Crocodilo

Crocodilo Javier Arancibia Contreras




Resenhas - Crocodilo


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Claudio 11/12/2021

Livro triste e delicado
A perda de um filho é algo inimaginável. Por um suicídio, fica ainda mais complexo.
Essa história é narrada pelo pai do morto, um jornalista, acostumado a investigações e que quer respostas, entender as angústias desse filho para tentar sanar as próprias.
O livro é evidentemente muito triste, com muitos gatilhos, mas é escrito com grande delicadeza, mesmo se por vezes tome um tom um pouco didático.
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Max 18/08/2021

Historia sobre o sucidio de Pedro, contada pelo pai Ruy que sofre e busca respostas sobre o acontecido com psicologo, casos conhecidos, e como ele e esposa passam a superar o problema
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feferre1ra 13/07/2021

Me faltam palavras apara descrever esse livro que aparenta ser tão simplório, mas que é tão profundo e talvez a melhor analogia que posso fazer para demonstrar o grau de complexidade de algumas questões que ele aborda seria a de compará-lo com um iceberg que mostra apenas 20% do seu tamanho.
Talvez esse livro tenha me arrebatado de uma maneira muito peculiar, pois a maestria com o qual Javier aborda certos temas é incrível e mescla entre a dureza da realidade e delicadeza da humanidade e por isso entrou fácil para a minha lista de livros favoritos.
Sem dúvida, vale muito a pena colocar esse livro na sua listinha, pois é impossível sair dele dá mesma forma que entrou.
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Danusa 04/07/2021

Pesado
"Crocodilo" pesa uma tonelada que extrapola o físico. Aborda o suicídio e as incertezas que pairam sobre os pensamentos de quem fica. De quem é a culpa? Por que eu não percebi o que estava acontecendo? Indícios, quase imperceptíveis, explodem em cada lembrança.

Uma reflexão sobre vida e morte.
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Jessica.Lopes 15/05/2021

Difícil
Lidar com a perda já é difícil e principalmente quando se é devido a um suicídio. Javier consegue de forma humana e tocante nos mostra o outro lado de quem fica com o peso das incerteza dos que foram.
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Marcia 12/05/2021

Crocodilo
"Hoje, meu filho Pedro pulou da janela do seu apartamento."
E assim começa esse romance.
Pedro, 28 anos, filho único de Marta e Ruy, repórter experiente que atualmente é chefe da redação.
O livro é uma busca do pai para entender o por quê de seu filho ter se matado. Essa busca dura uma semana.
Javier, brasileiro filho de chilenos, nos faz refletir sobre a nossa necessidade de encontrar um motivo para uma atitude como o suicídio.
Escrito de uma maneira clara e pungente, criamos logo o vínculo com o pai desorientado e sedento de respostas.
Crocodilo (esse título tem um porquê muito significativo e é revelado apenas ao final) venceu na categoria romance, em 2019, o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte.
Vale muito a leitura, mas muito cuidado com os gatilhos.
@pedacosdeu
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Lorem 15/04/2021

Sobre a morte e luto
"Hoje, meu filho Pedro pulou da janela do seu apartamento."
Foi assim que começou esse livro. Já ali, na primeira frase. E foi essa primeira frase que me fez continuar a ler, e que bom que esse livro veio parar nas minhas mãos!
Veja só, eu tenho certo fascínio sobre os livros que retratam o luto, que mostram aquela verdade que de vez em quando a gente esquece: a morte acontece para quem fica para trás.
Ainda mais em casos como esse; na forma como mostra a família de alguém que cometeu suicídio, aquela busca incessante pela razão, porque tem que ter uma razão, certo? Como admitir que na verdade não se conhecia tão bem aquela pessoa que você amava ao ponto que não ver o sofrimento dela? Esse livro entrega isso. A busca de um pai pelo o porquê, como uma maneira de amenizar a dor da perda, apenas para perceber que ele começava a conhecer seu filho melhor na morte do que conheceu em vida.
"A morte, assim como a vida, não tem qualquer explicação. Tudo o que está vivo é absurdo. Tudo o que morre é consequência de ter estado vivo. E só o que resta é a jornada de cada um."
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Lendo no mato 12/04/2021

O crocodilo na sala.
Protelei um pouco a escrever sobre esse livro porque não é um livro fácil de digerir. O assunto de que trata é pesado como um crocodilo. Mesmo agora, escrevendo, não sei se vou conseguir colocar em palavras as sensações e sentimentos que esse livro transpassa.

Crocodilo foi o livro vencedor do APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria romance em 2019 e acho que foi assim que descobri ele. E acho também que nunca eu tinha me chocado tanto por não ter lido uma sinopse. Não sou de ler sinopses, mas...essa teria sido bom eu ter lido para me preparar psicologicamente pra ele. ?

Em Crocodilo temos a história de um pai tentando entender o motivo de seu filho ter se suicidado. O livro literalmente começa com Pedro, seu filho, pulando de um prédio de 11 andares.

