Resenhas - Lucíola

Muddy 23/04/2013

Repugnância
O livro Lucíola, de José de Alencar, retrata de uma das maiores heroínas femininas da literatura brasileira. Maria, mais conhecida como Lúcia, foi, na minha opiniao, uma guerreira, fez o que poucas mulheres teria coragem de fazer. Sim, eu escrevi mulheres, mesmo ela tendo naquela época 14 anos. Ela sim pode ser chamada de mulher, mesmo tendo a idade de uma pré-adolescente ela tinha a mentalidade de gente grande, mais madura que muita "mulher" por aí.
É certo que se prostituir nao é o meio mais "decente" de arrecadar dinheiro, mas foi o unico que lhe restou, pois por ela ser jovem nao conseguia um emprego que rendesse muito, e essa foi a última opção. Ela certamente se odiaria por fazer isso, porém fazia por que era para o bem da familia dela, foi o meio mais facil de sustentar e bancar os remédios da sua doente familia.
Mas, na história, o que mais me doeu foi a ignorância, a antipatia, a repugnancia da família dela contra ela. Claro que era doloroso para um pai ou uma mae ver a filha se prostituindo, mas eles nao entendiam de forma alguma a atitude da garota e sem nenhuma razao, a expulsaram de casa. E ela, demonstrando novamente como era um guerreira, ela continuou se prostituindo e dando todo o dinheiro arrecadado para a família, e mesmo assim eles nao reconheciam tamanha gentileza e bondade.
Ao Decorrer da história acontecem muitas coisas ela é acolhida pela amiga, continua se prostituindo, até que ela encontra o seu verdadeiro amor, Paulo, ele tambem se apaixona por ela, eles ate engatam um relacionamento, porem nao queria fazer amor de jeito algum com ele. Ela achava que se caso eles fossem para a cama seria um amor carnal, que eles fariam só por fazer, por diversao, sem nenhum amor verdadeiro, e ela ficava inventando desculpas dizendo que tinha uma doença, que nao queria transmitir para ele, mas ele sempre achou que era mentira. Entao, depois de tanta insistência, ela cede e eles acabam transando. Eles transam, ficam junto e depois de um tempo ela descobre que engravidou. Até que durante a gravidez, ela vai ficando mal, doente, e entao ela morre devido a tal doença que ela dizia que tinha, era verdade, mas ele nao acreditava, ela morre mas o filho consegue nascer.
Enfim, o livro Lucíola é um bom livro, tem seus lados positivos, é um ótimo livro para pessoas que gostam de romantismo, tem bastante drama, romance, tristeza, mas como todo bom livro tem o seus lados negativos, que como eu ja disse, nao me conformei com a repugnância da familia dela com ela. Daí veio meu titulo.

Cauê Prado 23/04/2013

A Purificação do amor em sua enaltecida voluptuosidade
Neste último mês dediquei minhas horas vagas a leitura do livro “Lucíola” do autor José de Alencar. Obra escrita no período romântico da literatura brasileira, onde se idolatrava o amor perfeito e sua idealização.

Escritor cujo pai era senador, homem estudioso e que obtinha larga frequência na leitura de obras. Formou-se em direito, pregava pela vida estável e familiar, passou a ter prestígio ao virar diretor de um jornal. Era tímido. Ingressou na política, porém entrega-se por inteiro a literatura, onde ficou famoso pela sua repercussão no movimento romântico, estando presente dentro das quatro características (Indianista, psicológico, regionalista e histórico). Criou romances de todos os tipos, inclusive que abordam o cotidiano. Fez viagens pela Europa, sendo na volta de uma delas seu falecimento. Falece jovem, aos 48 anos. A última obra deste grande escritor a ser incluída em um dos principais exames para a entrada na universidade foi “Til” romance que narra a vida campesina, necessário para a realização do FUVEST (vestibular que dá acesso a Universidade de São Paulo e para a Faculdade de Ciências Médias da Santa Casa de São Paulo).

