Warbreaker

Warbreaker Brandon Sanderson




Resenhas - Warbreaker


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Felipe.Bueno 30/01/2022

Mais um mundo fantástico do tio Sanderson
Esse livro tem muitos problemas, mas ainda assim, é melhor que 90% das fantasias que tem hoje no mercado.

Contras: Os arcos de alguns personagens são bastante óbvios, o fato de todo o livro se passar em uma cidade limita o worldbuilding por mais que o autor tente expandir o universo e o estudo teológico do Sanderson está fora de controle nesse livro. Todo o livro do Sanderson, a religião daquele mundo é importante e como aquele universo molda as religiões presentes, mas depois da 5° divagação sobre fé e cultura perdida, fica bem redundante esses diálogos.

Prós: Um sistema de magia bem inventivo, personagens principais bem realizados, são falhos mas sempre dispostas a aprender e não cometer novamente os mesmos erros. E uma das melhores jornadas do herói que já vi. Personagens complexos e multifacetados. Ninguém é completamente bom ou completamente mal, todos são imperfeitos a sua maneira e agem de acordo com suas crenças.
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notawant 24/01/2022

Um dos melhores de Sanderson!
Esse livro foi incrível! Desde o início tive dois personagens que tive vontade de guardar em um potinho (Lightsong e Siri) e não deixar que nada de mal acontecesse a eles.

Esse livro é meio parado no início, por isso perdeu meia estrela, mas depois que o negócio pega ritmo é segurar o fôlego a todo instante!

Em Warbreaker o Sanderson está muito fluido indo da fantasia com toques de romance e uma carga de comédia que eu simplesmente ameeeei. Ansiosa para começar o primeiro de Stormlight já! ???
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kk3thess 20/07/2021

Pra ser extremamente sincero, o conceito dessa história parece tanto algo saído da mente de um adolescente que eu tenho quase certeza que o Sanderson escreveu ela quando tinha uns 16 anos, decidiu aproveitar o material e deu uns toques aqui e acolá. Isso porque tem claramente duas "vozes" em conflito nesse livro. Uma mais madura, experiente e que não tem medo de mergulhar no obscuro. Outra mais ingênua, que ainda acredita em discursos expositivos de vilões, deus ex machinas e conclusões solares.

Não é um livro ruim, mas esse conflito faz com que ele seja irregular em tom e em intenção, o que prejudica a leitura. A minha, pelo menos.
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Guedes 12/07/2020

Faltou tão pouco pras 5 estrelas
O livro é simplesmente muito criativo e te joga em um mundo rico, cheio de personagens com almas próprias (e de outros também se você me entende) que te conquistam por serem tão únicos e naturais.
O autor consegue balancear um clima pesado de guerra com humor na medida certa, os diálogos são de perder o fôlego e ficar grudado querendo mais.
Tem muita coisa acontecendo nesse volume único, e você se pega tentando encaixar todas as peças e quando tudo parece se encaixar vem um plotTwist que você não esperava. Está certo que algumas coisas foram fáceis de adivinhar mas outras te pegam realmente de surpresa com a audácia do autor.
Brandon Sanderson já virou um dos meus autores favoritos de fantasia e essa não me decepcionou, o final podia ter um pouco mais, não me importaria de ler mais alguns capítulos para ver como tudo foi resolvido com certas questões por isso da nota não ter sido um 5 perfeito.
Leitura mais do que indicada para os amantes de fantasia.
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Paulo 26/12/2023

É curioso eu estar lendo Warbreaker agora enquanto vivemos uma série de guerras que assolam o nosso mundo. Talvez nunca houve um momento melhor para acompanhar esta história. Sei que esta discussão não foi a que Sanderson pensou quando escreveu seu livro, mas os leitores se apropriam de suas leituras quando se deparam com elas. Temos duas nações em conflito, cada uma delas com uma visão diferente de mundo e sobre o que é a divindade. De um lado, temos uma nação que é mais austera e que enxerga na humildade extrema o caminho para a felicidade. Mas com isso se torna um local de pessoas mesquinhas e julgadoras que não conseguem ver o diferente como algo aceitável. De outro temos uma nação indolente, cujas cores são usadas para ostentar aquilo que eles desejam. Mas, que possuem uma relação mais próxima e direta com os seres de sua adoração. Resta saber se ambas as nações são capazes de coexistir em um mesmo lugar, complementando-se e aperfeiçoando-se ou se suas diferenças levarão a uma guerra inevitável.

