Nocturna

Nocturna Maya Motayne




Resenhas - Nocturna


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Patricia Lima 04/03/2020

Nocturna
Vou começar pelas partes boas, o livro tem uma ambientação muito legal e fascinante.

E a melhor coisa é que ele é uma fantasia que envolve muita magia. A magia acontece de várias formas nesse lugar e eu gosto muito disso em livros de fantasia.

Porém em muitas partes eu me senti muito confusa com isso também, exclusivamente quando se tratava do príncipe.

A habilidade dele, na teoria, seria manipular a magia das outras pessoas e copiar elas pra ele usar também.

Mas na prática é muito confuso, na verdade é só consegui explicar o que é a habilidade dele depois de terminar o livro.

E isso acabou me deixando um pouco frustrada durante a leitura porque eu queria ter me envolvido mais com isso, mas não acabou acontecendo.

E outro ponto negativo, é que a história só promete ser interessante, mas no fundo ela acaba sendo bem semelhante a outras fantasias que conhecemos sem nada surpreendente.

Faltou alguma coisa que me fizesse realmente gostar e me interessar mais pelo livro.

E por conta dessas coisas eu me decepcionei com o livro, porque eu estava bem animada desde que soube do lançamento do livro.

O príncipe é um personagem orgulhoso que dá raiva as vezes com esse negócio dele querer resolver tudo antes que os outros descubram o que está acontecendo.

Mas nós temos a Finn que é uma personagem muito interessante, ela tem uma história com um passado que ela esconde, da mesma forma que ela esconde seu verdadeiro rosto, então é legal acompanhar isso.

E tem mais um outro personagem que gostei muito que é o primo e melhor amigo do príncipe, é aquele personagem com um humor muito bom e que cativa muito.
Andréa 05/03/2020minha estante
Será só um livro,


Andréa 05/03/2020minha estante
Será só um livro?


Patricia Lima 06/03/2020minha estante
vai ter continuação




02/03/2020

Bem... Ok...
Meu gênero literário favorito é e sempre foi fantasia, nunca consegui passar reto de histórias com essa temática, ainda mais tendo a cultura latina como base. Mas confesso que ficar presa por 3 semanas neste livro não me agradou.

Um livro enorme para poucos acontecimentos. Muito cansativo. Uma leitura negativamente demorada.

A autora poderia ter desenvolvido os personagens de tantas formas, mas sempre optava pelo óbvio e simples. Cenas que você tem muita vontade de entrar no livro apenas pra corrigir as inúmeras escolhas horríveis que os personagens faziam. 
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thaynahrs 26/02/2020

Uma boa fantasia, mas esperava mais.
Nocturna estava na pilha de desejados por muito tempo desde de que li a sinopse do livro eu fiquei empolgada para ler o quanto antes.

O livro possui uma premissa excelente e por se basear na cultura latina - que foi o que mais me chamou a atenção - eu diria que a chamada do livro é bem original. Mas o desenvolvimento da história, na minha opinião, é fraco.

A autora fez uma ambientação de mundo INCRÍVEL, toda a questão da magia, como funciona, a questão das habilidades especiais, são realmente cativantes e a autora soube explicar muito bem como que a magia funciona no mundo que ela nos apresenta.

Mas a história em alguns pontos o que se iniciou de maneira fluída, acaba ficando meio enrolada e cansativa em alguns momentos... Eventos que acontecem na história não são, na minha opinião, coerentes ou muitas vezes é repetitivo.

Finn e Alfie, os protagonistas da história, foram bons personagens. Gostei da escolha da autora em apresentar a história na visão dos dois, isso deu espaço para entender um pouco das motivações dos personagens. Gostei do desenvolvimento deles tanto pessoal, como em equipe e a escolha da autora em deixar em aberto o que pode ou não surgir entre eles, é interessante.

No geral, Nocturna surpreende na questão de representatividade e criatividade na ambientação de mundo. Para quem quer iniciar lendo fantasia, é uma boa indicação. O final da história é condizente e me deixou curiosa para a sequência, já que a autora encerra a história sem deixar muitas pontas para a sequência e isso me deixou curiosa o suficiente para saber o que ela está preparando para "Oculta".
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Mary Jane Holland 18/02/2020

Incrível!
Comecei a ler esse livro por causa do desafio de leitura coletiva da editora seguinte e confesso que não esperava muita coisa. E na verdade isso foi muito bom porque por não ter expectativas eu simplesmente me surpreendi e amei demais esse livro.

Achei o universo criado pela autora incrível, a forma que ela escreve e narra os acontecimentos é envolvente, a história dos personagens é bem desenvolvida. Eu amei o Alfie e a Finn e mal posso esperar pra ler a continuação. Estou curiosa pra saber o que de fato aconteceu com o Dez e espero que o Luka tenha um pouco mais de espaço.
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gabyzinha 16/02/2020

Eh...
Li com uma grande expectativa pq jamais tinha lido uma fantasia da cultura latina. A questão é: não gostei nem gostei. Achei ok. Para quem está começando a ler fantasia, talvez a experiência seja mais positiva.
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Aline Marques 03/02/2020

Fantasia para iniciantes! [IG @ousejalivros]
Era uma vez, um príncipe e uma princesa. Mas não aqui.

Esta é a história de uma ladra, um príncipe e o destino de um reino movido pela magia e pelo peso das próprias tradições, onde os riscos de não compreender o próprio passado, podem se tornar grandes demais. E quando o dever assume um valor maior do que o orgulho está disposto a arcar, os segredos e temores podem colocar tudo a perder.

Sim, Castallan corre perigo, e as únicas pessoas capazes de extinguir a grande escuridão que se alastra rapidamente, são aquelas que a provocaram. Haverá uma chance, afinal?

Em seu primeiro livro, Maya Motayne cria uma mitologia baseada na liberdade de se ser quem precisa, mesmo que isso signifique não corresponder as expectativas. Inspirada na cultura latino-americana, apresenta personagens humanos e falhos, capazes de demonstrar que o heróico pode ir além dos padrões estipulados por aqueles que estavam longe de compreender como a necessidade e o tempo, forjam a bravura e transformam até mesmo os finais mais clichês. E é a diversidade, em mais de uma maneira, que ajudará a manter o jovem leitor atento e curioso, enquanto descobre a importância da própria individualidade e do amor.

Um livro ideal para iniciantes em fantasia e amantes de aventuras, que pode ser cansativo e previsível para os mais experientes, mesmo com as empolgantes cenas de ação e a importância dos temas abordados, de forma sutil e inteligente, como relacionamentos abusivos e autoestima.

Nocturna é o primeiro volume da trilogia "Uma Magia Falsificada" (em tradução livre), ainda sem previsão do lançamento da continuação.

___

Tradução de Flávia Souto Maior
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laura 01/02/2020

Desde que anunciaram que esse livro seria traduzido estava muito animada para ler, me interessei muito pela sinopse e amei a capa, mas estava com um pé atrás por causa da nota.
Contudo, já comecei a leitura me apaixonando pelo Alfie e pela Finn. A forma que a autora introduz o mundo e como funciona a magia, o que são propio foi incrível, não me sento perdida e sem entender nada nesse mundo novo.
Achei a escrita da autora muito envolvente e o desenvolvimento dos personagens foi ótimo, principalmente a Finn, que ao longo do livro vamos conhecendo mais do seu passado e entendendo a causa de não querer mais ficar perto do Ignácio e seu desprezo por ele.
Queria que o Luka tivesse sido mais desenvolvido e tivesse uma participação maior e queria também saber mais do passado do Alfie, principalmente o período que passou fora. Me interessei por ler mais sobre a revolta que libertou Castallan, na torcida que a Maya escreva sobre isso no próximo livro ou até em um spin-off.
Desde já, no aguardo para o segundo livro da trilogia.
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Ritchelly - @garotagirassol_ 01/02/2020

#resenhadagirassol - Nocturna
O reino de Catallan não esperava nenhuma crise depois de se libertar da dominação dos Inglésios. Mas um atentado ao herdeiro do trono fará com que o reino esteja nas mãos do segundo príncipe Alfie que até então fugia de suas responsabilidades.

Alfie não acredita que seu irmão morreu e em meio as suas tentativas te provar o contrário ele conhece Finn, uma ladra com o poder de se transformar em quem quiser.

Alfie e Finn ainda não sabem, mas juntos irão libertar uma magia poderosa, capaz de mergulhar o mundo em completa escuridão. Ambos estão com o destino do reino nas mãos e uma aventura que pode ser mortal.

Nocturna vem trazendo um universo totalmente novo e magico, que conquistas os leitores já acostumados com o gênero e apaixona os que estão adentrando em terras fantásticas.

Lendo este livro, eu consegui visualizar as cores desse universo, graças a escrita fluida da autora. Com descrições simples e explicações longe de serem cansativas (e que foram introduzidas de tal forma que mesclou com o enredo), Maya não só nos introduz a um mundo mas a uma aventura, que se desenvolveu num ritmo eletrizante.

Com elementos latinos dando vida não só aos feitiços, povos e a mitologia criada para o mundo, a autora inseriu falas em espanhol que permitem o leitor se sentir envolvido pela cultura.

Os personagens são um ponto mais que positivo e tenho que comentar a performance de Finn, que nenhum momento agiu ou foi tratada como alguém a ser protegida, ou frágil. Ela conquistou seu espaço com sua brutalidade e sua essência de guerreira que já passou por muito.

As batalhas foram outro ponto positivo, bem conduzidas e de fácil visualização. As motivações dos vilões também foram bem convincentes e fizeram parte do enredo ativamente.

Além da trama fantástica cheia de batalhas magicas empolgantes, o livro aborda sobre o luto, amizade, amor familiar, responsabilidade e a vontade de se provar.

É uma fantasia completa, com uma mitologia nova e o primeiro de uma trilogia que com certeza irei acompanhar. Recomendo muito a leitura para quem gosta de uma boa fantasia.

site: https://www.instagram.com/garotagirassol_/
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@paolatonon 01/02/2020

"Ela sempre imaginara que o peso da mão de alguém sobre a sua seria como uma âncora, puxando-a a uma estagnação forçada quando só queria correr, ser livre. Mas agora não havia nada que quisesse mais do que ficar. Sentia mais liberdade nesse momento do que em todos os outros de sua vida."
?????????
?Desde que esse livro foi lançado no Brasil eu estava com muita vontade de ler, mas até então não tinha surgido oportunidade. Confesso que eu estava morrendo de medo porque minhas expectativas estavam lá em cima, e eu não queria me decepcionar. Mas acontece que o livro é incrível e correspondeu muito as minhas expectativas.
A construção do universo foi muito bem feita sem furos e pontas soltas. Ao longo da narrativa a gente vai conhecendo toda a história de Castallan, como eles foram escravizados e se reconstruíram, passado e presente andando praticamente juntos nesse livro.
A gente também descobre muito do passado dos protagonistas, seus segredos, medos, fraquezas e forças. Eu tenho que dizer que fiquei muito apegada aos dois e sofri demais cada vez que eles sofriam também.
Os diálogos são muito bons e tem muita coisa necessária pra vida, eu marquei tanta coisa que foi quase o livro inteiro.
Eu só achei que a conclusão foi muito rápida e muito fácil pra uma trilogia, eu esperava algo que me deixasse sem fôlego e doida pra ler o próximo, mas foi como se ja tivesse finalizado a história.
Mas enfim, mesmo assim eu gostei muito e recomendo demais.
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Coisas de Mineira 29/12/2019

A resenha de hoje é de “Nocturna”, uma fantasia cheia de cultura latina, lançada esse ano pela editora Seguinte. Tenho um apreço especial pela cultura latina, pode ser culpa da quantidade de novelas/programas mexicanos que assisti durante a infância, então quando vi que a história tratava sobre ela, não pude ficar mais ansiosa.

Em “Nocturna” o reino de Castallan não esperava passar por mais nenhuma crise, após se libertar da dominação dos inglésios. Mas quando o príncipe herdeiro Dez é assassinado, o reino é obrigado aceitar que agora o destino de Castallan está nas mãos do príncipe Alfehr. O problema é que o próprio Alfehr não aceita muito bem esse destino e nem a morte do irmão.

Finn Voy é uma ladra que possui a habilidade de assumir a aparência de qualquer pessoa. Um talento oportuno para a forma como ela leva a vida. Após alguns imprevistos em Castallan, Finn acaba tendo que invadir o castelo para fazer um roubo e se ver livre de algumas enrascadas.

Quando o destino de Alfehr e Finn se cruzam, uma atitude impulsiva faz com que os dois liberem uma magia poderosa e antiga em Castellan. Agora os dois precisam agir juntos para assim, poder consertar as coisas.

Esse é o enredo de “Nocturna” acho que escrevendo assim, posso chamar mais a atenção de vocês e prepará-los para o que está por vir. Agora vamos as minhas impressões?

“Que tipo de rei ele seria se passava as noites procurando por coisas que não devia?”

Eu sabia que uma grande magia ia ser libertada e que Finn e Alfehr iam ter que trabalhar juntos para arrumar a confusão, então fiquei ansiosa até que tudo isso acontecesse. E tenho que dizer, não sei se foi por causa da minha ansiedade, mas parece que demorou uma eternidade para isso acontecer.

Quando finalmente aconteceu, percebi que não seria aquilo que eu estava pensando, eu esperava algo grandioso. Apesar disso, acabei gostando de como a autora colocou as coisas.

Principalmente de como ela criou os personagens. Finn e Alfehr possuem personalidades muito fortes e a relação dos dois é bem interessante. Além deles temos Luka, primo de Alfehr, que acaba roubando a cena algumas vezes. Nesse universo que Maya criou a magia está por toda parte, mas algumas pessoas nascem com habilidades especiais chamadas de “propios”.

Como disse, sou uma amante da cultura latina e fiquei intrigada, quando logo nas primeiras páginas, já vi algumas expressões e palavras em espanhol. Só para deixar todos mais tranquilos, ter as palavras em espanhol não atrapalha a leitura para quem não sabe a língua.

“- Eu já te disse – ele resmungou, sem paciência. – Não pense que porque te amo, não vou te machucar. Posso fazer as duas coisas.”

“Nocturna” é o livro de estreia de Maya Motayne. Sempre olho o site dos autores para poder saber um pouco mais sobre eles, em especial no dela o primeiro parágrafo chamou muito a minha atenção.

Nele diz que Maya se considerava uma escritora muito antes de poder ler, e que ela passou o ensino fundamental carregando um caderninho chamava de “ideias de um milhão de dólares”. Ela é formada em “Língua e Literatura Inglesa” e “Escrita Criativa” na Universidade de Maryland.

“Nocturna” é o primeiro livro de uma trilogia de fantasia. E após ler essa estreia maravilhosa, estou bem curiosa para saber como vai ser o resto dessa história. A edição foi publicada nos Estados Unidos esse ano também.

Quem aqui gosta de fantasia? Quem já leu “Nocturna”?

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/nocturna-maya-motayne/
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Karini.Couto 22/12/2019


Esse livro foi um dos que me chamou bastante atenção em relação aos lançamentos do selo, e fiquei imediatamente curiosa. Quando dei início a essa leitura fiquei bem dividida se iria ou não gostar, pois não foi de cara que ele me conquistou, porém ao manter a leitura fui completamente sugada para mais um mundo fantástico e com isso surpreendida de maneira positiva! O livro tem personagens intrinsecos, que não me ganharam em um primeiro momento, mas que depois me conquistaram com seus defeitos e "humanidade". Apesar de um recheio simples, que já vimos por aí, o livro trás esses personagens que ganham força a cada virada de página, assim como ganha o leitor!

Bom, vamos as minhas impressões e resumo..
Finn é uma ladra, que desde muito cedo aprendeu que não se deve confiar nas pessoas, as pessoas sempre são mal intencionadas e só desejam o mesmo, usá-la! Então foi bem útil ter o poder de ser qualquer pessoa que quisesse e com isso manter-se longe ou escondida! Em dado momento enquanto estava roubando ela acaba conhecendo um príncipe, logo após o mesmo ter perdido seu irmão, Alfie daria tudo para mudar o passado, não importa com o que ou quem ele venha a se envolver para que possa mudar o que ocorreu com seu irmão.

E depois de alguns acontecimentos, o príncipe e a ladra virarão parceiros, a fim de evitar que o mundo caia em Nocturna, que é uma espécie de noite sem fim, onde só tem caos e dominada por um Rei das Trevas!

Alfie é um príncipe com um futuro instável, vivendo atormentado pelo que aconteceu ao seu irmão, que seria o herdeiro do trono e em sua busca insesante por respostas, redenção e de alguma forma mudar o passado ele vive atrás de magias perigosas, bem como não se importa com as pessoas que terá de lidar por isso e é assim que seu destino se cruza com o de Finn!

O que será que esses dois personagens irão aprontar?

Eu não morri de amores pela história, faltou um pouco, mas tem potencial! Como disse no começo os personagens são a chave deste enredo, não a história em si!

Vamos ver o que vem por aí!!
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 30/10/2019

Vale a pena insistir
Nocturna - Maya Motayne
480 páginas/Editora Seguinte


"E, lembrem: não importa o quanto nos afundemos na escuridão, nunca é tarde demais para procurar a luz."

Alfehr, o Príncipe sem futuro, vive dias angustiantes desde que seu irmão - e herdeiro do trono - foi assassinado.
Inconformado, Alfie vai atrás de respostas, e se depara com uma magia perigosa; além de se deparar com Finn, uma ladra sem rosto.
Juntos, vão embarcar em uma missão repleta de magia e sacrifícios.

Todos já iniciaram uma leitura e não foram envolvidos, certo? Mas alguns persistem, e acabam se surpreendendo; e assim foi minha relação com Nocturna.
No início, senti dificuldade em me conectar. Dessa vez, nada teve a ver com o universo criado, mas com um certo personagem.
A história se passa em Castallan, e todos os habitantes possuem afinidade com a magia; porém, algumas pessoas tem uma conexão mais intensa, o que chamam de propio. Um dom único.
Gostei muito desse universo, mas além de ter sentido uma certa repetição no início - e alguns capítulos são extremamente longos -, Alfie atrapalhou o meu envolvimento com a leitura.
Ele é mimado, um tanto fraco e sem personalidade. Pelo que entendi, essa construção foi intencional.
Por outro lado, Finn foi o grande nome desse livro. Amei cada capítulo que trazia a visão dela, pois eram profundos. Finn é forte, destemida e perspicaz.
A junção desses dois foi bacana; as trocas de farpas deixaram a leitura empolgante, e a maneira que a amizade entre eles foi surgindo aqueceu meu coração.

Maya estreou com uma história criativa.
A escrita dela é fácil - melhorou ainda mais depois que entrei no ritmo -, amei o fato dela ter criado uma fantasia latina.
No decorrer da leitura, ela foi se encontrando e tornando os capítulos intrigantes.
Sem falar a mensagem linda que ela passa. Essa luta entre o bem e o mal, e a certeza que somos nós quem damos força para um dos lados.

Nocturna me surpreendeu pela representatividade e criatividade.
Uma leitura repleta de magia, ação e que nos leva a refletir sobre perdão, definições e o quanto somos capazes de transformar nosso interior.
Seja luz; e dê uma chance para esse livro!

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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Gramatura Alta 24/10/2019

http://gramaturaalta.com.br/2019/10/24/resenha-nocturna-maya-montayne/
Castelos, reis e rainhas, espadas e vilões, a grande magia das fantasias está justamente nisso, a capacidade de criar um universo basicamente do zero e conseguir transmitir verdade e veracidade em cada capítulo, mesmo na ficção. NOCTURNA constrói uma narrativa comum, mas que surpreende pela força dos personagens.


Finn é uma Ladra. Desde criança foi ensinada que não deveria confiar nas pessoas, suas vontades não importam, no final é sempre alguém tentando controlá-la pelas suas habilidades especiais. Para se esconder da realidade, e de quem era, ela ganhou um poder único que a permitia se tornar qualquer pessoa.

Em um dia, enquanto executava um roubo peculiar, a anti-heroína conhece o Príncipe. Após ter o verdadeiro herdeiro do trono, seu irmão, enviado para o vazio, vivendo em uma queda eterna, Alfie está disposto a qualquer coisa para mudar o passado, mesmo que, para isso, precise ir atrás de feitiços e pessoas ruins.

E após uma reviravolta, que não vou entrar em detalhes para não dar spoilers, a Ladra e o Príncipe precisam se unir para evitar que o mundo mergulhe em Nocturna, uma noite eterna de caos, dominada pelo Deus das Trevas.

Escrito por Maya Motayne, NOCTURNA conta a história de um reino repleto de magia, em que cada Castellano nasce com um dom único. Por séculos, eles foram dominados pelos Inglésios, que controlavam seus poderes e eram repletos de privilégios. Depois de uma revolta, os Castellanos subiram ao poder e decretaram que a magia seria permitida para todos. Mas nada mais verdadeiro que a clássica citação de A REVOLUÇÃO DOS BICHOS de que “algumas pessoas são mais iguais do que outras”. Não entrarei em mais detalhes sobre isso, posto que não é um dos objetivos da obra, apenas um cenário apresentado.

Senti em alguns capítulos, certa semelhança com O SENHOR DOS ANÉIS, CORTE DE ROSAS E ESPINHOS e MAGISTERIUM, todos com algum elemento em comum e algo que parece que foi embasado. Ainda que a escrita de Maya não tenha problemas, senti que faltava algo, um “Q” a mais necessário para se apaixonar por aquilo e um aprofundamento a mais nas várias problemáticas que foram abordadas, porém não receberam desenvolvimento.

Não, não estou falando que a história é ruim, pelo contrário, como já disse, a construção dos personagens já é suficiente para que valha a pena dar uma chance. Acredito que o estilo da narrativa não combina comigo mais.

São 474 páginas repletas de sentimentos e reviravoltas, os fãs de fantasias vão se divertir, principalmente os que são apegados a algo mais young/infantil. Finn é uma personagem cativante e marcante e, pela primeira vez, os papéis foram invertidos.

É valido falar também sobre a edição da Editora Seguinte. A diagramação das páginas é simples, todavia a capa já é suficiente para entrar no ranking de “livros mais bonitos lançados”. Cores vibrantes e alegres, bem na vibe do que você encontra em NOCTURNA, mesmo com todas as tragédias e comoções que acontecem ao longo das páginas.

De uma maneira geral, não é um livro ruim. Pelo contrário, é até bom. No entanto, não o suficiente para dizer que marcou minha vida.

site: http://gramaturaalta.com.br/2019/10/24/resenha-nocturna-maya-montayne/
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 24/10/2019

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Quando teve seu lançamento internacional no começo do ano, Nocturna teve seu hype altíssimo, principalmente pelo fato de ser uma fantasia baseada em cultura latina. Bem… meu terceiro olho sempre está certo quanto a sempre ignorar livros hypados.

Terminei o livro e fiquei querendo entender a razão de todo o hype. Até porque eu achei ele uma espécie de fanfic da trilogia Tons de Magia. Não vou entrar em muitos detalhes por conta de spoilers, mas todo o plot principal, a personalidade de alguns personagens, suas interações e até (pasmem) o final do livro pareceu ter saído do livro da Schwab. A leitura toda foi aquela sensação de “eu já li isso aqui antes”.

Quanto aos personagens, a única que se salva é a Finn. A ladra de rosto é muito voz da razão e da consciência. Seu instinto de sobrevivência é muito grande, mas ela também é bastante corajosa e leal. Até porque, ir atrás do planos infalíveis nível Cebolinha do Alfie, tem que ter essas características.

Alfie é o típico mocinho de fantasias YA: faz as burrices, tenta consertar e só piora a situação. Ok que sua inocência de certa forma é até fofo, principalmente em suas suas interações com Finn, mas como protagonista ele foi bem fraco (em todos os sentidos) e um tanto sem carisma.

Sem carisma também define a relação entre Alfie e Finn. Os dois funcionam bem como amigos e companheiros, indo atrás de resolver as presepadas de Alfie. De repente a autora me decide a querer fazer um projeto de romance entre os dois que até eu e uma porta temos mais desenvolvimento e química. Alfie tinha muito mais química com seu primo Luka do que com a ladra.

Quanto a cultura latina, senti que faltou mais aprofundamento. Temos a questão da colonização e escravidão trabalhadas no reino de Castallan e alguns verbos em espanhol, usados como comando de magia. Mas também só se resume a isso… até porque o lance da magia no reino foi pincelado rapidamente lá no início do livro e eu já havia esquecido de quase tudo chegando ao final.

