Úrsula

Úrsula Maria Firmina dos Reis...




Resenhas - Úrsula


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Jhonatan.Dias 05/01/2021

A primeira mulher negra escritora
Maria Firmina dos Reis não acreditava na sua própria escrita, quero vocês, leitores, que acreditem que essa mulher é incrível. Mulher preta e escritora, que não acreditava que o que escrevia tinha algum valor, acreditam: Úrsula é valioso! Dentro deste livro tem dois contos, além do romance Úrsula, A Escrava e Gupeva. Ambos dignos de ser lidos.

Úrsula é um romance com vocabulário difícil, linguagem antiga, mas vale cada esforço do leitor, a história é cheia de aventuras e surpresas que mantém sua atenção 100% do começo ao fim.
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Rodrigo 05/01/2021

Amor e ódio
Uma linda história de amor que acaba em tragédia, assim poderia ser resumida essa história, mas há muitas outras nuances que perpassam essa narrariva: escravidão, política, igreja, escravidão...
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luizaslike 04/01/2021

Sem dúvidas é obra de uma qualidade e importância gigantesca. Bom livro, fiquei querendo ler mais sobre o melhor núcleo da história: os personagens de ditosos sofrimentos, infelizmente escravos cheios de histórias e saudades de sua terra natal. O romance principal foi artimanha da época para captar mais leitores, mas não me prendeu muito. É melancólico, bem escrito. Saber mais da história e luta da Maria Firmina dos Reis foi um dos motivos que me fizeram o ler e não me arrependi. Lido em: 20/01/2020
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lucianomdjr 04/01/2021

Empolgante!
Essa reunião das obras da Maria Firmina dos Reis é espetacular. "Úrsula" é considerado o primeiro romance de autoria feminina e negra no Brasil. Apesar de ser centrado em um triângulo amoroso branco, são os personagens negros que dão o frescor que as obras em prosa dessa época tanto precisam. Eles são explorados em profundidade pela autora, ganham capítulos próprios e são importantíssimos no desenrolar dos acontecimentos da narrativa. "A Escrava" é um conto revolucionariamente abolicionista. E ainda há "Gupeva" (conto indianista) e "Cantos à Beira-Mar (livro de poesias). Uma escritora romântica pra ninguém botar defeito!
César 04/01/2021minha estante
Sensacional


lucianomdjr 04/01/2021minha estante
Muito bom




Laura Regina - @IndicaLaura 31/12/2020

Um clássico que PRECISA ser conhecido
Ao salvar a vida de um rapaz adoentado, Úrsula conhece o amor de sua vida.

Maria Firmina é uma das primeiras mulheres brasileiras a conseguir publicar um livro. Enfrentou o preconceito de gênero, de raça e social, pois era nordestina negra e pobre. Sua entrada na Academia Brasileira de Letras lhe foi negada, mesmo com o sucesso de crítica e de público.

E ao ler seu texto, fiquei orgulhosa de ser uma nordestina como ela, pois em nada seu livro deve para os clássicos famosos do Romantismo: uma escrita fluida e floreada, com lindas passagens exaltando as belezas naturais do Maranhão, com personagens que amam e odeiam com tanta intensidade!

Além disso, temas caros ainda hoje foram trazidos também com pioneirismo: a falta de liberdade dos negros e das mulheres, a pose através do casamento, a vida dos negros antes e durante a escravidão, a intransigência do homem branco, a falta de perspectiva de felicidade e de futuro.

Eu confesso que não curto muito o estilo de escrita do Romantismo com seus floreios e excessos. Mas passada esta trava inicial, eu me apaixonei pela história de Úrsula e seu amado, as tragédias do percurso, o espaço que é dado aos personagens secundários - logo eu queria saber mais e mais.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura/?hl=pt-br
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Lázara 26/12/2020

Apresse-se
Ao buscar informações sobre a escritora Maria Firmina dos Reis, primeira romancista brasileira, descobrimos que, em muitos aspectos, sua biografia rivaliza com a sua obra. Imersos em desconhecimento, a história da escritora e seus trabalhos vem sendo trazidos à luz por gente muito competente. Que ela era uma mulher negra e possivelmente autodidata são alguns dos dados já garimpados. Vale a pena dar um "google" e mergulhar em tudo que se sabe e se especula acerca de sua figura.

