Crocodilo

Crocodilo Javier Arancibia Contreras




Resenhas - Crocodilo


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JuliaRam0s 05/11/2024

Perfeitamente emocionante
RECOMENDO MUITO.

O autor constrói um personagem que passa pela dor, raiva, angústia de perder um filho.
A forma com que é descrito as fases do luto, as pessoas que são afetadas pelas atitudes do pai e também pela dor de perder um familiar, amigo e companheiro é esplêndido, o autor consegue explorar a realidade do luto e além do sofrimento, um consolo na vida em que a pessoa viveu, cheia de realizações.
Três cenas se destacam para mim, uma é a cena em que o pai fica na posição que o filho ficou para se jogar do prédio e percebe que ele não tem tanta coragem quanto o filho que julgava ser covarde por ter se suicidado. A outra é a conversa que o pai tem com o amigo no bar, muitas coisas ficam claras naquela parte, a perspectiva de alguém que também está sofrendo pelo acontecido e que precisa mandar a real para um amigo que está faltando com sua esposa. E a última, a conversa com o psicólogo do filho, essa eu não ouso comentar pois é necessário a experiência particular de passar por essa parte, então me abstenho do comentário para que você, leitor, seja transbordado com tanta emoção como eu fui.
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BArbara1927 06/08/2024

Li pra fazer trabalho da faculdade, mas valeu muito a pena. O livro é ótimo e a história interessante. Tem uma grande proximidade com a escrita brasileira, acho que isso ocorre pelo autor ser latino também.
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Ezeq 21/07/2024

Bem mais ou menos
Pensei que eu seria mais "cativado" e que ficaria mais imerso na leitura...
acredito que o grande problema é justamente o fato de a história ser contada pelo ponto de vista do pai, que, pra mim, é meio babaca. além disso a narrativa é repetitiva em alguns pontos e também eu gostaria de saber mais sobre o pedro.
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maysareis 30/05/2024

Crocodilo
Um livro sobre a relação do pai com o filho perdido. Sobre o desencontro de um casal. E o processo de luto que cada um precisa fazer, a seu tempo.
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tooonho 03/05/2024

O relato forte e doloroso da perspectiva do pai do suicida e suas questões sobre sua própria posição no mundo sem o filho é muito bem escrito. a gente sente que conhece um pouco do pai e do filho, embora ausente. o final, realmente, me pegou
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Argoso 06/03/2024

"A Vida. A Morte e o Luto."
N vdd eu não sei oque falar.
O livro foi ótimo.
Eu ainda tô meio sem reação.
Foi como a própria Marta disse:
Os melhores livros são aqueles que nos tocam.
É triste ler.
Ver tudo oque as pessoas que compartilhavam a vida com Pedro passaram, mas principalmente os pais dele.
O Luto de Ruy, como ele usou do jornalismo para sofrer o Luto.
Como ele abriu os olhos depois que seu filho se matou.
Esse assunto é delicado, mas concordo com o fato que não podemos o esconder.
O tratar como se fosse um vaso de porcelana.
Fale, disserte, discuta, exponha sua opinião (olha lá oque vc vai falar.)
Suicídio não pode ser um tabu.
Temos que lidar com ele.
E se precisar, procure ajuda.
É difícil mas melhora.

E lembre-se, a sua dor não diminui a dor do próximo, como a dor do próximo não diminui a sua.
Somos pessoas diferentes, que sentimos diferentes.
É fácil até a dor bater em nossas portas.

?????
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Yuri.Selaro 20/02/2024

Temática pesada e escrita leve
Antes de ler o livro, quando apenas tive uma breve noção da temática pela sinopse, achei que a escrita do Javier seria densa como a historia retratada. Ao ler o texto da orelha do livro, escrito pelo (excelente) Julián Fuks tive ainda mais certeza de que se tratava de uma ?escrita existencial?, como diria Fernanda Montenegro.
Ao iniciar a leitura, no entanto, descobri que tratava-se de uma ?escrita cronistica?, aquela que narra os fatos, acontecimentos e características em vez de tratar sobre a subjetividade do personagem. Acho que isso torna o livro muito mais leve, visto que abordar a subjetividade de um suicida seria infinitamente mais complexo, denso e intenso (como é o caso do Goethe em Os Sofrimentos do Jovem Werther, por exemplo).
Com essa constatação devorei o livro em dois dias. Achei a construção dos personagens muito bem feita, embora tenha sentido um pouco de falta dessa subjetividade mais explicita, que ao meu ver atribuiria mais sofrimento ao Ruy.

