Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Lu<3books 14/06/2023

Valeu escola
Sim. Tive que ler para a escola.
Dei poucas estrelas porque para mim foi extremamente cansativo ler esse livro.
Não me apeguei a nada em nenhum momento, a escrita parecia jogada, apenas varios acontecimentos que não fechavam uns com os outros.
Alguns dizem que era o "estilo" de escrita do autor ou algo assim, mas não gostei e é isso
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Gustavo.Oliveira 01/06/2023

Resenha crítica
Bom livro, levando em consideração a época em que fora escrito e as particularidades da época apresentadas. Fora isso, o livro não trás muitos atrativos de leitura e sim, a vida pacata no engenho.
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eloisagroshevis 27/05/2023

Li pro Vestibular rs
Eu nao vou me aprofundar em ele ser um clássico e o impacto dele na literatura, só vou comentar sobre a história bjs.
É bem interessante mas é um compilado sem fim de várias e várias histórias então não me apeguei a ninguém e a nada. Mas é facinho de ler!
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Alice.Selbach 27/05/2023

Literatura clássica dos tempos do ciclo do açúcar mostrando o choque cultural e de infraestrutura entre a casa grande e senzala. O livro compartilha bastante da rotina da realidade da época, até mesmo no vocabulário. Infelizmente, o enredo tem muitas oscilações e atividades paralelas acontecendo o que deixa o leitor por várias vezes confuso.
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LenSa 23/05/2023

Um livro que vou levar lembranças para a vida. Eu amei esse clássico da literatura nacional, a forma excelente de como foi escrito, a vida sofrida do engenho em contraste com a beleza da simplicidade da vida no interior do nordeste. Amei demais.
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Carolina Del Puppo 18/05/2023

Apesar do livro ter sido de fácil leitura, fluido, e de fácil compreensão, eu particularmente não morri de amores. Claro que é importante, e não me arrependo de ter lido, mas não senti nada pela história e pelos personagens, é como se fosse sem emoção, mas provavelmente deve ser algum vício de leitura meu...
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Matheus1102 28/04/2023

Menino de engenho...
O livro em si não me atraiu tanto na questão da temática, nem quanto à narrativa, tive que ler para um trabalho escolar, acho que por isso que demorei tanto para terminar. Entretanto, gostei da escrita do autor, que não é tão arcaica, e sim, natural.
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Gabriel 24/04/2023

Li quando criança e achei terrível. Acho que agora, velho, entendo melhor o apelo da literatura regionalista. Esse livro é uma aula sobre um Brasil que ainda é o nosso.
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Edilene Freitas 06/04/2023

Em seu romance de estreia, José Lins do Rego nos apresenta a história de Carlinhos. Através das memórias do menino conhecemos a vida no engenho, a relação entre senhor, trabalhadores e escravos e acompanhamos o labor e o sofrimento nordestino, que convive com a seca e se alegra com as primeiras chuvas que enchem os rios. A história não me pareceu linear, pois trata-se de memórias do personagem, mas ao longo da narrativa é possível perceber a perda da inocencia de Carlinhos com uma nota de melancolia.
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klebio 11/03/2023

Geração de 30, a maior
Acho que encontrei meu "nicho" de literatura brasileira. A geração de 30!! A maior em todos os sentidos para mim.
Este livro foi como se eu tivesse assistido uma boa novela sobre o nordeste, e contada da forma que tem que ser: verdadeira.
A forma em relato, as histórias mais mirabolantes que conhecemos tão bem e os personagens tão bem representados me fizeram realmente devorar o livro como se não houvesse amanhã, e logo em seguida se arrepender pq passou rápido.
Muito bom
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r.reads 03/03/2023

