Resenhas - Nocturna

Giovanna 23/08/2020

Viciada
Esse livro me surpreendeu muito. Achava que seria só mais uma fantasia genérica, me equivoquei. Ele me prendeu de uma forma maravilhosa.
Ele conta a história do príncipe Alfehr, Alfie, de Castallan, um país assombrado pelo passado de escravidão que seu povo sofreu pelos colonizadores inglésios (algo familiar?) pelo controle e drenagem da magia que corria no país livremente.
E de Finn, uma ladra que sofreu muito durante vários anos nas mãos do pai adotivo (e vamos de pai tóxico), conseguiu fugir e espera nunca mais cair nas mãos de Ignacio.
A magia é livre, ela precisa das pessoas para se manifestar e as pessoas precisam dela para, bem, tudo. Ela se manifesta de maneiras diferentes, há a magia elementar, todos têm afinidade com algum dos quatro elementos: água, no caso do Alfie; terra, como Finn; fogo e vento (pique Avatar mesmo). Existem feitiços verbais, como de cura ou domésticos (feitiços que exigem estudo e que são carinhosamente chamados de “magia de escrivaninha” pela Finn). E existem pessoas nascidas com propio, estas têm conexões mais fortes com a magia, ela se manifesta a partir do interior de cada um, e todo propio é único.
No caso de Alfie, seu propio possibilita que ele enxergue a cor da magia, cada pessoa tem uma cor diferente, e consegue mudar sua cor para ter afinidade com qualquer tipo de magia. Com isso, após uma segunda tentativa de golpe contra a família real (sua família), com sua habilidade, Alfie libertou uma magia escura, vil, faminta, que estava aprisionada (mas a magia não era livre?) para poder salvar a vida de seu primo (após perder seu irmão, ele não achava que aguentaria perder mais ninguém).
E graças á zona que ele fez, como futuro rei de Castallan, ele precisa concertar as coisas pelo bem do seu reino... e do mundo inteiro! Com a ajuda de Finn, e seu propio, que a permite mudar de aparência (muito útil para uma ladra, não?!) eles vão atrás da magia escura que está matando pessoas inocentes.
Me apaixonei pela história! Achava que histórias de bruxos e magia já estavam gastas, esgotadas, mas nunca vi nada como isso. Preciso do segundo livro pra ontem!

site: https://www.instagram.com/solelualiterario/

julia 06/08/2020

Esse livro tem temas ótimos. Eu amo histórias que trabalham essa ideia de escuridão versus luz, que todo mundo tem um pouco dos dois dentro de si. Especialmente quando é alinhada com algum tipo de redenção. Acho que nesse livro o aspecto da redenção é menor: tem uma tentativa, mas as circunstâncias da maioria dos atos mais questionáveis geralmente já redimem automaticamente as personagens. A exceção seria a Xiomara, mas mesmo ela tem um pouco disso de ter sido forçada pelas circunstâncias e mesmo assim ela MORRE

Eu achei os protagonistas do livro interessantes, apesar do Alfie ser meio burro e muito facilmente perdoado pela narrativa. Gostei da dinâmica dele e da Finn. Do contraste entre esses dois polos de uma sociedade estratificada se unindo e se identificando apesar das inúmeras diferenças entre eles. Gostava muito das cenas deles. Só que os dois também são os únicos que tem algum tipo de desenvolvimento, todos os secundários somem. Mesmo o grande vilão (esqueci o nomer rs), ele é bem malvado de um jeito interessante, mas ao mesmo tempo a gente não sabe nada da motivação dele.

A construção do universo é okay, a magia tem pontos interessantes (tipo a origem do propio de cada um ser um evento traumático, que marca e molda aquela pessoa), mas ao mesmo tempo meio nada demais. A atmosfera latina é legal, assim como a ideia de um conflito que reproduz o de colonizadores e colonizados. E eu li em inglês, então a mistura de inglês e espanhol ficou bem boa.

