Naty Alves 19/07/2023
Uma torre branca e a outra negra.
Por onde anda a sociedade? nesse segundo volume Tolkien nos presenteia com uma visão ainda mais ampla da terra média, quando os membros da Sociedade do Anel se separa pelos acontecimentos ocorridos anteriormente.
Se em a sociedade do anel temos a aventura apenas pelos olhos de Frodo (ou pelo menos em sua maioria), aqui o autor nos afasta dele, e coloca a história por outras perceptivas
com Aragor, legolas, Ginli, e Gandaf o branco, conhecemos o povo de Roham, e o rei Théoden, e mais do poder de Sauron, Pippim e Merry conhecemos Barbarvore, e o povo dos ents, e suas florestas. Já Sam e Frodo caminham em uma jornada ainda mais solitária na companhia de vejam só Smagol, ou Gollun passando por Goondor, e conhecendo assim a terra de Boromir, e Faramir (favorito), e assim, temos lições sobre compaixão, e sentimos o peso do um anel cada vez mais presente, um destaque a Samwise, nosso Sam, demostrando um verdadeiro exemplo de amizade e lealdade.
Sempre lembrando do povo de Valfenda, e dos dons de Galadriel.
Essa é uma narrativa mais lenta ainda que não tenha sentido de todo pois dei um bom espaço entre um livro e outro talvez, se você leitor lê tudo muito em seguida sem pausas entre um livro e outro, sua experiência seja um pouco diferente, sentindo uma carga ainda maior, para mim não foi em nada cansativa, mas para outro que esteja lendo tudo de uma vez sim. Tolkien é muito profundo em descrições e ideias, é como se a história ganhasse ramificações entre povos, culturas, tradições de cada lugar. O que causa uma experiência muito imersiva, maravilhosa.
Há muitas reviravoltas, a escrita como sempre inteligente e belíssima, dá gosto em ler, e cada vez mais percebo, que Tolkien foi um pintor, escultor, desenhista, poeta, tudo isso ao mesmo tempo, com uma caneta ou seria pena? Talvez um lápis. A escrita é uma arte minuciosa, e meticulosamente linda.
A guerra do anel começou..