Quando a luz apaga

Quando a luz apaga Gustavo Ávila




Resenhas - Quando a luz apaga


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Marcia 08/11/2024

Minhas impressões sobre o livro
Uau! Que livro bom! Me senti no mundo da CSI! Literatura Brasileira de qualidade.
Nesse livro vamos conhecer o detetive Artur Veiga, um excelente profissional, solteiro, com pequeno grau de autismo e adora sua profissão. Ele é obrigado a entrar em férias pois assim a lei exige e , a muito contra sua vontade, aceita.
Só que ele fica sabendo que está acontecendo sumiços de moradores de rua. A sociedade não se incomoda com moradores de rua mas , moradores de rua são seres humanos, não podem sumir assim. Então, informalmente, ele começa a investigar e , o que parecia ser simples, vai tomando formas, vai se complicando e a história se tornando muito interessante. Ele percebe que moradores de rua estão sendo assassinados mas não ha indícios concretos. Junto com o detetive vamos percorrer as ruas da cidade, falar com moradores de rua e reunir pistas, para desvendar esse mistério.
Ha outros núcleos na história pois também acompanharemos o assassino, e até metade do livro não sabemos quem é mas o conhecemos bem pois o acompanhamos nos crimes .
Outro nucleo que conheceremos é os de moradores de rua. Vamos conhecer alguns deles, o dia a dia, seus problemas e um pouco da vida deles
Também tem um pessoal de teatro, com encenações , peças, críticas...
E tudo isso regado a muitas perguntas e nós leitores queremos ler cada página para entender o por quê dos assassinatos.
Mais um livro que gostei muito de ler.
Valeu!!!
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elohafloria 01/11/2024

Bom, porém prolixo
Esse livro foi meio agridoce para mim, por um lado achei muito bom e por outro tenho várias críticas, assim como o outro livro que li do autor.

Enrolei bastante para ler porque o livro é grande com mais de 500 páginas, queria estar num momento propício porque achei que a história seria intensa. Mas percebi que na verdade é grande porque é prolixo. O autor tem uma escrita bem crítica e interessante, mas faz muitos devaneios. Acho que em alguns momentos, ele só queria filosofar mesmo kkkk. Isso era ruim porque acabava cortando o fluxo da narrativa, que ficou com um ritmo ruim. Em vários momentos eu queria seguir a história e ele ficava enrolando, abrindo mil abas e dando vários detalhes que depois não tinham importância. Nas partes que descrevia em detalhes cenas do teatro, eu queria fechar o livro e ir embora.

Porém, por outro lado, a escrita com várias histórias paralelas me dava a sensação de estar vendo um filme com diferentes cenas, o que era bom e dava vontade de ler mais e mais. Eu gostei muito dos personagens, achei extremamente bem construídos e marcantes.

Só que no final vem outro problema. Ele abre muitas histórias, tem enredo de serial killer, reviravoltas importantes e escala muito todo nível dos acontecimentos, que ai eu esperava um final que não ganhei. Esperava algo grandioso e achei bem mais ou menos. Achei a motivação uma coisa besta ficou tudo meio raso.

Uma premissa brilhante, mas que na execução pecou bastante. Mas? Ainda assim recomendo se estiver com pique ou gostar dessa escrita mais floreada, porque vale a pena a experiência geral.
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Mayane39 06/10/2024

Gustavo Ávila com certeza sabe escrever um livro que prende o leitor, e ele com certeza sabe escrever personagens ricos e complexos e histórias que nos fazem refletir. A trama é excelente, adorei a reviravolta da revelação do assassino (jurava que era outro personagem), embora eu ache que dava para ter adiado um pouco essa revelação. No entanto, a motivação do assassino mão me convenceu, confesso que achei fraca e esperava mais. Poderia me estender no que o livro deixou a desejar, mas acho que os pontos positivos são maiores do que os negativos. Recomendo a leitura!
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Joseane 03/10/2024

Pensa numa decepção...
Achei muito longo, repetitivo e estou esperando a finalização dele até agora rsrs
Uma pena, pois amei O sorriso da hiena.
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Larissa3354 12/09/2024