Sobre Úrsula e Outras Obras, iniciei a leitura já ciente de seu Romantismo. Como apreciadora do movimento, foi com entusiasmo que vi cada uma de suas características ali contidas. Sem sombra de dúvida, o nome de Maria Firmina deveria figurar no panteão dos grandes nomes do nosso Romantismo, como Gonçalves Dias, Castro Alves e José de Alencar. E seu posicionamento antiescravista, consolidá-la como uma das vozes políticas mais relevantes do século XIX. Não vai demorar para acontecer, por isso, recomendo que, até lá, você tenha reservado um pouco do seu tempo para conhecê-la.
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Maria.Clara 21/12/2020

Mini resumo
Primeiro plano: amor idealizado e trágico entre a protagonista homônima (filha da Luisa B.) e Tancredo (órfão de mãe que vê a noiva Adelaide casada com o pai do rapaz), bacharel pertencente a uma família abastada da região.
Segundo plano: opressão das mulheres pelos homens (Úrsula e Luisa pelo comendador Fernando P - futuramente Frei Luiz de Santa Úrsula) e dos negros pelos seus seus senhores (dentre os negros o escravo liberto Túlio e Susana)
Inversão dos planos: tragédia coletiva dos negros vira mais importante que o romance
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vasilisamorozko 14/12/2020

Eu E Minhas Resenhas Que Não São Resenhas
“Quando me arrancaram daqueles lugares, onde tudo me ficava — pátria, esposo, mãe e filha, e liberdade! Meu Deus! O que se passou no fundo de minha alma, só vós o pudestes avaliar!”


#124 - A primeira coisa que senti quando terminei esse livro foi paz de espírito!
Sim, paz de espírito por ele voltar a ser publicado, por ele não ter sido esquecido e por eu ter o privilégio de ler.
Ele pode não ser a maior obra prima e bla bla bla, mas o fato de ser escrito por uma mulher, negra e brasileira me deixou feliz pra caralho!
Recomendo!
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Lusia.Nicolino 04/12/2020

“Ainda assim o dou a lume”.
A história de Úrsula é muito sofrida. Não é um romance em que a mocinha, depois de enfrentar as agruras da vida, tem um final feliz. Há um principe, Tancredo, mas há também uma importante tríade de personagens: Túlio, Mãe Susana e Antero que, como escravos, dão outra perspectiva para a narrativa. Mas, não é na trama que está a riqueza do livro. Um livro histórico que deve ser lido pelo seu contexto. Então, vamos ao prólogo escrito pela autora, na primeira edição e, então, você terá entendido tudo.
A autora afirma saber que: “pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem o trato e conversação dos homens ilustrados.” Revelando assim a sua condição social, de quem não estudou na Europa, que não dominava outros idiomas, que estava mais próxima da pobreza do que da riqueza, mulher, negra. Chamou sua obra de “mesquinho e humilde livro” e, mesmo assim, arriscou, desafiou e finalizou: “ainda assim o dou a lume”.

Quote: “Eu amo a solidão; porque a voz do Senhor aí impera; porque aí despe-se-nos o coração do orgulho da sociedade, que o embota, que o apodrece, e livre dessa vergonhosa cadeia, volve a Deus e o busca — e o encontra; porque com o dom da ubiquidade Ele aí está!


site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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L.M. 29/11/2020

Relevância Histórica
Gigantesca! Todo o mérito por ser um dos primeiros romances brasileiros escritos por uma mulher, e também por abordar a temática abolicionista. No entanto, a trama é exagerada e não prende, talvez de linguagem muito em voga na época, mas de pouco interesse ao meu gosto.
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Eduarda.Lanzarin 19/11/2020

uma leitura necessária, incrível como em uma época como essa a escritora trouxe toda essa nova perspectiva, pessoas(brancas) com ideias abolicionistas e o ponto de vista do negro também (algo que era pouquíssimo explorado).
Maria Firmina foi uma escritora, negra e pobre que lutava por seus direitos. Um livro como esse publicado em 1859 é incrível.
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R...... 18/11/2020

Edição Câmara (coletânea publicada em 2018)
Quatro obras de Maria Firmina dos Reis, maranhense e educadora do século 19, considerada a primeira romancista e escritora negra do país.

