia da Margaret Atwood, no qual sou completamente apaixonada, porém, por mais que as premissas sejam parecidas, o desenvolvimento das histórias não é nada comparável.
Neste livro (ao contrário de O Conto de Aia) foca muito mais em dramas familiares, intrigas de casais e, depois de certo ponto, vira quase uma missão impossível, com cenas de ação e investigação, aproveitando muito mal (na minha humilde opinião) a todo o contexto da sociedade em que a personagem vive. Chega um momento em que nem mesmo o limite de palavras chega a ser relevante pra trama.
É um livro até interessante mas não me apeguei a nenhum dos personagens (cheguei a esquecer que os gêmeos existiam), com o tempo comecei a me saturar com os devaneios da personagem principal, achei alguns pontos mt convenientes e no geral poderia definir o livro como um potencial desperdiçado,nao por conta da escrita ou dos acontecimentos (que podem sem até empolgantes para alguns leitores), mas sim pela falta de desenvolvimento da sociedade e da imposição. Se a autora escolhesse focar mais no coletivo ao invés da dramalhada que é a vida da personagem principal, acredito que o livro seria bem mais impactante e proveitoso.
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Jey Canavezes 02/05/2021

Bem ok.
O livro traz um tema interessante, mas seu desenvolvimento é muito enfadonho. Não consegui me importar muito com a protagonista e desisti várias vezes da leitura. Porém sempre que eu retomava os capítulos eram tão rápidos e tão pequenos que eu lia muito rápido acabava chegando cada vez mais perto do final.

O evento que leva ai desfecho do livro é muito bom, mas a conclusão foi muito mixuruca... fui tapeada.

Vale pela discussão levantada...
shamil.le 02/05/2021minha estante
Pelo amor de Deus me explica o que aconteceu com o marido dela, até agora não entendi


Jey Canavezes 02/05/2021minha estante
Eu também não é entendi nada. Mas juntando as peças dessa péssima narrativa final eu concluo que: o Morgan deixou um aviso de que o Patrick era um traidor então quando ele chegou na reunião já tinham preparado uma armadilha, ele fugiu e foi baleado. Eu consegui concluir isso, mas ficou muito mal explicado.


shamil.le 02/05/2021minha estante
Aaah sim, faz sentido... eu reli aquela parte um monte de vezes e fiquei: ???


Jey Canavezes 02/05/2021minha estante
Eu reli agora para te responder porque na hora nem dei atenção. Já estava chateada porque não era o que eu esperava hauhauahha


Lucas Rey 04/05/2021minha estante
Como a narrativa é em primeira pessoa, não tinha como ser diferente. Esse "problema" do final se repete muitas vezes ao longo do livro. O final em si, eu até gostei, mas o livro como um todo possui defeitos demais. Minha nota também foi 3,5.


Jey Canavezes 10/05/2021minha estante
Eu entendi o que a autora propôs no final, eu só queria que a protagonista fosse um pouquinho além sabe? Tipo sei lá... tacar fogo em alguma coisa. Eu entendo porque não aconteceu? Sim, mas que eu queria ver alguma coisa explodindo nesse livro, eu queria ahsuahsuash




shaunalilo 11/01/2021

boa construção de personagens, algumas personalidades incomodam um pouco por serem clichê demais, tem ótimas analogias ao machismo e críticas a sociedade, entretanto o final deixa a desejar
Joice 11/01/2021minha estante
Está na lista desse ano ?


shaunalilo 11/01/2021minha estante
recomendo te faz refletir bastante e é um pouco angustiante na medida certa




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