Raquel 21/01/2021
Não achei graça
Rebecca é uma jornalista que trabalha para uma revista sobre economia, mas que não tem absolutamente controle nenhum sobre suas finanças. Além de compradora compulsiva, ela também se mostra uma mentirosa compulsiva, entrando numa bola de neve que vai crescendo e crescendo com o (des)enrolar da trama.
Becky, como qualquer pessoa viciada, está sempre arranjando uma desculpa pra si mesma para realizar uma compra qualquer. Quando está feliz, compra. Quando está triste, compra. Quando tudo dá certo, compra para comemorar. Quando tudo dá errado, compra para afogar as mágoas. E compra qualquer coisa: maquiagem, roupas, utensílios para a casa, e vai acumulando inúmeras coisas que ela nunca usou e pacotes que nem sequer abriu.
Como não tem controle sobre o dinheiro que ganha, ela vai aumentando suas dívidas e sendo perseguida pelo gerente do seu banco, até que a situação fica crítica e todos os cartões dela são bloqueados. Daí em diante eu não posso contar.
Resolvi ler esse livro pois ouvi muita gente falando que ele era divertido, engraçado e leve, mas na verdade eu fiquei com raiva, com vontade de internar a protagonista numa clínica. Parece que ela tem um problema psiquiátrico sério, eu não consegui achar graça de nada disso. Mas essa é só a minha opinião...