Me decepcionou
Esse livro não tinha necessidade de ter tantas páginas, principalmente um livro de mistério, a história me prendia em certos pontos e em outros ficava entediada. A abordagem da história é diferente, primeiro os personagens são apresentados e depois vamos descobrindo onde se encaixam, confesso que fiquei confusa em alguns momentos. Já sabemos quem é o assassino em um momento bem antes do detetive descobrir, achei diferente essa perspectiva. Aliás, também achei bem decepcionante para um livro com mais de 500 páginas o detetive só descobrir o assassino quase no final do livro, ou seja, o final foi corrido. Mas tiveram partes muito boas na história.
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Adrielle83 11/09/2024

Tenho minhas ressalvas
Dei 2 estrelas porque realmente não achei tão bom assim, gostei mais de ler ?O Sorriso da Hiena? dele. E digo que tenho ressalvas porque considero este livro como um bom entretenimento para quem está na ressaca, ou sem nada para ler? mas não achei tudo isso.
Digo que a história é boa e a intenção foi boa também, mas achei que algumas coisas ficaram soltas, ou mal acabadas mesmo. Também posso muito bem não ter prestado atenção a alguma parte crucial para a história, mas isso só uma releitura dirá.
Acredito que a intenção do autor era de questionar o papel do indivíduo na sociedade e como ele é influenciado por tudo que lhe é imposto, mas não sei muito bem como que isso se liga a todo o ?trama policial?, que era a pegada que eu captei.

De qualquer forma, acho que vale a pena ler sim, só não com muita expectativa (foi onde eu errei) e querendo apenas ler uma história com investigação policial.
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Renato Klisman 22/08/2024

Incrível, só podia ter umas 50 páginas a menos
O livro é maravilhoso, a narrativa é muito imersiva e detalhada, te prende do início até a última página e vem com algumas reflexões importantíssimas.
Alguns poréns: Podia ter amarrado melhor algumas pontas que ficaram soltas, segurado um pouco mais a revelação sobre quem era o assassino e ter deixado tudo um tiquinho mais enxuto.
Porém no fim do livro o saldo é muito mais positivo e se tornou um dos meus favoritos da vida.
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Larii 30/06/2024

O livro é mt bom, tem muitosss personagens e isso dificultou um pouco no começo mas depois tudo se encaixou. O final me deixou um pouquinho decepcionada, esperava um pouco mais.
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Dai Solyom 24/06/2024

Não encontrei sentido
Odeio dar nota baixa para obras brasileiras, mas eu não poderia ser sincera comigo mesma e ser condescendente com a nota.

Eu já havia lido O SORRISO DA HIENA do mesmo autor, e também não havia caído de amores.

Esse livro começou a me irritar ao longo de seu desenvolvimento.

Muito longo (mas eu gosto de calhamaços), muito repetitivo em tudo.

Personagens sem motivação, um investigador praticamente igual ao do livro anterior, um vilão mimado e sem motivação.

Achei muito ruim mesmo, provavelmente não voltarei a ler algo do autor.
AliJu 18/07/2024minha estante
Se é ruim tem que falar mesmo!


Gabi 22/08/2024minha estante
a motivação dos crimes sem explicação nenhuma, que frustrante!




LivroAleatorio 04/06/2024

"As pessoas sabem que estou aqui, mas não me enxergam"
Ler "Quando a luz apaga" foi difícil e sofrido, por trazer temas muito indigestos e difíceis de ler. Há muito descaso, muita injustiça, muita vida e esperança morta. Porém , que livrão, tanto de tamanho, quanto de narrativa!

Na trama, temos novamente o detetive Arthur Veiga, um detetive com TEA que está investigando o desaparecimento de pessoas em situação de rua.

O "vilão" desse livro me deu uma revolta muito forte. É uma pessoa muito indigesta, com crimes tão sórdidos que doem de ler.

O livro traz uma crítica social muito forte, fala da vida na rua, das neurodivergências e sobre a vida no teatro.

Quotes:

"Esperança sofre para crescer em terreno castigado pela seca de alegria."

