Vox

Vox Christina Dalcher




Resenhas - Vox


1292 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Fer 04/05/2023

(Spoiler indicado no fim)
O livro nos traz uma distopia assustadoramente possível: com uma estratégia político-religiosa, quem está no poder agora quer voltar com a "família tradicional", na qual o homem trabalha e tem voz, e a mulher precisa obedecer calada. No livro, é literal: todas as mulheres, de bebês a idosas, usam uma pulseira que conta quantas palavras são faladas ao longo do dia, com um limite de 100, e se esse limite é ultrapassado há choques e eletrocuções que podem matar. Além disso, é proibido relações entre pessoas do mesmo sexo, relações fora do casamento, e não há métodos contraceptivos: as mulheres foram feitas para procriar.
Com essa temática, o livro passa a ser denso e dotado de questões para serem refletidas e analisadas ao longo da leitura. E está aí a justificativa das 4 estrelas: refleti, e muito, sobre tudo o que estava no contexto do livro.
Mas ainda que o tema seja intenso, a leitura flui, os capítulos são curtos e as frases curtas, o que faz com as páginas sejam devoradas.
Recomendo!

(SPOILER)
Porém, nem tudo são flores. Eu ODIEI o final. A Jean passa o livro inteiro arrependida de não ter se posicionado mais no passado, mas no fim ela agarra a primeira oportunidade de fugir do país, e deixa as amigas para lutarem por ela. Achei isso uma falha gigante no desenvolvimento que vemos da personagem. Além disso, a questão de ter um amante (e da gravidez) me pareceu um pouco inútil, já que nada se resultou disso. O fato do Patrick morrer no fim foi também conveniente DEMAIS pra um "felizes para sempre", achei muito raso e sem explicação. E assim, como a revolução toda aconteceu? Em 3 páginas foram de um governo totalmente controlador para uma revolução, como????? O livro todo planejando para que a gente não visse o caminho!
Parece que ela teve pressa em terminar. Triste, porque eu realmente queria ver mais.
Lau 06/05/2023minha estante
Concordo demais, do nada já apareceu Patrick morto e ela já foi pra outro país, final foi muito rápido.




Fernanda Sleiman 28/02/2020

Assustador
Poucas distopias me deixou tão assustada, sendo possível até colocar rostos reais em personagens fictícios.
comentários(0)comente



Cami Sanches 22/01/2024

Vida
Passei 90% desse livro sentindo muita raiva.
Uma raiva que eu sabia exatamente de onde, como e porquê vinha.
5% foi sobre negação.
E, definitivamente, os últimos 5 foram sobre choro.
Choro de lavar a alma e de soluçar alto.
Choro por tudo que eu já vi, já senti, já temi... Choro por tudo que libera muito mais ansiedade do que o saudável.
Choro até mesmo de alívio.
Porque essa história me deu uma resposta que eu não pedi.
E que eu ao menos acreditava que poderia encontrar.

Li esse livro no momento certo.
Eu precisava dele.
Tem um enredo perfeito?
Não tem não.
Mas o que ele fez comigo aqui dentro...
Torna mera técnica ou racionalidade pequenos elemenfos frente a grandeza dessa luta.
Minha luta.
Se tornou a minha vida.
Agora eu entendo tudo.
comentários(0)comente



Gi | @leituras_da_gi 06/01/2021

Resenha: Vox - Christina Dalcher
A pouco tempo o governo dos Estados Unidos decretou uma lei que as mulheres só podem falar apenas 100 palavras por dia.

Através de uma pulseira que conta todos os dias quantas palavras são ditas.
Ao ultrapassar esse numero de palavra as mulheres levam um choque capaz de deixa-las sentindo muita dor e a cada palavra dita a intensidade vai aumentando.

Meus filhos trocam olhares preocupados, pois sabem o que acontece se o contador ultrapassar os fatídicos três dígitos— um zero, zero.
Então digo minha última palavra de segunda-feira. Para minha filha. sussurro apenas “noite” nem posso falar “boa”.

Junto com essa lei o governo estabeleceu que, as mulheres não teriam mais o direito de trabalhar, ter correio eletrônico, viajar para outros país, ter telefone celular, as crianças do sexo "feminino" não podem ler e escrever, entre outras coisas mais.
Nesse lugar as mulheres só têm o direito de cuidar do seu lar, de seus filhos, marido e obedecer. Apenas isso.

A mulher não deve ir a urnas, mas tem uma esfera própria de incrível responsabilidade e importância. Ela é a guardiã do lar nomeada por Deus… Ela deve ter total consciência de que sua posição de esposa e mãe, e de anjo do lar é a tarefa mais santa, mais responsável régia designada para os mortais.

No livro vamos conhecer a Dr. Jean McClellan, uma mulher forte e determinada que teve sua voz roubada de uma forma muito cruel.

A situação de Jean é uma dos milhares caso que existe no mundo, infelizmente.

