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Contos Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Contos


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Alessandra.Santana 02/03/2018

O Espelho
O conto “O Espelho” conta a história de um Homem humilde chamado Jacobina, que se tornado o orgulho da família. Pude notar que o conto trata da questão do conhecer a si próprio, da personalidade e que ocorre um confronto interno. O conto é bastante interessante e traz uma questão para refletimos se nos importamos mais com quem somos, ou se nos importamos mais com a opinião dos outros e se seremos aquilo que a sociedade impõe.
Ana Paula Paim 20/03/2018minha estante
Excelente apreciação! O Espelho é um texto fantástico e contundentemente atual. Quem não deseja "ser o primeiro a ser servido"? Jacobina se acostumou a esse louvor e glória, quando se vê sozinho, sem outrem para bajulá-lo sua "alma exterior" vai se desfazendo. Continue sua caminhada pelos textos Machadianos! Abraços




Rafaella.Borges 02/03/2018

Eu adorei a forma que a linguagem que Machado usa para expressar a "alma interna" e "alma externa" , alem do contraste que ele faz entre ser e parecer e de que as almas se diferenciam no quesito de status social ou como as pessoas lhe veem . E nisso a metáfora da alma humana no espelho.É possível perceber a critica que ele faz quando num momento quando se sentiu sozinho não viu sua "alma exterior" , a imagem que os outros veem dele . O conto me deixou uma reflexão legal a respeito da essência humana .
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Na falta de outrem para atestar nossa alma exterior, a identidade exterior o personagem se se define através de um espelho.

Olhava para o espelho, ia de um lado para outro, recuava, gesticulava, sorria e o vidro exprimia tudo. Não era mais um autômato, era um ente animado. Daí em diante, fui outro. Cada dia, a uma certa hora, vestia-me de alferes, e sentava-me diante do espelho, lendo olhando, meditando; no fim de duas, três horas, despia-me outra vez. Com este regime pude atravessar mais seis dias de solidão sem os sentir...




Wesley.Figueiredo 02/03/2018

O conto "O Espelho", de Machado de Assis, foi publicado originalmente na Gazeta de Notícias em 1882 e reunido em livro com o título de Papéis Avulsos do mesmo ano. A obra não tem um determinado número de pessoa, no que diz respeito a narração, isso porque em algumas partes prevalece a primeira pessoa, e em outras a terceira. Nesse livro, traz-nos um "tom" de reflexão, o olhar a si mesmo, rever os conceitos, autoanálise, e, filosoficamente, a dualidade entre o corpo e a alma.
Em uma certa feita, um grupo de 5 rapazes estava na casa de Jacobina(5 com ele); eles decidiram marcar um encontro para conversar um pouco sobre os fenômenos da natureza, mistérios da vida, coisas intrínsecas que rodeiam o mundo. Na sala, Jacobina estava presente, porém era uma presença que "não fazia presença"; isso pois, ele era uma pessoa recatada, muito quieta, e tímida, devido a isso, não opinava muito no debate. Todavia, ele convence-se, e decide "entrar" na conversa. Ao começar a dialogar, entra em um ponto que leva aos rapazes ficarem pasmos, que é acerca da existência de duas naturezas, a interna e a externa, o corpo e a alma. No decorrer do papo, jacobina fala que ele não estava mais conseguindo "acessar" a sua natureza interna, ele não conseguia olhar para si mesmo, não via o outro Jacobina dentro de si. No entanto, ele recebeu um espelho da tia Marcolina, ela mandou pôr em seu quarto, e a partir desse dia, as coisas na outra natureza (interna) de Jacobina mudaram. Através desse presente magnífico, teve a capacidade de olhar para ele mesmo, ver e enxergar a pessoa que ele estava sendo, observar o que estava faltando para ele completar-se e tornar um homem de bom caráter.
A história remete-nos a um olhar bastante filosófico, um exemplo disso é o "dualismo psicofísico", um pensamento criado por Platão, que diz que o ser humano e constituído por um corpo e uma alma; e apesar da alma "falar mais alto", pois ela é imaterial perfeita e imortal, não despreza o fato de que o corpo é muito importante também, mesmo sendo material imperfeito e mortal. Existe uma imprescindibilidade entre ambos, e foi justamente isso que levou a Jacobina ficar conturbado, pois o corpo dele estava normal, mas tinha uma carência no interior, algo que estava faltando, mas com a ajuda do espelho, houve um reboliço na sua vida.
Ótimo conto, muito didático, edificante, contemplativo, e prazeroso. Quando comecei a ler, surpreendi-me, o conteúdo presente nessa obra é bastante proveitoso. Recomendável.
Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
Olá, Wesley
"O certo é que todas essas coisas, carinhos, atenções, obséquios, fizeram em mim uma transformação, que o natural sentimento da mocidade ajudou e completou. Imaginam, creio eu? [...] Então, na falta de outrem que confirmem nossa ?alma externa? utilizamos o espelho. É o espelho que testemunha aquilo que os outros reconhecem em nós, ou seja, a aparência. Somos o que somos ou o que aparentamos? Hoje muito mais do que ser, temos a necessidade de ter, somos valorizados e reconhecidos não pela alma interior e sim, pela exterior.




