Este Lado do Paraíso

Este Lado do Paraíso F. Scott Fitzgerald




Resenhas - Este Lado do Paraíso


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carols 04/05/2022

Ok, vamos falar sobre o meu primeiro livro do Fitzgerald.
Na minha opinião, no livro há muitas partes (um tanto desinteressantes) que não tem relevância alguma pra história e permanece assim por muitas páginas. Em contrapartida, em outras partes muito mais interessantes e relevantes, que você conseguia realmente explorar mais o personagem, eram muito mais curtas.

Você acaba tendo um carinho pelo personagem e permanece na leitura, mas não porque te prende bastante.

Mas apesar de tudo, a escrita de Fitz é impecável. As descrições não só te fazem imaginar com precisão, mas sentir também. O ambiente, os personagens, as impressões. Tudo. (Foi um dos principais motivos pelo qual não abandonei o livro também)

Apesar de não ter gostado muito do livro, eu não desisti de Fitz. E pela forma que este homem escrevia tenho certeza que não vou. Mas se você ainda não leu nenhum livro dele, como eu não tinha, aconselho que não comece por esse.
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Lusiana 22/04/2022

Auto conhecimento
Em minha opinião o livro fala sobre crescimento pessoal. Sobre amadurecimento e desenrolar de ideias.
Muitas ideias na verdade. O personagem discute sobre tudo. O livro o cheio de pensamentos que, na maioria das vezes fazem total sentido com a época em que o livro retrata.
É muito interessante ver como cada relacionamento de Amory deixa uma marca em sua vida e todos tem sua importância.
O livro deixa um gosto de quero mais. Na verdade eu queria saber se a opinião de Amory iria mudar com os acontecimentos posteriores que hoje eu sei, mas que claro, na época ele não sabia.
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laradays 06/04/2022

decepcionante
botei muita expectativa e não é nem um pouco envolvente.
não consegui me prender a nenhum personagem e nem sei se entendi o objetivo do livro
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its_akami 05/04/2022

foi uma leitura razoável, se trata de um livro meio biográfico. O protagonista é meio chato, não tive empatia com ele em momento algum só fui lendo o livro para conhecer os ouros elementos da narrativa, se fosse só pelo protagonista não teria cegado ao fim
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Luiz.Goulart 15/01/2022

ESTE LADO DO PARAÍSO
Romance de estreia de F. Scott Fitzgerald. A obra fez enorme sucesso ao ser publicado em 1920 e retrata uma geração jovem desiludida. O personagem principal é um jovem bem-nascido cercado de privilégios, mas com uma obsessão por prestígio. O livro tem forte tom autobiográfico com a fina ironia, marca registrada de Fitzgerald. Já havia lido dele o livro de contos O Diamante do Tamanho do Ritz e a edição que reúne 24 dos seus melhores contos. A melhor leitura foi a do seu romance O Grande Gatsby, adaptada para o cinema duas vezes (com Robert Redford e Leonardo Di Caprio no papel-título).

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/7429641334650984826
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Lucas Rabêlo 14/01/2022

De personalidade ao personagem
Expoente da Geração Perdida, Fitzgerald, apesar dos louros do cânone literário que mantém, era criticado por extensores do mesmo movimento à época, como Hemingway, que dizia o colega se concentrar apenas nos macetes burgueses e classistas da sociedade. Não é novidade a alusiva bolha que Fitz retratou em todos os escritos, mas quem o lê sabe, o fazia imersivo, de conhecimento, sabia criticá-los ao passo que levantava uma taça para o brinde.

O termo estilístico do autor era responsável em exprimir a rotineira comportamental dos jovens de meados 1910-1930, em especial das consequências do pós Primeira Guerra. Os Estados Unidos mesmo de gaiatos, abarcou intensas resoluções à sua população, já nos estertores de se alçarem grande potência mundial (a Europa era um frágil inimigo em reconstrução). Sucedem a Lei Seca, Lei Mann e a Depressão de 30. Atreladas a elas, proibitivas quanto à indústria do álcool, à prostituição e economia, elementos moldáveis para os cidadãos norte-americanos, àqueles postos como futuro nacional, os acadêmicos, em demasia homens, das prestigiados universidades que incluíram o protagonista, Amory Blaine, alter ego de Fitzgerald, na sua lista de formandos.