Jeane mora nos Estados Unidos com seus quatro filhos (Sam, Leo Steven e Sonia) e seu marido Patrick Jean é formada em Neurolinguística (é uma ciência que estuda a elaboração cerebral da linguagem. Ocupa-se com o estudo dos mecanismos do cérebro humano que suportam a compreensão, produção e conhecimento abstrato da língua, seja ela falada, escrita, ou assinalada.)
Seu marido é médico e membro da elite do governo.

Dos quatro filhos de Jeane, existe Sonia, sua filha caçula de apenas 6 anos que também usa a pulseira, Jeane se ver em uma situação difícil quando percebe que sua filha está sendo criada de uma maneira nada saudável.

Sonia não tem uma vida normal para uma criança de apenas 6 anos de idade.

Seus outros três filhos homens (Sam, Leo e Steven) está indo por um caminho assustador, sendo influenciado pelo governo.

O governo tenta colocar na cabeça dos jovens e dos adultos do sexo masculino, que o movimento “Puro” é o regime ideal para sua sociedade, que desse jeito seu país vai se tornar um mundo melhor para sua sociedade.

Usando a palavra de Deus e a religião, o governo tenta manipular as pessoas e influencia-las a fazer e aceitar o que eles querem.

A trama toda começa quando a Dr. Jeane recebe um "convite" do presidente, para ajudar seu irmão que acaba de sofrer um acidente e perdeu sua fala, o presidente oferece alguns privilégios para Jeane, caso ela aceite trabalhar para recuperar a fala do irmão do presidente, Jeane é a única pessoa que pode ajuda-los.

Nesse momento vamos acompanhar essa grande decisão que a doutora terá que tomar.

No livro também vamos conhecer Jackie amiga de Jeane, uma mulher que sempre lutou por seus direitos, Jackie é do tipo de mulher que sempre teve uma visão a frente de outras mulheres em relação ao movimento político.

Mulheres como Jackie previam. Ela chegou a liderar uma passeata dos dez membros do grupo Ateus pela anarquia em volta do campus, gritando profecias ridículas como Alabama agora, Vermont em seguida! E não o seu corpo… um corpo puro! Jackie não estava nem aí para as pessoas que riam dela.

- Fique de olho, Jeane — disse ela. — Ano passado 21 mulheres faziam parte do senado, agora só tem 15 senadoras naquela porra de recinto divino.


Na trama vamos conhecer e viver a vida de Jeane, juntas, lado a lado com ela.

Os pequenos detalhes que a autora descreve como está sendo a vida de Jeane, depois que o governo decretou essa nova lei, nos faz ficar cada vez mais próximo de cada personagens, sentindo cada dor e frustrações.

A autora consegue nos levar para outro mundo não tão distante do nosso.

No livro sentimos raiva, frustração, revolta, tristeza, mais principalmente vontade de falar.

Gostei muito do livro, a autora conseguiu prender minha atenção do começo ao fim.
A única coisa que não me agradou foi o fato de o final ser muito corrido, tudo muito rápido, achei que poderia ser mais aproveitado.

Fora isso, amei, recomendo muito, um livro para refletir e se conscientizar de nossas escolhas do presente para que possa ser refletido de maneira positiva no futuro.

Minha Avaliação: 4,5🌟
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Milena.Bessan 09/05/2022minha estante
Quero muito ler esse livro!! Mas sempre é uma leitura que eu "deixo pra depois"




Maria1691 30/05/2020

Importante!
Eu comecei esse livro com grande expectativa, principalmente pelo tema que ele trata e o que ele representa.
Eu ficava agoniada toda vez que ela começava a falar em contagem de palavra, nao consigo imaginar viver com 100 palavras por dia.
Da metade o livro para frente eu fiquei um pouco decepcionada, nao sei se esperava um pouco mais da personagem principal ou se esperava uma mudança de ritmo diferente.
O final foi o que me deixou mais perdida, parecia coisa de louco. Apesar de ter achado um final aceitável, nao foi o que eu esperava para um livro tao bom.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



E.Formentin 17/08/2020

MDSS eu não tenho nem como fazer uma resenha sobre esse livro, nossa ele me prendeu demais, é como se eu necessitasse ler e terminar esse livro, eu estava lendo mais de 100 páginas por dia desse livro quando minha média normal é a metade.
Uma história muito bem escrita e que não deixa pontas soltas, e nem deixa a desejar em todos os aspectos, ela é uma história ótima e muito bem construída e finalizada, realmente um livro que vale a pena ser lido e nos instiga na leitura a cada capítulo.
comentários(0)comente



adriane.nog 13/08/2020

Temática relevante, desenvolvimento ruim
Esse livro tinha tudo pra dar certo. Mas pra mim não deu. A temática é muito atual. É uma distopia tão factível de acontecer que você fica se perguntando se ainda se encaixa no termo distopia.