Pelo menos a escrita da Maya é bem estruturada e a leitura até que flui bem, apesar dos pesares. Particularmente não sei se irei continuar a trilogia, ainda mais que (igual a Um Tom Mais Escuro de Magia), o livro tem um final relativamente fechado e eu posso deixar dada por aqui minha experiência com essa série.

site: https://balaiodebabados.blogspot.com/2019/10/resenha-444-nocturna.html
Carous 24/10/2019minha estante
Acho que vou deixar para ler este livro daqui a 2 anos, sei lá. Ultimamente nem quando a leitura flui bem eu consigo terminar se vejo outras coisas que me desagradam.


Luiza Helena (@balaiodebabados) 24/10/2019minha estante
Eu nem sei se continuo ou não a trilogia para saber que raios essa autora ainda vai inventar




Queria Estar Lendo 21/10/2019

Resenha: Nocturna
Nocturna era um dos lançamentos que eu mais estava aguardando para este ano. O livro foi lançado por aqui pela Editora Seguinte - que cedeu este exemplar para resenha - e tem uma premissa interessante com muitos elementos inspirados da cultura latina. Infelizmente para o meu coração, a parte interessante fica só na premissa mesmo.

Na trama, o príncipe Alfie acaba de retornar para seu reino. Depois de perder o irmão em um incidente conspiratório, ele precisa assumir suas responsabilidades como herdeiro do trono - mas, em seu coração, sente que existe uma maneira de resgatar o mais velho. O incidente envolvia magia, e sempre há uma maneira de reverter problemas mágicos. Para isso, no entanto, Alfie precisa lidar com o lado obscuro da cidade e dos bruxos; um lado que vai colocá-lo no caminho de Finn.

A ladra não se importa muito com nada e com ninguém. Só quer saber de dinheiro e de se livrar das próprias encrencas; infelizmente para ela, cruzar o caminho do príncipe também a coloca no caminho de uma criminosa mortífera. Para escapar dela, Finn precisa roubar um artefato mágico. Para roubá-lo, precisa se infiltrar no castelo. E, no castelo, seu destino vai mudar para sempre.

Escolhi Nocturna para a Leitura Coletiva de Outubro justamente por ter sentido uma vibe legal vinda do livro. A chamada da história é muito original, o fato de se passar num mundo inspirado em países latinos também; prometia personagens carismáticos e uma aventura para destronar um mal obscuro que surgiu de repente. O desenvolvimento até tem isso, mas de maneira muito insatisfatória.

Preciso começar esta resenha apontando as ABSURDAS semelhanças da trama desse livro com Um tom mais escuro de magia. Não é aquela coisa de "Ah, Divergente tem um plot distópico parecido com o de Jogos Vorazes". Não, é coisa de "essa cena é IDÊNTICA a do outro livro" ou "esse personagem é IGUALZINHO ao protagonista do outro livro". Fiquei com a pulga atrás da orelha em vários momentos e graças a deusa a Lu do Balaio de Babados, que tem uma memória melhor que a minha, também viu essas semelhanças. Foi só procurar algumas resenhas gringas para entender que não, eu não estava louca; sim, tem muita cópia nesse livro. Cena, plot, personagem. Eu me senti relendo Um tom, porém com ressalvas.

Porque, infelizmente, onde Nocturna acerta em diversidade - a ambientação latina ficou muito bem feita, dá pra se sentir visitando a cultura que inspirou essa história - até mesmo com seus personagens, erra na hora de se desenvolver.

O plot é enrolado, escorregadio e cheio de buracos. Lembra que eu mencionei como parece com o livro da Schwab? Então, onde Um tom mais escuro de magia se amarra direitinho, apresenta bem seus personagens, nos faz gostar de cada um deles, dá tempo ao tempo para as coisas acontecerem, Nocturna erra em cada uma dessas coisas.

Com exceção da Finn, seus personagens são caricatos e, com o perdão da palavra, bem burros. Eu revirei tanto meus olhos pras atitudes do Alfie que fui parar em outra realidade. Seu primo, Luka, é outro que só serve pra ser engraçadinho em horas erradas. Os "bruxos sábios" nada têm de sábios, o vilão... Nada tem de vilanesco, com exceção dos seus discursos longos.