Trajando a arte como manto de sua essência, transpôs nela sua existência. Tal qual Amory, o escritor veio de família bem nascida, de pai ausente e mãe herdeira - componentes cruciais de uma educação privilegiada, fez-se narcisista desde o crescimento até à adulteza, dava sua alma como belíssima, intelectual e rica, elenco para sua entrada ao púlpito das classes altas frequentadas. Dentro, a derrocada; ela vem mínima e certeira, quando se envolve com alunos de variados tipos e ideologias, percebe até ali uma formatura de personalidade, um punhado de personas, que o transfiguraram num amontoado de narrativas, afetações, trejeitos, decisões, pensamentos, nunca fieis ou fixos, era alguém em transição de ideais ou apenas, ninguém.

Necessária finda a Guerra para deixar Princeton, desfeita em sonhos e camadas, já não almejava os títulos das grandes ligas acadêmicas, ou a liderança estudantil para lhe premiarem com gracejos de popularidade, é a realidade batendo à porta de um sujeito agora órfão, desiludido amorosamente e economicamente; os poemas idealizados já não têm sentido; pleiteia às causas socialistas. Até o seu final, concretiza a natureza humana nua, num Amory estabelecido agora como um personagem, alguém de feições completas.

Ecos de um passado juvenil ambicionado e desmascarado, como é a função da literatura, é uma estreia corajosa de Fitzgerald. Em suma, nunca será seu auge, atingido anos depois com "Gatsby", mas que para alcançá-lo, necessitou moldar Amory, o pontinho de uma casta vista, sentida, inserida e descartada para demonstrar seu cinismo na América destilada no alcoolismo e em pérolas para disfarce de sua hipocrisia atemporal.

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Gabi 18/10/2021

Fitzgerald, como é bom?
?Não saberia dizer por que valeria a pena lutar, qual o motivo que o decidia a recorrer ao que havia de mais profundo em seu ser e a tudo que havia herdado das personalidades que atravessaram seu caminho?. Estendeu os braços para o céu cristalino e radiante. ?Eu me conheço?, gritou, ?Mas isso é tudo?.?

Confesso que minhas leituras recentemente não têm apetecido meu coração, muito menos me enclausurado na história narrada, então fiquei muito feliz percebendo que, lendo este livro, me senti conectada com a narrativa.

Alguns autores, simplesmente, funcionam ou não funcionam para os leitores. A exemplo, admiro Walter Hugo Mãe e reconheço sua genialidade, entretanto, não consigo gostar das histórias. Fitzgerald, em contrapartida, possui uma narrativa tão fluida e tão envolvente que, sinceramente, mal posso esperar para pegar mais um livro seu para ler.

Acompanhamos Amory, conjuntamente com seu amadurecimento e descobertas pessoais/emocionais. Achei interessante que, tal qual como Hans Castorp, de ?A Montanha Mágica?, Amory é puro e simplesmente medíocre, como todos nós; tornando-se esse, portanto, o principal motivo pelo qual nos identificamos tanto. Abarrotado de crises existenciais e um complexo de superioridade, a história de sua vida é permeada por altos e baixos- dentro do que sua realidade aristocrata permitia, obviamente.
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Juliana (Ju/Jubs) 17/04/2021

"[...] estou farto de tentar me adaptar ao esnobismo local deste canto do mundo. Quero ir para um lugar onde as pessoas não sejam barradas por causa da cor de suas gravatas ou do corte de seus paletós."

Esse livro me deixou numa corda bamba, ao mesmo tempo que é chato em muitos momentos, confuso em alguns outros e muito machista, apesar de fazer parte da época (1920). É um livro que reflete muito bem a juventude da época e de hoje em dia, a vontade de aproveitar ao máximo, de ser o melhor, mas ao mesmo tempo querer se divertir, a crítica a gerações anteriores, a melancolia ao pensar no futuro, o "amor eterno" que logo não é eterno, a vontade de mudar o mundo. Muita, mas muita coisa mesmo não mudou tanto assim. O que será que as próximas gerações vão críticar da nossa? (Fitzgerald escreveu esse livro com 24 anos, eu tenho 22).
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Juliano.Ramos 07/03/2021