O tema principal é o machismo, que leva toda uma população a voltar a viver nos moldes ?o lugar de uma mulher é dentro de casa, apenas servindo marido e filhos?. E nessa distopia, sem direito a fala.

Mas o livro começa com uma promessa. Na primeira frase, a personagem principal te fala o que vai acontecer. E o problema está aí! Se passam 20, 40, 60 capítulos e nada da história se desenvolver. Ficamos vários capítulos esperando por ação e o que de fato acontece é uma descrição exagerada da vida da personagem principal. Não que a descrição seja ruim. Mas apenas descrever um personagem por 70 capítulos, em um livro de 80, não dá. Não desenvolve.

Aí nas últimas 20 páginas, a ação acontece, mas sem muito nexo. Várias pontas soltas, em muitos momentos parei e falei: ?o que está acontecendo? Por que? Nossa, assim do nada?!? Terminei com dúvidas, achei que no final, nos momentos em deveria ter melhor descrição até dos sentimentos dos personagens, isso foi cortado, como se a autora estivesse com pressa em terminar. E a última frase do livro pra mim foi: ?Poxa, a personagem principal não aprendeu nada, não é mesmo?!?

Triste. Pensei em dar duas estrelas. Dei três apenas pela relevância do tema.
comentários(0)comente



Kelly | @kellymachadoblog 29/04/2020

Esperava mais
Aqui temos a história de um governo que quer dominar a todos e principalmente as mulheres e pra isso determina que elas só podem falar 100 palavras por dia e são obrigadas a usarem um contador no braço com o número 100. Se falar além dessa quantidade de palavras, a mulher leva um choque.?
?
Então, vamos conhecer a Dra. Jean que está em negação e não acredita que isso esteja acontecendo, até que o contador é colocado em seu braço e no de sua filha. Em pouco tempo as mulheres são impedidas de trabalhar e não ensinam mais as meninas a ler e escrever nas escolas. Até que Jean tem uma oportunidade de reivindicar sua voz e vai até as ultimas consequências pra isso.?
?
Gostei:?
A premissa é boa, tem tudo pra ser incrível, talvez até mesmo um roteiro de filme ou série. Segue a linha de raciocínio de O conto da Aia, em que as mulheres perderam todos os seus direitos.?
?
Não gostei:?
Tive a impressão de que a autora se perdeu na narrativa e focou demais no romance, perdendo a essência do livro.?
Gostei do livro? Gostei. Mas não foi tudo aquilo que eu estava esperando, não.?
Marie - @marie.escritora 30/04/2020minha estante
Tive a mesma impressão que você. Ela se perdeu no decorrer do livro. Uma pena, tinha tudo para ser ótimo




spoiler visualizar
isabelat0led0 01/03/2021minha estante
serio vo te da um tapa nem pra me esperar


sofiaa 01/03/2021minha estante
amg oq posso fazer eu li mto rápido n sei oq rolou ??




Anelise Cristine 26/08/2020

Achei o plot no final muito interessante, mas infelizmente não compensou toda a parte do livro (quando ela começa a ir para o laboratório) em diante, pra mim, foi uma canseira.

A premissa é incrível e eu apostei todas as minhas fichas nela, mas senti que algo se perdeu.

Vale ressaltar que foi uma leitura fluida, com capítulos curtos que a gente ama, e apesar de ser uma distopia, não fugiu muito da nossa realidade, falo de fatos como fanáticos religiosos que acham que as mulheres nasceram para servir e apenas isso e fatos como machismo.

Na minha concepção, o final poderia ter sido explorado de uma forma melhor, cheguei a pensar que tinha pulado algumas partes, porque tudo aconteceu literalmente faltando menos de 5 páginas para finalizar. Mas sim, a escritora concluiu com sucesso o que queria, que era me fazer passar raiva e me fazer refletir um pouco mais.
Robs - @biblioteca.paralela 27/08/2020minha estante
Concordo com tudo que disse rs


Anelise Cristine 27/08/2020minha estante
A gente passou muita raiva lendo esse livro, e eu tenho diversos tópicos que não me desceram até agora! E olha que terminei ontem.




Angel221 04/08/2020

QUE LIVRO, MEUS AMIGOS, QUE LIVRO!
bom, primeiro de tudo: ainda não li "o conto da aia", então isso provavelmente influenciou meu apreço pela história. A escrita da Christina é fluída e viciante, a narrativa é interessante e em alguns momentos frustrantes, você se pega questionando como as mulheres se deixaram chegar a tal ponto. O livro perde o foco do meio para o fim, o que me deixou bem decepcionada, chegou um momento que eu até esqueci que as mulheres usavam contadores. a solução final da autora não convence muito, eu fiquei me perguntando: "por que nn fizeram isso tudo antes?". Dei 4 estrelas pelo feeling,pois não consegui largar o livro, mas o final é bem mediano
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



1292 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR