Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Isa 26/08/2023

José Lins do Rego, grande nome da segunda geração modernista e expoente do regionalismo, traz neste livro pelo olhos ingênuos de um menino a realidade vivida nos engenhos. Livro muito bom, vale muito a pena a leitura!
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Elizabeth 26/08/2023

Historia
Sempre bom lembrarmos da histórias que querem que desapareça para o pobre não saber quem são os vilões.
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Luizgustavo 19/08/2023

Privilegiado de engenho.
Eu tinha outra visão deste livro, pra mim contaria a história de um menino negro q vivia no engenho e tudo mais, não de um menino mimado priveligiado neto de escravocrata q mantém o seu império colonial, herença das capitanias hereditárias. Livro curto, história bobinha, prometeu muito e não entregou nada, não recomendo a leitura, pode ser efeito da edição péssima q eu li tbm, mas o resumo é esse um feudalismo tupiniquim, vc tem o rei q é o coronel e as bases da pirâmide os vassalos e escravos e etc.
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Araí 07/08/2023

Uma beleza simples
Um livro sutil, leve e ao mesmo tempo triste. Uma leitura calma e fluida. Um belo clássico da literatura brasileira.
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Marcelo217 07/08/2023

Uma surpresa boa
Quando se fala em José Lins do Rêgo, é unânime entre as pessoas mencionarem a trilogia do ciclo da decadência da cana-de-açúcar. Após reler O Ateneu, finalmente me dei uma chance e confesso que não esperava uma leitura tão boa como a que eu fiz.

O livro traz aspectos autobiográficos, uma autoficção que acredito vir em grande parte do relato de sua memória (assim como acontece no livro de Raul Pompeia, grande influência do autor). A semelhança na temática se aproxima muito de Rachel de Queiroz ou Graciliano Ramos (consegui ver um pouco de Vidas Secas, O Quinze e São Bernardo no texto do José Lins). Ao contar sobre a vida no Engenho Santa Rosa, o autor compartilha a vivência regionalista nordestina. Carlos, neto do dono do Engenho, vive a primeira infância sob os cuidados dos tios e avô, que é um convite para o leitor adentrar na vida rural simples do início do século XX.

Diferente de suas inspirações e semelhantes, José Lins do Rêgo apresenta uma escrita muito objetiva, sem descrições elaboradas e com um rico vocabulário regional. Com uma cronologia simples e espontânea, é contada a história de maneira muito orgânica. O autor mistura sentimentos memorialistas a uma descrição de uma época onde os coronéis mandavam e os negros, mesmo libertos, ainda reproduziam a dinâmica escravista. O autor mostra aspectos do patriarcalismo, tirania, religiosidade e esquemas ideológicos de forma balanceada e às vezes imparcial. A vida interiorana da época apresentava uma sistemática muito própria e a sua constituição e relevância são descritas de maneira muito real.

Sob a pele de Carlos, o autor desenvolve uma personagem simples que cresce rodeado na dinâmica e na cultura rural. As descrições apresentam uma reflexão madura sobre os acontecimentos vividos pelo menino. É interessante os aspectos melancólicos como gatilhos para a vida desprendida da moral, onde Carlos muda através do abandono (primeiro dos pais e segundo da tia Maria). É retratado o amadurecimento precoce pelas influências do meio, do seu tio Juca e do primo Silvino. O amor ingênuo com a prima Maria Clara, a iniciação sexual com a Negra Luisa e a primeira mulher, Zefa Cajá.

Através das memórias dispostas em capítulos, o autor compartilha sua vivência com traços do tradicionalismo nos costumes, o dualismo na postura dos senhores (avô e tios), o servilismo dos empregados e a dinâmica coletiva nas fazendas. Ele descreve de uma forma simples direta aspectos da cultura popular (lendas, sobrenatural), religiosidade (trazida como uma prática elitizada e a falta dela no ambiente rural) e comportamentos normalizados pelos indivíduos (violência, justiça popular, infidelidade, pedofilia, zoofilia, etc.)

