Este Lado do Paraíso

Este Lado do Paraíso F. Scott Fitzgerald




Resenhas - Este Lado do Paraíso


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Elisa Coelho 04/08/2024

A parte mais interessante, e que gostei verdadeiramente, foi a de conhecer a mãe de Amory, Beatrice. Fitzgerald fez um trabalho brilhante em descrever uma mulher completamente à frente do seu tempo, com nuances de independência e dependência, loucura e sensatez? e intensidade. Amei Beatrice.
Já Amory, uma criança mimada, cresce para se tornar um homem extremamente arrogante e prepotente.
Não é um livro que voltaria a ler.
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Morgana 06/07/2024

Resenha feita em 2013 ?
Por incrível que pareça este foi meu primeiro contato com a escrita de Scott Fitzgerald e também a obra percussora de sua carreira literária. Este trabalho é de cunho autobiográfico (momento que descobri só no final, na nota do autor) com inserções de alguns detalhes pelo menos não divulgados.


Não se passa num momento histórico específico, mas concentra-se na década de 1920, nos Estados Unidos, momento que se vivia numa época de muita prosperidade e modernização.

A narrativa é profunda e vibrante, porém rebuscada, mas para mim a leitura não fluía com a normalidade devida, o escritor clássico durante a obra altera muito o modo como contar a história, desde cartas, poemas, peças de teatro... refletindo a imaturidade e a insensatez dos jovens numa época de grandes vislumbres do ideal americano.

O trabalho é voltado para o protagonista Amory Blaine, um jovem com grandes aspirações literárias e muitos sonhos. Acompanhamos desde a sua infância, conhecemos um pouco da sua família (mãe, governanta, um suposto pai) e até entendemos o porquê da suas atitudes e características esnobes.

Mais detalhes da resenha no insta @universodeutopia
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Luiz Souza 28/06/2024

Jovem Rico
O livro fala de uma geração jovem desiludida com a primeira guerra mundial, ele segue a vida de Amory um jovem obcecado por prestígio social e com pretensões literárias.
Ele vai para a faculdade de Princenton e vive em festas , namoros e clubes.
Amory é um jovem chato mas vai melhorando ao decorrer do romance , ele tinha medo de ficar pobre.

Achei a história um pouco cansativa , não teve muitos personagens que você quisesse torcer , tinha muita filosofia parecia mais um ensaio filosófico kkkk.

Ótima leitura.
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belle 31/05/2024

Demorei mttt p ler esse livro
qnd ele tava voltando no passado dele falando sobre memórias, parecia q fazia mt tempo p mim tb uahydvqusb
feliz q terminei!
nao foi um livro q. eu tinha mt vontade de pegar p ler mas em geral foi uma leitura interessante até, as últimas 30 pag sao mt boas ..!!! gostei mt das conclusões q ele chega
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Fabio Shiva 11/05/2024

ENTRE A ERA DO JAZZ E A ERA DO TIKTOK: QUE LADO DO PARAÍSO VOCÊ PREFERE?
Depois de assistir à ótima série “Z - o começo de tudo” (https://youtu.be/-yNBZAN-gaI), que apresenta os anos iniciais do conturbado relacionamento entre Zelda e Scott Fitzgerald, decidi finalmente pegar para ler esse livro que ficou tanto tempo pacientemente esperando sua vez em minha estante. Trata-se do aclamado romance de estreia de F. Scott Fitzgerald, de quem eu já havia lido sua possivelmente obra-prima, “O Grande Gatsby”.

Dessa vez, tive a oportunidade de ler no original em inglês (“This Side of Paradise”), o que me permitiu apreciar melhor o estilo elegante e cheio de tiradas espertas de Fitzgerald (seguem em tradução livre minha):

“Para pessoas como nós, o lar é onde não estamos.”

“Pessoas egoístas são de certo modo terrivelmente capazes de grandes amores.”

“Eu não sou sentimental - sou tão romântico quanto você. A ideia, você sabe, é que a pessoa sentimental pensa que as coisas irão durar - a pessoa romântica tem desesperada confiança de que não irão.”

“Eu não quero repetir minha inocência. Eu quero o prazer de perdê-la novamente.”

“Apesar de cérebros e habilidades dos homens poderem ser diferentes, seus estômagos são essencialmente os mesmos.”

Esse esforço deliberado e constante de elaborar frases de efeito, aliás, é uma característica em comum tanto do autor quanto do protagonista de sua história, o jovem e talentoso Amory Blaine. Esse foi o ponto mais marcante da leitura para mim, suscitando algumas boas reflexões. Como escritor, já busquei muito esse tipo de prosa recheada de pérolas de sagacidade. Atualmente, contudo, sinto que esse tipo de literatura tinha mais validade e relevância há cem anos atrás que atualmente. Quando vejo um autor contemporâneo tentando cunhar frases “espertas”, o resultado me parece artificial e forçado. Em minha própria escrita, tenho buscado dizer as coisas do modo mais direto possível, recorrendo aqui e ali à Poesia (no lugar da “esperteza”). Mas isso, obviamente, reflete apenas a minha busca pessoal.

“Este Lado do Paraíso” é bem mais que um punhado de frases de efeito, tanto que se tornou um dos principais romances a retratar a chamada “Era do Jazz”, termo cunhado pelo próprio Fitzgerald. Dentre as características mais interessantes dessa época estão a liberdade sexual e a relativa autonomia das mulheres, que me parecem bem mais pronunciadas que no período imediatamente após a Segunda Guerra Mundial, trinta anos depois da publicação desse livro. Uma boa síntese disso aparece nesse diálogo entre Gillespie e sua amada Rosalind (personagem que foi bastante inspirada em Zelda Fitzgerald):

“GILLESPIE: Eu te amo.
ROSALIND [friamente]: Eu sei.
GILLESPIE: E você não me beija há duas semanas. Eu pensava que depois que uma garota fosse beijada ela havia sido - sido - conquistada.
ROSALIND: Esses dias se foram. Eu tenho que ser conquistada novamente a cada vez que você me vê.
GILLESPIE: Está falando sério?
ROSALIND: Como sempre. Costumava haver dois tipos de beijo. Primeiro, quando as garotas eram beijadas e abandonadas; segundo, quando noivavam. Agora há um terceiro tipo, em que o homem é beijado e abandonado. (...) Se tiver um começo razoável, qualquer garota pode vencer um homem hoje em dia.”

Penso que muito da força que o nazismo e o fascismo tiveram no mundo a partir da década de 1930 se deve a uma reação conservadora que tentava sufocar a liberdade sexual vivenciada durante a década de 1920. Ao observar a ascensão da extrema direita no mundo hoje em dia, é forçoso atribuir boa parte de sua motivação à misoginia, à homofobia e ao racismo. A história se repete como farsa, já dizia Karl Marx.

Outro trecho reforçou esse paralelismo entre a “Era do Jazz” de 100 anos atrás e a “Era do TikTok” que vivemos hoje:

“A vida moderna (...) não muda mais século a século, mas ano a ano, dez vezes mais rápido do que jamais foi antes.”

O socialismo, aliás, é um dos temas explorados em “Este Lado do Paraíso”, ainda que de forma estritamente teórica (lembremos que o livro foi publicado em 1920, apenas três anos após o início da Revolução Russa). O tratamento do tema pode bem ser considerado dialético, a partir das reflexões cáusticas do protagonista Amory a respeito dos pobres:

“Eu detesto pessoas pobres (...). Eu as odeio por serem pobres. A pobreza pode ter sido bela certa vez, mas agora é podre. É a coisa mais feia do mundo. É essencialmente mais limpo ser corrupto e rico que ser inocente e pobre.”

Essas afirmações são logo seguidas por uma espécie de código moral que norteia Amory:

“Ele não fez autoacusações: nunca mais ele iria se recriminar por sentimentos que eram naturais e sinceros.”

E logo depois vemos essa mesma causticidade se voltar contra a classe média, em um curioso senso de justiça:

“Eles não acham que pessoas sem educação [formal] devam receber altos salários, mas não veem que se não pagarem bem essas pessoas seus filhos também não terão acesso à educação.”