E aí a gente cai no principal problema desse livro que é: o enredo. É muito fraco. Tem muitas conveniências na narrativa, que a autora nem tenta justificar de maneira convicente. Fora que é uma história meio chata, em que tem muita coisa em jogo (se o bem não vencer, É O FIM DO MUNDO), mas a resolução é fraca. Não deixa enredo pro próximo livro. Só a questão do irmão do Alfie, mas se o perigo do primeiro livro era começar uma ERA DE DESTRUIÇÃO e o bem já venceu, duvido muito que na continuação os riscos possam ser maiores ou se igualarem a esse sem ficar uma coisa repetitiva.

Enfim, não pretendo ler a continuação, especialmente pelo que eu já vi da sinopse. Mas tem uns pontos positivos e achei um livro okay. Leia se suas expectativas forem bem baixas.

gilmore girlie 16/07/2020

Expectativa x Realidade
Recentemente me peguei pensando sobre expectativas literárias. É errado apostar todas as suas fichas em um livro específico porque ele tem uma capa atrativa, uma sinopse interessante e o selo de aprovação de uma editora que gostamos – todos sabemos disso, mas continuamos insistindo nesse comportamento.

Foi assim com Nocturna. Quando encontrei esse título na última Bienal do Livro sabia que precisava comprá-lo, afinal, uma história sobre um príncipe herdeiro e uma ladra parecia algo feito especialmente para mim. Sim, criei certas expectativas me baseando em outra série muito querida. Obviamente, pela nota, podemos perceber que nesse início de um sonho deu tudo errado.

É uma implicância pessoal minha e tenho completa consciência disso, mas ver um mapa nas primeiras páginas que retratava um país posicionado geograficamente no meu e cuja cultura era extremamente diferente da minha me incomodou um pouco. Porém, esse não era um motivo para não gostar do livro e não é essa a razão da minha nota baixa.

A dinâmica entre Alfie e Finn não é das melhores, os personagens não possuem uma química natural e os diálogos parecem forçados. Individualmente, ambos apresentam grande potencial, seja por suas personalidades ou por sua forma de lidar com a magia. Mas em diversos momentos a autora se perde na construção desses dois jovens, pois aparenta estar confusa com a idade deles. Infantis demais, maduros demais. Senti que faltou um equilíbrio na hora de representa-los lidando com situações de perigo real.

Outra coisa que incomoda é a infusão de palavras em espanhol que talvez tenha funcionado muito bem no idioma original da obra mas que, quando traduzida para o português, parece forçado e fora de lugar. Maya Montayne escreve bem e, para um primeiro livro, faz um trabalho criativo muito bom. Falta apenas lapidar seu talento um pouco mais.

Maah Paolucci 13/07/2020

Perfeito é pouco
Gente do céu. Que livro. Eu to completamente sem palavras. Confesso que demorei mais do que devia pra terminar, mas em nenhum momento foi por falta de interesse. Vc se apaixona pelas personagens e embarca facilmente na história, de forma que os problemas deles se tornam os seus problemas. Tem tudo o que um livro incrível deve ter: magia, duelos, um vilão detestável, dragões e uma pitada de romance. Adorei tudo. Só não gostei de descobrir AGORA que é uma trilogia, e o segundo livro foi lançado mês passado, ainda em inglês. Mas certamente, vou aguardar com muita ansiedade a continuação!!!!

Nati156 02/07/2020

Não resisti, favoritei
Comecei o livro pensando que ia ser uma leitura "ok", mas confesso que os primeiros capítulos não me conquistaram. Continuei a leitura mesmo assim e, de surpresa, acabei me apaixonando pelos personagens, pela mágica e aventura! Pessoalmente, amei muito as cenas de ação ("batalhas mágicas"), me senti dentro de um anime ?!

Recomendo pra quem ama mágica e aventura. Fãs de Percy Jackson, talvez? ?

micaela 29/06/2020

Decepcionante
Uma ladra capaz de modificar rostos não poderia ter sido agraciada com um dom melhor. Vivendo na periferia do reino de Castellan, Finn Voy sobrevive a um mundo cheio de magia sendo um novo rosto a cada dia.