“A primeira vez que vim ao Rio de Janeiro foi em 1855” narra Paulo, narrador personagem da obra. A história gira em torno de um pernambucano ingênuo (o articulador da frase citada anteriormente) que se muda à capital durante o segundo reinado brasileiro e se apaixona por Lucia.

Uma obra em que ocorre o uso de uma linguagem rebuscada, complicada, em que há elegantes concordâncias que acarretam a necessidade de atenta atenção aos fatos narrados.

Falemos de Lúcia, personagem em que só se foi revelado sua verdadeira história nos últimos capítulos, nos quais narravam que foi abusada por Couto, personagem que dispunha de uma demasiada riqueza, a fim de conseguir dinheiro para tratar sua família que se encontrava infectada pela febre amarela.

Paulo, um homem humilde, logo se apaixona por Lucia, uma rica madame, no começo do livro ao qual consiste em ser a escrita de uma carta pela Sra. G.M. (pseudônimo de José de Alencar) que servia para expressar tudo o que sentiu para a alma de Lucia.

Um amor verdadeiro ambos sentiam pelo outro, com toda a sua rica voluptuosidade. A mulher que é revelada ao final do livro, que veio a salvar seu pai e sua irmã com o dinheiro que conseguiu como cortesã é expulsa pelo seu ingrato pai. Um fato curioso em vista que a mesma só serviu desta profissão a fim de salvá-los.

Ao sair de casa conhece uma mulher que se chama Lucia que posteriormente falece pela epidemia citada anteriormente. Maria da Glória, nome de batismo de Lucia, troca os mesmos para poder usufruir de uma nova vida, pois a mesma se sentia suja por ter feito seguido tal caminho em busca de “réis” (moeda da época). Foge para a Europa com um amante e deixa sua irmã em um colégio no Brasil.

Algo que encanta plenamente é que Lucia sente total repúdio, como citado em um pequeno trecho do último parágrafo, da forma que levou a mesma a ganhar tantos “réis”, levando a vender tudo para viver humildemente no final da obra, deixando todo o dinheiro em um testamento para a sua irmã. Lucia tinha que arranjar maneiras de minimizar seu pensamento pessimista a cerca deste assunto, sendo uma das únicas maneiras encontradas até o momento.

Os protagonistas viviam uma vida amorosa como qualquer outra até mesmo na contemporaneidade, com brigas, ciúmes, discórdias e regras. Lucia se apaixonara desde a primeira vista de Paulo e, o mesmo logo quando a viu na festa que Sá, grande amigo dele, o convida.
A obra se concretiza com seu final árduo, a morte de Lucia por uma causa nobre, de não abortar o filho que tiveras com Paulo para se sentir purificada pelo erro de ter cometido em ser cortesã e eternizar seu imenso amor pelo mesmo. A parte do servimento como cortesã não pode ser justificada por se tratar de uma causa nobre.
O título se trata de uma analogia entre o inseto Lucíola e a personagem do autor José de Alencar “Pureza da alma de Lucia, que ainda existe apesar de ela estar em um abismo de perdição”. Pois o inseto possui um brilho, que mesmo em meio à lama, natural habitat do mesmo, encontra-se brilhando.

Após a morte da mesma a vida segue com a promessa de Paulo para cuidar de sua irmã. “Perdes uma irmã, Ana; fica-te um pai. Ama-o por ele, por ti e por mim” narra Lucia antes de sua morte a sua irmã.
Ocorre a idealização de um amor eterno entre os dois com Lucia citado posteriormente que será sua esposa no céu.
Realmente uma obra que deve ser lida mesmo sem a necessidade de sua leitura nos grandes vestibulares de São Paulo, para se ter ideia do verdadeiro amor e da realização amorosa. Recomendado para a vida e necessário para o exame da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Cesar 23/04/2013

A vida de lucíola
o livro tem um pouco de outra obra de José de Alencar "senhora" só que é um pouco melancólico e também muito picante,o livro além de ter esses dois aspectos também mostra-se muito o romantismo.

o que eu aprendi com o livro foi que:"sempre devemos lutar por nosso amor e amar e também ser amado".

