Em busca de sentido

Em busca de sentido Viktor Frankl




Resenhas - Em Busca de Sentido


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Gabriela3445 29/01/2024

Uma história inspiradora
O livro todo vamos nos deparando com a história inspiradora de Viktor, mas no último capítulo somos presenteados com uma explicação sobre a logoterapia.
Viktor afirma que viveu na prática tudo o que estudou, pensou e escreveu sobre a teoria.
Gostei bastante e recomendo, principalmente para quem deseja conhecer um pouco mais desse autor.
Canoff 29/01/2024minha estante
Esse livro é uma análise do livro original ou é uma releitura de Em Busca de Sentido, do Frankl?




alineaimee 21/08/2013

Da superação e uma psicanálise mais humanizada
Meu namorado e eu compartilhamos o fascínio quanto ao tema do suicídio, tanto que pesquisamos e colecionamos poesias sobre esse assunto e trocamos ideias e dicas de texto a esse respeito. Foi assim que fiquei conhecendo Em busca de sentido, do psiquiatra Viktor Frankl (1905-1997). O subtítulo, "Um psicólogo no campo de concentração", contribuiu para me deixar ainda mais intrigada.

Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, foi prisioneiro em Auschwitz durante o holocausto nazista, tendo perdido, ainda, seus pais, o irmão e a esposa. Em busca de sentido narra essa experiência, além de descrever a Logoterapia - método psicanalítico que ele idealizou e criou.

Percebendo que nem todos os seus companheiros de reclusão sucumbiam ao desespero ou abdicavam da vida (ele incluso), o médico começou a investigar as causas dessa perseverança. Quais seriam as motivações que separavam aqueles que se apegavam à sobrevivência daqueles que acabavam "jogando a toalha"? Frankl observa que, não só a depressão, mas o tédio, o vazio existencial, fundam-se numa ausência de sentido na vida. Os últimos séculos, especialmente o último, destituem os indivíduos de seus papéis sociais mais estanques e pré-definidos, o arcabouço de tradições culturais e sociais se enfraquece, e a religião perde a preponderância enquanto definidora ou reguladora de posturas. Devido à dinâmica evolutiva do homem, o aparato instintivo e biológico (que garante também a existência e a perduração da vida animal) já havia se desfeito. O esmaecimento da bagagem cultural, que em certo grau o substituía na espécie humana, lançou o homem numa situação de vazio existencial em que ele não sabe o que fazer, nem por quê. O indivíduo vê-se diante de uma variedade tão grande de possibilidades que passa a se confrontar com os riscos da desorientação e da paralisia. Nesse sentido, duas opções se apresentam: fazer o que todos fazem (conformismo) ou fazer o que lhe é comandado (totalitarismo). Onde fica a consciência individual suficientemente desperta para contemplar esse dilema?

Frankl percebeu, no campo, que as pessoas cujo desejo de sobreviver persistia diante das desventuras mais extremas eram aquelas capazes de identificar um sentido que justificasse as suas vidas.

O livro é divido em três partes: na primeira, ele descreve a experiência no campo de concentração, bem como narra as posturas de alguns de seus companheiros. Ele comenta a imprevisibilidade individual que fazia com que alguns guardas fossem gentis, enquanto certos presos agiam como verdadeiros algozes para com os outros reclusos. Outro aspecto impressionante é a resistência humana em face das piores privações. Frankl busca, na medida do possível, narrar com algum distanciamento, a dinâmica e a organização social do campo, bem como os mecanismos de apoio que os reclusos criavam para passar por mais um dia.

Na segunda parte, o médico introduz o método logoterápico, cujo aprimoramento deve bastante à experiência em Auschwitz. Ao contrário da escola freudiana, a logoterapia (terapia do sentido) desonera as pulsões sexuais na geração dos traumas, localizando-os na ausência de sentido (neurose noogênica), ou seja, no vazio existencial. Ainda na contra-mão de Freud, Frankl concentra o tratamento em projeções para o futuro, menos na investigação de fontes traumáticas pretéritas que na tentativa de identificar junto ao paciente um sentido para a sua vida. Deste modo, é uma terapia mais positiva.

No terceiro capítulo, o psiquiatra descreve o que ele chama de otimismo trágico. De acordo com essa tese, a superação individual reside numa escolha, num posicionamento interior que, a despeito da tríade trágica (dor, culpa, morte), possibilita que o indivíduo consiga optar pela vida, retraçando seus caminhos, suas escolhas, reerguendo-se, reconstruindo, prosseguindo em direção a uma meta.

O livro é muito claro e não exige conhecimento específico para ser apreciado. A primeira e a última parte são, não somente interessantes, mas muito inspiradoras. É bonito perceber como o homem é capaz de tirar proveito de seu sofrimento. O tempo todo, durante a leitura, lembrava-me da pequena Anne Frank que, apesar do enclausuramento forçado, dos ânimos exaltados e da superlotação no abrigo, estudava uma infinidade de disciplinas, lia suas revistas de cinema, preenchia seus diários.

O segundo capítulo é bem objetivo enquanto apresentação e resumo da logoterapia e foi bastante eficiente em me despertar a vontade de pesquisar mais o assunto. Alguns pontos, como a intenção paradoxal, não me pareceram inteiramente convincentes e, por isso mesmo, planejo investigá-los melhor.Uma das características que mais me agradou nesse livro é que ele não tenta, em nenhum momento, soar como autoajuda. O próprio Frankl insta-nos a descartar a consideração do logoterapeuta como uma espécie de guru. A logoterapia pretende reumanizar a psicanálise, mas é, sim, um método de base técnica e científica.

Para mim, o livro funcionou como uma abordagem alternativa para a insatisfação generalizada que nos acomete, especialmente porque nos resgata da condição de meros primatas com pulsões sexuais frustradas.

site: http://www.little-doll-house.com/2013/08/em-busca-de-sentido.html
Cleuzita 30/10/2020minha estante
Você sempre competente naquilo que se propõe a fazer. Obrigada por compartilhar suas impressões de leitura e seu conhecimento.




Maria.anamariaprof 07/04/2024

Por que não li antes?
Esse é um dos melhores livros que já li. Principalmente a segunda parte da obra em que ele fala sobre a logoterapia. Impressionante a tamanha inteligência desse homem. Estou realmente apaixonada pela teoria.
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JoAo.Padilha 10/09/2022

Leitura leve mesmo com a história pesada
Livro maravilhoso que relata a experiência do autor durante o período que ficou apriosionado em campos de concentração durante a segunda guerra... Mostra quão duro pode ser a vida e quão mal pode ser o homem. Livro profundo com várias reflexões sobre a vida, a busca de propósito e a falta dele. Leitura obrigatória.
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Marci 19/04/2022

Maravilhoso
Um dos melhores livros que já li na vida. Super recomendo. Aprendi muita coisa e a logoterapia tem mudado minha vida para melhor. Leiam!
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Lin 19/03/2022

Construtivo, mas um pouco complicado
Então, esse livro foi muito útil e engrandecedor para mim em certo ponto, principalmente pq o li num período de desânimo. Encontrar um sentido na vida é algo de fundamental importância e nos mantêm vivos, o livro explora muito esse assunto. Um breve resumo.. o livro expõe as percepções e sentimentos de um sobrevivente dos campos de concentração. Trata como algumas pessoas encontraram ânimo para viver, mesmo em meio ao caos. Tem um motivacional diferenciado, fugindo daquelas frases típicas e chatas de autoajuda, mas achei que a leitura não foi tão fácil pq o autor usa bastante linguagem abstrata, poética e muitas vezes tive que relê o mesmo parágrafo para entender. No final do livro, ele usa bastante línguagem técnica (psicologia), q qcaba prejudicando um pouco a leitura e até ficando um pouco chato. No geral, achei muito interessante e construtivo, terminei a leitura guardando algumas frases e pensamentos para a vida. Vale a pena a leitura.
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Rael 29/06/2020

Um livro poderoso
Cheguei a este livro por indicação de uma YouTuber. Ao ler o título desta obra imagina-se ser algo sobre alto ajuda religiosa, mas o que realmente se ler é uma teoria que foi forjada em um campo de concentração. Sofrimento e morte fizeram com que o autor desenvolvesse conceitos valiosíssimos para lidar com essas que são, provavelmente, as duas piores coisas que o ser humano enfrenta. Recomendo muito este livro, independente do interesse em psicologia.
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Lauren 03/08/2023

Gostei muito da leitura deste livro, confesso que mexeu muito comigo. Já fazia um tempo que estava querendo ler ele, e valeu a pena.
Foi muito interessante compreender a perspectiva de quem estava nos campos, e o cuidado que o Frankl teve ao relatar o que passou nos diferentes lugares em que passou.
É um livro difícil, emocionalmente falando, mas que vale a pena ser lido.
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LairJr 10/02/2022

Uma obra riquíssima sobre acontecimentos da segunda grande guerra, ainda mais sob o enfoque de um psiquiatra, o que nos revela não apenas uma abordagem pessoal, mas, também, a percepção científica das situações vivenciadas nos campos de concentração. Na segunda parte do livro o autor desenvolve, em resumo, a sua tese científica, a qual ele denomina de logoterapia.
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Gabi 04/01/2022

Mais do que um relato sobre o campo de concentração
Estou completamente apaixonada ! Eu sempre leio livros que se encaixam nas minhas ideologias , sempre na mesma bolha , então foi muito enriquecedor e revigorante ler algo diferente , que me traz outra perspectiva. Achei lindo, e inspirador, chorei de mais ao final da leitura, uma vontade de viver e fazer todo mundo ler esse livro !!!
David Premaor 04/01/2022minha estante
Ontem pensei em começar a ler esse livro... gratidão pelo teu relato!




Dan 13/05/2020

A unica pergunta realmente válida a se fazer: Qual sentido da vida?
No começo tive um pouco a sensação de estar entrando em mais uma das milhões de histórias pessoais de romances sobre o holocausto e, resistindo um pouco mais, percebi uma sinceridade visceral da experiência do autor, experiência que tem bastante a ensinar.

Me pego na metade do livro com uma profunda revelação que me faria já naquele instante entrar em ressaca literária. Assim como a vida por definição não tem propósito algum, uma vez postos aqui, é possível encontrar significado nas coisas mais banais possíveis. Mas o exercício desse livro vai mais fundo na questão.. se há algum sentido na vida, provavelmente há algum sentido no sofrimento também, pq este é uma condição inerente à existência.

Nenhuma força no mundo pode tirar aquilo que você já viveu. Quando tudo está arruinado e vc está entregue, existe ainda aquela energia propulsora intrínseca: a liberdade interior! O sentido está no seu comportamento de reação quando recebe uma carga de restrição de forças externas sobre o seu ser. Não são todos que conseguem alçar essa ocasião, mas basta um conseguir para ser testemunho de que a realização interior é mais forte que qualquer fator extremo externo!
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Nanes 14/03/2021

Livro bom mas eu não leria novamente.
Gostei desse livro, especialmente quando entra no método desenvolvido pelo autor. Antes disso, o que é escrito parece não seguir uma ordem cronológica e isso acabou me confundindo algumas vezes.

A leitura me trouxe reflexões profundas por se tratar de buscar o sentido da vida além do ter ou estar. Gostei!
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Ana Bruno 27/03/2021

Pra pensar
O criador da Logoterapia, uma terapia focada na cura, na esperança, esteve em um campo de concentração como prisioneiro. Sua vivência nos mostra que mesmo em situações de extremo sofrimento, encontrar um sentido em estar vivo, faz toda a diferença.
Na segunda parte do livro ele detalha aspectos fundamentais de sua terapia.
Livro bastante interessante para nós fazer pensar em nossas próprias situações de sofrimento...
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Tamyres016 08/03/2020

Um psiquiatra no campo de concentração
"Em Busca de Sentido" é um livro espetacular, que conta um pouco da história de vida do autor, Viktor Frankl, um psiquiatra que passou anos em campos de concentração nazistas.
Diferente da maioria dos livros que retratam a Segunda Guerra Mundial e os campos de concentração, aqui Frankl nos conta as diferentes reações de seus colegas prisioneiros e dos oficiais perante as situações que enfrentaram. Ele muda nossa visão de que todo prisioneiro é bom e todo oficial é mau, quando conta algumas experiências vividas.

Viktor Frankl também explica os conceitos da Logoterapia, que diferem de alguns conceitos da psicologia, mas são muito eficazes no tratamento de milhares de pacientes que perderam o sentido da vida. Muitos que perdem esse sentido, afundam-se em vícios ou na depressão, pois se convenceram de que não têm mais utilidade na sociedade.

Viktor ajuda seus companheiros de campo a enxergarem oportunidades em meio às inúmeras dificuldades que enfrentavam, como a fome, o frio, o trabalho forçado, as doenças e a incerteza.

Minhas citações preferidas:

"Eu sempre fora da opinião e costumava dizer que, apenas passados cinco ou dez anos, é que a pessoa saberia dizer para que foi útil determinado fato em sua vida. O campo de concentração ensinou-me algo diferente. Muitas vezes já ficamos sabendo cinco ou dez minutos depois para que algo foi bom."

"[...] mesmo se a pessoa não puder mudar a situação que causa seu sofrimento, pode escolher sua atitude."

"Viva como se você estivesse vivendo pela segunda vez e como se tivesse agido tão erradamente na primeira vez como está por agir agora."
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