Toda vez que eu pensar num livro ruim, vou lembrar deste "Este lado do paraíso", que negócio chato, o personagem, amory totalmente sem personalidade, capítulos bobos, agora entendi pq a Amazon deu o ebook de graça. Nota -9?.
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Michele.GaviAo 27/02/2021

Um livro confuso como a vida, uma jornada em busca de saber quem você é e em busca do amor.
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Gustavo.Guedes 23/02/2021

Juventude
Este Lado do Paraíso, é basicamente, para mim, um resumo do que é ser jovem. Acomapanhamos Amory desde a sua infância e vemos o quão mimado e bem educado ele sempre foi; vemos todas as suas paixões e decepções amorosas, que vão aumentando de intensidade uma de cada vez; e apesar de ser uma pessoa de personalidade tão forte, dele mesmo não se achar uma pessoa boa, de não ser sentimental, temos empatia por todos os acontecimentos que fazem mal a ele.

Simplesmente um romance sensacional, me deu vontade de cursar a faculdade, fez com que eu me sentisse num ambiente pré e pós 1ª Guerra e me deu vontade de ler todos escritores que foram citados.
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Zeka.Sixx 11/11/2020

Uma estreia para a História
O livro de estreia de Fitzgerald foi aquele que o transformou em celebridade. Lançado há exatos cem anos, "Este Lado do Paraíso" foi recebido com entusiasmo pela crítica e um sucesso absoluto de vendas, vendendo 3 mil exemplares em 3 dias. Reza a lenda que Scott, já em sua fase decadente, certa vez teria dito que "deveria ter morrido logo após a publicação de Este Lado do Paraíso" (vale lembrar que "O Grande Gatsby", hoje tido como a obra-prima de Fitzgerald, teve uma recepção morna à época de seu lançamento, somente vindo a ser reconhecido como o grande livro que é muitos anos depois).

O romance, dividido em duas partes, conta a história de Amory Blaine, um jovem bonito e inteligente, mas também narcisista e egocêntrico. A primeira parte conta a trajetória de Amory até os seus anos na prestigiada universidade de Princeton, onde ele se desilude. A segunda parte narra os passos de Amory - em especial, suas decepções amorosas - após sua saída da universidade e após ter servido como soldado na I Guerra Mundial.

Como outras obras de Fitzgerald, o grande barato do livro é o quanto ele é surpreendentemente atemporal. Mesmo tendo sido lançado há cem anos, existem diversas passagens com as quais o leitor pode se identificar. Para mim, que, logo no primeiro ano da faculdade de Direito, me desiludi completamente e passei os quatro anos subsequentes jogando sinuca e empurrando com a barriga, rolou muita identificação.

É um livro sobre ser jovem, sobre se sentir pertencendo a uma geração que ainda não encontrou o seu papel, que apenas sabe que não quer o que está estabelecido, embora não saiba, de fato, o que efetivamente quer. Fantástico.

"Como num sonho infindável, aquilo continuava, o espírito do passado meditando sobre uma nova geração, a juventude eleita de um mundo perturbado e impuro, ainda romanticamente alimentando-se dos erros e dos sonhos já quase esquecidos de estadistas e poetas mortos. Ali estava uma nova geração gritando os velhos brados, aprendendo as velhas crenças através dos devaneios de longos dias e noites - uma geração destinada, finalmente, a meter-se naquele sujo e cinzento torvelinho, impelida por amor e por orgulho; uma nova geração dedicada, mais do que a anterior, ao medo da pobreza e ao culto do êxito; uma geração criada para encontrar todos os deuses mortos, todas as guerras terminadas, toda a fé no homem abalada..."
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umafacasolamina 29/08/2020

"sentiu que estava desfrutando a vida como talvez não viesse a fazer de novo".
meu deus. eu não sei o que eu estava esperando mas com certeza não era isso. primeiro de tudo que escrita perfeita. a história também me prendeu muito, mesmo sendo apenas um apanhado de memórias quase aleatórias do protagonista. gostei muito do amory e do tom(que quase não apareceu, mas que foi importante no meu capítulo preferido, 'inquietude'). fitzgerald eu já te amava por causa de o grande gatsby mas agora te amo mais ainda.
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Julia.Margarida 08/07/2020

Este lado do paraíso
Sem dúvida uma Visão romântica e idealista de Amory Blaine.
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