Laços de Família

Laços de Família Clarice Lispector




Resenhas - Laços De Família


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Manda 11/09/2020

gostei mas as vezes não entendia
Gosto de livros que apresentam diversos contos, mas esse livro não me agradou porque, talvez por burrice, não entendia a ligação que alguns tinham e outros achava que entendia.
Mas foi uma leitura leve, que gostei de fazer.
Li para um trabalho da escola que, devido a quarentena, nunca apresentei. Preciso lembrar de devolve-lo à escola kkkk
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amanda1413 10/02/2023

Existencialismo
é um livre de contos simples e leves, apesar de ter todo existencialismo envolvido.
Clarice escreve sobre coisas do cotidiano simples e todos os sentimentos que podemos sentir em coisas tão naturais do ser.
Em uma simples festinha podemos sentir um bilhão de sentimentos, não é? Clarice deixa isso bem nítido nesse livro.
Existe todo realismo nos seus contos, ela diz detalhadamente cada simples movimento e sensação que ocorre. Essa mulher foi genial demais!!
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Danielly226 25/08/2020

Clarice em sua melhor forma
Laços de Família é um livro de contos da brasileira Clarice Lispector, publicado em 1960, e retrata dramas do cotidiano familiar. Clarice é mundialmente conhecida pela literatura intimista e psicológica, na qual seus personagens têm epifanias à partir de cenários banais e que causam profunda reflexão no leitor.

O conto mais famoso é “Amor”, no qual a personagem Ana sai de casa para comprar ovos. Sua vida é perfeitamente ordenada dentro das funções de mãe, esposa e dona de casa, e Ana parece não ter conflitos a resolver nem objetivos de longo prazo em sua rotina entediante, até o momento em que avista um cego mascando chicletes de dentro do bonde. À partir daí, Ana enxerga toda a sua existência de outra forma, o que a leva a quebrar os ovos, perder o ponto de descida e refletir durante horas sobre a própria vida e sua humanidade.

Claro que a autora aprofunda esses temas de uma maneira muito mais complexa do que nessa descrição rasa, e é exatamente por isso que ler Clarice é tão desafiador. Sua escrita magnífica transcende quase tudo já publicado na literatura e seu estilo único é impresso mesmo nas histórias curtas, cuja compreensão demanda muito desprendimento racional, atenção aos detalhes e inteligência emocional.

Além de Amor, outros contos incríveis dessa coletânea: “A imitação da rosa”, sobre uma mulher em conflito sobre compartilhar ou não com a vizinha um ramalhete antes do jantar; “Feliz aniversário”, ambientado durante a festa de 89 anos da matriarca, a qual passa a maior parte do tempo sentada e refletindo amargurada sobre seus descendentes; “Os laços de família”, com uma família essencialmente problemática que, após receber a avó por alguns dias, fica sozinha novamente; “O crime do professor de matemática”, em que um homem busca encontrar paz interior e remediar sua culpa enterrando um animalzinho morto; e “O búfalo”, com mais uma personagem de Clarice tendo uma epifania.
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Carol 24/07/2020

Não gostei
Achei muito chato, livro de contos meio sem pé nem cabeça...
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Andressa 23/07/2020

Eu fico extasiada com a capacidade que essa mulher tinha de fazer tramas psicológicas de algo do nosso cotidiano. Clarice era um acontecimento.
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gabs pina 29/07/2024

As vezes eu acho que nem tudo o que Clarice escreve é pra mim. Não sei se tá tudo bem ainda kkkk. Gostei de alguns (poucos) contos.
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miraiko 31/05/2022

Maio 2022 | Eita
Finalmente terminei! Por ser o primeiro livro da Clarice que eu leio, infelizmente não entendi umas coisas ali e aqui e às vezes achei a leitura um pouquinho chata, mas não é porque eu não gostei da escrita e sim porque não estou acostumada
Estou querendo muito ler os outros livros dela porque eu acho que eu irei gostar muito, mas esse no geral até que foi um bom começo pra mim.
Vejo que ela explora muito os sentimentos internos humanos e eu gosto disso, então acho que se eu reler um dia eu vou conseguir ter uma leitura melhor da que eu tive agora
Mas eu gostei do livro tá kksje
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Marcela 01/07/2020

Contos da vida
De maneira simples, Clarice mostra cenas do dia a dia e como elas podem ter um forte significado.
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Nzinha 28/11/2023

Eu amo Clarice
Esse ano foi o ano da Clarice pessoalmente
Mergulhei fundo em vários clássicos dela e confesso que me encontrei apaixonada pela escrita da autora e esse livro em especial, diz muito no meu coração.
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Lavinia Teodoro 02/06/2020