Como a sinopse do livro não é lá muito boa, vamos procurar entender do que se trata a história. O rei de Idris negociou a paz entre seu país e Hallandren há séculos. Os idrianos foram expulsos de Hallandren há séculos por um usurpador e desde então vem lutando para recuperar suas antigas terras. Mas, os poderes dos Retornados são demais para eles, sem contar que Hallandren emprega um exército de seres meio que mortos-vivos chamados de os Sem Vida. Essa paz negociada envolvia o envio de uma das princesas de Idris para Hallandren para se tornar a esposa do Rei Deus Susebron, o atual líder da Corte dos Deuses. Tudo indicava que Vivenna, a filha mais velha, seria a enviada já que ela estava sendo preparada para essa posição desde que era pequena. Siri, a filha mais nova, sempre foi a mais relaxada e despreocupada dos filhos do rei, já que ela não tinha responsabilidades a cumprir. Só que o rei surpreende a todos quando decide enviar Siri no lugar de Vivenna para T'Telir, capital de Hallandren. Lá Siri se tornaria a esposa de Susebron e geraria um filho para tornar a elite de Hallandren em verdadeiros herdeiros da antiga família real e acabar de uma vez por todas com as exigências de Idris de retomar o trono. Ao chegar em T'Telir, Siri se depara com um lugar estranho, oposto ao local onde ela foi criada. Despreparada para a vida da corte, ela vai precisar entender o funcionamento de um lugar estranho onde alianças, traições e fofocas fazem parte do cotidiano. E qualquer deslize da parte dela pode levar à sua morte e a uma guerra com o seu povo.

O que contei acima é apenas a ponta do iceberg que é esse romance. Como a maioria dos romances de Sanderson, ele é repleto de nuances e reviravoltas que o transformam em muito mais do que parece à primeira vista. Só vou deixar um alerta aos leitores que Warbreaker é um livro que se passa inteiramente em um cenário. Todas as histórias se passam em T'telir e na Corte dos Deuses sem aparecer outras regiões desse mundo. Apenas o comecinho da história se passa em Idris, mas depois que Siri e Vivenna se mudam para T'telir, a história inteira se volta para lá. E isso acontece antes de 15% da leitura. Se podemos fazer alguma afirmação é a de que se trata de um livro cuja essência é uma grande história de conspiração e de corte. Quem espera cenas de ação só vai vê-las lá pelo final do livro mesmo. Toda a graça da história está em como Vivenna e Siri tem suas expectativas alteradas pelo cenário que elas encontram e em como elas vão superar seus próprios preconceitos. Como a gente passa o tempo todo nesse lugar, preso junto aos personagens, acabamos nos acostumando e curtindo as intrigas de corte. E acho que essa frase resume muito bem a vida desses personagens: tanto Vivenna, como Siri, Susebron e até Lightsong não podem sair desse lugar. Ele é uma grande prisão, decorada por belíssimas cores e luxo, mas não passa de uma grande prisão.

