Anna Karenina

Anna Karenina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Gabs. A 07/09/2024

Hoje ninguém vai sofrer sozinho...
Anna karienina, eu amo te odiar.
Vibrei com seu caso de paixão e te odiei pelo que fez.

Tolstói ataca novamente: o paladino anti matrimônial.

A pior coisa desse livro, quase impossível não julgar Anna .
Em minha opinião: uma *********
E Ele, Ah, ele não fica atrás.

Pecaminosa sedução.
Ser amada dessa maneira, a loucura desse fogo ardente que poderá acabar na difamação e com a vida de uma mulher.

Anna precisava de um antidepressivo.
Ana precisava não botar toda estrutura de sua felicidade nas mãos de Vrónsk.
Tal qual ele nunca abriu mão de sua própria individualidade por ela.
Enfim... Mil oitocentos e bolinha, né?
A vida da mulher era (ainda é) muito difícil.

O amor de uma mulher é do tipo enlouquecedor.
Te faz perder a noção, se expor a uma humilhação de sentimentos.
O homem é mal, tira da mesa esse afeto, leva ele embora e está acabado.
A sensação desesperada de se sentir abandonada.
Um diálogo honesto teria evitado tudo isso.
Que dor do engano Anna sentiu.

Coitadinha da Kitty.
Se casar com um chato desses como Liévin, ninguém merece, bicho.

Não foi meu Tolstói favorito, ele incrementa demais, abre debates fora de hora demais e fica cansativo em alguns momentos.
Odeiei a parte final.
Ainda assim, genial!

9/10
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Nickie Dias 04/09/2024

Um pouco cansativo, mas uma obra primorosa!
Anna Kariênina foi publicado em 1873 na época da Rússia imperial, a história se passa principalmente em São Petesburgo e Moscou, e aborda dentre muitas coisas as relações familiares, sociais e as relações política e de trabalho.
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O autor transita entre o homem da cidade e o homem do campo, tecendo caminhos, críticas e visões opostas e realistas entre fé e religião, aristocratas e camponeses, homens e mulheres, vida e morte.
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E apesar do grande plot ser o casamento da protagonista e sua relação extra conjugal, a história também traz o cotidiano de outros casais. Em Anna Kariênina não há vilões ou heróis, nenhum personagem é perfeito, Tolstói nos apresenta seres humanos falhos, com suas fragilidades e inconstâncias. Gostei do amadurecimento de Kitty e do encontro de Liév com a fé.
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Não gostei do ritmo, algumas passagens acerca dos problemas sociais, da política e da religião são bem filosóficas, o que tornou minha leitura bem cansativa.
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Mas o que mais me incomodou foi a desconstrução da protagonista. De início ela é apresentada como uma mulher bela, inteligente, sensual, corajosa e adorada, cheguei a torcer por sua felicidade, porém no decorrer da história a feiúra de Anna toma forma, assumindo uma figura caricata, paranóica e fútil, chegando a beira do detestável. É como se a nova personalidade fosse o resultado de todas suas escolhas.
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Gostei da ambientação, me senti transportada para a Rússia imperial, dos grandes salões ao ar livre do campo. A escrita de Tolstói é magistral, rica e detalhada, ele nos leva a uma verdadeira imersão na alta sociedade russa, fiquei impressionada com a riqueza de seus personagens. Gostei muito de ver o amadurecimento de Kitty e o encontro com a fé de Liév.
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Anna Kariênina assim como seus personagens não é uma história perfeita, mas a qualidade do seu texto é inegável.
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Fer 30/08/2024

Ainda declarava que o deixaria, mas sentia que era impossível; impossível porque não conseguia perder o hábito de considerá-lo seu marido e de amá-lo.

Reconheceu que ela estava ali pela alegria e pelo terror que se apoderaram do seu coração. Nada parecia haver de especial em sua vestimenta, nem em sua atitude; mas, para Liévin, foi tão fácil reconhecê-la na multidão, como uma rosa nas urtigas. Por sua causa, tudo se iluminava. [?] Desceu, evitando por longo tempo olhar para Kitty, como se evita olhar para o sol, mas a via, como se vê o sol, sem olhar.