Começão de contos
1. Devaneio e embriaguez de uma rapariga?
2. Amor?
3. Uma galinha?
4. A imitação da rosa?
5. Feliz aniversário?
6. A menor mulher do mundo?
7. O jantar?
8. Preciosidade?
9. Os laços de família?
10. Começos de uma fortuna?
11. Mistério em São Cristóvão?
12. O crime do professor de matemática
13. O búfalo


? Devaneio e embriagues de uma rapariga 26.05.2020 **
Uma mulher portuguesa, com a ausência circunstancial dos filhos, passa a devanear e a sonhar - Ela amava... Estava previamente a amar o homem que um dia ela ia amar. Neste clima chega o marido, a quem não dá importância quando este suspeita de que ela esteja doente. E continua o devaneio, lembrando-se de um jantar a que fora com o marido e o patrão dele. Neste jantar, a duplicidade de sua vida com a esposa e com a mulher é revelada no êxtase com que se percebe cortejada pelo patrão do marido, na inveja que lhe provoca uma moça loira de peitos chatos, cintura fina e chapéu - uma mulher que lhe parecia ainda não ter assumido o papel doméstico. Com a proximidade do retorno dos filhos, a mulher portuguesa (neste conto o narrador adere à personagem inclusive utilizando o Português de Portugal) volta ao devaneio e, para compensa-lo, resolve fazer uma grande faxina na casa.

? Amor 27.05.2020 ***
Ana, uma mulher casada e com filhos, bem sucedida na vida familiar, está no bonde voltando das compras quando vê, numa parada, um cego mascando chicletes. Esta visão a desestabiliza emocionalmente: ela sente ódio, piedade, prazer, bondade, uma doce náusea da qual costuma fugir mergulhando no dia a dia, em especial quando cai à tarde e não tem o que fazer, e se refugia nos serviços domésticos. Sua bolsa de compras cai, alguns ovos quebram, e ela desce no ponto errado. Entra no Jardim Botânico, observando em êxtase a matéria bruta da vida; as árvores, as flores, a terra. O delírio ao qual se entrega, misto de repulsa e fascínio, sedução, é bruscamente cortado pela lembrança dos filhos, do jantar que faria aos irmãos com a sua família. Ela retorna a casa, o jantar obtém sucesso, e a estranheza do dia se esfumaça ao deitar-se para dormir, conduzida pelo marido.

? Uma galinha 27.05.2020 ****
Num domingo em família, a galinha seria morta para o almoço foge e, após muita perseguição, é recuperada pelo chefe da família. De susto, bota um ovo, o que faz com que seja preservada e transformada em rainha da casa até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.

? A imitação da rosa 28.05.2020 ***
Laura, esposa de Armando, de volta ao lar um período de internamento numa clínica psiquiátrica, espera pelo marido para irem jantar, acompanhados por Carlota, amiga antiga, e pelo marido desta. Ao longo desta espera, obsessivamente procura se prender à sua imperfeição singela de mulher afeita à rotina, de coxas baixas e grossas, sem filhos, pouco original e meio chata, desinteressante. Ao mesmo tempo a perfeição de umas rosas que comprara na feira da manhã e vai seduzindo como se fosse uma das tentações de Cristo. No colégio, lera A imitação de Cristo e sentira, sem entender a obra, que quem o imitasse estaria perdido. Cristo era a pior tentação. Embora tentasse se defender do abismo ao qual novamente estava se entregando - o abismo da perfeição de Cristo e das rosas, cuja beleza a transtorna - embora mandasse levar as rosas para Carlota, a amiga autoritária e prática, que vagamente a despreza, Laura volta ao estado de 'transe' que fez com que fosse internada. Quando Armando chega encontra a mulher num pedido de perdão misturado `a altivez de uma solidão já quase perfeita... alerta e tranquila como um trem. Que já partira.

? Feliz aniversário 29.05.2020 *****
A velha Anita, no dia em que completa 89 anos, é homenageada com uma festa, organizada pela filha com quem mora: Zilda. Desde a chegada dos convidados, vamos percebendo a mediocridade, a rivalidade e o egoísmo que fazem das noras, dos genros e dos filhos ratos se acotovelando em torno da aniversariante, que fica horrorizada com que semeara, com a vida que falhara. Ela, então, que se mantinha muda e impotente, num determinado momento cospe no chão, pede vinho e acaba por xingar a todos, com exceção da nora Cordélia (mãe do único neto que realmente estima), infeliz, mas ainda com uma chance de amar, talvez a ultima vez. A ela a velha Anita 'diz' em silêncio: É preciso que se saiba. Que a vida é curta. A festa termina, todos se vão, e a velha medita sobre o jantar (teria sido substituído pela festa?). O narrador então nos revela que a morte era o seu mistério.