A escrita de Sanderson é bastante contida neste livro e vai explorar mais as nuances da vida em uma corte e os personagens e como se relacionam. Nesse ponto, consigo comparar a escrita de Warbreaker mais para o que o autor fez em Mistborn do que para O Caminho dos Reis. Essa é a sensação que fica a partir de como ele aborda a história. Está totalmente na cara que o autor emprega a jornada do herói para as duas princesas com a relutância, a busca por um mestre, a necessidade de obter conhecimentos para então haver algum tipo de alteração no status quo. Warbreaker é bem fantasia tradicional mesmo, sem grandes alterações narrativas. Me incomodou um pouco porque sei que o autor consegue entregar algo melhor, mas como uma leitura de entretenimento, funciona. O desenvolvimento dos personagens é bem legal e acompanhamos como eles tem suas pré-concepções de mundo desafiadas pelas conclusões que eles chegam ao se deparar com os desafios apresentados pela história. Só achei que o livro poderia ser menor. Tem um momento mais ou menos na metade da história que parece que as coisas não estão andando e Sanderson insere poucas novas informações. E mesmo as que ele insere são repetidas mais tarde. É um livro de mais de seiscentas páginas que poderia ter quatrocentas e não faria a menor diferença.

Falando sobre o que o povo gosta nas narrativas de Sanderson que é o sistema de magia, não achei tão inovador assim. É diferente, é criativo, mas se pararmos para pensar não é algo que já não tenhamos visto em outro lugar. O sistema de magia se baseia em algo chamado sopro, que é como se fosse a alma das pessoas. Os indivíduos desse planeta podem empregar o sopro para realizar funções como animar objetos ou seres já mortos. Para isso, eles precisam acumular sopros, ou seja, existe toda uma economia baseada na circulação das almas entre os indivíduos. Aquele que fica sem o sopro, se torna um drab (não consegui encontrar uma boa tradução para isso) e não é que a pessoa morre, mas o mundo fica mais cinzento e sem graça para ela. Os Retornados, teoricamente, são seres que realizaram ações gloriosas no passado e retornam como indivíduos que possuem sopro de forma espontânea e em maior quantidade. Para poderem sobreviver, eles precisam absorver um sopro por semana, então os adoradores dos Retornados se sacrificam em nome de seus deuses. Um Retornado pode empregar seu sopro apenas uma vez, para um indivíduo, e depois eles morrem. O Rei Deus é um ser que possui uma quantidade enorme de sopros e alcançou um estágio de poder divino. Isso porque quem acumula sopros alcança níveis de Percepção diferentes: uma pessoa pode desde enxergar as cores com maior nuance, detectar energias vitais e até se tornar imortal. Tem mais alguns detalhes sobre a magia BioCromática que vou deixar para que vocês descubram ao longo da narrativa. Mas, a grande verdade é algo que Vasher fala lá pela metade final da história: muito do emprego do BioCroma é um mistério e os Despertadores (nome dado a quem usa magia biocromática para despertar objetos) realiza tudo no instinto.

Como mencionei antes, boa parte da narrativa se baseia nas diferenças entre Idris e Hallandren e isso pode ser visto na maneira como Vivenna encara a cidade logo que ela chega. Os idrianos tem uma maneira quase monástica de encarar a vida. Nada de ostentar cores, nada de mostrar o corpo, sempre uma atitude calma e ponderada sobre tudo. Só que T'telir representa o oposto disso. Tudo é colorido, as pessoas usam cores bufantes, roupas que mostram mais do que o necessário. A vida dos Retornados é uma existência hedonista, regada a vinhos, mulheres e excessos. Gostei de como Sanderson aborda o tema de maneira bastante respeitosa, sem demonstrar juízo de valor. Não são os excessos que tornam algo bom ou ruim, mas um meio-termo entre tudo. Pensar que Sanderson é mórmon e que isso poderia interferir em sua escrita e não interferiu, mostra o quanto ele possui uma cabeça mais progressista. Não vou dizer aqui que Sanderson é um China Miéville da vida, defendendo revolução, tomada de poder pelos camponeses ou algum nível de anarquismo, mas o debate sobre excessos é bem interessante. Vivenna é bastante preconceituosa no começo da aventura e chega a cutucar o leitor de um jeito não tão agradável. Só que suas experiências ao lado dos idrianos urbanos e de todo o contexto de exploração e vida em uma grande cidade a fazem lentamente questionar os seus valores. Talvez ela é a que tenha o melhor arco de personagem justamente por Sanderson a colocar em situações bem desagradáveis a ponto de ela pensar em se prostituir para sobreviver. Pensem em uma princesa mimada, criada para ser a esposa de um deus, cujos valores monásticos são quase ferrenhos e precisando lidar com a realidade da vida.

