Anna Karenina

Anna Karenina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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@ruthlunang 15/11/2024

Anna Kariênina? ou Konstantin Lievin?
Primeiro quero dizer que esse é o primeiro livro que leio do Tolstói e desde já me considero fã do homem. Que história fantástica!

Tolstói basicamente retrata a variedade de maneiras como a relação entre duas pessoas (nesse caso através do casamento) pode se desenvolver e coloca muito a importância das convicções de cada uma delas nesse desenvolvimento.

Anna, a dita protagonista, se casou cedo com um homem que deixou de amar ao longo do tempo, justamente por ser um homem muito austero e que não demonstrava carinho por ela, apesar de ser considerado justo e muito correto. Ela então passa a se envolver com o conde Vronski, que se apaixona por Anna a primeira vista.

Lievin (na minha opinião o protagonista supremo dessa história) sempre foi apaixonado por Kitty, que, no início da história, estava sendo cortejada por Vronski, mas que nunca teve a intenção de casar com ela. Lievin pede Kitty em casamento, mas ela recusa (muito influenciada pela mãe, acredito, porque ela também gostava de Lievin) com esperança de casar com Vronski.

Stiva, irmão de Anna, é casado com Dolly (irmã de Kitty), mas mantém várias relações paralelas, gasta mais do que ganha e, pra resumir, leva uma vida muito boêmia.

A relação desenvolvida entre cada um desses personagens tem uma complexidade interessantíssima de acompanhar, e nem tudo é preto no branco, como as pessoas gostam de pensar. Cada um tem um motivo que consideram muito importante pra agir da maneira como agem, e, me atrevo a dizer, não consegui condenar absolutamente nenhum deles.

Amei demais esse livro!! Só não dou 5 estrelas porque as partes em que o autor detalha muito questões políticas, agrárias e filosóficas são bem arrastadas. Mas acho que esse livro se tornou um favorito!
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Gabi 01/11/2024

Que loucura, duas histórias de amor paralelas, com dois personagens principais que se encontram uma única vez em todo o livro. A sexualidade latente, ou a falta dela movendo os personagens. Anna entrando em uma espiral de paranoia e autopiedade. Liévin com suas crises existenciais. Um livro maravilhoso
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Mareufq 01/11/2024

Que livro!! ??
?As famílias felizes parecem-se todas, as famílias infelizes, são infelizes cada uma à sua maneira?

"Os cavalos fogosos conhecem-se pela marca e as pessoas apaixonadas pelos olhos?

"Mikáilov acedeu a pintar o retrato de Ana, o retrato encantava a todos, sobretudo Vronski, não só pela fragrância dos traços, mas pela sua própria beleza. Pela sua grande alma incompreendida, pelo seu caráter, pelo metal da sua voz"

?Eu, ao contrário, creio que as duas questões estão indissoluvelmente ligadas - retrucou Piestov. - É um círculo vicioso. A mulher está privada de direitos por falta de instrução e a falta de instrução decorre da ausência de direitos. É preciso não esquecer que a escravização das mulheres é tão grande e tão antiga que nós, muitas vezes, não queremos compreender o abismo que nos separa delas - disse.?

?Qualquer que seja ou venha a ser o nosso destino, somos nós que o fazemos, e não nos lamentamos.?

?Se há tantas cabeças quantas são as maneiras de pensar, há de haver tantos tipos de amor quantos são os corações.?
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CLModerno 26/10/2024

Anna Karenina
Não tenho outra palavra pra falar sobre este livro além de "perfeito". A primeira página já te cativa nessa história, e o desenrolar é perfeitamente executado, com o final emblemático. Não tem como não gostar dos personagens deste livro, todos são muito humanos, com motivações próprias, são personagens extremamente vivos. Meu primeiro Tolstói, e com toda certeza pretendo ler mais livros dele
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Carla Verçoza 24/10/2024

Livraço, né.
Leitura muito boa, história novelesca, cheia de dramas de gente rica entediada.

"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira."

Para além disso, descreve com destreza a Rússia do século XIX, fazendo crítica à alta sociedade, às relações injustas de trabalho, aos costumes e preconceitos.
A história está longe de ser somente sobre Anna Kariênina. Ela se aprofunda nas relações, no entorno. Personagens e histórias de outros casais ou sujeitos isolados são contadas com maestria.
Liévin e seus irmãos, o malandro irmão de Anna, as irmãs Kitty e Dolly. Tudo isso envolto em muitas reflexões profundas sobre morte, religião, sociedade, casamento, serviço público e condição feminina.
Como eu disse, livraço! Vale demais a leitura.

