Lucíola

Lucíola José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Lucíola


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@nattan2l_ 26/01/2024

Ao adentrar a leitura de "Lucíola" Alencar, não pude me contar em compara-la com ?A Dama da Camélias?, não sei por qual motivo, mas essa sensação me acompanhou durante toda a leitura.

Com uma narrativa envolvente que se desdobra nas intricadas tramas do século XIX no Brasil. A história de Paulo e Lúcia, permeada por conflitos sociais e dilemas morais, revela-se uma exploração profunda das relações amorosas na sociedade oitocentista.

Comparativamente, enquanto "A Dama das Camélias" de Alexandre Dumas Filho aborda as complexidades do amor em meio à aristocracia parisiense, "Lucíola" mergulha nas camadas da sociedade brasileira do século XIX. Ambas as obras tratam das tensões entre paixão e convenções sociais, entrelaçando o amor com questões de classe e moralidade.

Enquanto "A Dama das Camélias" enfatiza a tragédia romântica de uma cortesã, "Lucíola" destaca a luta da protagonista contra os estigmas sociais em uma sociedade patriarcal. Lúcia, ao se rebelar contra as normas vigentes, emerge como uma figura marcante, contrastando com a figura mais trágica e resignada de Marguerite em "A Dama das Camélias".

No entanto, é interessante notar que, embora ambas as obras explorem as complexidades do amor em seus respectivos contextos históricos, "Lucíola" traz um enfoque mais direcionado às questões sociais brasileiras da época. Enquanto Dumas Filho se concentra na tragédia individual, Alencar amplia seu olhar para a dinâmica mais abrangente da sociedade brasileira do século XIX.

Em resumo, tanto "Lucíola" quanto "A Dama das Camélias" oferecem visões fascinantes e distintas sobre o amor, explorando suas complexidades através de contextos culturais únicos. O contraste entre essas duas obras ressalta a diversidade de perspectivas literárias que enriquecem a compreensão do romance ao longo da história e das diferentes culturas.
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isisarsilv 15/01/2024

Nao aguentei
Sinceramente, estou lendo por conta do vestibular, se nao fosse por isso teria largado nas primeiras 10 páginas, o protagonista completamente maluco da cabeça
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Sofia Dionísio 31/12/2023

Difícil de odiar
Puta merda, esse é difícil. Minha relação com José de Alencar é complicada, eu tenho um grande ranço por ele mas consigo ver onde ele foi de fato um bom escritor. E ao contrário do "fácil de odiar" de Iracema, Lucíola é "difícil de odiar", por assim dizer. Ele tem algumas camadas de "não-confiabilidade" diegéticas: o narrador é em primeira pessoa, e tem seus vieses; ele narra algo de suas memórias, narrando ações e impressões de alguém que ele não é mais, o que nubla ainda mais a "realidade" do que aconteceu; e, por fim, a obra em si é resultado de uma amiga do protagonista pegando esse relato recebido em cartas, feito anos depois dos acontecimentos, e transformando em um romance, a partir de seus próprios critérios. Então quando o romance se torna uma "fantasia de redenção", onde um cara 🤬 #$%!& e babaca faz a puta se arrepender e virar santa, tão santa que não pode nem mais transar, a quem eu atribuo o nojo que isso me causa? Ao Paulo personagem? Ao Paulo narrador? À amiga mais velha dele que editou a história? Ao narrador implícito? Ao misógino do José de Alencar, e chuto o "difunto"? Porque o que mais complica a história e a minha relação com ela é a Lúcia. Porque a Lúcia parece de verdade. Mesmo que o Paulo seja um asqueroso e suas ações abusivas sejam normalizadas, mesmo que a história pareça se distorcer para fazer Lúcia ser um troféu santificado... eu ainda sinto que, no fundo, há uma Lúcia de verdade (uma Maria da Glória), até, que está sendo representada de maneira torpe, distorcida. E isso é uma sensação esquisitíssima. Uma sensação de que a personagem está sendo injustiçada, maltratada pelo livro ao qual ela pertence. Talvez seja aí que more a genialidade de Alencar, ou pelo menos dessa obra. É isso que faz esse livro difícil de odiar, e talvez merecedor de uma releitura, de mais reflexões.
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Sofidajaca 31/12/2023

