Eduarda1065 30/11/2021
PROIBIDO FALAR MAL DE BRIDGET JONES, SUJEITO A PAULADA!!!!!!
- Bridget, não diga "o quê", diga, "desculpe, como disse?"
Eu tenho tanta coisa para dizer sobre esse livro e sobre o impacto e importância dele na construção da minha identidade... Conheci a Bridget através dos filmes no começo da minha adolescência e mesmo tão nova, eu me sentia muito parecida com ela. Eu queria ser a Bridget. Queria ser uma mulher independente, com emprego, morando sozinha, sofrendo por amor e tendo que lidar com as questões da vida adulta.
Hoje eu sou a Bridget. Passo pelas mesmas situações que ela, choro pelos mesmos motivos e caio nas mesmas furadas. Eu sinto um carinho tão grande por ela e por TODAS as questões que ela precisa lidar, que sou perfeitamente capaz de cair na porrada para defender essa personagem.
Esse não é um livro sobre empoderamento, não é um livro sobre uma mulher percebendo que é mais feliz sozinha e que a própria companhia vale por todas as outras. Não. É um livro sobre uma mulher normal, vivendo a vida normal, com questões normais. Uma mulher que conta calorias, que se preocupa excessivamente com o peso, que não lê grandes obras intelectuais e prefere assistir programas de auditório. Ela sofre com o amor, tem um dedo pútrido pra homens e é feita de trouxa várias vezes. É tá tudo bem! Ela é assim e ponto final. O livro não promete nada além disso e isso não faz ele ter menos conteúdo.
Seria mais fácil se ela percebesse que o peso não muda em nada seu valor? Sim! Seria mais feliz se entendesse que não precisa de homem algum para ser completa? Sim! Mas não é o caso, ela não percebeu e não entendeu e esse é o cenário que o leitor tem. Não tem o que fazer, só aceitar que a história é assim. Bridget é assim.
Foi muito estranho reler esse livro depois de tantos anos pois na primeira vez, eu já sabia que éramos parecidas, mas agora, literalmente somos a mesma pessoa. Eu sei como é passar pelo que ela passa, eu sei o que ela sente e eu entendo as atitudes dela porque eu já tive as mesmas. Muito estranho mesmo!
Por fim, queria fazer uma breve menção ao incrível Mark Darcy que sempre vai ser meu ideal de homem, pra todo sempre, eternamente. Para saber mais sobre ele leia o livro ou veja o filme. Grande beijo!