Victória 14/04/2013

Luciola
Paulo era loucamente apaixonado por Luciola, porém Luciola era uma das maiores prostitutas do Rio de Janeiro. Quando Paulo viu luciola pela primeira vez ja se apaixonou, paulo deu um jeito de conheçer melhor Luciola . Todos o alertava de quem era luciola uma prostituta . Pauli foi em uma festa onde tbm estava luciola , luciola ficou nua na frente de todos ,Paulo imediatamente se retirou da festa ,Luciola entao tomou conta de que amava Paulo , Luciola abriu mao de todo seu luxo para se deducar especialmente a Paulo. Luciola contou sua historia para paulo e revelou seu verdadeirl nome que era Maria da Gloria .
Luciola engravidou de Paulo , mas faleceu durante a gravides, e Paulo sofreu eternamente pela morte de sua amada .

Vivis 27/03/2013

Lucíola
Paulo um rapaz de uma família tradicional vai conhecer a vida no Rio de Janeiro. Ao chegar encontra a cortesã mais bonita, famosa e requisitada da cidade, Lúcia. Um tempo depois eles se envolvem, começam a ter um "romance" se gostam e começa o vaivem da história, não me entendam mal. A história toda é a cheia de quereres Lúcia, com sua eloquente beleza fazendo de Paulo um servo de seus caprichos. Ela é uma puta, não entendo qual o sentido do ciúme dele, antes de conhecê-la ele já estava ciente de que ela não seria só dele e ainda assim a maioria das brigas e términos que eles têm é por ciúme. Lúcia por sua vez, tem longas páginas tentando provar seu amor puro por Paulo, o que é naturalmente difícil de acreditar, afinal ela é uma cortesã. O livro se arrasta, a linguagem possui umas metáforas desnecessários que só tornam a história mais cansativa ainda. Acho que foi o livro mais curto em que passei mais tempo lendo. A única ação do livro acontece nas últimas páginas, que de qualquer forma não é nada imprevisível, perdendo assim, José de Alencar, sua última chance de encantar o leitor.

Aline 11/02/2013

Um dos diversos livros escritos pelo célebre romancista José de Alencar, uma obra belíssima, mas admito que só li este porque é cobrado no vestibular, que não sei se intencionalmente ou não, acredito que enaltece a mulher.
É um livro escrito em primeira pessoa, por Paulo, um homem muito sensato e cavalheiro, que conhece uma bela moça, Lúcia. Charmosa e encantadora, é descrita pela sua pureza,e inocência. Porém é uma prostituta, mas não as de hoje em dia, ela está mais para uma acompanhante de luxo, ou como no livro descrevem, uma cortesã. Vive recebendo presentes de amantes, compra tudo do mais caro, leva uma vida de rica, mas também de pecados, mas então por que Paulo a descreve como pura?
Este é um fato que só se pode explicar quando é de conhecimento a história da moça, o seu passado, que somente é revelado mais para o final do livro, mas além disso, Paulo conhece ela ao decorrer do livro de uma maneira que nenhum homem jamais havia feito. Resumidamente, ele enxerga nela a sua alma, que de uma maneira encantadora a descreve na obra convencendo o leitor, que geralmente carrega dela uma imagem horrível por ser prostituta, que ela é tão pura de alma quanto uma menina de 10 anos.
Super recomendo esse livro, pois é um clássico da literatura brasileira, ou seja todo brasileiro deveria ler, mas também por ser um livro lindo e encantador, que só podia ter sido escrito por José de Alencar.