Não faltam contradições ao protagonista, como quando ele sente uma fúria assassina contra tudo que a sua época simboliza:

“Pela primeira vez em sua vida ele ansiou para que a morte passasse por cima de sua geração, obliterando suas paixões mesquinhas, suas lutas e exaltações.”

Essas contradições só tornam o personagem mais real e marcante em sua jornada em busca de si mesmo:

“Ele sentiu que estava deixando para trás sua chance de ser um certo tipo de artista. Parecia muito mais importante ser um certo tipo de homem.”

Falou e disse, Amory.

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/05/entre-era-do-jazz-e-era-do-tiktok-que.html


site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/
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Itamar Torres 03/05/2024

Este Lado do Paraíso
F. Scott Fitzgerald

Scott Fitzgerald figura, ao lado de John Steinbeck, o pódio de escritor norte-americano favorito. Sou fã declarado.

Este Lado do Paraíso apesar de ser o seu primeiro livro publicado, já traz muito do seu estilo e de suas temáticas, onde também já demonstra bastante maturidade literária (e talvez ele quisesse exibir isso), quando se mostra capaz de experimentar diferentes abordagens literárias como poemas, epístolas e teatro, numa única obra.

O personagem central do livro é Amory Blaine, jovem com aspiração literária, para quem o prestígio social é objetivo final e que vive de acordo com uma filosofia de vida que celebra o egoísmo aristocrático. Sendo alter ego de Fitzgerald, Amory também ingressa na Universidade de Princeton às vésperas da Primeira Guerra Mundial.

A obra apresenta tons bem distintos em sua narrativa. Parte do livro é luminoso, baseado no frescor juvenil do protagonista e seus amigos na universidade. A insensatez e a imaturidade de jovens economicamente bem estabelecidos, entusiasmados e deslumbrados com o progresso. A guerra, no entanto, é o divisor de águas para o lado sombrio da obra. E é aqui onde Fitzgerald põe a termo o fato de ser um dos integrantes da "geração perdida". A apatia e a perda de esperança no futuro, evidenciam para Amory o fracasso do sonho americano.

Alguém já disse que democracia e capitalismo são incompatíveis.
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Dani.Schalcher 17/03/2024

O egocentrismo clássico
Não imaginava que iria gostar tanto desse livro, um romance que fala muito sobre o amadurecimento e as crises de um ?jovem egocêntrico? e que por horas é incrivelmente chato, mas, no final das contas, a vida de Amory é apenas um espelho da realidade.
É uma leitura mais rebuscada, mas a mistura dos poemas, correspondências e narrativas fazem com que se torne mais fácil de ler. Não espere um final feliz, mas guarde muitos dos questionamentos do personagem.
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nico 30/01/2024

A primeira vez que li esse livro foi há quase 7 anos e eu queria checar se ele tinha tido tanto impacto em mim quanto eu lembrava e acho que consegui.

Li esse livro na primeira semana de faculdade e acho que foi o momento mais apropriado, mesmo que tenha tido algum tipo de incentivo para minha melancolia.

Acho que vale muito a pena a leitura.
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Vanessa1139 23/11/2023

Que sabor amargo sentimos ao pensar nessa geração perdida, indecisa entre seguir seus pais criados ainda no século XIX ou simplesmente acompanhar as mudanças do mundo, deixar que o mundo os guie para o futuro.
Que vida tão sentida e tão romântica do nosso herói, não tão herói assim, mas ainda assim é sua história e como não sentir toda a desesperança e apatia de uma vida sem propósito e onde conseguir propósito? Não em sua casa ou na faculdade, talvez seu grande amigo clérigo que por várias vezes vislumbrou seu querido quase filho seguindo a vida religiosa pudesse lhe dar algum propósito, ainda assim a história termina ainda na metade do caminho.
Fugindo completamente do clichê romântico, o protagonista da história ainda busca seu caminho e já desistiu dos amores, tantas mulheres passaram por sua vida, mas nenhuma o quis o suficiente para ficar, eram só passageiras, seu caminho não as integrariam.
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Giaquelli 17/09/2023