Com uma escrita nada menos que sensacional, o autor brasileiro (filho de chilenos) perambula pelos confis da culpa e da vida dessa família agora desfeita. Chega num momento é como se estivéssemos numa aula, numa palestra sobre suicídio, sobre cuidados psicológicos, sobre o ser humano. É didático ao mesmo tempo com um poder feroz de sensibilizar.

A questão que o livro deixa é: O suicídio precisa necessamente ter um motivo, um culpado? Ou é algo intrínseco ao ser humano? E mais importante, é preciso estar sempre atento a sua saúde mental e as dos que o cercam. ?

Fica a minha recomendação a todos, especialmente aos amigos psicólogos.

Ps. Tem uma parte que ele cita alguns suicídios de pessoas renomadas, é chocante!
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Juliana 05/04/2021

Retrata um problema filosófico sério: o suicidio
O livro nos forc?a a olhar para dentro de no?s mesmos e refletir sobre ?por que? estamos vivos.
E? triste e chocante quando algue?m decide tirar a pro?pria vida. Mostra que o suici?dio e? ta?o inexplica?vel quanto a? vida, esta? nos encontros e desencontros dos sentimentos calados. E que todo mundo tem uma histo?ria e ha? uma raza?o pela qual sa?o do jeito que sa?o, embora isso na?o seja uma justificativa. E so? o que resta e? a jornada de cada um.
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Bensi 11/02/2021

Crocodilo - Javier Contretas
A história conta sobre um pai que perdeu seu filho para o suicídio. Abordando a visão do pai, com uma trama fluída e certos momentos de angústia, o livro apresenta pontos importantes da modernidade e da relação familiar. Foi o primeiro livro que li do autor e, por ele, leria outros.
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Heloiche 26/01/2021

Impactante
Impactante! Excelente!
Livro duro, mas uma excelente leitura.
Fala sobre o suicidio em sua pior forma - o suicidio de um filho. Como entender? Vale a pena buscar entender ?
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Tiago 12/01/2021

Faltou literatura
"Crocodilo" lançado em 2019 soava como um dos mais promissores romances da literatura brasileira daquele ano. E a premissa a respeito do suicídio, assunto que continua sendo tabu, realmente parecia indicar um livro e tanto. Não foi.

É notável a dificuldade do autor ultrapassar o estilo jornalístico para realmente construir uma obra literária. A inserção a certa altura de diversos nomes célebres que cometeram suicídio ao longo dos anos indicam que o negócio do Contreras talvez seja o jornalismo literário. Enquanto romance, "Crocodilo" falha em diversos aspectos.

Se o tema pedia um tom mais singelo e íntimo, Contreras caracteriza seus personagens de forma grandiosa e equivocada (o pai, editor chefe do maior jornal do país que em certo momento se compara a Herzog; o filho gênio do cinema documental que aos nove anos já extraía depoimentos profundos de seus entrevistados) e não sente nenhuma vergonha de utilizar chavões batidos (o pai sobre ainda trabalhar aos 70 anos: "uma chama que ainda não se apagou") e diálogos pouco convincentes.

O tom meio que investigativo, apesar de um pouco refutado, é o que acaba conduzindo o livro, onde o pai tenta descobrir a razão factível do suicídio do filho. A todo momento ele é lembrado pelos personagens ao seu redor que isso não irá levar a lugar nenhum e realmente é o que acontece. A personagem da mãe, uma voz que poderia trazer um interessante contraponto e abordar outros aspectos de dor e luto, fica meio que esquecida após o início da trama.

Apesar de um início promissor, "Crocodilo" é um livro que peca pela falta de ritmo literário. Sua leitura é fluída e de fácil compreensão, mas em nenhum momento parece se desvencilhar totalmente do estilo jornalístico.
Pandora 12/09/2023minha estante
Ainda não cheguei na parte do Herzog e já estou meio irritada.




Maikel.Rosa 08/01/2021

sensível e denso
sempre acreditei, apesar de não ser pai, que a maior dor do mundo fosse a da perda de um filho.

no entanto, ainda não tinha parado pra pensar que ela poderia vir com um agravante ainda mais trágico: o suicídio de um filho que partiu sem deixar sinais prévios ou mesmo um bilhete de despedida.

"Crocodilo" é sobre isso. inconformado com a morte do unigênito, um pai tardio usa seus dons de jornalista investigativo pra tentar entender o que levou o jovem, um brilhante cineasta com a carreira em ascenção, a se atirar do 11º andar.

o livro é curto, e ainda bem. a atmosfera é tão asfixiante, graças à culpa e aos métodos constrangedores com que o protagonista persegue suas respostas, que precisamos logo de um desfecho que nos permita voltar a respirar.

apesar da sensibilidade com que Javier Contreras aborda o tema, não é uma leitura muito auspiciosa em momentos tóxicos como o que estamos passando, em que mergulhos muito profundos aos problemas da alma podem nos levar até onde não dá mais pé.

trata-se de um livro pra se ler consciente dos riscos de engolir o choro enquanto se perde o fôlego. aliás, lágrimas à parte, é bom saber: nem mesmo os crocodilos aguentam tanto tempo sem ar.
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Karen1039 30/09/2020

Obviamente, tive que terminar a leitura chorando na conveniência do posto de gasolina. Sensível. Ruy só precisava de terapia.
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