Shey 03/02/2013

A história de Lucíola, 1862, se passa no Rio de Janeiro burguês no século XIX, cujo narrador é também o personagem central da história narrada. Chama-se Paulo Silva, de 25 anos, pernambucano recém-chegado do Rio de Janeiro.
Logo na sua primeira semana no capital carioca, Paulo Silva tem o destino marcado por dois encontros sucessivos com uma bela moça chamada Lúcia e logo se interessa por ela. Entretanto, um amigo dele, o Dr. Sá, o alerta que a bela moça por quem Paulo se encantou é uma prostituta, que utilizava o nome de Lucíola.
Mesmo com o conselho do amigo, Paulo procura a bela jovem e os dois têm uma noite de amor. Depois disso, a prostituta começa a tratá-lo com desprezo e é vista constantemente com outros homens. Paulo chega a ver Lúcia ficar nua na frente de várias pessoas durante um evento.
Diante disso, Paulo decidiu esquecer Lúcia. Com isto, a jovem ficou desesperada e decidiu deixar a vida de prostituição.
Lucíola contou que só entrou na vida de prostituição para que sua família não passasse necessidade, pois toda ela havia sofrido com uma triste doença. A revelação deixou Paulo ainda mais apaixonado por Lucíola e ela acabou engravidando. Entretanto, a gravidez de Lucíola era de risco e ela morreu por complicações na gestação. Antes de morrer, Lucíola trouxe Ana para morar na mesma casa que o casal, na esperança de que Paulo casasse com ela depois da sua morte, entretanto Paulo nunca quis Ana, mesmo depois da morte do seu grande amor.

Pseudokane3 25/01/2013

'Ipsis litteris' de mim mesmo:
Após uma intuição insone, fui à Biblioteca da Universidade e encontrei um único exemplar desgastado do referido livro, quase a gritar o meu nome. Em posse do mesmo, ainda nesta noite consumi os três primeiros capítulos do romance e já estava mais do que contemplado animicamente com as descrições apaixonadas do autor, que, num dado instante, fazia com que a sua instância narrativa comparasse o ato de descobrir uma mulher amada como não sendo mais virgem à decepção de alguém que, “ao colher a linda flor, em vez da suave fragrância, sentiu o cheiro repulsivo do torpe inseto que nela dormiu” (capítulo II). Era um romance extremamente moralista – e preocupante, ao fazer com que a sua protagonista legitimasse os valores que infringe, a ponto de justificar a sua autopunição letal – mas encantador em cada linha de hipertrofiado romantismo ali contida.

Na trama, o protagonista é o estudante Paulo Silva, recém-chegado ao Rio de Janeiro, onde planejava encontrar Sá, um amigo apenas três anos mais velho porém devidamente estabelecido. Este amigo o apresenta à cortesã Lúcia, por quem Paulo apaixona-se perdidamente, ainda que não consiga controlar nem o ciúme nem a desconfiança, por mais que a prostituta arrependida demonstre respeitar minuciosa e rigorosamente até mesmo ao seu mais reles capricho de donatário amoroso.

Passam um tempo juntos, brigam, reconciliam-se, brigam mais uma vez, ele a humilha, ela tenta rebater a humilhação mas é humilhada ainda mais, ele a humilha mais um pouco, ela se humilha e, afinal, ambos assumem-se como irremediavelmente apaixonados, não obstante admitirem que só poderão lidar com o que sentem quando ignoraram o que as pessoas da sociedade falarem de mau acerca de seu concubinato. Paulo, porém, é influenciável, o que o autor José de Alencar genialmente faz questão de evidenciar, não apenas dirigindo suas palavras diretamente para leituras femininas enrubescidas diante da imoralidade da trama como interferindo diretamente na escritura do próprio livro, ao alegar, por exemplo, que, evita as reticências em sua narrativa, mas sugere que, caso alguma leitura esteja escandalizada diante do que lê, pode substituir o que lhe desagrada pela referida pontuação. Ele deixa claro, entretanto, a sua prerrogativa formal: “com efeito, a reticência não é a hipocrisia no livro, como a hipocrisia é a reticência na sociedade?” (capítulo VII). Uso reticências sobejadamente, a ponto de ousar discordar deste julgamento entendido, mas, no contexto em pauta, é prenhe de sentido e absolutamente ousado em sua metalinguagem.