Não, eles não tem de nos ensinar como viver. Não fazem a menor ideia do que é felicidade, ignoram que sem esse amor não existe, para nós, nem felicidade, nem infelicidade - não existe vida.

É possível salvar uma pessoa que não deseja perder-se; mas se a natureza inteira está a tal ponto degradada e pervertida que a própria perdição parece a ela ser a salvação, o que se há de fazer?

Ela o ama o por ele mesmo, por sua alma elevada e incompreendida, pelo som fino e, para ela, encantador de sua voz, com a sua entonação arrastada, ela o amava pelo seu olhar cansado, pelo seu caráter e por suas mãos brancas e macias, de veias salientes.
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Bruna 29/08/2024

Como se sabe, esta é a obra mais famosa de Liev Tolstói (LT), grande escritor russo do século 19, um dos mais importantes da literatura universal.
Anna Kariênina (AK) é um drama com fortes e definitivas cores trágicas.
Através dele, LT discute várias questões cruciais do seu tempo: o vasto e profundo drama existencial da pessoa humana em seu ?ser de natureza?; a dinâmica ensandecida e enlouquecida da paixão; a hipocrisia de uma falsa burguesia que havia na Rússia do seu tempo na bipolaridade espacial Moscou - São Petersburgo, sobretudo nesta última; as profundas e inapeláveis contradições do império tsarista, manifestas sobretudo no gigantismo da burocracia estatal, na superficialidade dos nobres em seus casamentos de fachada, enlouquecidos pelas ?demoiselles?, moçoilas virgens e castas, sendo preparadas para a estupidez do aprisionamento através dos casamentos por interesse dos pais e familiares, na perspectiva exclusiva da ?mulher, objeto de cama e mesa?; o imenso fosso social que se dava nestes espaços urbanos em rápido processo de transformação; a onipresença da língua francesa nas camadas privilegiadas da sociedade russa de castas, língua universal dos oitocentos (uma pessoa relativamente bem instruída daquela época que não lesse e falasse fluentemente o francês era considerada ignorante, um ser de terceira categoria - este fenômeno fazia-se presente em todas as cortes europeias da época, inclusive no Rio de Janeiro tropiniquim); o anacrônico modo de produção feudal / servil em toda a imensa área rural da Rússia (maior país do mundo, atualmente com 17 milhões de km2), assim por diante.
Anna, a principal personagem do romance, possui uma personalidade extremamente complexa, profundamente frustrada em seu casamento com o alto funcionário público Aleksei, encontrando no conde Vrónski o grande amor da sua vida. Separando-se do marido e fugindo com o conde, paga um preço caríssimo por sua ousadia: nas duas cidades mencionadas, especialmente em Moscou, uma ?dama? separada naquela época era praticamente considerada uma prostituta, muito "mal falada" e malvista. Entretanto, tudo isso era pura hipocrisia, pois o objetivo principal de um belo rapaz, nobre russo do tempo de Tolstói, era exatamente casar-se por conveniência e apenas por isso; mas o segredo da felicidade mesmo era conquistar uma bela dama balzaquiana da sociedade, admirada e desejada por todos, mas que fosse casada - leia-se: que tinha experiência nos segredos e mistérios do amor. Em síntese, AK ousou desafiar esta lógica absurda, ridícula e hipócrita, e, por isso, pagou caríssimo por sua ousadia.
Os importantes personagens (casal) Liévin e Kitty representam o próprio autor e sua esposa; nesta relação, LT projeta seus dilemas e angústias existenciais de um homem que vivia aos ?tapas e beijos? com sua companheira de vida - com ela casou-se quando a jovem ainda era uma adolescente de apenas 17 anos e... tiveram 12 filhos.
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Vanessa R Galharde 28/08/2024

Um ótimo livro para começar os russos, os personagens são incríveis e te prendem até o fim, para quem gosta de romances históricos como "orgulho e preconceito" é uma leitura imperdível
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samucacn 26/08/2024

?Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz?, escreve Liev Tolstói no romance que Fiódor Dostoiévski definiu como ?impecável?. Publicado originalmente em forma de fascículos entre 1875 e 1877, antes de finalmente ganhar corpo de livro em 1877, Anna Kariênina continua a causar espanto. Como pode uma obra de arte se parecer tanto com a vida? Com absoluta maestria, Tolstói conduz o leitor por um salão repleto de música, perfumes, vestidos de renda, num ambiente de imagens vívidas e quase palpáveis que têm como pano de fundo a Rússia czarista. Nessa galeria de personagens excessivamente humanos, ninguém está inteiramente a salvo de julgamento: não há heróis, tampouco fracassados, e sim pessoas complexas, ambíguas, que não se restringem a fórmulas prontas. Religião, família, política e classe social são postas à prova no trágico percurso traçado por uma aristocrata casada que, ao se envolver em um caso extraconjugal, experimenta as virtudes e as agruras de um amor profundamente conflituoso, ?feito de sombra e de luz?.
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marcolino451 25/08/2024

Anna Kariênina
Sem saber de nada embarquei na história e pelo título do livro presumi que o enredo teria a Anna como personagem principal, ledo engano?

O livro é um retrato da Rússia e além disso de seu autor (vide Liévin). Foi uma leitura demorada, apesar de ?simples?, pois não me apeguei a algumas passagens ou personagens da história. Fora isso, foi um bom livro, a complexidade de Anna Kariênina foi interessante de acompanhar.
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AnaB. 25/08/2024

Mais um pra conta do grupo de leitura, não iria aguentar ler esse sozinha. Ler em leitura coletiva foi bastante eficiente. Aproveitei também e usei o recurso de audiolivro, e foi bem util no trajeto estágio-casa de ônibus.

O título do livro me levou um pouco ao engano, acreditei que seria um romance totalmente dedicado a vida da Anna. No entanto, existem tem personagens paralelos que em suas histórias ilustram bem a corte russa, a política, economia e vida social/rural da época.
Gostei razoavelmente do livro, mas confesso ser uma leitura maçante e até arrisco dizer, entediante. Ao menos para mim, os capítulos dedicados a discussão de política e vida social da nobreza são dispensáveis.

Ah, o prólogo dessa edição foi bastante útil. Uma boa abertura com comentários que realmente fazem diferença na experiência de leitura.
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Shuvia 19/08/2024

"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira"
Uma das aberturas mais icônicas de toda literatura, e, que realmente "resume" bem a ideia que abrange toda obra. Repleto de dualidades, campo/cidade, felicidade/sofrimento, amor/ódio. Personagens complexos, repletos de fluxos de pensamentos, o.que nos permite conhecer cada personagem não só pela visão do narrador ou outros personagens como também como cada personagem se enxerga. Uma obra profunda, trágica, magnífica, reflexiva.
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Nayla 18/08/2024

Um clássico que vale a pena ser revisitado. No começo a leitura é um pouco arrastada, mas assim que flui, corre bem até o final.
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Devoradora de livros 16/08/2024

Casos de família
Tinha curiosidade em conhecer o autor e acho que escolhi muito bem o livro com tal objetivo! Apesar de ser gigante, ele é fluido, algumas conversas políticas me davam sono, mas nada tão complicado.
Sempre tá acontecendo algo, alguém trai, casa, engravida, "paquera" alguém. Parece o programa casos de família, adoro hehehe.
umdiariodeleitor 18/09/2024minha estante
kkkkkk amei a sua descrição do livro! Já coloquei na lista...