Na noite na qual Finn planejara um furto que lhe renderia bons sacos de ouro, seu plano acaba sendo frustado quando seu caminho é cruzado com o do jovem e atormentado príncipe Alfehr.

Ambos nem imaginariam o que aquele encontro nada bem sucedido renderia.
Uma magia poderosa e milenar espreitava, possuindo sede de liberdade... E sangue.

Nocturna tinha tudo pra ser uma fantasia envolvente e cheia de cultura Latina, porém se tornou pra mim uma decepção constante.

A coisa mais significativa que falta aqui é criatividade, todo o enredo é clichê de uma forma insuportável.

Além das semelhanças gritantes com um tom mais escuro de magia que me incomodaram bastante também não consegui me apegar a nenhum dos personagens. Como esse é o primeiro livro da autora eu simplesmente vou relevar e dar uma segunda chance, espero que o próximo seja melhor.

june.warner 26/06/2020

Então né....
Confesso que acho injusto dar minha opinião sobre um livro que abandonei faltando 100 páginas para acabar. Porém como li mais da metade do livro fiquei com vontade de falar sobre.
Nocturna tinha uma ótima proposta para ser um livro de fantasia ótimo, mas acho que a autora não soube desenvolver muito a história. Achei o livro extremamente lento, não me senti conectada com os personagens nem como mundo criado.
Pretendo terminar de ler para saber como termina a história e ver se o final "salva" o livro.

sarcasmstorm 04/06/2020

Cultura e magia
O que mais me fascinou no livro foi a variedade de poderes, os proprios de cada um e como isso se despertava e fazia eles serem quem são
Adorei o fato de ser puxada para a cultura castellana, mostrando língua como forma de uso da magia
Não achei nenhuma ponta solta no livro, algo que digamos "nossa surgiu do nada" ou "isso não fez sentido" a autora realmente se empenhou para fazer os detalhes se encaixarem, até os quais eu achei q não importavam.
Eu gostei demais dele e estou ansiosa para a continuação
Única coisa que "faltou" foi o meu crush no casal florescer, mas esse é um livro de fantasia não romance. Mas deixem eu me iludir ??

Clara Azevedo 03/06/2020

Nocturna
No Reino de Castallan, há magia por todos os lugares. Cada castellano nasce com com uma afinidade que o faz controlar um dos elementos naturais - água, fogo,terra ou ar - mas outros possuem um proprio: um poder especial e único. Durante anos o povo de Castallan ficou sob o controle de Inglesia,nação que impedia o uso de magia. Finn Voy graças a seu proprio pode mudar de rosto quando quiser e isso fez com que ela fosse transformada em uma ladra muito habilidosa e impossível de ser pega, a garota quer ficar longe a todo custo de Ignacio, que a usou e manipulou por muito tempo. Só tentar fugir de Castallan a ladra acaba mas mãos de Kol, uma mulher perigosa e temida por muitos, ela lança um desafio a Finn roubar o manto da invisibilidade nos cofres do Palácio.Durante essa missão conhece Alfie,o Príncipe herdeiro, que ainda sofre pela morte do irmão mais velho e terá que se tornar o novo rei. Mas o Príncipe quer encontrar um modo de trazer seu irmão de volta e pretende ir até os últimos limites para isso. Quando Luka, o primo de Alfie está morrendo em seus braços ele decide que vai salva-lo e acaba invocando uma magia das trevas que pretende encontrar um hospedeiro e trazer a terra Nocturna uma noite que não tem fim na qual um Deu a sombrio vai reinar.

Flavia.Malek 23/05/2020

NOCTURNA
Gostei do livro, pra mim que sou clichê tem um final feliz e previsível do jeito que eu curto.

Porém, me irritei com o príncipe (personagem principal) e depois disso não conseguia mais ler o livro com os mesmos olhos... Esse foi difícil terminar!

