Resenhas - Auto da Barca do Inferno

Carolina 16/01/2021

Leitura complicada
O auto da barca me lembra um pouco A Divina Comédia. Mas as outras histórias me complicou a cabeça com uma linguagem em latim misturada com outra língua q não entendi qual foi

Mavi 14/01/2021

Recomendo a leitura
Um livro muito bom que diversas situações ainda vemos nos dias atuais, o único lado negativo desse livro é que por ser um livro antigo a leitura é um pouco difícil.

lucjuniorr 07/01/2021

muito bom
achei muito interessante, até pelo fato de ser escrito há tantos anos e ter tantas lições pros dias de hoje, algumas partes são bem engraçadas e outras trazem muitas reflexões sobre nossas ações, super recomendo!!

Maria3427 05/01/2021

Gil Vicente é um mestre na arte da sátira
Havia esquecido como as peças de Gil Vicentes são boas! Li duas durante o meu curso e agora pude relembrar, o que me proporcionou boas risadas como o humor ácido, irônico e satírico do artista no século XVI.
"O auto da barca do inferno" continua sendo referência para o teatro. O texto, apesar de não dar detalhes de cenário, tem um poder muito forte de criar toda a cena em nossa mente, acho que Gil Vicente tinha plena consciência disso quando escrevia suas peças. Mas minha peça preferida continua sendo "O velho da horta", uma comédia hilariante e ainda bastante atual.

fefas 31/12/2020

Auto da Barca do Inferno
apesar de ter lido por "obrigação", fico muito grata por ter tido contato com esse auto que mesmo que tenha séculos de existência ainda existe muita contemporaneidade nos seus versos. uma leitura bem rápida que te faz refletir e dar algumas risadas (obrigada por isso, parvo).

Rubia104 30/12/2020

Ironía religiosa
É necessário o entendimento do contexto para entender o humor dessa obra.
Ela trata de figuras religiosas, logo é natural que todo contexto eclesiástico seja conhecido. Não se trata apenas de uma religião ou denominação, obviamente a obra se expande para além de esteriótipos; o interessante é perceber como uma concepção religiosa de vida afeta as relações sociais e que embora se negue a religião permeia todas as esferas humanas, pois faz parte do que o ser humano carrega como identidade.
O humor é algo subjetivo, particularmente achei essa obra engraçada pelo choque que produz, perspectiva surpreendente é algo que valorizo. Boa leitura!

Helly 27/12/2020

Eu achei a história bem interessante. Mostra como as pessoas são soberbas e se acham tanto. Todos acham que vão para o paraíso porque fizeram tal coisa e quando descobrem que vão para o inferno acham a maior injustiça. O livro é um pouco difícil de ler por conter palavras diferentes e difíceis, então o dicionário é indispensável pra conseguir ler. Tem uma lição muito boa quando se entende o que o livro quer passar! Eu adorei ler esse livro. E ainda é curtinho haha

Reinaldo Júnior 24/12/2020

Auto da Barca do Inferno
Obra dramática com uma linguagem um pouco dificultosa, pois trata das críticas aos costumes da sociedade portuguesa. As barcas do inferno e do paraíso têm a intenção de classificar os personagens em bons ou maus, de acordo com as suas vidas terrenas.

Gabrielly 03/12/2020

Uma obra engraçada e que levanta reflexões a cerca da hipocrisia do ser humano. Todo mundo deveria algum dia ler.

nana 28/11/2020

engraçado
É um bom livro para passar o tempo, li ele em mais ou menos 2 horas. Esse livro tem uma crítica interessante e os diálogos são engraçados.

Belly 20/11/2020

Auto da barca do inferno
Por ser uma peça teatral é muito rápido de ler, eu não risada nem nada do tipo, porque a linguagem é muito poética, então por mais que tenha tido umas 'piadas' não consegui ver graça nelas.
Acredito que a sátira mesmo estar em ver que os personagens estão crentes de que vão para o céu, todos os seus particulares motivos.
O Gil conseguiu fazer uma crítica muito boa, mostrando para nós que mentiras, egoísmo, arrogância e etc façam com que a gente perca o nosso valor como pessoa.
Eu não leria este auto por entretenimento mas sim pra entender como eram e são as pessoas.

Perassoli 19/11/2020

Gil Vicente na sua melhor obra
Esse livro foi publicado em 1517, escrito pelo português Gil Vicente. O tema principal é a chegada de diversos personagens, logo após a morte, a uma praia onde se encontram duas barcas: uma que vai para o inferno, e uma que leva ao paraíso.

Acompanhando a chegada das personagens individualmente, vemos o diabo chamando cada um, dizendo que ali é a barca que devem entrar; porém, se negando a entrar na tal barca, recorrem àquela que é comandada por um anjo, querendo entrar ali de qualquer jeito.

Escrito como um roteiro para peça de teatro (por isso o termo ?auto? no título), a leitura é muito rápida, escrita em versos com rimas, e é divertido ver as tentativas dos participantes para não acompanharem o diabo para o fogo eterno.

Apesar de ter sido escrito há mais de 500 anos, o livro consegue ser atual nas personalidades. Embora só os vemos após a morte, os julgamentos feitos pelo diabo e pelo anjo nos mostram como as atitudes consideradas erradas na época continuam presentes nos dias atuais.

Para mim, a obra é incrível, mostrando o pensamento antigo, as formas de vida em sociedade e, de forma muito marcante, a crença religiosa. Como se sabe, na época em que Gil Vicente viveu, a religião ditava como viver, e essa encenação pós-morte mostra claramente a visão social sobre o assunto.

O único problema é o fato de não falar mais sobre as vidas dos indivíduos. Por ser ambientada em um local pós-morte, a história não dá espaço para mostrar o que os levou ao pecado, apenas há o julgamento do ato em si, e pronto. Mas isso não tira a beleza de uma das maiores obras portuguesas da história, cuja influência do autor atinge escritores e leitores até hoje.

Um livro curto, que você lê em duas horas, se não houver interrupções, e que vai te divertir e mostrar sobre como eram alguns valores de Portugal no passado. Uma forte indicação a todos.

Zezinho 14/11/2020

Sátira de costumes. Não importa posição social, mas pureza de coração.

Alicia Viviane 02/11/2020

Importante!
O nome do título define o meu sentimento pela obra. Alto da Barca do inferno é uma obra escrita em 1517 pelo dramaturgo português Gil Vicente. É o primeiro livro da chamada "Trilogia das Barcas" e se tornou uma obra importantíssima por ter sido construída através dos questionamentos morais feitos nos períodos equivalentes à transição do trovadorismo para o humanismo, e do humanismo como um todo.

NÃO é uma obra para ler e se divertir ou aproveitar aquela leitura. É um livro importante para ser analisado, principalmente para aqueles interessados em literatura e história de forma geral.

Resumindo, ele vai falar sobre a morte e o conceito de céu e inferno. Os personagens que morreram vão para o purgatório, onde haveria duas barcas: uma para o inferno e outra para o céu. Ao longo do livro, vários personagens que acreditavam serem dignos do céu - na grande maioria por frequentarem a igreja assiduamente - tinha como destino final o inferno. Então o diabo dizia as ações que cometeram em paralelo à frequência na igreja, fazendo uma crítica declarada ao modo de vida das pessoas e como julgavam o certo e o errado.

Bom, foi isso, espero ter ajudado.

Helena860 25/10/2020

Muito bom! Achei interessante a narrativa e até meio polêmico em alguns momentos