Vale a experiência (e paciência)
Assim... é bom? sim. espetacular? então...
o maior feito do livro pra mim é a ambientação e a representação do cotidiano dos personagens que vivem, rodeiam ou passam pelo engenho, mostrar um fragmento da vida das pessoas no interior do nordeste,
agora os personagens e o enredo deles... é tudo muito volátil, tudo vai se atropelando de um jeito meio forçado, (principalmente o narrador - não que pelo ambiente e pela vida que teve ele não pudesse eventualmente crescer da forma que a gente vai vendo ao longo do livro, é que nada é muito aprofundado e desenvolvido, ALÉM, dele ser chato DEMAIS)
(e talvez isso se reflita no fato desse ser o primeiro livro do zéreis)
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Ed Carvalho 03/03/2023

Emotivo, profundo
Este livro tem uma escrita muito bonita e leve, sem deixar de ser também profunda, emotiva e poética. É a história da vida na época das Casas Grandes e dos coronéis pela perspectiva de um menino branco que fica órfão e vai morar com o avô num engenho de açúcar. É muito bonito e singelo, mas tem sérias reflexões sociais e morais também. Adorei a leitura.
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estela.lavinia 27/02/2023

Menino de Engenho
Essa história é, sem dúvidas, uma das mais rápidas rápidas já li. O autor conseguiu fazer com que ela seja muito fluída e interessante. Essa leitura nos proporciona ler e aprender um pouquinho mais sobre uma determinada época da história do Brasil que, grande maioria das vezes, as escolas não ensinam do jeito que realmente foi.
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Lucas 23/02/2023

Breve e leve: o primeiro trabalho literário do paraibano José Lins do Rego
Quando o leitor se deparar com Menino de Engenho (1932), um pequeno livro com uma proposta encantadora, ele terá nas mãos a primeira obra do paraibano José Lins do Rego (1901-1957). Só por este rótulo a obra já vale a leitura, porque se está falando de um dos melhores escritores nordestinos de todos os tempos e um dos principais símbolos do movimento literário do regionalismo que surgiu no Brasil na década de 1930 e legou à eternidade vários e inesquecíveis trabalhos literários.

Lançado a partir de uma publicação financiada pelo próprio José Lins, Menino de Engenho é escrito em primeira pessoa a partir da narrativa do jovem Carlos Melo, que conta a sua vida a partir dos quatro anos de idade. Após passar por uma experiência aterrorizante com seus pais (e ficar órfão de mãe), a criança sai da cidade grande (no caso, Recife) para ser educado pelo avô materno, o coronel José Paulino no interior da Paraíba, próximo de Pilar, terra natal do escritor. O coronel era um importante cidadão das redondezas porque ele possuía um grande engenho para fabricação de açúcar.

É diante desse choque do garoto retraído e traumatizado com a vida no interior, marcada por toda uma estrutura social e econômica própria, que Menino de Engenho se desenvolve. O título, aliás, parece servir como um contraponto à alcunha "senhor de engenho", a qual designava grandes latifundiários que trabalhavam com cana-de-açúcar. No âmago desse contraponto, está a inocência do menino, cuja percepção não era capaz de entender todos os aspectos e influências econômicas daquela estrutura, bem como da consolidação (baseada na escravidão) dos engenhos como atividade econômica. Esta inocência era de conhecimento de José Lins, já que vários traços da sua biografia confundem-se com a trajetória de Carlos Melo (a orfandade e a criação e contato com os engenhos do avô, por exemplo).

Entretanto, José Lins não vai por esse caminho. Menino do Engenho é puro e inocente sem ser lúdico ou parecer um conto de fadas. Seus quarenta capítulos curtos são "redondos", não deixam nada para trás e tudo se resolve. Neles, Carlos conta suas peripécias com outros garotos da fazenda e alguns primos, sempre sob o olhar fiscalizador das suas tias, Maria (irmã mais nova de sua mãe) e Sinhazinha (cunhada do seu avô). Trata-se, portanto, de um enredo simples: é claramente o livro de um escritor estreante, que valoriza a autenticidade e não gosta de correr riscos em temáticas mais rebuscadas (totalmente diferente de Fogo Morto, por exemplo, livro de 1943 que se aprofunda mais em nuances psicológicas e individuais de cada um). Dada esta simplicidade e seu tamanho reduzido (cerca de 150 páginas na maioria das edições), detalhes da narrativa podem ser evitáveis numa resenha, mas valem menções ao capítulo que trata da enchente do rio Paraíba, às histórias lendárias da velha Totônia, à existência de um possível lobisomem nas redondezas, entre outros momentos marcantes.