"Úrsula" - li o romance em outra edição, uma história sobre amor e liberdade, inspirada pela fé cristã (no pensamento que a fraternidade deveria ser comum, o que é questionado pelas personagens) e por ideais abolicionistas. O desenrolar é impactante, sensibilizando o leitor.

"Gupeva" - conto indianista, com paralelos que podem ser estendidos a dois épicos da literatura nacional.
A obra foi publicada antes de "Iracema", tendo contexto de paixão entre uma indígena e forasteiro francês (Gastão e Épica), como no romance de Alencar, porém, não destaca felicidade, mas um grande equívoco no enlace, provocador também de mortes. Lógico que não vou dizer os porquês...
Outro paralelo é com "Caramuru", sendo Paraguaçu e o esposo citados. A história entrelaça passado e presente, onde Épica casa com forasteiro e vai para a Europa, que nem na obra de Santa Rita Durão, desse enlace surgindo filha de nome também de Épica (a amada por Gastão, protagonista do conto... confesso que os nomes parecidos fizeram com que me perdesse em determinado momento da leitura). A história em si não foi de leitura cativante, parecendo-me confusa na distinção das "Épicas" e Paraguaçu. Não gostei.
Talvez a autora tenha desejado destacar que o encontro entre os dois mundos revelou aspectos infelizes também. Um grande infortúnio.

"A escrava" - relato impressionante de uma mulher em distinto evento social quando o tema abolição entrou em discussão. Esta toma a palavra e conta a história de uma escrava fugitiva e seu filho, por quem intercedeu pela liberdade, com autoridade e embasamento jurídico (a postura impressiona pelo contexto de domínio machista). O leitor testemunha a escravidão no drama das vidas afligidas e na cruel disposição dos escravagistas.

"Cantos à beira-mar" - em uma das poesias a autora citou frase que, em meu entendimento, caracteriza essa obra: "Há de certo alguma harmonia oculta na desgraça, pois todos os infelizes são inclinados ao canto" de C. Roberto. Citada no início da poesia "Dirceu", em homenagem de Firmina a Tomás Antonio Gonzaga.
Predomina a melancolia e sofreguidão, vendo-se de maneira comum a tristeza, a dor, o sofrimento, o dissabor, a desilusão e o lamento, onde a expressão máxima é "Uma lágrima", poesia sobre o sepulcro da mãe (uma das mais tocantes que já vi).
No todo é obra melancólica, mas tem um porém, assim como em Úrsula" ou "A Escrava", a fé cristã é evidenciada como esperança e renovação. Nada de um fim de mundo e solução na morte como em Álvares de Azevedo.
Caracterizando um pouco mais, Firmina é melancólica e, além da homenagem à mãe, homenageia também amigos, a terra natal, amor platônico e combatentes na Guerra do Paraguai.
Gostei da obra, mas não poderia deixar de registrar que tive certa frustração na ausência de qualquer poesia específica ao abolicionismo, As obras de Firmina nessa temática tem visceralidade impactante e esperava encontrá-la na poesia. Pelo menos nessa coletânea não vi. Na noite de ontem (20/11/20), ainda não tinha lido esta obra e acreditava que alguma poesia de Firmina seria citada no programa "Falas Negras"...

Do geral, só não curti o conto "Gupeva" e acredito que Firmina dos Reis tenha também poesias abolicionistas específicas.

Leitura no contexto da pandemia e racionamentos em Macapá (já são 19 dias revoltantes). Temos 4 hidrelétricas no Amapá e só agora descobri (como também o povão em termos práticos) que quase toda a energia produzida nessas hidrelétricas vai para outras partes do Brasil... Sendo a nós dedicado o descaso...
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uma.dose.de.literatura 05/11/2020

Fica bom somente de mais da metade para o final.
Decidi ler essa obra pela curiosidade de saber como seria a história da primeira autora brasileira. No início a um excesso de melosidades que me fez desanimar da leitura, mas no decorrer dela surgiu o tema sobre a escravidão e como era a vida de alguns dos escravos da história, fiquei muito comovida e indignada. Gostei do final, houve bastante emoção e ação.
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EduardoCDias 22/10/2020

Primeiro romance feminino lusófono.
Importante romance de meados do século XIX, considerado o primeiro em português escrito por uma mulher, que era negra. Romance, contos e poemas escritos numa linguagem rebuscada característica da época, dando espaço aos personagens negros e escravos. Interessante notar um tema recorrente no livro todo: a morte.
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