Paula 15/08/2024

Anna Kariênina
Devo concordar com Matthew Arnold, que descreveu ?Ana Kariênina?(1878), nove anos após sua publicação: ?Não se deve tomar Ana Kariênina? como uma obra de arte; deve-se tomá-lo como um fragmento de vida?. Personagens e ambientação são tão bem construídos, que o leitor consegue visualizar tudo em sua mente, como em um filme. Gestos, olhares, variações de entonação e momentos de silêncio, compõem cenas memoráveis, narradas sob perspectivas cuidadosamente escolhidas.
Inicialmente, o título do romance deveria ser algo como ?Dois casamentos? ou ?Dois Casais?, mas foi mudado devido a questões editoriais. Dessa forma, Anna Kariênina não é a única protagonista do romance. A obra se divide em dois grandes núcleos, um centrado em Anna e o outro em Liévin, homem do campo e, sob alguns aspectos, alter-ego de Tolstoi. A conexão entre os dois se faz por outro personagem, Stiepan Oblonski, irmão de Anna e amigo de Liévin. É na residência dos Oblonski que a narrativa começa, com uma das introduções mais icônicas da Literatura: ? Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira. Tudo era confusão na casa dos Oblonski?. Não cabe contar todo o enredo aqui, mas, falando de modo simplista, há dois irmãos - homem e mulher - adúlteros, cuja circunstância é encarada de formas distintas pela sociedade. Por outro lado, não se pode esquecer de Liévin, que deseja se casar com Kitty, cunhada de Oblonski.
Tudo é tratado de forma bem realista e são levantados temas como as dificuldades da maternidade e a escolha por não ter filhos. Os momentos de sentimentalismo duram apenas o tempo de uma paixão arrebatadora que se transforma - ou não - em algo mais sólido.
Além disso, abordam-se outros temas relevantes para Tolstoi - como seus questionamentos em relação à espiritualidade - e para a História da Rússia - como a relação entre os donos de terra e os mujiques, construção ferroviária e o apoio dos russos à guerra da Sérvia contra os turcos, ao qual Tolstoi era avesso.
Sem duvida, um dos melhores livros que li na vida! Tenho até medo de que outros romances nessa temática não tenham o mesmo brilho.
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Vitoria293 12/08/2024

Simplesmente perfeito
Eu não sabia muito bem o que esperar de Anna Kariênina e foi uma surpresa muito boa, com certeza um dos melhores livros que já li!

Conseguimos ter uma perspectiva muito abrangente quanto a política, religião e comportamentos da época por meio dos personagens, e o que achei muito legal é que apesar do livro levar o nome da Anna, todos os personagens tem um desenvolvimento muito rico e um aprofundamento que faz sentido pra trama.

São 800 e poucas páginas que não são maçantes e você nem vê o tempo passar, sempre está acontecendo alguma coisa que diversifica a história e você vai passando os capítulos se perguntando se vai ter mais alguma traição, morte, casamento ou gravidez (ou todas as opções anteriores).

Recomendo sem pensar duas vezes.
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Bruna 12/08/2024

Finalizei esse livro como uma boa tiete de literatura russa e principalmente de Tolstoi deve finalizar?absolutamente sem palavras pela genialidade desse autor. Não é um livro fácil, principalmente nos trechos destinados a análise política da época. Nesses trechos podemos nos desconectar da história, do novelão russo que a gente adora acompanhar, mas pra quem já leu outras obras de Tolstoi sabe que esse é um tema recorrente. Dito isso, o enredo novela das 8 é maravilhoso, com nossa Anna que poderia ser uma das Helenas do Manoel Carlos, enquanto que Lieven, o outro personagem principal, Tolstoi nem tenta esconder que é seu alter ego, tanto na história de vida (trabalho, casamento, amigos) como nos seus pensamentos políticos e principalmente religiosos. Lieven tem a mesma trajetória que nosso autor no que se refere a seus dramas emocionais, quase culminados com um suicídio como na sua descoberta da fé. Anna Kariênina é um livro onde todos os parágrafo de suas mais de 800 páginas foram pensados com uma obstinação incrível. Mais um livro que é uma aula e um privilégio para quem lê!
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Nelly 11/08/2024

Que me perdoem os amantes de clássicos, mas esse aqui me desceu apulso. Não foi pelas palavras difíceis e nem pelo tamanho, a história em si não me cativou, não gostei da história e muito menos dos personagens, terminei só pra não abandonar. É isso!
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