? A menor mulher do mundo 30.05.2020 ***
Pequena-flor é o nome que um explorador francês dá à menor mulher, de 45 centímetros, escura e peluda como um macaco, descoberta nas profundezas da África. Grávida, ela se apaixona pelo explorador, que se perturba como só um grande homem se perturba, saindo nos jornais e incomodando as famílias: uma mulher se lembra da história de uma antiga cozinheira, que no orfanato brincara com uma criança morta, outros têm pena, repulsa ou indiferença. O explorador não entende que Pequena-flor o ame e também a sua bota, pois a umidade da floresta não há desses refinamentos cruéis - que se goste de mim e não do dinheiro - e amor é não ser comido, amor é achar bonita uma bota, amor é gostar de cor rara de um homem que não é negro, amor é rir de amor a um anel que brilha.

? O jantar 31.05.2020 **
Único conto narrado em primeira pessoa, nele é relatado o jantar de um homem velho por alguém que de outra mesa do restaurante o observa ora comendo tranquilo, ora desesperado apertando as têmporas com as mãos. O observador através desta imagem mergulha em suas próprias contradições (o que percebemos pelo discurso indireto livre, também presente neste conto), dolorosamente identificando-se com o velho, tomado pelo êxtase da náusea. Quando o velho se retira do restaurante, o observador sente-se um homem ainda: Não sou esta potência, esta construção, esta ruína. Empurro o prato, rejeito a carne e seu sangue.

? Preciosidade 31.05.202 *****
Uma adolescente de quinze anos guardava-se da vida com seus sapatos, de ruídos feio como ela, temendo que a olhassem e assim desvendassem o medo secreto que tinha de crescer, de se tornar mulher. A preciosidade deste medo era seu maior segredo. No ritual cotidiano de madrugar e pegar o bonde e um ônibus para chegar à escola, um dia dois rapazes a seguem no trajeto a pé. Então, quatro mãos erradas de quem não tinha a vocação tocam-na tão inesperadamente que ela percebe ser seu medo menor que o deles. Recompõe-se, recolhe do chão os livros e o caderno aberto, onde viu a letra redonda e graúda que até esta manhã fora sua, chega atrasada à escola e, de noite, exige da família sapatos novos, deixando, sem saber Poe que processo, de ser preciosa. A esta frase se sucede a seguinte explicação do narrador: "Há uma obscura lei que faz com que se proteja o ovo até que nasça o pinto, pássaro de fogo."

? Os laços de família 31.05.2020. ****
Catarina leva a mãe à rodoviária, após duas semanas de visita desta à sua família, durante a qual mal faltara com o genro - Antônio - e estraga o neto, magro e nervoso, com guloseimas. No táxi, em meio a frases rotineiras e convencionais, um solavanco fisicamente aproxima mãe e filha em uma intimidade de corpo há muito esquecida. Despedem-se convencionalmente sem que, entretanto, a vertigem daquela revelação de um afeto prescindir - volte ao normal, indo o casal ao cinema depois do jantar.

? Começos de uma fortuna 31.05.2020 ****
Numa manhã daquelas que parecem suspensas no ar, Artur, o filho adolescente, reencontra a mãe e o pai no café durante o qual conversam amenidades, cada um representando seu papel. Neste episódio, o narrador enfatiza a carência afetiva de Artur, que de forma inconsciente procura compensá-la, pensando fixamente em dinheiro. Assim começa sua 'fortuna', que na verdade é a manifestação de sua profunda insegurança: o medo de pagar a Glorinha (uma amiga) a entrada de cinema, temendo ser explorado pela menina. Primeiro ele a acusa interiormente pelas 'malícias' que poderia ocorrer, depois não ocorrendo tais malícias, ele a acusa do mesmo jeito, agora pela 'gratuidade' da diversão de Glorinha, contra que se revolta por lhe ter pago a entrada de cinema. No final do conto, Artur está de novo na mesa da refeição, falando de dinheiro com o pai... o dinheiro e o medo da exploração escondem, assim, a carência e a insegurança de um menino solitário.

? Mistério em São Cristóvão 31.05.2020 *****
Numa noite de maio, uma família que vive raro período de paz e de entendimento vai dormir. De madrugada, três mascarados - um gato, um touro, um cavalheiro antigo, com máscara de demônio - que iam a uma festa carnavalesca param para roubar jacintos no jardim de casa da família adormecida. A menina magra, de dezenove anos, acorda e grita, os mascarados fogem, e o equilíbrio difícil da família se desfaz: a avó de novo pronta a se ofender, o pai e a mãe fatigados, as crianças insuportáveis, toda a casa parecendo esperar que mais uma vez a brisa da abastança soprasse depois de um jantar. O que sucederia talvez noutra noite de maio.