Simplicidade está longe de ser sinônimo de pobreza e José Lins do Rego é a prova literária disso. Mesmo que ele não aborde temas tão sérios e profundos, neste seu primeiro trabalho podem ser vistas muitas das características que acabaram por simbolizar o seu estilo. Uma singular habilidade descritiva de paisagens, a humanização dos personagens (bons ou maus, seus tipos são humanos, carregando consigo todas as complexidades e eventuais incongruências deste rótulo), forte apego ao que é real, seja por meio de descrições ou figuras que realmente existiram (como o cangaceiro Antônio Silvino (1875-1944), que aparece em Menino do Engenho e em outras obras do autor), entre outros aspectos, correspondem ao grosso da literatura de José Lins. Fica-se com a impressão de que o simples, quando é bem feito, se torna algo lindo. Sua escrita faz pontuais voos (no caso de Menino de Engenho eu diria que esses voos correspondem à recorrente iniciação sexual de Carlos, que lhe exerce uma decisiva influência e é o tema mais sensível do livro), mas seus pés estão serenamente no chão.

Menino de Engenho é, sob esse ponto de vista, uma semente plantada por José Lins do Rego. Além de ter sido o primeiro livro da sua carreira, é a obra que abriu o que o autor chamou de "ciclo da cana-de-açúcar", composto posteriormente por Doidinho (1933), Banguê (1934), O Moleque Ricardo (1935) e Usina (1936). Ademais, aqui se percebe que este estilo supracitado do autor ainda está verde. Seu desabrochar literário viria depois, mas a história de Carlos Melo foi um abre-alas preciso do que José Lins viria a ser e a representar para a literatura nacional: alguém com um talento nato para escrever e compromissado com a sua terra e o movimento regional da literatura do seu tempo. Outra evidência deste raciocínio são as menções a personagens que aparecerão em outros livros seus, como o já citado cangaceiro Antônio Silvino e o engenho Santa Fé de Lula de Holanda e o mestre José Amaro, protagonistas do maravilhoso e também já citado Fogo Morto.

Uma obra simples, que funciona bem, que é recomendadíssima para um público infanto-juvenil (especialmente como um impulsionador de outras obras da literatura brasileira) sem ser infantil e que é "redondinha" no sentido de nada ficar para trás: assim pode ser definido Menino de Engenho. Associe estes aspectos ao seu autor e o leitor terá diante de si um livro leve, de leitura breve e que encanta em praticamente todas as linhas.
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InfinitaTBR- Jana 16/02/2023

Zé Lins, o ícone
?Menino de engenho? conta a história da infância de Carlinhos, um garoto da cidade e que depois de perder a mãe e ter o pai internado em um hospício, foi morar no engenho do avô.

No engenho Carlinhos viveu todo tipo de aventura, mas sem entender muito bem diversas situações que aconteciam ao seu redor. Por exemplo, o que o diferenciava dos outros meninos, e que a vida dos trabalhadores do engenho talvez não fosse tão alegre quanto ele pensava. Sem esquecer do coronelismo, um dos traços mais marcantes da época.

O livro também aborda temas muito delicadas como abu$o infantil e zoof1lia.
Mas tudo se resolveria quando o menino fosse para o colégio - assim acreditavam os adultos.

? ? ? ? ?

Eu gostei bastante do livro. Zé Lins tem uma escrita muito acessível e narrou esta história de maneira interessante. Os capítulos curtos, dão uma agilidade marcante à história e a linguagem do autor deixou as cenas muito visuais.

Das plantações à cozinha da casa grande; dos banhos de rio à visita de um bando de cangaçeiros ao engenho; da vida dura no canavial às cheias do rio, ?Menino de engenho? é um convite ao Nordeste do início do século XX e a um pouco da história real da infância do autor, um dos mais importantes e brilhantes da nossa literatura.
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