tamachunas 17/09/2024Esse ano as exigências da graduação têm se multiplicado e as leituras acadêmicas têm abocanhado uma boa parte do tempo que eu antes dedicava à literatura. Tem sido difícil firmar compromisso com livros maiores, que fico adiando de férias em férias, e sinto muita falta do espaço que isso ocupava na minha rotina. Por outro lado, tem sido um momento importante também com essas novas obrigações, e que bom que existe o conto que cabe nesses intervalos. Quando o assunto é Clarice, a amo em doses homeopáticas, sinto que assim desfruto dela muito mais, e, a favor dessa maré, ganhei de aniversário seus contos completos, naquela edição que é tão linda que posso nomear como uma das felicidades clandestinas da minha estante. O livro passou alguns dias na cabeceira, e meu plano inicial era ler os contos em ordem aleatória até completar o meu tabuleiro próprio de jogo da amarelinha, mas, seduzida em especial pelo seu olhar sobre a própria infância, acabei -caindo no conto- de a felicidade clandestina e foi um atrás do outro. Alguns já lidos em outras folhas, outros não, os seguintes foram os mais especiais: ?Felicidade clandestina?, ?Cem anos de perdão?, ?Restos do carnaval?, ?Perdoando Deus?, ?Uma esperança? e ?As águas do mundo? ??