A história conta sobre um príncipe que busca uma resposta para a morte de seu irmão mais velho (seria o herdeiro do trono) e de uma ladra perspicaz mas muito ferrada que aparece no caminho dele de forma abrupta.

Quando seus caminhos se cruzam de novo o príncipe (muito estupidamente na minha opinião) liberta uma magia negra extremamente poderosa! Agora ele e a ladra correm juntos para aprisionar essa magia e evitar que o mundo entre em colapso.

Como disse, é um livro bom, a história foi bem construída e tem muitos detalhes bem legais, a protagonista e o vilão da história são muito bem escritos e até mesmo a personalidade do príncipe é forte.

Só que realmente não gostei das merdas que ele fez e por tanto não achei o livro tão interessante assim.

Milena | @aspaceforbooks 21/04/2020

Não é um livro ruim, mas também não marcou minha vida
NOCTURNA | Editora Seguinte | Maya Motayne

Sendo primeiro volume de uma trilogia inspirada em cultura latina, conta a história de um reino repleto de magia, onde cada pessoa nasce com um poder único.
Dez - príncipe herdeiro - foi assassinado em um golpe contra a família real. Alfehr, seu irmão, acredita que ele ainda pode estar vivo, mas ao sair em busca de respostas, se depara com uma magia perigosa e uma ladra sem rosto.
Graças a sua habilidade de mudar de aparência, Finn está sempre tentando fugir de seu passado e de qualquer um que se meter em seu caminho.
Quando seus destinos se cruzam, eles libertam uma magia poderosa e maligna, e juntos, eles embarcam em uma missão repleta de sacrifícios, tentando a qualquer custo, detê-la.
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Não é um livro ruim, mas também não marcou minha vida.

A escrita da Maya me deixou aquela sensação de que falta algo, aprofundamento, talvez; deixando passar várias oportunidades de desenvolvimento, além do enredo apresentar muitas repetições de pensamentos (e palavras) tornando a leitura um pouco cansativa.

Quanto a cultura latina, apesar da autora abordar a escravidão e libertação do reino de Castallan no início do livro, mais uma vez, não teve aprofundamento. Além de umas palavras soltas em espanhol que em alguns momentos me incomodaram por parecerem desconexas.

Em relação aos personagens, não me apeguei e nem me vi torcendo por ninguém. Alfie é o típico personagem que faz besteira e mais besteira ainda quando tenta consertar, e por mais amável que seja, faltou desenvolvimento e carisma. Mesmo a Finn, que teve um crescimento na história, amadurecendo ao longo dos capítulos, não me cativou.

Outro detalhe que me incomodou, foi a tentativa de romance, que aconteceu de repente em um solo que não foi “preparado”, deixando as coisas meio sem química.

Além de tudo, me perdi um pouco na passagem do tempo, e ao longo da leitura não senti muita coisa nova na história, tornando as coisas meio previsíveis, e em alguns momentos, montando cenas apenas para que os protagonistas tivessem tempo de fugir.

Embora pareça que não tenha gostado nenhum pouco do livro, ele não é de todo mal, a escrita da autora evolui um pouco depois da metade do livro, além de que, não posso negar, que essa mulher sabe escrever cenas macabras - me via fechando os olhos e afastando o livro, tentando apagar a cena agoniante da mente.
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Apesar dos pesares, o livro ainda levou nota 2.5, e tenho esperança que a escrita da autora cresça nos próximos volumes - embora, particularmente, não prossiga com a leitura trilogia.
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No mais, indicaria Nocturna para quem está começando no gênero.