"Enquanto caminhava pelas ruas, um sorriso ia pouco a pouco ganhando forma na expressão do homem, morador de rua havia três anos. Três anos. Engraçado, e triste, como parecia muito mais. Sua pele aparentava mais. Seu cheiro, seu cabelo. A pessoa vai se impregnando das coisas da rua, e, ao contrário do que se pensa, que a pessoa não consegue mais sair dela, é ela que não sai mais da pessoa. É uma simbiose, como se a rua fosse uma coisa viva, um organismo, em que um alimenta o outro, e os dois vão caminhando juntos em direção a lugar nenhum. Engoliu o sorriso, guardando a esperança do lado de dentro da boca. Aprendeu cedo a não ficar exibindo seus momentos de alegria na rua. Alegria no rosto de morador de rua muitas vezes é interpretada como vagabundagem por quem se acha mais merecedor de felicidade."

"É preciso dar uma perspectiva para as pessoas mais pobres, pela educação e pela assistência social. Mas quem está revoltado com a criminalidade não quer seguir esse caminho, sabe por quê? Porque vai demorar muito. A pessoa quer ver quem roubou o celular dela pagando a conta agora. Essa pessoa não quer pensar em fazer alguma coisa para daqui a dez, quinze anos, ter menos roubos de celular... O que interessa é prender o cara que roubou o dele. E a contradição está nisso. Se a pessoa que, teoricamente, quer uma sociedade melhor não consegue escolher o caminho que vai levar a isso porque vai dar algum resultado só depois de anos, como ela pode afirmar que, se ela tivesse a mesma vida do bandido, ela iria escolher o caminho honesto, que também é um caminho que pede paciência e leva mais tempo para colher as conquistas? Entende?"

"Porque é assim: enquanto o tempo passa, e enquanto a gente não conquista o que quer, vai comprando o que nunca pensou querer. Coisas que ocupam espaço, mas não preenchem o vazio."

"a grande magia dos livros é que vez ou outra você lê um trecho e pensa: nossa, isso aqui foi escrito pra mim! Mas aí você se dá conta de que não, aquele livro não foi escrito especialmente para você. E isso te deixa feliz. Porque você entende que outras pessoas também vão achar que aquele livro foi escrito para elas. E nessa hora você se dá conta de que existem outras pessoas como você. E você não se sente mais tão sozinho."

"Uma coisa ele já tinha notado em pouco mais de uma hora na rua, vestido daquele jeito: parecia ter descoberto a magia da invisibilidade. Eram raras as pessoas que olhavam para ele enquanto faziam seu trajeto pela calçada. A vantagem é que, se algum conhecido estivesse andando por ali ou cruzasse com ele em determinado momento, talvez nem o reconhecesse. Principalmente porque, para reconhecer alguém, é preciso olhar para a pessoa."

"? Eu sei. Eu sei. É difícil para algumas pessoas serem o que elas realmente são. Mas? Matias pigarreou?, se eu puder dar um conselho, é para você nunca mais fingir ser quem não é. Não importa o que as pessoas vão achar. Elas sempre vão achar algo. De qualquer maneira elas vão achar alguma coisa. Se você não der um motivo para elas, elas vão criar um. As pessoas são assim. Elas sempre querem alguma coisa para julgar os outros com conceitos inferiores para depois usar a imagem que criaram na cabeça como comparação com elas mesmas."

"Acho que a maior liberdade não é nem assumir ser hétero nem assumir ser gay; a maior liberdade é ser um e não ter medo de ser outro, porque não tem nada de errado em nenhum dos dois."
Mi 05/06/2024minha estante
A resenha me respondeu a pergunta que fiz anteriormente. ??




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Djavan.Soares 19/05/2024

O livro tem muita enrolação, muitos detalhes que me levaram a arrastar o começo da leitura por bastante tempo, a forma como o Artur vai desvendando o caso fez valer a pena ter continuado lendo.
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Elizajales 16/05/2024

O livro não é ruim, definitivamente, mas O sorriso da hiena é melhor (e é impossível não comparar). Nesse tem muita enrolação desnecessária, muito blablabla de pensamentos de uns personagens completamente who, dava pra dispensar. No mais, o livro é bom, a história é interessante e o assassino é um imbecil que me causou muita muita raiva, só gostaria de saber mais sobre o caso que a Bete tava investigando em paralelo ao de artur, o que não é concluído e eu fiquei curiosa
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