Os melhores Contos de Machado de Assis

Os melhores Contos de Machado de Assis Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Os melhores Contos de Machado de Assis


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Sofis 24/03/2021

Se esses são os melhores, coitada de mim, só gostei de dois.
Vítor 24/03/2021minha estante
EU VOU PASSAR MAL




Mr. Jonas 08/02/2018

Os melhores Contos de Machado de Assis
Em Os Melhores Contos de Machado de Assis, Domício Proença Filho seleciona contos de um dos maiores escritores brasileiros. Domício também escreveu o prefácio da obra, lançada em 1984. Confira resumos de alguns contos:

Teoria do Medalhão: É um diálogo entre pai e filho na noite em que este completa a maioridade. O pai aconselha o filho a mudar seus hábitos, deixar de lado seus gostos e opiniões a fim de se tornar um Medalhão, ou seja, uma pessoa de fama e riqueza. Na teoria do pai, para alcançar esse objetivo era preciso ser uma pessoa neutra diante dos acontecimentos, ter um vocabulário limitado, preferindo sempre a conversa e o humor simples, não a ironia. Deveria apenas parecer ser sábio, mas sem precisar ser. Depois de aconselhar, o pai pede para o filho ir dormir e pensar no que lhe disse.
O Alienista: O personagem Dr. Simão Bacamarte, o alienista, é um médico que, depois de frustrar-se com a falta de filhos em seu casamento, resolve dedicar-se ao estudo da neurologia; começa a investigar a falta de sanidade humana. Dr. Simão cria, então, a Casa Verde, no intuito de abrigar os loucos da região e de aprofundar seus estudos. No início seu ato foi bem visto, porém, com o tempo, ele passou a internar pessoas sem motivos aparentes, o que gerou uma rebelião popular. Porfírio, líder da rebelião, consegue tomar o poder, mas ao fim, resolve manter a Casa Verde. Ao perceber que a maior parte da cidade estava internada, o alienista resolve liberar os internos e rever sua teoria: se a maioria apresentava características de insanidade, então os “normais” é que estavam fora do padrão e deviam ser internados. Após algum tempo, revê novamente sua teria e conclui que ninguém tinha personalidade perfeita, somente ele. Decide se internar sozinho na Casa Verde para o resto da vida.
O Enfermeiro: Procópio é um enfermeiro que vai para uma cidade do interior cuidar de um velho rico e rabugento. No início, Procópio achou que estava com sorte, mas logo viu que seus dias não seriam fáceis tendo que aturar as ofensas verbais e até físicas do velho Felisberto. Chega a pedir as contas, mas o velho pede desculpas e o enfermeiro resolve ficar. As ofensas continuam e, numa certa noite, o enfermo joga uma vasilha na cabeça de Procópio, este, com os nervos a flor da pele, acaba matando o velho enforcado. O enfermeiro tinha fama de paciente e acaba ficando com a herança do velho. Diante da boa imagem que tinha na cidade, Procópio acaba esquecendo a sua culpa e fica com a herança sem grandes remorsos. A história é narrada pelo enfermeiro, já velho e a beira da morte.
A Cartomante: Rita é amante de Camilo, amigo de infância de seu marido Vilela. Insegura com essa situação e com medo de perder o amante, Rita resolve procurar uma cartomante e conta para Camilo, este zomba de sua inocência e diz não acreditar em previsões. A aproximação dos amantes se deu com a morte da mãe de Camilo, o casal se aproximou dele e Rita acabou se envolvendo amorosamente. Certo dia, Camilo recebe uma carta anônima dizendo que sabiam de seu romance secreto. Com isso, ele se afasta de Rita e esse é o principal motivo de sua insegurança.
Depois de um tempo afastado, Camilo recebe uma carta de Vilela pedindo para ir a sua casa com urgência. Camilo, então, decide visitar a cartomante da qual antes zombava. A cartomante acalmou Camilo, dizendo que nada aconteceria. Como havia “adivinhado” o seu susto, Camilo fica confiante e se convence de que não há nada a temer. Vai à casa de Vilela e antes que batesse na porta, o amigo lhe recebe alterado. Sem dizer nada, Vilela faz um gesto para Camilo segui-lo. Chegando à sala, Camilo dá um grito por ver Rita morta. Vilela o pega pela gola e também lhe mata com dois tiros.
Missa do Galo: Nogueira vai estudar no Rio de janeiro e se hospeda na casa do escrivão Meneses, um parente distante. Meneses mantém um caso extraconjugal consentido por sua esposa, Conceição, uma mulher boa e pacata. Nogueira não retorna para Mangaratiba, sua terra natal, apesar de estar de férias porque quer assistir à missa do Galo na corte. Na noite da véspera de Natal, Meneses vai encontrar a amante e Nogueira fica acordado lendo e aguardando o horário para ir à missa com o vizinho. Conceição acorda e os dois começam a conversar, falam de assuntos variados, riem, se aproximam no intuito de falar mais baixo para não acordar D. Inácia, mãe de Conceição.
Nessa noite, Conceição fica mais solta, mais falante e Nogueira fica encantado observando-a. O vizinho interrompe a conversa e Nogueira parte para a missa do galo. No ano seguinte, Nogueira fica sabendo da morte de Meneses e do casamento de Conceição com um escrevente. O conto é narrado por Nogueira já adulto, dizendo não saber explicar o que tinha acontecido naquela noite entre ele e Conceição.
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Rick Finch 19/12/2017