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Glaucia @blogmaisquelivros 03/04/2020

Três meses após perder o irmão mais velho em um atentado contra a corte, o príncipe Alfehr retorna ao reino de Castallan. O período para sofrer o luto se acabou e ele precisa assumir as responsabilidades como novo herdeiro. Contudo, Alfie se recusa a aceitar que em breve se tornará rei. Ele acredita que existe uma maneira de trazer Dez de volta usando magia e não medirá esforços para que isso aconteça. Mesmo que precise ir contra as regras.
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As prioridades mudam quando seu primo Luka fica a beira da morte. Desesperado para salvá-lo, Alfie menospreza todos os ensinamentos sobre magia e invoca toda e qualquer energia que possa ajudá-lo. Seu pedido é atendido, mas o preço do poder cedido por essa magia maligna colocará todo o reino sob o domínio do deus das trevas.
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Finn Voy é uma ladra sem rosto – sua magia lhe permite assumir a aparência que desejar e sobreviver nos subúrbios de Castallan através de furtos. Porém, mais importante do que roubar sem ser pega, a magia da garota a mantem a salvo de um passado triste e marcado por traumas. Passado esse que virá a tona quando seu caminho se cruzar com o do príncipe herdeiro e uma magia obscura em busca de um hospedeiro. Juntos, o príncipe e a ladra precisarão unir forças para deter essa magia antes que seja tarde demais.
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Fã de fantasia que sou, Nocturna me ganhou com uma sinopse que prometia originalidade e representatividade da cultura latina. O enredo de fato possui tudo o que promete, mas o desenvolvimento da história ficou aquém do esperado.
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Com exceção de Finn que cresce e amadurece durante a história, os personagens são inconsistentes e caricatos. Em especial Alfie que toma decisões de forma inconsequente e imatura ao longo das 480 páginas do livro. O vilão também não se salva e o primo/ pivô de toda essa desordem é um mero “figurante”.
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Outro ponto que me incomodou foi a grande semelhança da história com a obra de Schwab – Um tom mais escuro de magia. Há muito de Kell e Lila aqui, mas executado de forma menos satisfatória. O que é uma pena, pois a autora tinha material para construir um enredo épico e de tirar o fôlego, mas deixou passar.

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Gi.Marques 03/04/2020

Perfeito
Eu simplesmente me apaixonei por esse livro, a ambientação latina é muito agradável, bem feita e não convencional. Particularmente essa história me apresenta a melhor forma de magia que eu já li. Todos os personagens são marcantes e a história recorrentemente consegue fugir do clichê. Estou ansiosa pela próxima edição

Andressa.Moura 22/03/2020

Gosto muito de livros fantasia. Gostei da narrativa, a história criativa. Porém, achei o príncipe, um personagem fraco e orgulhoso. Muito confuso o desaparecimento do irmão e infelizmente a autora não soube como desenvolver essa narrativa.

PorEssasPáginas 11/03/2020

Nocturna teve um início lento e um pouco cansativo. Mas ao persistir na leitura, fui surpreendida por um mundo diferente, inspirado na cultura latina, mesmo que levemente, o que muito me chamou a atenção! (E que capa linda!)

Como explicado ali na sinopse, o reino de Castallan recém-liberto da dominação dos inglésios perde seu herdeiro, Dez. Seu irmão, o príncipe Alfehr deve assumir seu lugar como herdeiro, mesmo não aceitando seu destino, nem a morte do irmão.

Finn Voy é uma ladra com a habilidade de assumir a aparência de qualquer um (oi, Arya!). Seu caminho cruza com o de Alfehr de forma bem inusitada e os dois acabam liberando acidentalmente uma magia antiga e poderosa e terão que unir forças para evitar que o mundo caia na escuridão.

Agora, a história é legal, porém vi alguns altos e baixos que gostaria que não acontecessem no próximo livro.

Como eu disse, o começo foi mais difícil para mim. Alguns capítulos longos, informações repetidas… E tive um certo ranço inicial de Alfie, que explico logo mais. No entanto, quando a leitura finalmente engrenou, eu imaginava que a história seguiria um curso, mas não foi bem como eu esperava. Porém, também não foi ruim. Só esperava algo mais grandioso, talvez?

As cenas de ação são ótimas, mas eu senti que a autora acumulou tudo em uma única parte do livro, o que me lembrou aqueles filmes em que há uma longa sequência de perseguições, lutas e/ou explosões que você acaba cansando de ver.

Resenha completa no blog!

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