Já Siri se vê em uma situação a qual ela não estava preparada. Ela nunca pensou em estudar, em prestar atenção em seus tutores, em entender normas de etiqueta. A jovem foi pega no contrapé e agora se vê diante de um deus, precisando se tornar aquela que irá carregar o herdeiro de um reino. Sanderson consegue traduzir muito bem o sentimento de se sentir usada, como um objeto a ser ostentado e depois jogado fora. Siri é levada à corte meramente para transar com um deus e parir um filho. O quanto isso é humilhante para ela, que chora e se desespera por se sentir impotente diante de um cenário horrível de existência. Sanderson poderia ter trabalhado mais essa questão, mas a mim não me incomodou a forma como ele fez. É aquilo: poderia ter tido mais? Sim. Mas, okay. Melhor do que muitos autores que deixam passar a questão feminina ao largo. Talvez eu esteja errado e as meninas leitoras possam me corrigir e achar que ele não deu a devida atenção... e eu vou entender totalmente até porque não consigo me pôr no lugar. O que me agradou foi a jornada de empoderamento da Siri, que aos poucos aprende a lidar com toda aquela confusão que é a corte de Hallandren. Mesmo inocente, ela vai se adaptando pouco a pouco e entendendo todo o mecanismo de alianças e fofocas que existem naquele meio e se policiando para se tornar alguém que saiba minimamente jogar o jogo. E essa é uma transição bem lenta até que tomamos um choque ao vermos o quanto Siri amadureceu e aprendeu a manipular o que os sacerdotes imaginam que ela esteja fazendo no quarto do Rei Deus.

Vou mencionar mais Lightsong porque Vasher, apesar de ser outro dos pontos de vista, não é alguém que recebe tanto espaço. Lightsong, o Bravo, é um dos deuses que habitam a Corte dos Deuses. Desde o começo percebemos o quanto ele é diferente dos outros. Ele é um deus que não acredita em sua divindade. Um Retornado que faz todo o possível para parecer inútil para a população. Isso porque ele não sabe qual é o seu lugar no mundo. Porém, sua curiosidade o levará a questionar o status quo. E é esse questionamento que irá tirá-lo de sua inércia e colocá-lo em movimento em um momento onde outros deuses se organizam para alimentar as chamas da guerra contra Idris. Ele percebe que sua posição o coloca no meio do furacão e ele precisa tomar alguma decisão, mesmo que ele não queira. Porém, ao se questionar sobre quem ele era no passado (um Retornado perde a memória de sua vida passada), ele começa a desconfiar que alguma coisa não está certa em toda essa corte que valoriza o nada absoluto e o viver de forma relaxada. Lightsong é arrastado a contragosto em direção a uma teia de meias-verdades e segredos que o colocarão lado a lado com Siri.

Para vocês que procuram conexões com o mundo maior da Cosmere, Hoid está presente aqui. A mesma figura que aparece em Elantris, em Mistborn e depois em O Caminho dos Reis, está presente como um mero contador de histórias no palácio de Lightsong. Ele aparece justamente quando Siri precisa conhecer mais sobre a história dos antigos Reis Deuses de Hallandren e qual a sua conexão com Idris. Aliás, não vou contar mais do que isso, mas Warbreaker é uma ponte importantíssima entre os volumes 1 e 2 de O Relato das Guerras das Tempestades. Você precisa passar por essa história para entender um grande detalhe presente lá no final do livro. É possível ler Stormlight sem passar por Warbreaker? Sim. Mas, Stormlight ganha cores maiores (sem trocadilhos com o biocroma) a partir dessa história.