À medida que avançava na leitura, encantava mais e mais, identificando-me plenamente com a personagem feminina, a tal da Lúcia, que, no capítulo XIX, revelará possuir outro nome de pia, Maria da Glória, modificado depois que precisou recorrer à prostituição no afã por livrar seus pais e irmãos do surto de febre amarela que os afligiu em 1850. Se a trama já era romântica, melodramática e sublime até então, após esta confissão de martírio, a personagem de Lúcia tornou-se merecedora dos adjetivos angelicais que autor e instância narrativa insistiam em atribuir-lhe. Paulo a perdoava, mas não conseguia entender que as pessoas ao redor dela a enojassem, por mais que ela desse sinais de arrependimento plangente, tendo abandonado inclusive a vida de meretrício. Ao que a própria Lúcia (aliás, Maria da Glória) adianta-se em retorquir: “elas não sabem, como tu, que eu tenho outra virgindade, a virgindade do coração! Perdoa-lhes, Paulo!” (capítulo XX).

Ao final, como era esperado, Lúcia morre, carregando em seu ventre um filho recém-abortado, servindo ela própria de túmulo para o ente gerado pela criatura de um amor inaceito. Diante da lembrança de seu cadáver, Paulo alisa a trança que cortou-lhe antes do sepultamento e redige: “há nos cabelos da pessoa que se ama não sei que fluido misterioso, que comunica com o nosso espírito” (último parágrafo do derradeiro capítulo, o XXI). Por mais que uma ou outra passagem tenha sido lavrada por fortíssimos preconceitos de classe – comuns à época, mas paradoxalmente reproduzidos pelos personagens e pelos conselhos repletos de pudicícia às leitoras – amei pungentemente o romance, um dos meus favoritos desde então. Digo mais: estou ansiosíssimo para finalmente conhecer o filme nele baseado, imbecilmente tachado de “pornochanchada” por alguns detratores da Boca do Lixo, visto que, segundo eles, o erudito diretor Alfredo Sternheim havia sexualizado demais a trama. Tendo lido o que eu li, acho difícil respeitar o romance sem suceder a uma reprodução pornográfica dos eventos desenrolas nos capítulos VI e VII, em que, numa orgia financiada por homens riquíssimos, inclusive o melhor amigo de Paulo, o já referido Sá, Lúcia, entre tantas outras prostitutas, despe-se, em meio a diversos estouros báquicos, na azáfama por imitar ebriamente as posturas lascivas dalgumas modelos desnudas dos quadros famosos que ornamentavas as residências dos endinheirados e esnobes convidados. Preciso ver este filme o quanto antes!

Wesley PC>

Larissa 29/09/2012

perfeito...
...como nao poderia deixar de ser, por se tratar de um dos livros(na minha opiniao) do maior literario de todos os tempos: Jose de Alencar.
Lucia a belissima cortesa de seu tempo, nos seduz e encanta com seu misto de voracidade e inocencia e por fim nos arrebata ao aceitar o destino que lhe foi imposto em nome de uma "possivel redençao" maravilhosooo

Pan15 09/09/2012

Lucíola
Assistindo ao Prêmio Contigo MPB de música, vaio a inspiração. Lucíola um livro de José de Alencar de escola literária Romântica e um dos livros da trilogia urbana, os outros livros são Senhora e Diva.

O livro narra a história de amor entre Paulo e Lucíola, ela uma cortesã(prostituta). E com isso eles se apaixonam, um romance marginal e bonito. E como diz minha professora: "Lucíola atualmente seria uma DAMA."

Com crítica a sociedade, a mesma dita o final da história de amor entre eles. José de Alencar mostra que o amor pode ocorrer entre qualquer pessoa independentemente de cor, classe social ou profissão.

Lucíola é um romance muito bom, e indico as pessoas que querem iniciar na literatura de José de Alencar. Amo o final do livro e a caracterização de personagens e a caracterização ambiental é simples, curta e direta. Lucíola é um livro atemporal.