Cecilia.Rego 02/03/2018

O Espelho 2°J
O Espelho
Escrito por Machado de Assis em 1882

Quatro homens debatiam sobre metafísica, enquanto um apenas observava atentamente, totalizando cinco pessoas em uma sala. Depois de um certo tempo, o assunto tornou-se a natureza da alma e os sujeitos solicitam a opinião do capitalista inteligente que até então encontrava-se calado. Jacobina começou a opinar, afirmando a sua teoria do ser humano possuir duas almas, a interna e a externa, expondo um fato de sua juventude.
Quando alcançou o cargo de alferes na Guarda Nacional, sentiu tamanha honra e prestigiado pela família que passou a querer apenas aquela personalidade, sendo tratado com todos os privilégios "digno" de sua ocupação social pela sua tia, tornando-se uma pessoa cômoda. Certo dia, recebeu um antigo espelho de presente da mesma, onde admirava a sua honrada farda, visualizando o seu externo.
Afinal, quem somos?
Grande questionamento para posicionar-se no seu verdadeiro "eu", essa reflexão é realizada diante de um espelho, material físico que transmite como um boomerang, a sua imagem. É a relação do ter e do ser, promovendo a dupla personalidade do indivíduo em confronto com as adversidades da vida, citado no conto pelas suas observações ao badalar do relógio (tic - tac)

Escola SESI
Área do conhecimento: Linguagens
Professores: Grace Cristiane e Júlio César
Aluna: Cecília Rêgo
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Mariana.Souza 02/03/2018

O conto escrito em 1882, por Machado de Assis, o mesmo lança a idéia de que o indivíduo está sujeito a duas "almas". Demonstra isso através do personagem principal, Jacobina. Ele costumava se reunir com 4 dos seus amigos, e em um dia desses comuns quatro discutem metafísica enquanto um apenas ouve. Jacobina era o que mantinha-se calado e parecia não estar muito interessado no assunto.
Aos 25 anos, Jacobina foi nomeado Alferes da Guarda Nacional, o que deixou a sua família muito orgulhosa e também mudou sua vida no quesito status social. Um dia sua tia Marcolina lhe convida para ir no sítio onde ela morava, e por ser muito privilegiado, ela lhe presenteia com um espelho, relíquia da família Real Portuguesa. A partir desse dia, tudo mudou na sua vida, a forma de enxergar o mundo passou a ser diferente, e a pessoa que Jacobina era deixou de existir. Certo dia, o rapaz viu-se sozinho no sítio e passou os dias perdido nas sombras da solidão e angustiado por ter perdido a sua ?alma exterior?, vinda da imagem que os outros faziam dele. Então Jacobina decide vestir a sua farda e agora a imagem refletida era nítida e com clareza. Recuperando, assim, a ?alma exterior? que preenchia sua ?alma interior?, Jacobina conseguiu evitar a solidão nos dias que se passaram.

2º J
Grace 13/03/2018minha estante
ok




Kawaii Neko 02/03/2018

Natureza Humana - 2°D - Levi Rocha
O Espelho, traz a história de Jacobina e quatro amigos, que estão em discussão sobre assuntos filosóficos da vida. No meio disso, Jacobina traz um história de sua vida que teoriza as "duas almas", duas partes de um todo que compõe o todo. E com isso, faz-nos refletir sobre vários assuntos filosóficos, e formas de pensamento diferentes sobre a nossa natureza humana.
Por que falo isso? E como assim "natureza humana"? Falo das necessidades naturais que um ser humano tem. E o que pude perceber no livro, é que todo ser humano tem algo ao qual se apega, algo externo, sejam objetos, pessoas, dinheiro, fenômenos, sentimentos. Não somos apenas uma carapaça robotizada - como era Jacobina após perder sua "alma exterior" num acontecimento da história - Alguns se apegam aos bens materiais e os tomam como foco na vida, outros já se sentem completos quando tem alguém para estar ao seu lado, seja um bom amigo, ou uma paixão, ter alguém. Mas independente do que seja, precisamos de algo que nos motive a viver.
Essa foi minha interpretação do livro, qualquer discórdia ou opinião diferente é bem vinda.
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Muito bem, Levi. Excelente. Não precisamos discordar, Machado sempre apresenta várias mensagens, em vários níveis.
"O homem da sociedade está todo inteiro na sua máscara. Não estando quase nunca em si mesmo, quando está se acha estranho e mal à vontade. O que é, não é nada, o que parece, é tudo para ele."
Rousseau







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Raiana Souza 02/03/2018

O Espelho
No conto "O Espelho" apresenta um tema muito forte que é a questão da identidade. É uma imagem que absorve o homem, deixando para trás a face escura do desejo, que permanece sempre em forma de interrogação não respondida. Esse conto é muito interessante pois ele tem um desdobramento de personalidade.
Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
Esse conto é fantástico! Discute a duplicidade de consciência existente entre o os outros concebem a nosso respeito e aquilo que realmente somos.