Recomendo a leitura!
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Rita.Lobao 13/01/2024

O que leva alguém a morrer por suicídio?
O livro é uma espécie de autópsia psicossocial feita por um pai que acaba de perder um filho que morreu por suicídio. O desespero desse pai (que fora um tanto quanto ausente na vida do filho) em tentar entender os motivos que levaram o filho a esse fim. Sensível, real, direto, honesto...o livro nos faz entender um pouco mais dos sobreviventes de uma morte por suicídio.
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Lucas.Macedo 12/10/2023

Excelente leitura
Tinha altas expectativas para essa leitura só pela sinopse e o livro está à altura do que eu esperava.

Achei a escrita fluida e que realmente faz com que você sinta a angústia do narrador, daquele pai que acaba de perder o filho. Os primeiros capítulos são bem fortes, precisei de um tempo maior para digerir por conta da carga emocional.

Tal qual acontece com o narrador, com o passar dos capítulos, a própria situação foi sendo encarada de outra forma também por mim, na condição de leitor. Gosto quando a experiência da leitura se funde com a jornada do personagem.

Recomendo demais, só deixo o alerta de gatilhos por conta do suic****.
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giulia! 26/09/2023

um pai, após perder o único filho, continua a ser pai? essa é uma das discussões levantadas pelo livro crocodilo, de javier contreras.

nunca pensei que um livro que trata sobre suicídio poderia se tornar tão especial para mim, mas esse se tornou. os sentimentos que o suicídio traz são explorados a fundo pelo autor, que estuda todas as suas nuances e formas.

esse foi um livro que me tocou muito. por lidar com um tema que é difícil de ser tratado e é repleto de tabus, não dava muito pelo texto, mas me supreendi. a maneira como javier conduz a narrativa e o seu modo de escrita são os pontos altos da obra. com uma narrativa envolvente e escrita fluida, nos desperta o interesse pelo assunto e nos leva à reflexões diversas.

será mesmo que a vida é insuficiente àqueles que se suicidam? a maneira como o escritor expõe o suicídio é muito respeitosa, não tentando encontrar uma causa para o mesmo, mas, sim, tentando compreendê-lo como uma escolha, que pode ser tomada por qualquer motivo. a todo momento e da maneira mais humana possível, contreras vasculha a paternidade e a relação pai e filho.

a minha maior decepção, com toda a certeza, é o personagem ruy. não fui com a cara dele desde o início, porém, isso só foi piorando e se agravando à medida que eu ia passando as páginas. com uma alma infantil e imatura, ruy é um homem de quase 80 anos que, por não saber lidar com os seus problemas, se embebeda para esquecê-los. além disso, é alguém que, a cada 5 palavras, praticamente, fala sobre sexo. deprimente. como se não bastasse, busca uma profundidade inexistente, utilizando-se de frases clichês e ultrapassadas para tentar justificar seus pensamentos sem sentido algum. para completar, não desejava filhos e, quando descobriu que seria pai, desenvolveu uma visão extremamente deturpada acerca da paternidade. é um homem que estará sempre preocupado com os jantares fora e com as noites completas de sono que perdeu, simplesmente por ter um filho para criar.

no mais, creio que o livro é, sim, muito bom, por toda a temática que aborda e discussão que incentiva, porém, o narrador deixou muito a desejar, diminuindo a qualidade da obra e, consequentemente, o meu apreço pela mesma.
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Lucas 24/09/2023

Desde a partida de um amigo há um pouco mais de dois meses eu não tinha mais lido nenhum livro, e uma amiga tinha indicado crocodilo como o livro pra gente ler no clube do livro, clube que eu sai pois não estava mais conseguindo ler, e sexta feira minhas amigas Karla e Ari fizeram um encontro na casa delas e me chamaram junto com outros amigos, e então falamos sobre esse livro é sobre o assunto que ele aborda, e a Karla me emprestou e disse você vai ler em duas leituras ou em uma só se bem te conheço, li em uma leitura só. Porque o livro mexeu comigo porque me lembrei do meu amigo Gui o livro todo, porque percebi que sou o ?Jorge?, tenho os sentimentos do ?Ruy?, e tenho a sorte de ter amigos que são como a ?Marta? e o ?Thomas?, e vi o quanto preciso do ?Dante?, quero agradecer a Karlinha por estar comigo e me entender em tudo o que sinto relacionado a partida do Gui, porque vivemos uma amizade linda nesses trinta anos que tivemos ele por aqui, e por me emprestar esse livro que eu precisava ler, obrigado a Tassinha que indicou no clube antes da partida do Gui e eu já tinha gostado do nome do livro e dito que eu queria muito ler, recomendo muito e quando alguém tiver passando pela dor da perda é um livro bonito de se encontrar nas palavras.
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giulia! 24/09/2023minha estante
concordo em algumas partes contigo, caio. o ruy realmente me frustrou muito, não consegui gostar dele, mas não dei muito atenção justamente por todo o contexto e reflexão que o livro nos traz. acho que dei mais importância à escrita do autor e à forma que ele conduziu o tema, por isso gostei tanto do livro. mas acho a tua opinião válida.


caio_hlb 24/09/2023minha estante
Muito bom saber disso! Ansioso para quarta-feira discutirmos de forma mais aprofundada.




Thales 10/09/2023

Eu tô adorando os livros nacionais que venho lendo
A leitura foi difícil e bem desconfortável por se tratar de um tema muito difícil de dialogar que é o suicídio. Mas foi muito enriquecedora a leitura porque o tema não é tratado de forma irresponsável, apenas para fazer o leitor sofrer. Aqui a gente adentra na vida de quem perdeu alguém pelo suicídio e tenta achar alguma resposta ao ocorrido, mas que nem sempre é tão óbvio quanto algumas pessoas, de modo bem acusativo e hipócrita, tentam estabelecer a causa para depressão e para a falta de Deus (à religião) da pessoa. O livro trabalha bem o tema e deixa claro que a causa é um campo de estudo profundo e complexo. O interessante aqui foi notar a evolução do casal durante o processo de luto. Também gostei bastante que o livro traz seu lado poético, principalmente quando você entende o título do livro. O ponto alto para mim foi o final. Pra mim, terminou como eu realmente esperava que terminasse.
Gostei muito da leitura. Livro ótimo para discussão e para abrir nossas mentes sobre o tema. Mas, não indico para qualquer pessoa. A única negativa nesse livro é um capítulo repleto de recortes de pessoas que se suicidaram, famosos ou anônimos, que podem despertar vários gatilhos. No mais, excelente leitura.
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karlakarolineguima 09/09/2023

Sensível
Devemos sempre nos atentar para os escritores brasileiros contemporâneos, pois estamos vivenciando um período em que esse grupo está em alta, sem sobra de dúvidas.

Crocodilo de Javier toca em um tema delicado, que é visto como um tabu para a nossa sociedade, e em meu ponto de vista, bem particular diga-se de passagem, tudo aquilo que é visto como tabu está muito longe de ser entendido. Precisamos conversar, estudar, ouvir sobre coisas que não conhecemos, experiências das quais não vivemos ou estamos vivendo pela primeira vez. O Suicídio por exemplo está dentro desse grupo de temas 'intocáveis'. Porem precisamos tentar entender qual será a recepção dos familiares e amigos mais próximos frente a um fato tão duro quanto esse. Fingir que esse assunto não existe é jogar panos quentes em um problema que será carregado por anos e quem sabe até gerações. Esse livro é mais um pequeno passo para a longa caminhada, que trabalha a aceitação, a compreensão de aspectos complexos que fazem parte da nossa vida e da qual nenhum de nós estamos certos de sair ileso.
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