Guilherme 05/09/2012

Todos Podem Amar.
Até mesmo uma prostituta consegue amar verdadeiramente, você não sabe o que levou ela a ser uma cortesã,mas pode saber o que tirou ela dessa vida,Lucíola amou e foi amada por completa, preferiu morrer a matar o fruto desse amor, Lucíola é um romance perfeito do mais puro sentimento que brotou em ambos os corações.

21/08/2012

Livro Luciola e um clássico da literatura brasileira, como todo mundo bem sabe, na minha impressão como leitora, me passou duas sensações durante a narrativa ora estava envolvida na historia e outras não entendia nada ou não prestava muita atenção, perto do final comecei a reler alguns trechos e entendi, talvez possam me pergunta mais como você teve duas sensações tão diferentes?

Vou explicar, o livro Luciola só pode ser lidos por alguem que tenha completa concentração e persistência para ler o livro.


Porque durante a leitura do livro diante de tanta, como diria metafora sobre os sentimentos e sentindos numa liguagem de dois séculos atras fica meio dificil compreender a historia.

No livro tem trechos que você tem que estar com um dicionario do seu lado, mais em outros trechos você se ver totalmente envolvido pela historia, tinha hora que conseguia ver claramente o que o autor descrevia diante do meus olhos, nunca tive uma impressão tão vivida, conseguir enxergar os trechos tão claramente, as vezes tinha sensação de que estava naquele lugar, naquela hora.


A historia e marcante e envolvente desde que, você como disse anteriormente saiba ter paciência, mais concerteza você não vai se arrepender.

Os personagens são bem elaborados o autor passa detalhadamente os sentimentos deles apesar de nenhum momento autor narra os sentimentos da personagem feminina isso fica bem claro pela reações dela que são descrita por Paulo, você consegue entender certas atitudes da personagem,a historia parece que uma carta dele para uma dama da alta sociedade querendo através da historia mostrar que mesmo Lucia se prostituindo era uma mulher maravilhosa, tinha sentimentos bons, (apesar que na historia depois de muito ofende-la que ele foi perceber isso).

Luciola que no livro e chamada de Lucia e uma cortesão não daquelas que trabalham nas casas de prostituição, mais sim aceita amantes em sua casa, e lhe dão joias e dinheiro para mante-la ate derteminada data, Paulo e um jovem que vai para SP para ganhar a vida ele conhece Lucia na rua.

E começa a se envolver com Lucia, o que acho chato na historia e que nenhum momento ele deseja casar com ela, e so confessa seu amor no leito de sua morte.

Lucia como no final na verdade se chama Maria e uma mulher que tentou salvar as pessoas que amava, tentando que se sacrificar a isso desde do começo percebi que ela amava o Paulo, e o aceitava mesmo sendo pobre, Lucia se divide em dois tipo de mulher o que ela realmente é,e na cortesã que faz as coisas de acordo com suas vontades, quando ela conhece o amor decide larga a vida de prostituição.

Como algumas mulheres que ja passaram por muito desabores na vidas acaba tomando personalidades de acordo com aquilo que vive Lucia ou Maria ainda tem reservado uma parte daquela que era anteriormente.

Autor no livro demonstra que tem as mulheres em alta conceito, assim criando uma personagem prostituta, que vende seu corpo por dinheiro mais dentro da alma ela ainda não se corrompeu, sendo assim a personagem como diria muito altruísta e de coração nobre.
Então gente e isso.

Luciola e um livro interessante que nos leva dentro da historia, um livro surpreendente.

Pena que editoras não revise o livre para uma linguagem mais moderna.

Algumas pessoas diria que seria um erro mais essa e minha opinião.

Também percebi através desse livro que todo livro que o autor é masculino alguem morre, não em todos os livro românticos, mais na maioria sim, não sei porque.

Mais Resenha visite o blog http://patyhamdan.blogspot.com/

Raquel Lima 14/07/2012

Luciola, uma prostituta que ama. Impressionante quando ainda em nosso tempo acreditamos que prostitutas são incapazes de amar. Luciola, se prostitui por necessidade e ama com uma necessidade vital. Uma grande obra.