Carol 02/03/2018

O espelho
O conto ' o espelho' é um dos mais conhecidos de Machado de Assis, um texto que impressiona. Jacobina é um homem de 45 anos humilde, certo dia estava com mais quatro amigos. Jacobina, porém mantinha-se calado. Ele preferia defender sua teoria de cada pessoa possui duas almas; uma exterior e outra interior. Aos seus 25 anos, Jacobina foi nomeado a alferes, logo então, sua família passou a se orgulhar e elogiar. Um dia sua tia o chamou para ir ao sítio, por causa da fama sua tia Marcolina lhe deu um espelho. A partir, tudo em sua vida mudou, ao chegar ao sítio sua tia resolveu viajar. Aproveitando a saída dela, os escravos resolveram fugir e Jacobina ficou só. Passou os dias perdidos nas sombras da solidão, em um certo momento ele olhou para o espelho ao ver percebe uma imagem corrupta, não conseguindo enxergar a si mesmo, ele resolve vestir sua farda e olhar novamente, desta vez ver algo diferente uma imagem nítida e com clareza de todos detalhes, recuperando a ' alma exterior ' que preenche sua 'alma interior' assim conseguiu evitar a triste solidão, Jacobina decide ir embora e largar os amigos em silencio.
Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
Qual o tema tratado pelo autor no conto? Qual questão é apresentada? O que achou do texto?




John Juan Bastos 02/03/2018

A alma verdadeira
o livro ele traz um assunto bem intrigante que são as almas que agente possui. O protagonista fala que temos duas almas a interna e a externa, a interna é como somos de verdade e a externa é como ficamos com pessoas desconhecidas para dar uma boa impressão e no fim ele descobre que não devemos esconder nossa alma interna pois o nosso verdadeiro eu esta nela.
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Esboço de uma nova teoria da alma humana
Esse conto é fantástico! Discute a duplicidade de consciência existente entre o os outros concebem a nosso respeito e aquilo que realmente somos.




Adriano.Passos 02/03/2018

Dois lados da moeda
Nesse conto o espelho, vi que nesse o machado de Assir enfatizou um conceito interessante para a alma, onde o protagonista do livros dizer que exites duas "almas" uma exterior e uma interior, o que eu vim percebe só depois de uma "relida". Mais voltando a exterior e aquele onde o outro nos ver, e a interior e como nos somos. Como nos valorizamos mais a externa acabamos construindo um imagem assim matando, um eu que já existia dentro de nos para sermos outro ou alma se adaptar o nosso modo de vive em volta da sociedade. Mais no livro exite a parte onde ele esta sozinho, nessa parte ele basicamente não tem ninguém para dialoga ou te sua cortesia, isso o deixou um tanto quanto perturbado. Mais quando ele olhou no espelho pensou em ser vesti do que ele era na visão dos outros./Espero que o esteja certo meu raciocínio pois foi um pouco complicado relaciona algumas coisa, o estilo de leitura foi bem médio, mais nada tao absurdo.
Ana Paula Paim 26/03/2018minha estante
Muito bem, Adriano. Machado exige várias releituras! Cada releitura acrescentamos novas nuances e compreendemos melhor o processo sutil e profundo. Como ele afirmou: "Os adjetivos passam, os substantivos ficam".abraços,




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Grace 20/03/2018minha estante
ok




Edu 02/03/2018

Reflexivo
Muito bom livro com uma história bastante interessante, que de fato nós faz ficar vidrados no livro e com uma mensagem muito boa que nós faz refletir sobre de fato quem somos nós.
Ana Paula Paim 07/04/2018minha estante
Na falta de outrem para atestar nossa alma exterior, a identidade exterior o personagem se se define através de um espelho.

Olhava para o espelho, ia de um lado para outro, recuava, gesticulava, sorria e o vidro exprimia tudo. Não era mais um autômato, era um ente animado. Daí em diante, fui outro. Cada dia, a uma certa hora, vestia-me de alferes, e sentava-me diante do espelho, lendo olhando, meditando; no fim de duas, três horas, despia-me outra vez. Com este regime pude atravessar mais seis dias de solidão sem os sentir...





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Grace 20/03/2018minha estante
ok




Gabriel.Alcantara 02/03/2018

Um livro que nos ajuda a "descobrir" nossa verdadeira personalidade, amostrando um pouco mais da nossa personalidade, um reflexo
Ana Paula Paim 08/04/2018minha estante
Recomendo uma releitura do texto para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.




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