Machado de Assis: gênio, porém humano.
Machado de Assis fora um homem genial, e continua sendo um dos mais eminentes escritores brasileiros -senão, o mais exímio -, porém, infelizmente, isso não quer dizer que tudo o que ele escreve, é bom.
Estava ansioso para ler este livro de contos, porque quero me aproximar mais da nossa literatura nacional, e qual ponto de partida seria melhor do que Machado de Assis? Confesso que, o primeiro conto que tem menos de cinco páginas frente e verso, demorou um dia todo para eu conseguir lê-lo, porque era maçante e, para mim, não tinha nem pé nem cabeça, era apenas um diálogo prosaico entre pai e filho que dava voltas e mais voltas e no final não dizia muita coisa, contudo, eu queria terminar, e é aqui que eu vos digo: só leia este livro se você quiser, assim como eu, aproximar-se mais da nossa literatura, ou, em um caso mais distinto, porque você é um grande amante de Machado de Assis. Se você pegar o livro sem isso em mente, garanto que não o terminará, pois, assim como tem contos bons, tem contos péssimos (péssimos mesmo), e recomendo-lhe algo como Dom Casmurro.
Você, ao ler o livro e, principalmente, se for uma adolescente ou alguém que não conhece palavreados distintos, também deve ter isso em mente: a cada página -ou, dependendo da pessoa, a cada conto -haverá pelo menos uma palavra da qual você não saberá o significado, conseguinte, terá que parar a leitura e ir rapidinho até o dicionário, o que, dependendo do conto que está lendo -se é um daqueles mais fluidos ou dos mais maçantes -irá cortar totalmente o fluxo da leitura. Entretanto, você adicionará pelo menos uma dezena de novas palavras no seu léxico pessoal.
Os contos sempre tratam de coisas como política, religião, amor, crime passional etc, etc. E muitas vezes são bem crus. É como se o escritor achasse que o fato de dois homens dialogarem sobre seus pontos de vistas na política e nada mais, fosse algo interessante de se ler. Bem, há gostos para tudo, eu, por exemplo, não tenho interesse em algo tão elementar.
Os melhores contos, em minha opinião, foram os seguintes: O Espelho (segundo conto que retrata a alma exterior de cada ser humano); Verba Testamentária (é o sétimo conto e retrata um homem que fora violento por toda a sua vida e, quando estava a ponto de dar seu último suspiro, fez algo de bom); O Alienista (nono conto sobre um médico que quer encontrar a cura para a loucura); O Enfermeiro (décimo primeiro conto sobre um homem que se responsabiliza pelos tratos de outrem moribundo e de personalidade repugnante); A Igreja do Diabo (décimo terceiro conto e meu preferido, é um apólogo); A Cartomante (Décimo quinto conto sobre crendices); A Causa Secreta (décimo sexto conto que retrata um triângulo amoroso trágico); e Pai Contra Mãe (vigésimo terceiro conto que tem como princípio o racismo).
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Ohanna Núria 07/06/2012

Li apenas porque eu tinha que fazer um trabalho da escola.
Teve uns contos que eu até gostei, são bons. Mas tem outros que são péssimos.
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Amandinha 16/06/2011

Experiência tensa e gratificante!
Os contos de Machado de Assis são tensos. O autor, apesar de não ser nosso contemporâneo, abordou temas extremamente atuais, tais como: amor, religião, política e ética quanto à ciência. Além de questões inevitáveis e constantemente proferidas, relacionadas à metafísica.
Dessa forma, seus contos visam explorar a miséria da condição humana, trazendo uma reflexão sobre diversos aspectos da sociedade, assim como sentimentos pessoais e conflitantes.
A genialidade do autor é inquestionável, mas encontrei alguns erros de digitação na edição, e confesso que prefiria que não houvesse uma continuação temática, e sim uma certa mistura.
Meus contos preferidos foram: O segredo do Bonzo, O alienista, A Igreja do Diabo, A cartomente, Uns braços e Pai contra mãe.
Obs¹: é incrível o quanto o autor gostava de caracterizar a mulher por meio de seus olhos, uma marca presente em vários contos.
Obs²: ler Machado de Assis(Que metonímia!) é realmente uma experiência engrandecedora; além da reflexição, é possível inserir novas palavras ao acervo léxico pessoal.
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