Warbreaker é um bom livro, não é o melhor do autor. Diverte, e para quem curte aquela pegada meio Game of Thrones, mas mais leve, vai encontrar no livro uma boa história que vai diverti-lo por um bom tempo. O livro é grandinho, mas de leitura bem fácil. As páginas passam voando graças ao bom senso de escrita do autor. O sistema de magias, como sempre, é um atrativo dos livros de Sanderson e ele emprega explicações quase científicas para explicar manipulação de almas. Os personagens são bem trabalhados, embora tenha algumas reservas aqui e ali. Por sorte, Sanderson não empregou aquelas estranhas coincidências que tanto me incomodaram em Mistborn. Enfim, um bom livro que serve como ponte entre uma possível fase 1 e 2 da Cosmere do autor.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
Lu_ 19/01/2024minha estante
Bah! Que resenha completa. Parabéns!




carlosmrocha 09/09/2014

Neste romance somos apresentados a mais um dos típicos mundos de Brandon Sanderson, ou seja: personagens cativantes, tramas interessantes e como sempre, sistemas de magia inovadores. Nele, há um tipo bizarro de magia relacionado às cores. Todas as pessoas possuem uma energia BioCromática chamada de Sopro, (sopro vital, ou Breath). Quanto mais sopros uma pessoa acumula, mais efeitos mágicos ela pode produzir, sendo o mais notável a animação de objetos e seres mortos, habilidade conhecida como Despertar (Awekening). Diferente da maioria dos livros do autor, não faz parte de uma série, mas não é por isso que tem ambientação ou sistemas de magia inferiores.

No pano de fundo deste romance estão dois reinos vizinhos, Idris e Hallandren, que já foram unificados. No passado, a família real abandonou a capital para se estabelecer em Idris, nas montanhas, e o restante do reino passou a ser governado pela dinastia dos Reis-Deuses e sua corte de Deuses Vivos. Neste mundo, uma pessoa pode voltar da morte carregando uma grande quantidade de sopros consigo, e em Hallandren, os Retornados, como são conhecidos, são venerados como Deuses. Já os Idrianos possuem outra religião, que venera um deus único e imaterial chamado Austre.

O enredo segue a trajetória de duas princesas de Idris, Siri e Vivenna, que vão para T’Telir, a grande capital de Hallandren. Uma delas está destinada a casar-se com o atual Rei-Deus. Este casamento arranjado, supostamente colocaria fim nas tensões antigas entre os reinos e evitaria uma guerra eminente. Mas é claro que as coisas são mais complicada do que isso, e na medida que o enredo se desenvolve descobrimos intrigas, conflitos de natureza religiosa e vamos conhecendo o contraste entre visões das culturas destes reinos. Aí entram outros personagens principais como o Deus, Lightsong, o próprio Rei-Deus, Susebron, Bluefingers, o escriba chefe e administrador do palácio do Rei-Deus, um pequeno grupo de mercenários e o misterioso Vasher, um homem muito proficiente na arte do despertar e é claro, sua espada inteligente (e sanguinária): Nightblood.

Lightsong, o Deus ateu e preguiçoso, certamente foi meu personagem favorito no livro. Os diálogos dele são impagáveis e memoráveis. Um dos temas mais presentes no livro é o contraste entre as visões das culturas e suas religiões. O grupo de mercenários liderados por Denth também é hilário. Ele e seu braço direito, Tonk Fah, sempre estão fazendo ótimas piadas em torno dos preconceito contra a profissão de mercenário.

O próprio autor aponta como tema central do livro a reversão de posições/pontos de vista. Ou seja, o tema central é o preconceito e a eventual dissolução deste. É um livro que praticamente todos os personagens vão mudando e junto com eles, a própria percepção do leitor. As cores são um elemento narrativo muito usado e que faz parte da visão cultural dos povos, assim como do sistema de magia.