José Lins do Rêgo, nesse livro, inicia a jornada de Carlos que me deu muita curiosidade para seguir a leitura dos outros dois volumes. Mesmo não se tratando de uma escrita extraordinária ou de uma temática inédita, o que faz do livro uma boa leitura é o relato simples, a linguagem polida, descritiva na medida certa e a capacidade imersiva do relato nos transportar para a representação do momento histórico da vida ficcionada do autor.
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Letty/Lê 06/08/2023

Me surpreendi
Eu adorei, li o livro pelo colégio mas adorei. Além de ter muito repertório e tratar de assuntos muito importantes também tem um lado juvenil e engraçado dms ksksk a partir do capítulo 32 que o Carlinhos se desenvolve como homem é chocante e muito engraçado, adorei por isso pq ele passou por mt coisa e no livro vc acompanha tudo isso.
É fácil de ler, pois tem um mini dicionário no final caso tenha dúvida de significado de palavras, os capítulos são bem curtinhos e bem contados, gostei muito pq da pra usar de repertório pra temas como feminicidios, casamento forçado, escravidão, senzalas, guerra de canudos, Senhor feudal, vida sexual cedo, doenças sexuais transmissíveis, o tabu da época e muito mais....
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-anna 05/08/2023

Menino de engenho | José Lins do Rego
O livro mostra a realidade da época e retrata os engenhos de açúcar através do olhar singelo de uma criança. "Menino de engenho", fala muito sobre a vida do próprio autor, José Lins do Rego, que consegue com uma leitura fluída, fazer com que possamos entender como funcionavam os engenhos de açúcar e como eram as comunidades e as relações entre as pessoas nesse tempo.

Menino perdido, menino de engenho

nota: 3??
citações:
"A senzala do Santa Rosa não desaparecera com a abolição. Ela continuava pegada à casa-grande, com suas negras parindo, as boas amas de leite e os bons cabras do eito."

"A minha vida ia ficando como a dos meus canários prisioneiros, enquanto os meus primos se soltavam e um magnífico verão se abria em dias de festa de sol, em noites brancas de lua cheia. Não me queriam levar para parte alguma. Os moleques tinham medo de andar comigo"
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Virginia.Laurindo 30/07/2023

Enredo fácil e de rápida leitura. O autor passa uma visão sobre os engenhos e sobre a escravidão, que precisa ser compreendida a partir da época da escrita.
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Gabriel.Chiquito 27/07/2023

Essas histórias que mostram as tristezas da vida através do olhar ingênuo de uma criança sempre me pegam. Dessa vez, é um lugar mais rústico, onde a escravidão foi proibida mas não encerrada, que é mostrado através dos olhos do jovem José Lins do Rego. As relações humanas, a violência, as injustiças, as perdas, mas também as alegrias, esperanças e a natureza, são compreendidos de um jeito muito diferente, não pelos fatos em si, mas pela forma como são interpretados e como impactaram aquela mente ainda em formação. Triste e muito bonita, essa obra é um dos motivos de eu sempre insistir em descobrir um pouco mais da nossa literatura nacional.
I Danielle I 28/07/2023minha estante
Lindo parecer Gabriel! Também gosto desse tipo de livro, futuramente quero conhecer essa obra.




soubarroca 11/07/2023

Menino de Engenho, de José Lins do Rego
Um perfeito retrato dos engenhos de cana de açúcar.
Gostei da narrativa fácil e leve de um homem narrando sua infância na fazenda do vô.

"Que saudade que tenho da aurora de minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais".
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Paulo.Victor 10/07/2023

Narrativa descritiva
Belos capítulos que descrevem parte da vida do personagem Carlos, um jovem recifense que vai logo cedo morar num engenho no interior do Pernambuco. Mel, moinhos, fauna e flora compõe os cenários dessa obra.
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Vitor 30/06/2023

...
Essa não é minha zona de conforto na literatura, mas tenho explorado ultimamente, até mesmo para tirar essa visão de que um livro como uma escrita, período ou regionalismo diferentes, são chatos ou difíceis de se envolver.
E aqui em Menino de Engenho eu me surpreendi, não vou negar que no início da leitura eu tive um pouco de dificuldade... Porém não demorou muito para me entrosar com as histórias contadas pelo menino. No início tive a impressão de que as histórias seriam apenas relatos "vazios", mas ao decorrer, as histórias deixam de ser apenas relatos e passam a carregar alguns questionamentos, reflexões e melancolia.
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Jussara 27/06/2023

As memórias de Carlinhos retrata uma época específica da nossa história, o Brasil do engenho da cana. O q mais me chamou atenção é a existência de escravos mesmo após a abolição (a descrição em si, não o fato), e como ele vê em seu avô um ser bondoso, por ser um "bom senhor de escravos"!
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Jonathan153 25/06/2023

Anacrônico
Romance bem anacrônico: abusa do velho estilo naturalista. Com o tempo, José Lins do Rego evoluiria para obras melhores.
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lee_ 22/06/2023

Eu não odeio livro de época, juro que não, mas nunca odiei tanto um livro quanto esse, pelo amor de deus, dá pra ser usado como método de tortura isso aqui
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