"Nessa ocasião, Stiepan Arcáditch fora a Petersburgo para cumprir a obrigação mais natural, necessária e conhecida de todos os funcionários, embora incompreensível para os que não pertencem ao serviço público, sem a qual nenhum emprego é possível— fazer- se lembrado no ministério"

"Das duas, uma: ou a pessoa reconhece que a organização atual da sociedade é justa, e então defende os seus direitos; ou reconhece que desfruta privilégios injustos, como eu faço, e então os desfruta com satisfação."
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Allana206 23/10/2024

Significado de ser demasiadamente humano
Bom, muitos detestam a Anna, não discordo que ela as vezes seja um pouco detestável, mas todas as pessoas que sao demasiadamente humanas, uma hora ou outra parecerá repulsiva aos nossos olhos. O Lievin é um personagem Encantador, que você se identifica porque na nossa cabeça ou somos ou queremos ser parecidos com ele, mas muitas das vezes somos Anna, egoísta, inconsequente, até mesmo perdidos.... É genial a forma como Tolstoi faz ligações aos fatos ao decorrer do livro todo! Um livro memorável, com toda certeza vale a pena ler duas, três, quatro vezes.... É de fato uma obra prima!!! Apenas leiam
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iarasiper 23/10/2024

Anna K.
Rapaz, depois de um milhão de anos consegui pegar esse livro e ter tempo de ler, mas digo: me decepcionei em algumas partes, mas tá tudo certo.
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Leticiaos 22/10/2024

É um livro muito bom
Mas eu não amei.

Me peguei pensando em como dar nota e fazer uma resenha de um livro que eu sei que é muito bom mas que não necessariamente é do meu gosto.

Pois é isso, não é um clássico à toa, foi minha segunda tentativa com a literatura Russa (depois de ter abandonado crime e castigo) e eu terminei, então já estamos aí com esse avanço.

Mas eu não amei, entendo o contexto do livro e o porquê dele ser como é, mas não é pra mim, talvez?

Enfim, é um livro que recomendo para quem é dos clássicos, a narrativa é muito boa, os personagens muito bem desenvolvidos mas nossa, 800 páginas, Tolstoi? Talvez se eu tivesse lido no sec XX tendo uma vida mais pacata eu gostasse mais.

E é assim que tomarei hate de todos os fãs de literatura clássica ?????
Walmerson 23/10/2024minha estante
Parabéns, guerreira! Você jamais receberá hate (not on my watch ? o hater aqui sou eu). Hahaha. Eu compartilho da dificuldade que é o árduo trabalho de ler esse tipo de literatura. Mas os frutos preciosos estão aí, tatuados em sua alma: o marco de uma época, a inspiração e a conexão com as bases sociais da Pátria Mãe. Um cenário onde Liévin alcançou a redenção em seu conceito.
Namastê
Se me permite uma recomendação, no momento em que passar esse trauma você se reconciliar com Tolstói via A Morte de Ivan Ilitch, uma novela, mais curta, porém até meio pesada sobre a condição humana.
Seu fiel seguidor
Wal


Leticiaos 23/10/2024minha estante
Eu não te aguento, wal hahahaha

Colocarei na lista mas não prometo nada, estou meio traumatizada




Beatriz 20/10/2024

Foi muito difícil pensar em começar essa resenha. A verdade é que, pra mim, esse é um livro que tem muito a dizer e mesmo depois de suas mais de 800 páginas, ele continua te dizendo mais e mais.
A escrita de Tolstoi é realmente incrível. Quando comecei a ler, fiquei com medo da linguagem ser muito complexa e eu achar enfadonho, pouco dinâmico. Mas parafraseando, Rory Gilmore, "Tolstoi escreve para as massas" e isso pra mim define tudo: ele é um autor que não faz pouco caso do leitor, com o uso do narrador oniscente ele te dá todos os pontos de vistas possíveis e te deixa tirar suas conclusões. E apesar das partes um tanto cansativas, tudo ali é bem pensado para desenvolver os personagens.
Porém, na minha opinião, a força principal da escrita de Tolstoi (e do livro em si) é mostrar como a hipocrisia daquela sociedade (há alguns anos da Revolução e migrando para o urbano - com o começo das relações capitalistas) influencia em tudo no romance, principalmente na percepção que os protagonistas (Lieven e Anna) têm de si.
Protagonistas esses que são tão bem construídos, tão pouco maniqueistas que é de fato, como se conhecêssemos eles, como se fossem pessoas "normais", com suas qualidades, defeitos e dualidades.
Sao livros como esse que me fazem amar a literatura e entender que é a capacidade de nos conectarmos com a arte que faz a vida valer a pena.
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skuser02844 16/10/2024

?
?Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira?