É um excelente livro, do tipo “virador de páginas” que você não consegue largar.

Depois de tudo, a boa notícia é que este é um romance que o autor liberou na internet gratuitamente. Li na plataforma Wattpad e gostei muito da experiência: Veja aqui. Está disponível em outros formatos também: veja aqui.

site: http://www.wattpad.com/story/6828459-warbreaker
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Fátima 01/12/2021

Queria mais de Susebron e Siri. Infelizmente o foco ficou na Vivena ela é praticamente a principal nesse livro, mas é sem graça. Lightsong fez o que pôde pra tornar esse livro mais divertido, mas o coitado não tinha tanta força.

Siri e Susebron foram os que mais chamaram minha atenção, mas Brandon estava querendo mostrar mais das questões políticas e eu sei que isso é tópico comum em suas obras, mas esse livro é realmente devagar quase parando. Teve algumas surpresas que eu não esperava mesmo pois estava acreditando no mesmo que a personagem, mas em certos momentos cheguei a torcer para os "vilões" pra ver se acontecia algo no mínimo mais interessante.

A magia esse universo de Warbreaker de Breath e BioChroma podia ter mais desenvolvimento assim que as pessoas que condenavam se viram rodeadas desse poder/ religião. O reino que estava em disputa com Hallandren parecia algo que podia acontecer, mas esse reino só apareceu em murmúrios e fofocas, sendo que se tivesse uma pessoa do outro lado com um ponto de vista das coisas do que aconteciam seria mais algo mais amplos.

Enfim, pelas coisas que acontecem e pelos personagens que são colocados na história como os que estão realmente fazendo alguma coisas, como Vasher e Vivena não tem carisma o suficiente. 600 paginas com enrolação.
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Vinicius39 18/04/2023

Warbreaker
Outro para FAVORITOS.

Ótimo livro de Brandon Sanderson. Uma história completa, envolvente e que não deixa lacunas.
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Kamila 03/05/2023

Mais um da cosmere - uma resenha e uma explicação.
Essa resenha não contém spoilers mas tem uma explicação dos conceitos apresentados no livro para quem se interessar em ler.

Vamos lá, nesse livro temos a história mais focada nas irmãs Siri e Vivenna, elas são filhas do rei de Idris, um reino pequeno e que tem um contrato de casamento que uma das filhas do rei deverá casar com o deus rei de Halladram.

Vamos por partes, primeiro sobre a magia desse universo, aqui a magia está nas cores e na respiração, as cores são parte da magia e da estética desse mundo, quem tem magia ela se manifesta muito através das cores e das respirações, essas respirações podem dar vida a objetos e fazer eles obedecerem comandos. Esses folegos também podem ampliar a vida de quem tem muitos deles.

Aqui temos os renascidos e acordadores(essa é uma palavra tosca pois não sei o termo em português), os renascidos são pessoas que morrem e recebem o fôlego de um dos deuses deles, se tornando assim um deus enquanto aquele que deu o fôlego morre, os acordadores são pessoas que tem os folegos e usam eles pra acordar os objetos e fazer eles obedecerem seus comandos.

Agora sobre os reinos, o reino de Idris é um reino pequeno e mais pastoril, vivem nas montanhas e campos uma coisa bem idílica, a estética aqui é bem diferente de Halladram pois em Idris a religião deles não acha que cores são uma coisa boa e portanto devem se manter humildes e com cores neutras. Já Halladram tem seus deuses em uma corte na cidade e adoram eles e as cores, os deuses aqui são os renascidos mencionados anteriormente.


- agora vamos focar na história em si.