Ó indecisão
Decidi no meio das férias ler Lucíola como uma maneira de entender um pouco mais sobre José de Alencar. Foi uma leitura rápida, porém estressante.
Os protagonistas vivem se desprezando, vc nunca sabe o que realmente eles estão sentindo e um pretende acusar o outro de uma maneira pior. Pra terminar quando finalmente se entendem, o leitor dá de cara com um final trágico.
Mesmo com o sentimento de trouxa que você acaba o livro. Ainda é um clássico, um pouco subestimado na minha visão, que conseguiu me prender de alguma forma.
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Nara.Carriel 27/12/2023

Eita eita
Gostei bastante, diálogos que te deixam aflito, amei, super recomendo pra quem já leu pelo menos algum clássico pq a escrita é um pouco difícil, mas a história é mt boa
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Julia.Roloff 23/12/2023

Maria não merecia isso
Achei que ia acabar esse livro indignada pela narrativa machista de José de Alencar, mas foi bem diferente do esperado.

Lucíola é uma personagem tão complexa que eu demorei muito para definir como me sentia em relação a ela. Já o narrador, na maior parte do tempo morri de raiva dele, e só consegui perdoar ele no final.
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quelteless 21/12/2023

Acho interessante que esse é um dos meus livros favoritos, e refletindo sobre o motivo, não sei se foi porquê eu precisei ler ele umas 3 vezes ou eu reli ele porque eu gostei tanto. Mas acho que o que torna o livro tão cativante é saber que em 2023 continua sendo estranhamente atual. Lúcia continua sendo cativante, ela ainda te faz refletir sobre o que é dignidade. Impossível não se apaixonar por ela, e ela com certeza é a alma e o coração desse livro.
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utasaan 20/12/2023

Um romance bem novelesco
Lucíola conta a história de amor Lúcia entre Paulo, este o narrador de diversas histórias de José de Alencar que finalmente narrará a sua, uma cortesã do Rio de Janeiro e um recém mudado de Pernambuco.
De inicio achei bem legal a escrita mas não se compara à Senhora, livro do mesmo autor que na minha opinião uma ótima escrita, e também por muitas vezes achei que andava em círculos a história. Este fato talvez seja dado por alguma espécie de anacronismo na minha parte já que, mesmo a prostituição sendo um tabu até os dias atuais, a história se contada nos dias atuais teriam menos conflitos, em sua maioria causados pelo ciúmes de Paulo.
Assim, é uma obra, foge um pouco dos padrões de obras do romantismo por ter uma mulher prostituta como figura idealizada e gostei que, mesmo de forma rasa, discutiu as motivações que levam uma mulher a entrar nessa vida que pode ser tão cruel.
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vittcarolina 19/12/2023

Muito legal como praticamente existem duas personagens, que na verdade são a mesma. Lúcia, ou Maria da Glória, foi em busca de sua liberdade mesmo que isso lhe custasse a vida ou status. no geral, o conteúdo eu gosto bastante mas não posso deixar de pontuar que me cansei muito ao ler por conta do exagero típico do romantismo.
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Manurenata 15/12/2023

U a u. No começo esse livro é extremamente
cansativo pois de trata de um estilo de
linguagem que não estamos mais acostumados
sendo algumas palavras irreconheciveis caso não
há contexto. (O livro conta com páginas e mais
páginas apenas sendo descrições de roupas,
locais, sentimentos. Cansa muito)
Do meio pro final, ele começa a dar uma boa
caminhada. Começa a fluir à leitura e ficar mais
interessante.
Os 4/3 capítulos finais são plot atrás de plot
tudo acontece muito rápido. E, de repente, você
está viciado e querendo terminar e ver onde
vai dar essa história. Se vão brigar de novo, se
estarão vivos, se vão casar. É simplesmente
impensável o desenrolar dessa história.
A história de Lúcia é surpreendente, a cada
briga é um sentimento de raiva maior criado
pela relação dos dois ser tão tóxica e ninguém
enxergar isso, tentar saber quem de fato é o
Couto.
Quando eu comecei esse livro, eu nunca
recomendaria para ninguém mas após terminar
recomendo 99% dele (acho algumas partes
chatas ainda hehe).
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