Eu to PASSADA com o final da Anna!
Realmente não esperava ?
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Marianna160 15/10/2024

"Toda a beleza da vida é feita de sombra e luz"
Esse livro inteiro parece ser uma prova de amor à própria vida. E é longe de ser romântico em vários momentos, em toda gama de cores e texturas e complexidades de cada personagem.
Tolsói narra uma trama fina onde vemos, através dela, a complexidade e a fragildade humana a todo momento.
Os dois núcleos principais da narrativa abordam diferentes lados das tormentas existenciais, suas bivalencias, seus desafios, seus diferentes papéis diante da sociedade. De um lado, um amor que, por ter um fim em si mesmo, definha e leva à destruição, e do outro, um amor que se desdobra sobre a própria vida, e que traz redenção.
Mais interessante ainda é perceber que o próprio Tolstói se projeta em alguns destes personagens. E como a arte de escrever é, em boa parte, derramar um pouco de si mesmo.

A tradução de Rubens Figueiredo é fluída e prazerosa. Meu primeiro livro russo lido e apreciado com sucesso?
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Hevelyn 14/10/2024

QUE SURPRESA LIEV ???
Tenho no máximo 4 clássicos na minha estante, e comprar esse livro de 800 páginas foi um risco GIGANTE. Porém todavia entretanto, no momento que comecei essa leitura, vi que seria umas daquelas histórias que quando você começa a ler, não quer parar, e quando para, não quer ler.

A história conta a vida de uma árvore genealógica inteira, com todos conectados entre si. E os dois personagens principais são Liévin e a Anna Kariênina.
A forma como ele desenvolveu a Anna foi tão bela, que fez a gente se apaixonar por ela no mesmo instante, acho que foi na cena do baile, lá pro início do livro, essa cena marcou a história!!

O autor coloca esses personagens em diversas situações complicadas envolvendo relacionamentos, problemas econômicos entre outros. E a forma como ele fez os personagens lidarem com isso foi muito inteligente.

O Liév fala sobre agricultura, política, agropecuária, e tenho que falar que eu não entendo muito disso, então tirei meia estrela, pois sei que é muito normal que em clássico esses tipos de assuntos apareçam.

SOBRE O FINAL DE CADA PERSONAGEM .... não esperava que essa novela gigante tivesse finais tão trágicos, como o da Anna Kariênina, ALIÁS.....

ALERTA PRA VOCÊ QUE VAI COMEÇAR A LER O LIVRO NESSA EDIÇÃO, NAO LEIA O PREFÁCIO PELO AMOR DE DEUS, nem reparei que peguei o spoiler do final do livro, até chegar lá, ele vai falar sobre o livro inteiro e recomendo ler só no final da novela!!!!

Novela incrível, não tenha medo de ler por ser um clássico russo, juro que você nem vê o livro acabar (mesmo que eu tenha demorado quase um mês pra terminar)
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George107 10/10/2024

Livro complexo e profundo com reflexões inteligentes sobre morte, casamento, dinheiro, sociedade. Possui elementos descritivos muito ricos e que às vezes chegam a ser cansativos.
Demorei um tempo considerável para finalizar a leitura (aprox 1 ano), alternando épocas de muita empolgação com cansaço, o que parecia perder o foco e a mensagem. Porém, ao fim da obra muito bem construída conseguimos entender, aprender e evoluir com as mensagens do autor sobre o aspecto central (ao meu ver) do livro: as escolhas e a vida.
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Alexandra153 09/10/2024

Depois é mais de uma década, voltei ao livro que sabia que tinha gostado muito. Não me recordava do centro da história e não li a resenha.
A vida tem as suas curiosidades e o livro passou 10 anos na mesinha de cabeceira verta, naquela onde a história a que voltei agora fez todo o sentido.
Não há duvida que as nossas experiências de vida determinam a forma como interpretamos as histórias e as mensagens de cada livro.
Um livro a que vale sempre a pena voltar.
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