Alfie é um completo desastre e bom deus que fazia TEMPO que eu não me estressava tanto com burrice conveniente pra narrativa. Nada nele faz sentido. O protagonista é egoísta, mas não de um jeito sensato tal como, sei lá, Kaz Brekker é às vezes. Ele é estúpido, mas não como o Harry Potter, que tem um pilar inteligente ao seu lado - Hermione - pra apontar a burrice imediata. Ele é completamente desgostável, do início ao fim.

O desenvolvimento da trama deixa a desejar, enrolando com diálogos e repetições de pensamentos, com um sobe e desce de atitudes do Alfie que nada condizem com o que ele pensou no capítulo anterior. Se em um ele queria salvar o mundo, no outro ele está ocupado demais com sua vingancinha particular para lembrar do próprio plano. Sinceramente...

O ÚNICO motivo para eu não ter abandonado a história e de ter dado essa nota foi a Finn. Ela é consistente e interessante e seus momentos são emocionantes. Ela é bem escrita, apesar das semelhanças com a Lila, e tem uma personalidade admirável. Finn tem crescimento, amadurece, aprende com seus erros - diferente do Alfie, que faz besteira ATÉ O FINAL - e oferece um desfecho maravilhoso para a trama enrolada. Seu passado turbulento e ligação com o vilão também salvam um pouquinho das cenas pitorescas protagonizadas por ele.

"- Eu dei um soco na cara de um príncipe. Nunca pensei que diria isso."

Ela é uma garota assustada e perdida no mundo, cercada por sombras que nunca entendeu e por traumas que nunca superou. Nessa jornada contra a força sombria, ela aprende muito sobre si mesma e encontra um caminho mais iluminado para seguir depois de toda a bagunça mágica que vivencia. Não tenho vontade de ler o segundo, mas, se ler, vai ser só pela Finn.

Preciso fazer um adendo em relação à edição que me deixou um pouco incomodada - e também pegou para algumas das meninas que participaram da Leitura Coletiva. O livro embaralha palavras em espanhol junto com o português sem marcar com itálico ou qualquer diferença visual se tratar de um termo diferente. Faz isso com as magias, mas "coño", "pendejo" e cia passam batido. Nem uma notinha de rodapé que seja para quem não está familiarizado com a língua. Achei meio fail em se tratando de uma história que baseia diálogos nessas palavras - um personagem reagindo a isso, para um leitor que não entende a palavra, perde totalmente a graça. Fora isso, a tradução está boa e a diagramação bem bonita. É uma pena e PARTE MEU CORAÇÃO não ter gostado desse livro, porque eu tinha muita expectativa.

No mais, Nocturna talvez seja um livro bom para quem está começando nessa aventura de fantasia e magia. Se você leu Um tom mais escuro de magia, talvez torça o nariz ao encontrar tantas coincidências narrativas. Se não, pode ser que se divirta.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/10/resenha-nocturna.html
Glaucia @blogmaisquelivros 29/11/2019minha estante
Tô lendo esse livro e a primeira coisa que vi foi semelhanças de Tom mais escuro com uma pitada de GOT (mais precisamente Arya Stark). Os diálogos realmente são repetitivos e essa mistura do espanhol tb tem me incomodado muito. Lendo sua resenha já tenho quase certeza de qual será minha opinião no fim dessa história.


Queria Estar Lendo 29/11/2019minha estante
Pois é, Glaucia! A gente fez leitura coletiva e esses foram pontos que incomodaram todo mundo também. Muitas palavras em espanhol soltas sem uma notinha de rodapé causa confusão mesmo. As semelhanças com o livro da Schwab pegam até em questão de magia, desenvolvimento de história e desfecho (tu vai notar isso quando chegar lá). Uma pena, porque a premissa é boa, mas falhou na execução né :/


DESATIVADO 17/02/2020minha estante
Eu não li tons de magia. Mas nossa to irritada com esse livro desde a metade. Narrativa Cansativa dmais, repetitiva, sem rumo. As palavras em espanhol n me incomodaram pq gosto d espanhol. Mas pra quem não tem familiaridade é ruim. Essa magia sombria só me deu raiva. Vilão ruim dmais tbm. Afff quero nem ler a continuação




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