O crime do professor de matemática
Enquanto enterra um cão morto encontrado na rua, no alto da colina de uma pequena cidade, o professor de matemática, um senhor de meia idade míope e frio, relembra sem nenhuma confusão, sem nenhum fio solto, um outro cão que fora seu e que o fazia sentir-se um criminoso. Este cão lhe ensinava a amar a sua imagem, isto é, com uma liberdade e uma aceitação tão integral, que o incomodavam. Sendo apenas um cão, José (o nome que lhe dera) o obrigava a ser um homem, a exercer uma integridade de amor verdadeiro, que nada cede e nada exige, o que o professor não suportara. Abandonou-o, então, com a conivência indiferente da família - esse fora seu crime. Mas jamais alguém o descobriria, como também não descobririam que o cachorro constituía a possibilidade constante de um crime, uma transgressão - o aprendizado do amor integral e verdadeiro - na vida do professor. Enquanto enterra o cão anônimo, o professor friamente raciocina que assim está pagando um tributo ao cão que abandonou. Entretanto, a lembrança dele transforma-se em saudade, a saudade em diálogo comovido com o companheiro ausente, o diálogo em reconhecimento de que o crime não tem remissão. Ele, então, consciente de que procurava punir-se com um ato de bondade e ficar livre de seu crime, desenterra o cão anônimo. Assim renova o seu crime para sempre e desce as escarpas em direção ao seio da família.

O búfalo
Uma mulher rejeitada pelo homem que ama vai ao Jardim Zoológico para aprender o ódio entre os bichos, mas consegue encontrar amor. A girafa, o hipopótamo, os macacos, o camelo, e até a vertigem na montanha russa ensinam-lhe mais e mais amor. E ela, que precisava conhecer o ódio para não morrer de amor, que se perdoasse mais uma vez estaria perdida, que só sabia resignar-se, suportar e pedir perdão, finalmente defronta-se com um búfalo, olha nos seus olhos e encontra o ódio que procurava. Seu corpo tomba no chão e antes de baquear macio, em tão lenta vertigem, a mulher viu o céu inteiro e um búfalo.
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CAMBARÃ 24/05/2020

...
Já havia lindo outros livros dela mas romances
Na verdade não leio muitos livros de contos porém clarice tem algo muito especial na escrita.
Ela é muito complexa só escolhi esse livro pq era de contos e pq gosto de ler livros curtos no FDS.
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Pepê 01/03/2020

Complicado
Laços de família são tão complicados. Ao longo da vida vamos percebendo o que de fato é uma família e que nem sempre ela é constituída por laços de sangue.
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Ronaldo 01/03/2020

Ler Clarice é sempre um desafio, com seu texto complexo, metáforas nada óbvias e uma profundidade que chega ao transcedental. Mas também é um deleite, principalmente quando você consegue extrair desse texto tão misterioso grandes verdades sobre a vida. É como se estivéssemos lendo algo proibido, frases repletas de significado que podem revelar grandes segredos sobre a natureza humana. Nessa coletânea a autora discorre sobre vários temas, a maioria relacionados aos laços familiares, mas mais especificamente sobre relações conjugais. Em boa parte dos contos temos como protagonistas mulheres brancas, casadas e de classe média que devido a algum acontecimento fortuito, se descobrem insatisfeitas com suas vidas medíocres e que ao menor vislumbre de como é a vida fora dessa prisão, sofrem uma grande revolução interior. Aliás, quase não há ação nessas histórias, pelo contrário, tudo é muito introspectivo, os personagens passam por um turbilhão de sentimentos que pode tanto libertá-los quanto sufocá-los ainda mais, porém, eles nunca saem os mesmos dessas jornadas interiores. No entanto, há muitos outros temas pelos quais a autora se envereda, como a dificuldade em lidar com a culpa, egocentrismo que rege as relações humanas e, é claro, os tais laços de família, que unem as pessoas pelo resto de suas vidas, mesmo que elas tenham se tornado estranhas uma para a outra. Nem todos os textos eu compreendi completamente, alguns eu mais senti do que assimilei, sem conseguir expor em palavras o que entendi, alguns me incomodaram, outros me emocionaram, com muitos me identifiquei. Por isso recomendo: vá sem medo, por que algo de bom você certamente vai tirar dessa leitura.
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Pablo 25/03/2023

O Almoço
Personagem Marcante:
Galinha (o almoço)

Com crônicas que tem a mesma ligação entre si, Clarice mostra o poder de sua escrita poética.
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Diego980 13/04/2023

Bom
Um livro simples, com boas histórias. Algumas confusas como só Clarice sabia escrever. Ótimaum ótimo livro para passar o tempo.
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