Amory Blaine e a síndrome elitista
Primeiro livro publicado por Fitzgerald, com a teoria de ser uma autobiografia do próprio autor antes de se casar com Zelda, é um romance que conta a história de Amory Blaine desde sua infância, a adolescência, a vida universitária, e a vida pós-universitária. Amory é um homem extremamente egoísta, que vive de uma família com uma boa condição financeira, o que lhe proporciona viver com uma sociedade mais elitista. Desde sua infância ele tenta se destacar em tudo, extremamente vaidoso sobre sua inteligência, não aceitando ser menos brilhante do que ninguém e uma necessidade extrema de ser valorizado pela sua mente porém sem nenhum tipo de esforço para isso. Não visando trabalho ou construções de relações, a vida vai lhe dando vários golpes (assim como faz com a maioria dos egoistas).

Pra mim, minha dificuldade com o livro foi comparar Amory com o próprio Fitzgerald, já que eu tenho uma grande admiração pelo autor, porém o personagem do Amory é um porre de tão chato e arrogante. Apesar desse personagem "massante", Fitzgerald sabe muito bem como escrever um texto fluido, interessante, que te prende. E mesmo com o "ranço" instalado sobre seu personagem principal, nós entramos na mente de uma realidade elitista.
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baby targaryen 14/02/2023

Razoável
Achei o livro um pouco chato, bem arrastado algumas vezes. Mas tbm achei algumas partes bem interessantes, gostei mais do livro na volta do Amory da guerra. O livro fala bastante sobre amadurecimento e autoconhecimento. Algumas frases ditas nele são muito bonitas.
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Profe Ariely 09/02/2023

O primeiro romance de Fitzgerald publicado em 1920. Seria meu primeiro livro lido dele, se não tivesse me empolgado um pouquinho com o conto extraordinário de Benjamin Button. Esta obra é ao mesmo tempo de fácil entendimento e leitura, mas também complexa por tantas passagens e reflexões a respeito da vida dos jovens daquela época. Sem dúvida uma brilhante autobiografia, nada disfarçada do artista, que reflete e nos faz refletir sobre os perigos da ânsia por crescimento perante a sociedade em detrimento do crescimento pessoal.
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lu ð¿ 07/02/2023

VII – 
clássico é clássico e tem motivo pra isso…embora Este Lado do Paraíso não seja o maior livro do Fitzgerald (ou talvez DA Fitzgerald??) quando um livro ta de graça tenham certeza de que eu vou comprar… nao botava muito fé nessa livro possivelmente pq nunca botei fé em nenhum livro clássico, mas confesso que aos poucos o livro foi me interessando. o emory como todo bom protagonista é um rico fudido que percebe que a decáda de 20 veio para fuder com todo independente de status financeiro e mostrando que é gente como a gente passa o livro inteiro reclamando da pobreza, de mulher, e da guerra. como é bomzudo.
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Bruna 13/12/2022

Fitzgerald não decepciona nunca
Essa foi a 4ª ou 5ª tentativa de leitura; eu sempre começava e ficava com preguiça, mas dessa vez eu me apaixonei ?. Incrível como Scott Fitzgerald sabe descrever exatamente cada sentimento que, mesmo após 100 anos, sendo uma geração completamente diferente, sentimentos em situações do cotidiano. O jeito que ele escreve sobre o romance dos personagens é a melhor coisa do mundo, especialmente pra mim, que amo esse tipo de leitura. Além de tudo isso, ainda faz uma crítica à sociedade capitalista, que, apesar de já saber sobre o assunto escrito, consegui refletir de modo a entender realmente minha opinião sobre o assunto.
Eu amei muito ?. Uma leitura que vai ficar no meu coração. ?
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Dayana.Montagnano 19/07/2022

Um livro interessante
O primeiro romance publicado de Fitzgerald reflete bem a juventude pré primeira guerra mundial com seus dramas, anseios, frivolidades e a angústia pelo que esperar do futuro. Foi escrito em 1920, é uma leitura pesada e com muitas palavras formais que não usamos mais, mas recomendo a leitura.
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