O rei de Idris obrigado por contrato a mandar uma de suas filhas para casar com o deus rei para evitar uma possível guerra, mas ele ama muito sua filha mais velha e não quer enviar ela, então manda sua filha mais nova e menos civilizada para casar com o rei. Siri é uma menina alegre e impetuosa, ela é espontânea e muito fácil de gostar, ao contrário de Vivenna a segunda irmã que também é foco nesse livro.
Vivenna desde o começo foi uma personagem difícil de gerar empatia pra mim, ela tem um arco importante mas por ser muito chata e arrogante não consegue enxergar muita coisa que eu como leitora vi desde o começo.

Acho que os personagens aqui em geral são bastante cativantes mas a trama foi um tanto previsível pra mim, talvez por já conhecer o autor e os artifícios que ele costuma usar muita coisa eu já sabia que aconteceria antes de chegar a metade do livro, mas a coisa com Brandon Sanderson é que mesmo quando ele faz coisas previsíveis ele torna interessante não pela imprevisibilidade mas pela forma que ele conta a história.

A trama fica boa mesmo lá pra 70% do livro, o que é incomum pra esse autor, mas acho que pelo divertimento e pelos personagens muito bem construídos dele faz valer a pena.

Outro ponto que eu acho que vale a pena mencionar é o final um pouco corrido, algumas coisas eu acho que ficaram um pouco jogadas ali e poderiam ser melhor aproveitadas se o autor desse um pouco mais de tempo pra elas, também fica um pouco na minha cabeça como ele deu foco no epílogo pra apenas uma situação que não era a mais interessante para tratar.

No geral esse livro é muito bom, mesmo com os problemas ele é bem escrito e mais leve do que outras obras do autor, não recomendo começar a ler o autor por essa obra pois não é o melhor trabalho dele e pode fazer um leitor inciante desistir antes da história ficar de fato interessante.

4,5?
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Cristian 16/05/2021

Como sempre Branderson surpreendendo,toda história apesar de ter elementos em comum não deixa de ser única nos seus personagens,sistemas de magia e construção de mundo.Amei cada segundo lendo e se pudesse esqueceria pra ler novamente.
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V!nny 11/01/2024

Incrível como Brandon Sanderson tem uma mente de gênio, para criar mundos surreais de tão bom.
Os personagens, o Worldbuilding, o background da história de Nalthis e suas rebeliões, é tudo perfeito. Brandon consegue fisgar a atenção do leitor desde de sua primeira página e nos leva a uma montanha russa de emoções cheias de segredos e mistérios que serão revelados ao longo do livro.
Eu amo o fato de que a explicação do título do livro está literalmente na última página.
Muitos falam sobre o final abrupto, mas eu gostei muito de como terminou.
O livro seria um standalone, porém Brandon Sanderson já anunciou que pretende voltar para esse universo com o segundo livro sendo anunciado como Nightblood (Nightblood, você é um ícone!). Não vejo a hora de retornar para esse mundo incrível.
É uma pena esse livro não ter sido lançado ainda ao Brasil, disponível só na versão em inglês. Os fãs brasileiros precisam conhecer e ler esse livro pra ontem, já que a história de Warbreaker faz parte do universo compartilhado do Brandon, a Cosmere.
No mais, outro livro incrível do Brandon sanderson, o que só prova mais uma vez que ele é um dos grandes nomes do gênero de High Fantasy atualmente.
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Bru | @serialivros 15/11/2020

Sem palavras
Com uma historia que no início você nao dá nada por ela. Uma princesa que é obrigada a casar com o rei dos deuses para impedir uma guerra entre os dois países. Mas a cada capítulo aparecem personagens e tramas que vao cativando e quando você vê, ta querendo nao dormir pra ler mais um capitulo. O livro unico (por enquanto pq Nightblood deve sair em algum momento) do Brando Sandro que é uma indicação em cheio pra uma fantasia iconica.
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Evelin 25/06/2020

"You would give your enemies such power?"
"They're not my enemies," she said. "Even if I hate them."

"A lot of people wanted to push her in different directions, yet none of them were really willing to tell her how to do what they wanted - and some didn't even bother to tell her what they wanted."

growth
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